Josefina

Josefina Kate Williams
Kate Williams




Resenhas - Josefina


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Marina Luna 14/11/2021

Biografia maravilhosa com linguagem leve
Amei conhecer mais sobre a história dessa imperatriz e conhecer um lado de Napoleão que não conhecia. Uma mulher que veio de uma ilha, que foi presa na revolução francesa virou imperatriz !!!
Amei e indico a todos.
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Wilton 12/01/2015

Livro indispensável
Linguagem simples e bem elaborada. O livro proporciona uma boa visão do que foram, no fim do Século XVII e início do XVIII, a França de Napoleão, a Europa e, principalmente, Josefina. A autora escolheu, com felicidade, a opção simples de relatar os fatos em sua ordem cronológica, não dando ao leitor a tarefa de interpretar idas e vindas no tempo. Gosto de livros assim. É cansativo ler obras em que ou autor pula para o futuro narrativo, volta ao passado e deixa o leitor confuso. Kate Williams teve o cuidado de situar todos os acontecimentos no tempo e no espaço. Dessa forma, fez da leitura do livro um processo contínuo e prazeroso apesar das atrocidades apresentadas. Todos os envolvidos na História tiveram a vida “dissecada” e seus aspectos psicológicos revelados. No início, um extenso prólogo fornece ao leitor informações preciosas para o bom entendimento do texto. Também saliento que as fotografias e ilustrações dão ótimo realce à obra. A preocupação da autora de embasar-se em rica bibliografia dá ao livro uma credibilidade excepcional. Dou à obra a nota máxima.
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Flavia 18/02/2015

Li em 10 dias... será que gostei? hahahahahah
Leitura deliciosa, fluida, sem floreios mas cheeeeeia de informação!!! Josefina amou quase que incondicionalmente a Napoleão, carregando a diplomacia da França nas costas, com muita elegância e muito garbo, numa época cruel para as mulheres. Virei fã dela =) Conseguiu sobreviver ao machismo com inteligência...
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ritita 18/11/2015

História na veia!
Marie Josèphe Rose Tascher de la Pagerie, aos 15 anos casou-se com Visconde de Beauharnais, viúvo de sua irmã, Catherine, com quem teve 2 filhos. Promiscuidade até aí é “fichinha”.
Livro riquíssimo em detalhes históricos sobre a França, dos fins do séc XVII até início do séc. XVIII; não discute as atitudes arbitrárias, violentas e ditatoriais de Napoleão, apenas narra, já que a principal protagonista é Josefina.
Napoleão era baixo, feio, raquítico, tímido e famoso por gostar ser “rapidinho” em suas relações sexuais. A primeira mulher que lhe deu atenção, enquanto era apenas um general medíocre do exército francês foi Josefina, mais velha, porém escolada na arte de sedução. Ele apaixonou-se violentamente após a primeira conversa – ela apaixonou-se pela possibilidade de casar-se e continuar com seus inúmeros amantes.
No início da relação Napoleão idolatrava a esposa, fina, sedutora e doce. Após Napoleão coroar-se imperador, Josefina deu vazão a seu grande amor: gastar e gastar. Nesta época, deve ter sido inventada a expressão rendez-vous, já que todo mundo, casado(a) ou não, dormia com todo mundo, mesmo com o conhecimento de seus pares.
O imperador, depois de marcar território em quase toda a Europa, resolveu ter um filho para perpetuação do seu império, mas Josefina não podia mais gerar, então, por questões políticas, divorcia-se dela e começa a procurar uma mulher que possa ter filhos.
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Ju 29/02/2020

Josefina
Uma biografia lindamente escrita. Nos mostra uma mulher que sobreviveu em tempos difíceis, que passou por tudo e mais um pouco, aprendeu a ser o que precisava e se tornou a única capaz de conquistar o maior conquistador da Europa.
Josefina... uma personagem histórica que entrou pra lista de personagens favoritos!
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fernandaugusta 08/07/2023

Josefina - @sabe.aquele.livro
Nesta biografia, a autora nos apresenta tudo sobre Josefina, Madame Haubernais e posteriormente, Bonaparte. Nascida na colônia da Martinica, portanto denominada crioula, Marie Joseph morava em uma fazenda de açúcar decadente, e cresceu praticamente livre em meio aos escravos. Seus pais não investiram em instrução formal, e o tempo que foi para a escola, não se dedicou aos estudos.

Aos 16 anos, foi mandada para a França em um casamento arranjado. Seu noivo aristocrata, bon-vivant e amante de uma elegante dama francesa, logo se ressentiu da figura da noiva, pois Josefina era roliça, tinha os dentes estragados, e não usava a moda da capital. Além disso, falava com forte sotaque e era simplória, considerada inadequada para os salões da nobreza. O casamento ocorreu mesmo assim, e Josefina teve dois filhos, vivendo profundamente infeliz.

Com as questões políticas da França, que levaram à queda da monarquia e à Revolução e o Terror que se seguiu, ela foi presa logo após o marido. Ficou viúva (seu marido morreu na gilhotina,) sobreviveu à prisão, e se tornou um ícone feminino, chegando a trocar favores sexuais por dinheiro e luxos, com vários amantes.

Foi a única que deu atenção a Napoleão Bonaparte quando este chegou à França, um mero soldado corso, baixo e feio. Apostou alto casando-se com ele, e ascendeu na mesma medida que o futuro imperador, tornando-se uma das mulheres mais visadas de seu tempo. Mesmo casada, mantinha um amante que acelerou sua ruína, já que não pôde engravidar de Napoleão após sofrer os horrores da prisão. Josefina, entretanto, era uma mulher sensível, e aprendia rápido: tornou-se a joia do imperador em diplomacia e relações, coisas para as quais Bonaparte não tinha paciência, nem aptidão. Gastona, fútil e frívola, decaiu após o divórcio do imperador e morreu de pneumonia após o fracasso do ex-marido na Rússia.

"Josefina" é um livro com uma pesquisa histórica extensa, que se baseia principalmente no estudo das cartas trocadas pela imperatriz e Napoleão, bem como de sua corte e pessoas próximas. Relata toda a mudança da moça simplória, pobretona da Martinica até imperatriz de Napoleão, mecenas e pessoa muito dedicada a costurar relações importantes para o marido. De menina jeca, virou símbolo de sofisticação. Muito me impressionaram os números referentes a Josefina: ela se tornou uma consumista inveterada em todas as áreas! Gastava milhões com roupas, chapéus, móveis, reformas, plantas, jóias. Tudo que ela via queria comprar. Vivia endividada.
...
Também me chamou atenção sua mudança após os casamentos: no primeiro, de esposa desprezada, que odiava o marido, até o perdão na prisão. E casada com Napoleão, mantendo publicamente um amante, tornou-se amargurada de ciúmes com as amantes do imperador, até a desgraça do divórcio público, para que ele tomasse uma jovem que pudesse lhe dar um herdeiro.
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Sobre Napoleão temos vários elementos que asseguram uma personalidade narcisista, de caráter duvidoso, o que é amplamente comprovado pela História. O que dá para dizer sobre os dois é que se mereceram. Mas a França e o povo francês não mereciam governantes tão dispendiosos, gananciosos e ególatras.
...
Muitos dados e personagens acabam tornando a leitura travada e tediosa. A extensa explanação sobre a política francesa também deixa a leitura pesada. Ponto positivo são as ilustrações de quadros e retratos de alguns personagens e as imagens de algumas obras de arte e propriedades que Josefina viveu.
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Uma leitura interessante, mas para ser feita com bastante paciência pelo ritmo lento e pelo excesso de detalhes em relação a política e as guerras de Napoleão, mas que contextualiza bem o papel de Josefina - e de suas contemporâneas - na História, exercendo o poder através de suas relações.
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Vanessa 27/09/2015

Josefina: MA-RA-VI-LHO-SO!
Li em três dias... pra mostrar o quanto amei! É uma leitura bem fluída, instigante e - entre as biografias de mulheres importantes - considero uma das melhores!


site: http://depressaoposlivro.com/2015/09/27/livro-37-josefina-desejo-ambicao-napoleao-kate-williamns/
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Adilson Simonis 24/01/2019

O livro de Kate Williams está longe de ser acadêmico, com fontes históricas bem definidas mas sem preocupações epistemológicas. Acessou cartas e concatenou uma possível história. Mas plausível. O livro Josefina, Texto Editores, 495 páginas pode ser lido como um manual de sobrevivência do oprimido. Imagine ser mulher do Grande Napoleão, e no século 19. Com filhos mas não dele. Barra pesada. Tudo o que fizer e ainda mais pode ser considerado como desafio para continuar vivo. Torna-se imperatriz e apesar dos dentes podres, e não mais que um amuleto de seu senhor, transforma a cultura e a moda da Grande França. Boa leitura.
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Maiara.Alves 27/10/2019

Josefina, desejo, ambição, Napoleão
Uma obra deliciosa, estamos ao lado de Josefina, que presenciou a França na revolução, viu os reis serem decapitados, casou-se com Napoleão e se tornou imperatriz. Livro em forma de biografia, sem diálogos diretos, retrata bem os costumes e hábitos da época. A relação compulsiva de Josefina com compras, além da relação de amor doentio (amor e ódio) de Napoleão com Josefina. A leitura é fluida e não cansa. Tudo escrito com base em registros escritos, correspondências e depoimentos. A narrativa é dinâmica, envolvente, e nos surpreende com fatos que demonstram a importância que esta mulher teve no período napoleônico.
Excelente!!
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Cyntia.Saray 07/09/2020

Quem seria Napoleone Bounaparte sem Josefina?
Essa é a biografia de uma jovem crioula, certamente obstinada, que fez o mundo a reverenciar como a Imperatriz da França. Tivera um primeiro casamento infeliz, na qual se desfez toda a inocência do romantismo. Ainda assim, ansiava pelo amor e também pelo dinheiro. Não pela casualidade, escolheu usufruir de seus atributos para seduzir um jovem general corso, pobre e desconhecido, chamado Napoleone Buonaparte.
Caso me atreva a descrever sobre a personagem ou ainda sobre Napoleão, irei cometer injustiças.
O livro permite seguirmos a história completamente contextualizados. Obviamente seus personagens eram protagonistas dos principais acontecimentos mas, mesmo assim, há diversas referências que tornam mais lúcida a leitura, como por exemplo, um capítulo inteiro sobre a Revolução Francesa. 
No decorrer da obra acompanhamos esse amadurecimento e encontramos outros nomes fantásticos do Período Napoleônico.
Muito além disso, descobrimos que grande parte do triunfo de Bonaparte se deu pelo poder de articulação de Josefina. Completamente perspicaz, era tratada como um amuleto a ser venerada pelo seu marido. Ele a amava, mas também compreendia a sua importância para se manter no poder. 
"Só gosto das pessoas que me são úteis, e só enquanto forem úteis". Exatamente neste ponto que a personalidade engenhosa da imperatriz se impõe diante da diversidade das situações. 
Não é uma bela história de romance. Nem tão pouco ilustra de forma "positiva" a crueldade desses tempos sombrios. Mas relata essa época não de modo abstrato, com indivíduos inanimados ou caricatos como costumamos visualizar através dos fragmentos de informação que possuímos. Há emoções, dúvidas, angústias, talvez amor, paixões e muito conflito. Não um olhar externo, mas de quem observa de dentro toda a complexidade das decisões e seus reflexos históricos.
Aprovaria se tivéssemos algo visual, um filme ou série sobre. Então entenderia quais os caminhos que segui lendo esse exemplar.
No museu Chateau de #Malmaison, na França, ainda é possível vislumbrar alguns vestígios da grandiosidade da imperatriz. 
"Hoje, Malmaison é, ao mesmo tempo, uma história de esplendor e negligência, a lembrança do poder e de quão depressa se desvanece."
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