A cor do leite

A cor do leite Nell Leyshon




Resenhas - A Cor do Leite


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Nane 10/03/2024

Surpreendente
Iniciei o livro sem expectativa nenhuma, no início achei a leitura meio estranha mas a medida que vamos avançando entendemos o porque. Uma história triste, seca, alguns momentos os personagens parecem não ter sentimentos, mas me envolveu muito. Fiquei feliz, triste e tive muito ódio. O final foi surpreendente, jamais esperava da forma que terminou a história.

" Você realmente fala demais.
Ah, falo patrão? Acho que eu só falo a verdade.
Talvez.
Só que as pessoas não gostam de ouvir.
Nem sempre, nem sempre.
Mas eu não sei ser de outro jeito. Porque é assim que eu sou."


" Não tem nada que me aborrece. Se eu não posso fazer nada pra mudar uma coisa então eu não deixo ela me chatear. Se eu posso mudar uma coisa então eu faço e aí não preciso me chatear com nada também"
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Katia 13/02/2024

A cordo leite
Simples e direta, a leitura do livro A Cor do Leite nos remete a um universo que, certamente, transborda a ficção dos anos de 1830 para uma realidade que, infelizmente, ainda se reconhece em alguns dos confins modernos mundo afora.
Não tinha certeza se Mary, com apenas15 anos, conseguiria resistir e agir de forma tão forte e surpreendente.
Sua autenticidade inspira e nos encanta, fazendo refletir o quanto pode ser libertador agir conforme pede a nossa alma para viver de forma mais leve, apesar das adversidades.
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Djamila.MagalhAes 19/11/2023

Uma surpresa
Eu não tinha muita expectativa sobre esse livro, não o conhecia e foi uma surpresa positiva ler uma obra tão forte apesar de só ter 208 páginas.
Me apaixonei pela Mary, pela sua força, sua honestidade e resiliência, a escritora traz bem o olhar de mary, a sua inocência e resignação diante dos acontecimentos.
É difícil ler o quanto mary não tem escolhas, na verdade, nenhuma mulher nessa história tem escolhas e o que resta é resignar-se, é lhe dar da melhor maneira possível com o mínimo que lhe é oferecido.
Mas apesar de tudo, todos temos uma linha que quando ultrapassada somos capazes de tudo, e foi o que Mary fez, o seu limite de sofrimento foi atigindo e ela fez o que podia fazer com o que lhe foi oferecido.
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lirouisa 20/10/2023

Eu não esperava por isso
Não sei descrever esse livro.. sei de tudo que aconteceu, mas foi um choque tão grande essa leitura que eu não sei nem desenvolver essa resenha. Quando comecei a ler esse livro, eu não tinha ideia do que se tratava, mas mesmo assim me envolvi muito com a história. Gostei muito da escrita do livro, está tudo na dosagem certa, e digo porque o desfecho não é óbvio (é difícil acertar o que vem em seguida). Imagino que esse livro foi para todos, assim como foi pra mim, um choque (do começo ao fim). É uma história envolvente, tão envolvente que li em menos de um dia (enfatizo isso porque geralmente eu procrastino minhas leituras). Acredite, você não precisa nem saber do que trata esse livro, apenas leia.
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el0oisa_ 13/10/2023

Eu nao tava preparada
Eu nao tava preparada.
mas o livro me preparou e foi impecável.

já começa difícil e doloroso, ela sofre na mao do pai, mas consegue gostar da vida na fazenda porque é a vida que ela tem.
aí ela perde a vida na fazenda. e é obrigada a trabalhar no presbitério. e aprende a gostar do geral de la, sempre quer voltar, mas aceita a nova vida dela, porque ela nao tem escolha e essa é a vida dela.
aí ela perde a patroa, que tava doente e era o motivo dela ter ido pra lá. mas ela continua tendo que ficar la porque ainda querem ela lá. e o pai dela ta sendo pago. e ela nao ve a cor do salario. mas o pai ta sendo pago
aí ela perde a edna, colega de trabalho que tava la muito antes dela. e queria ficar. ela nao queria, mas a edna sim. e ela teve que ir.
depois ela nao consegue mais visitar o vô e as irmãs e a fazenda porque tem muito trabalho pra uma pessoa só. mas ela ta aprendendo a ler e a escrever e ela vai poder ler pro vô dela. ela sofre.

mas nao da pra fazer nada se não só continuar lendo e torcer pelo melhor.

ela conseguiu ler pro vô dela.

ainda não sei se aconteceu o melhor. mas acho que foi o melhor que podia ter acontecido.

ela estará livre.



QUE LIVRO BOM.
i.m.p.e.c.a.v.e.l
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Aylane Nunes 21/08/2023

Nossa...
Uma escrita envolvente, completa, forte, carregada de sensações ...
Aqui você vai ler um relato de uma criança do século 19 que passa por poucas e boas...
Recomendo a leitura.
Vale muito a pena.
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Sara Marinho 26/06/2023

Lindo, delicado e de partir o coração. Impossível não se apaixonar pela Mary e sua língua afiada. Me lembrou muito O meu pé de laranja Lima, tem essa mesma vibe uma história que começa leve mesmo com as dificuldades da vida da personangem principal mas que no final você sabe que vai sair simplesmente destroçado e desolado.
Simplesmente amei esse livro, foi uma grata surpresa e já é um dos meus favoritos da vida.
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Ane 09/04/2023

A cor do leite
É a cor da inocência tirada de muitas. História forte, comovente e direta. É simples na forma escrita mas cativante no jeito de contar o dia a dia da menina que nasceu na fazenda e foi trabalhar numa casa da cidade cuja função era cuidar de outras pessoas e tentar, sobretudo, de si mesma. E como o saber das palavras, o poder da sabedoria, da leitura, fala, escrita pode ser uma arma naquela época e libertadora hoje em dia. E que tudo isso é mais valioso e corajoso numa sociedade em que você é maltratada e inferiorizada.
Mary é a cor da luta de muitas outras meninas, mulheres, mães, irmãs, avós que lutaram para termos um pouco mais de espaço hoje. Mesmo sem ao menos entender o significado das coisas ou porquê de outras ocorrerem, lutou com cada letra que aprendeu a usar.
Me "surpreendi" com a desconfiança de saber o que aconteceria logo nos primeiros diálogo e sinuações...
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Márcia 29/03/2023

A cor do leite - Nell Leyshon
O livro narra a história da Mary, caçula de 4 irmãs, Violet, Bertrice, Hope. Mary nasceu com uma deficiência na perna.
Apesar da deficiência, Mary faz todo o trabalho pesado da fazenda, já que os pais dela não tiveram filhos homens.
A cor do leite é por causa da cor dos cabelos da Mary, são loiros quase brancos, da cor do leite.
Mary e quem narra a história através do seu diário, que ela escreveu após ela ter aprendido a ler e escrever, então nesse diário há somente fatos recentes.
A família é muito pobre, todos trabalham na fazenda , exceto o avô, que é inválido. O avô é a pessoa mais próxima da Mary na família. Ela gosta conversar com ele, contar como ela passou os seus dias, as novidades da fazenda.
O pai das meninas queria muito um filho homem, então ele culpe a esposa e as filhas por nã ter um filho . Ele espanca a mulher e as filhas e maltrata o seu próprio pai. Ele é um verdadeiro ditador.
A Mary presencia um encontro romântico/sexual entre sua irmã mais velha, Violet, e o filho do pastor no celeiro da família. Mary acha tudo muito curioso e depois, ela confronta sua irmã que pede segredo. Esse episódio vai ser muito importante para o restante da história.
Um determinado dia, o pai diz a Mary que ela vai trabalhar na casa do pastor, ela deve arrumar suas coisas que no dia seguinte ela embora.
A história da Mary começa praticamente a partir do dia que ela vai trabalhar na casa do pastor. Ela é muito bem recebida , principalmente, pela esposa do pastor. A esposa do pastor é muito frágil e doente, a Mary começa a cuidar e fazer companhia para ela. Esse relacionamento cria laços afetivos entre a patroa e Mary, e mesmo ela querendo voltar para a fazenda Mary se sente presa a casa devido a saúde de sua patroa.
A antiga empregada sente ciúmes de Mary, acha que os patrões gostam mais da Mary do que dela e começa a maltratá-la, mas logo se arrepende.
O tempo vai passando e eles se sente bem tendo a Mary na casa deles, mesmo ela tendo uma língua muito afiada, fala o que vem a cabeça sem pensar nas consequências.
Um belo dia, o filho do pastor vai estudar na cidade. A mãe sente muito esse afastamento, a ponto de começar a definhar dia após dia. Antes dele partir, Mary o confronto revelando que sabe do relacionamento dele com sua irmã.
A partir da partida do Ralf, sua mãe começa a definhar até o momento de sua morte. Mary sofre muito com a perda, mas , ao mesmo tempo, ela pensa que com a morte da patroa ela vai poder voltar para a fazenda , para sua vida pacata.
Para sua surpresa, Mary além de não voltar para a fazenda, vai ficar sozinha cuidando da casa, pois o pastor dispensa a antiga empregada.
Mary descobre que sua irmã esta grávida do filho do pastor, mas sem nenhuma condição deles se casarem.
Sobram Mary e o pastor na casa, e isso faz com que eles se aproximem. O pastor começa a ensinar Mary a ler e escrever e isso é um motivo de alegria para ela. Com o passar dos dias isso se torna um motivo de muita angústia também.
O pastor começa a ter intimidades com Mary mesmo sem o seu consentimento. Ele diz que se sente muito solitário e a presença dela o deixa feliz.
Um dia, Mary percebe que já sabe ler e escrever e decide não permitir mais os abusos do pastor, ele se enfurece e a violenta e, nessa mesma noite, Mary o mata.
Com medo, Mary foge para a fazenda, único local que ela conhece. Se despede de todos e se entrega.
O diário ela escreve, justamente, quando esta encarcerada. Ela gostaria que todos soubessem de sua história, mesmo ela reconhecendo que não terá um final feliz.
A história é pesada mas muito realista. Em 1830, época que se passa a história, as famílias tinham muitos filhos e viviam na pobreza. Os pais colocam os filhos para trabalharem cedo, ou nas fazendas ou enviavam para trabalhar em casas de família, limpando e servindo para os mais ricos.
Essas crianças, sim, porque elas começam a trabalhar ainda crianças, eram violentadas, humilhadas, sofriam violências físicas, morais e psicológicas e os pais nem tomavam ciência do sofrimento delas.
Esse livro retrata muito bem esse cenário.
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vivi.d.rocha 28/03/2023

Me pegou de um jeito que eu não esperava
Li no Kindle Unlimited por indicação de uma booktuber. É um romance de época, mas não é uma história de amor. Acompanhamos uma protagonista que apesar das limitações físicas se mostra mais esperta e ativa que muitas pessoas sem essa limitação. Muitas frases dela me fizeram pensar em como algumas pessoas conseguem simplificar as coisas e a vida moderna complica tanto. Aconselho ler, mas já aviso, se prepara. Tem gatilhos. Bullying, abuso, violência doméstica. Enfim. Mas gostei muito da leitura.
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Le ;) 10/03/2023

Socorro! Que livro foi esse?
Não prometeu nada e entregou tudo!
Não esperava que fosse um livro tão impactante!
O mais interessante é que o livro foi escrito da forma que a personagem aprendeu a escrever: sem pontuação, com letras minúsculas e erros gramaticais.
Um livro simples mas com um conteúdo doloroso e dramático.
Sinto muito pela injustiça feita com a Mary.

Recomendo!
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ViviGreg. 21/02/2023

Livro muito bom, a escrita te prende, é fluída e tranquila de ler, apesar de não ser uma história nada leve. Retrata muita violência física e verbal, estupro, machismo e meio que uma certa escravidão. É bem pesado e causa certa aflição e angustia, te faz desejar o melhor pra personagem principal, esperar que ela tenha um final o mínimo decente e feliz, já que ela é apenas uma menina de 15 anos, inocente, curiosa, faladora e sincera. Eu gostei muito desse livro, apesar dos pesares, é uma história realista e muito boa, mas, meu Deus, meu coração ficou minúsculo com esse final.
Michul 21/02/2023minha estante
engoliu o livro em menos de um dia


ViviGreg. 21/02/2023minha estante
Mas era curtinho kkkkkk




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