Caio.Cesar 25/03/2018minha estanteOlha, eu não lí este livro, mas tenho que dizer em relação a cristão e cultura. Sinceramente, um dos principais motivos pelo qual incrédulos desprezam tanto cristãos é o fato de que estes só sabem produzir arte religiosa, eles não sabem fazer algo virtuoso, mas cujo tema e enredo não tenha nada a ver com coisas relacionadas a religião ou a bíblia. Infelizmente, se a arte não religiosa continuar sendo proíbida para o cristão, o mundo secular, da música, dos filmes, continuará apodrecendo, isso por que não terá opções de cultura secular (não religiosa, de tematica não bíblica) que seja produzida por uma mente regenerada. Eu acho muito chato isso. Particularmente, não sou muito fã e não tenho paciencia nem vocação para produzir arte bíblica ou religiosa. Cristãos produzem arte exclusivamente para a igreja, destinada somente ao público cristão, ou você acha que os incrédulos se interessarão em escutar música sacra e assistir Os dez mandamentos, Deus não está morto, Quarto de gerra ou A cabana? Precisamos produzir arte comum virtuosa não somente para que incrédulos conheçam produtos de mentes piedosas no mundo secular, como também para que cristãos tenham boa alternativa de entretenimento não relacionado a religião. Sendo assim, tenho certeza que estas artes seriam boas substitutas seculares de muita podridão que tem por aí, sem que estas, se tornem nescessariamente religiosas.
Outra triste realidade, é que quando crentes saem do cláusuro religioso para a cultura secular, elas na maioria das vezes produzem uma arte que ao invés de refletir principios cristãos de sua religião, mesmo que não fale diretamente dela, produzem arte tão ímpia quanto os não cristãos. E qual vantagem a igreja ganha em tudo isso?