Vitor e o Invisível

Vitor e o Invisível Luiz Bras




Resenhas - Vitor e o Invisível


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Carlinha 11/07/2014

"Viajar no invisível, explorar o infinito". Página 22


A história é narrada a partir do ponto de vista de um senhor de setenta anos.
Vamos conhecer o protagonista e encantador Vítor que tem sete anos de idade. Um garotinho aparentemente comum, até que certo dia ele começa a vislumbrar um mundo quase imaginário não fosse pelas riquezas em detalhes.
Vítor diferentemente do senhor de setenta anos que tem muito medo do invisível e de tudo que é desconhecido, simplesmente se encanta e se deixar aventurar por esse universo até então desconhecido pra ele, mas isso não assusta o garoto muito pelo contrário aguça ainda mais sua curiosidade se deixando levar por esse universo encantador que ele mesmo separou e nomeou como: os “minúsculos e maiúsculos”. Vítor não tem medo, porque para enxergar o invisível não se pode ter medo e, sim coragem para encará-lo tão de perto, e melhor, vivencia-lo. Vítor era uma criança muito corajosa, ele ainda enxergaria muito mais.
Ele desvenda o universo dos átomos e moléculas que só é perceptível a partir de um microscópio muito potente, o mesmo que o seu tio “touro” tem em seu laboratório, já que ele é um cientista. O tio de Vítor tenta lhe convencer que é impossível enxergar essas moléculas sem a ajuda de um microscópio, no mínimo muito potente, mas Vítor não está convencido desse fato já que ele ver a olho nu o que o seu tio não consegue ver.

Vítor é mais uma criança que ver beleza e saber em tudo, sonhador, mas capaz de ver além do que os olhos comuns podem ver, ele é mais uma criança capaz de viajar pelo o universo unilateral e vivenciar experiências únicas e inimagináveis, mas que com certeza permanecem por muito e muito tempo em sua memória, até que um dia essa criança cresce e necessita vivenciar tudo isso outra vez. Ou aprender a viver o invisível.

O livro trás uma mensagem particular pra cada um. Talvez você o julgue pela capa, e tirará logo sua conclusão do tipo “esse é só mais um livro comum para crianças”, sim você acertou, só que, além disso, você percebera logo nas primeiras paginas a interação perfeita entre um senhor de setenta anos que nos conta a história de uma criança de sete anos que está vivenciando em um mundo aparentemente inexistente, e logo como cada um deles (o senhor e a criança) eles agem a percepções e sensações do mundo particular de cada um, mas que de alguma forma se igualam no decorrer da história.
Concluo mais uma história com a sensação de encantamento e aprendizado, revivendo momentos da minha infância (saudades desse tempo). Talvez o Vítor possa ser o personagem que nos mostra o cenário de outra vida onde nenhum homem será capaz de nos dizer como é de fato estar lá, do outro lado (depois de fechar os olhos para sempre). Mas se for exatamente como Vítor vivenciou, então será maravilhoso poder tocar as estrelas e conhecer a as galáxias.
Li o livro para minha filha e ela se encantou, a cada página ela e fazia perguntas sobre o que via nas ilustrações (que ficaram bem desenvolvidas, por sinal), ela ouviu a história toda com atenção e interesse, o que é muito bom .


site: www.depoisqueeumudei.com
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