O pintassilgo

O pintassilgo Donna Tartt




Resenhas - O Pintassilgo


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Daniel 04/09/2014

O Poder da Arte
Um livro muito, muito bom!


Com essa moda dos calhamaços (600, 700, 800 páginas) na literatura norte americana atual, às vezes ficamos com a sensação que alguns autores estão simplesmente enchendo linguiça (a verborragia de Jonathan Franzen me cansa um pouco, por exemplo). Felizmente, não é o caso desta aqui. Li as 720 páginas sem nenhum esforço e com muito prazer.


Surpreende o fato que este livro tenha se tornado um best seller, já que não se trata de um "livro de ação" propriamente dito, nem pornô soft, nem livro sobre vampiros, rs. O que acompanhamos é a narração de um jovem de 27 anos, revivendo e fazendo um balanço da sua vida a partir da perda da sua mãe, que aconteceu num nebuloso atentado terrorista quando ele tinha treze anos, no Museu Metropolitan, em Nova York.


A trama prende muito mais pelo lado psicológico do personagem principal do que pela ação em si. E é incrível como uma história sem nenhuma reviravolta mirabolante consiga prender tanto a atenção! Tomara que ninguém estrague as surpresas de quem está lendo ou pretende ler, revelando as sutilidades do enredo nas resenhas.


Donna Tartt, que fisicamente parece uma mistura de Anna Wintour com Oscar Wilde, (disseram com razão, basta observar a foto da orelha do livro) já tinha apresentado uma notável desenvoltura ao entrar na pele de um personagem masculino contando sua história em "A História Secreta", seu romance de estreia. E aqui, com seu Theo Decker, ela novamente não decepciona. Os detratores da autora apontam influências óbvias que vão de Dickens a Dostoiévisk? Sim, e daí? Para mim isso não é demérito, pelo contrário!


Os personagens secundários também se sustentam muito bem, e ficam na memória do leitor: a mãe perdida, idealizada, etérea como um anjo...; a adorável Pippa, por quem o leitor também acaba se apaixonando; o colega nerd Andy e sua família sofisticada e fria, os Barbours; o violento pai de Theo, Larry Becker, instável e alcoólatra; a madrasta Xandra, personificando a breguice fake de Las Vegas, e seu cachorro Popper; Boris, o amigo libertário, meio perigoso, que o leva sempre a caminhar na corda bamba e sem rede de proteção; o grandalhão e bondoso Hobie, que dedica seu tempo recuperando mobília antiga e corações partidos...Quando estes personagens ressurgem mais adiante nas páginas do livro, temos aquela sensação prazerosa de reencontrar alguém que conhecemos bem e simpatizamos (ou não!).


Os trechos relacionados à arte (pintura principalmente) e mobiliário antigo prendem a atenção mesmo para quem não se interessa muito por estes temas. E a autora não economiza nos detalhes: tudo é descrito minuciosamente, mas de maneira agradável, fluida, bem contada. Ela escreve tão bem que mesmo estas partes não são maçantes.


As reflexões ao longo da trama são quase sempre pessimistas, e carregadas de verdade. Um trecho, entre tantos: "Um grande desgosto, e um que estou apenas começando a entender - não escolhemos nosso próprio coração. Não temos como nos forçar a querer o que é bom para nós ou o que é bom para as outras pessoas. Não escolhemos ser a pessoa que somos."


De modo especial, as considerações nas páginas finais sobre o poder de salvação da arte na vida das pessoas, obrigam o leitor a dar aquela pausa na leitura, fechar o livro, suspirar e refletir: p****, é isso mesmo?!?


Apesar do tom bastante pessimista dessas reflexões, o livro celebra o valor da amizade, dos laços que criamos, da família que escolhemos pra nós, e acima de tudo: o poder da Arte na vida das pessoas, tudo aquilo seja nas artes plásticas, música, literatura - que faz a vida valer a pena, apesar das dores, das perdas e da decrepitude que os anos trazem. O poder da Arte que foi amada por tantas pessoas, e que continuará sendo admirada quando da gente mesmo não sobrar nada mais que pó.


Um livro para quem, definitivamente, não se contenta com pouco.
Arsenio Meira 04/09/2014minha estante
Valeu, Daniel. Resenha afiadíssima. Quem não leu (o meu caso) ainda o romance, certamente tem neste painel que traçaste, mais uma boa razão para ler.
Abraços


Leaf2 07/09/2014minha estante
Eu comecei a ler essa semana e garanto que ainda ficarei umas boas semanas lendo (afinal, só tenho tempo de ler no ônibus a caminho do trabalho e a caminho de casa) e, acho que você esmiuçou bem o detalhe das descrições: não são maçantes e são detalhadíssimas. É muito fácil visualizar todas as cenas, os quadros, os personagens, sem ficar cansado.

Bem, ainda estou esperando ansiosamente sobre o que essas setecentas e um pouquinho páginas vão me mostrar e fazer sentir; e que bom é ter um norte pra moderar as expectativas quanto uma resenha tão bacana. (:


Daniel 07/09/2014minha estante
Opa, Kazu! Tomara que vc não se decepcione! Eu gostei demais


edu basílio 24/09/2014minha estante
inspiraste-me e convenceste-me, dani. começo ainda nessa semana! ;-)


Nanci 24/10/2014minha estante
Bela resenha, Daniel. Estou convencida de que vou gostar desse livro.


Eloiza Cirne 29/12/2014minha estante
Parabéns pela excelente resenha. Mais um motivo para não largar o livro (estou na metade do caminho...)!


Georgia51 02/01/2015minha estante
Resenha maravilhosa!
Até tentei fazer uma quando acabei de ler, mas não consegui que ela transmitisse a essência do livro como a sua, parabéns!


Eduardo.Bento 10/02/2015minha estante
Parabéns pela resenha, li o livro todo e concordo em tudo que você descreveu nessa resenha.

Indico a todos esse livro, muito bom.


Camila 24/02/2015minha estante
Eu to quase no final...e muito ansiosa para saber o q enfim vai acontecer com o Theo...mas sua resenha descreve exatamente o q eh o livro...muito bom!!! :)


Jana 05/04/2015minha estante
Obrigada pela resenha, Daniel. Comprei esse livro e estava um pouco indecisa em começar a lê-lo agora ou não, mas com sua resenha aqui, definitivamente, despertou minha curiosidade.


Eduardo 29/05/2015minha estante
Linda resenha, para um romance absurdamente arrebatador.


Mariane 02/02/2016minha estante
Adorei sua resenha também! Obrigada pela dica. =D


Edméia 10/09/2016minha estante
Daniel, muito obrigada pela sua resenha ! Ela já me ajudou !
Estou nas primeiras páginas desse livro e ... espero realmente apreciá-lo !
Estou dando preferência para e-books ! Isso está me deixando alegre porque trabalho menos
dentro de casa e tenho mais espaço ! (Os livros físicos ... pedem uma estante cada vez maior
e são mais caros ! Sem romantismo ! Sou prática ! Hehehe.)
*Boa leitura pra ti , Daniel !


Dan 22/11/2016minha estante
Sua resenha é boa!! Estou lendo o livro, mas minha opinião é diferente. A falha mais grosseira de Donna Tartt no livro é justamente a minuciosidade exagerada. Poxa, o cara tem 27 anos (no começo do livro) e relembra até quantos mosquitos sobrevoavam ao redor da cabeça dele há 13 anos atrás numa noite de outubro com estrelas blá blá blá. Isso é muito forçado, ninguém possui uma memória tão fotográfica! Sem falar em situações mega inverossímeis. Como num trecho do livro em que um camareiro amigo da família traz (de surpresa) para Theo um bolo gordo de dinheiro e nesse instante ele observa que o tal de José perto dele estava vendo uma propaganda assim assim assado nos mínimos detalhes! Quase largo o livro nesse trecho. Muita coisa no livro é dispensável. Diálogos que não levam a rumo nenhum, sem importância alguma no contexto da obra, que não despertam nem a menor das reflexões; parece que estão ali somente para aumentar o número de páginas. Tarrt é boa em criar uma atmosfera de realidade sem igual, nisso tiro o chapéu. Acho que daí, em momentos de derrape da autora, muitos leitores não notem suas gafes. Existem descrições realmente fluídas e até algumas vezes agradáveis, porém muitas delas são incabíveis para lembranças de fatos ocorridos há treze anos, muitas outras estão ali simplesmente para engordar o livro; isso é perceptível. Compará-la a Dickens ou a Dostoiévisk é puro exagero, estratagema do mercado editorial para empurrar um pseudoclássico goela abaixo do público leitor.


Bárbara 25/01/2017minha estante
Comecei agora. Estou ansiosa.


MarioLuiz 02/09/2018minha estante
Estou lendo o livro e o que me intrigava, de forma negativa, é exatamente o mesma critica que foi lançada pelo leitor Jordan ai abaixo. A memória do Theo é detalhista demais, não conheço ninguém com essa capacidade, enquanto sua memória se resumia aos momentos diretamente ligado a morte da mãe e suas dificuldades para se orientar e sair do museu e o encontro com o tio de Pippa em seus últimos minuto de vida, tá, poder ser uma consequência do momento tão traumático, embora geralmente aconteça ao contrario, geralmente as pessoas tem dificuldade de relembrar o antes e o após imediato destes momentos, mas nos dias posteriores, ficou exagerado demais. Ainda assim estou gostando do livro, mas não consigo lê-lo no mesmo ritmo que costumo ler a maioria dos livros que leio.


Magno Muniz 26/06/2020minha estante
Parabéns


Margô 17/07/2020minha estante
Eu realmente não consegui me envolver com a descrição demasiada dos detalhes...creio que a escritora pesou na tinta, quando usa um de um tempo literário extremamente longo pra relatar um resgate no escombro, e outras ocasiões que no momento não consigo lembrar.
Parei de ler em 2016, e estou programando a retomada no próximo ano...com a paciência renovada! Infelizmente ?


Georgia51 30/09/2020minha estante
Livro maravilhoso! só perde para A História Secreta como o melhor livro dela, na minha opinião


Margô 02/10/2020minha estante
Talvez eu reencontre esta magia na densa narrativa de Tartt...o estado de espírito que me assolava na época, não contribuiu para uma empatia com a obra!


Patty 13/07/2021minha estante
Resenha maravilhosa e muito instigante. Parabéns! (Estou começando hoje esse livro, depois volto aqui pra contar o que achei.


Anelise.Sobral 09/11/2021minha estante
Que resenha perfeita!!!!! É isso! ???




joaoggur 16/01/2024

A jornada do Pintassilgo; e tudo que ele representa.
Sobrevivendo a uma explosão terrorista em um museu, o jovem Theo tenta socorrer um idoso debaixo dos escombros. Em um momento de confusão mental, o velho entrega-lhe um anel, diz para quem deve ser entregue e aponta para um quadro de um Pintassilgo. Na confusão, o jovem pega o quadro para si. Naquele mesmo dia, com um item roubado, descobre que sua mãe morrera na explosão, e acaba indo morar na casa de uma socialite, - e cada vez descobre mais sobre o dono do anel e sua sobrinha, sobreviventes do atentado.

A única palavra que posso dar a este livro é JORNADA. Depois das setecentas páginas, que nao precisam ter um ritmo frenético para cativar a atenção do leitor, apenas reflito que a obra é uma grande jornada do protagonista, Theodore Decker. Tomamos porrada junto dele, tal como triunfamos em seus (poucos) momentos de glória; seu esmero com o quadro roubado é transferido para o leitor, e posso dizer que eu quase tinha calafrios nos momentos em que ele o manuseava. E engana-se quem crê que o extremo cuidado de Theo com o centenário objeto é apenas uma questão estética; o Pintassilgo, de Fabritius, representava tudo que ele perdera no fatídico dia do atentado; sua infância (com as idas ao museu, os restaurantes nova-iorquinos, o art rock?) e aquela que a tornava mágica, - sua própria mãe. Sem dúvida alguma, o ponto alto do livro.

A palavra ?métrica? comumente é posta em sentido poético, mas tomarei a liberdade de pô-la em sentindo de prosa. Donna Tart tem domínio em desenvolver a ideia do tempo; e isto é essencial em uma obra deste calibre, onde o leitor fica atento nas setecentas páginas por simplesmente ter o protagonista como um amigo de infância e, posteriormente, da vida adulta. Tudo é posto exatamente no-tempo-que-merece-ter, não sobrepujando conceitos um-no-outro (talvez apenas na parte final, onde um esquema mafioso é explicado de forma acelerada), sabendo onde gastar cada pagina.

Este é o tipo de obra que o desenvolvimento dos personagens é tão essencial como a história em si; ouso dizer que a história só funciona pela relação que o protagonista tem com adjacentes. Me apaixonei por Pippa, vi Hobie como um pai, tive uma relação de amor e ódio com Boris, - e tudo isso se explica pela sensacional narração em primeira pessoa. Como não lembrar de Holden Caulfield (Apanhador no Campo de Centeio) quando Theo estava vagabundeando em Nova York? Como não lembrar de Charlie (As Vantagens de Ser Invisível) em seus momentos de niilismo adolescente?

Sensacional. Um livro feito para quem gosta de jornadas, de personagens apaixonantes e odiosos. Vale a pena.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

O pintassilgo, Donna Tartt – Nota: ABANDONEI
Em meio a tantas opiniões positivas sobre a obra, é até constrangedor falar que abandonei a leitura. Mas, realmente, não gostei da obra e senti que estava perdendo tempo (o que é difícil em uma leitura, na minha opinião). No começo até fiquei intrigado, mas com o passar das páginas, a história do protagonista não me envolveu. A autora narra a vida de Théo, abordando as reflexões do seu passado a partir de um acontecimento que marcou sua infância: um atentado terrorista responsável pela morte de sua mãe. Além desse episódio, Théo ainda vivencia outras tragédias, que o levam a um caminho de álcool e drogas. Nas mais de 400 páginas que li (de 721 no total) percebi que a autora buscou desenvolver mais o lado psicológico da trama e dos protagonista. No entanto, achei a linguagem de Donna Tartt extremamente prolixa e arrastada, abordando temas comuns... Não que uma leitura arrastada seja necessariamente ruim, mas, na minha opinião, a autora não teve habilidade para desenvolver a obra dessa forma. Por fim, não dá para negar que a obra tem partes interessantes, mas não o suficiente para me fazerem persistir na leitura... Alguém mais também passou por isso?

site: https://www.instagram.com/book.ster
Mari 23/11/2020minha estante
Também abandonei o mesmo livro! Fiquei um pouco chateada por se tratar de um livro premiado, mas somos obrigados, não é mesmo? ?


Cris 04/10/2021minha estante
Nossa, eu li inteiro pensando que tinha que acabar o que comecei mas hoje sinto que não precisava! Realmente é um dos poucos livros que li até hoje e falo que não gostei!




beatriz 17/06/2021

eu vi um post que era basicamente assim

"eu, soluçando, ja em 300 páginas do livro: donna. donna por favor. só me conta sobre o que é esse livro.

donna: boris bebeu mais vodka. ele era feio, mas meio gostoso. meu pai continuou sendo um babaca.

eu, chorando: você está certa desculpa plots não são importantes"

e é basicamente ASSIM que eu me senti enquanto estava lendo esse livro. vi gente comentando que não teve problema com o tempo de leitura, foi muito rápido e queria que tivesse sido assim comigo porque eu achei que nunca ia terminar esse livro quando comecei a ler. e olha que a donna tartt é uma das minhas autoras favoritas.

o livro basicamente segue a vida do theo depois que ele misteriosamente sobrevive a um ataque terrorista a um museu, mas, a mãe dele que também estava no momento do atentado não sobreviveu. eu sinto como se o livro estivesse seguindo o theo por todo um capítulo da vida dele onde os acontecimentos do dia da morte de sua mãe e o que vem depois, continuam a puxar ele pro passado, interferindo em seu presente. dito isso, o pintassilgo não é realmente um livro com muitos plots, com vários acontecimentos de deixar você de boca aberta. entretanto, uma coisa eu tenho que admitir: a construção dos personagens aqui foi simplesmente muito muito boa, se alguém chegasse e falasse que realmente existiu um theo decker eu não ia ter problemas nenhum em acreditar nisso.

resumindo, eu amei muito partes desse livro mas eu também odiei varias partes dele porque simplesmente parecia que eu lia lia lia e não saia do lugar até hoje em meus pesadelos eu sonho que estou lendo o pintassilgo e ainda tô na metade.
RobertaToussaint 17/06/2021minha estante
Kkkkkk amei a resenha.


gabriel 02/10/2021minha estante
Vi gente elogiando a escrita da Donna. Acho que li outro livro. Achei mal escrito, de mal gosto e forçado em boa parte dele. De vez em quando, ela acertava na loto e a frase saía boa. O enredo é uma salada sem nexo. Discordo que os personagens foram bem desenvolvidos. Achei rasos, drogado número 1, drogado número 2, etc. Theo é de papelão. Mas o final deu uma salvada, achei o discursinho final dele muito interessante e com ótimas ideias.


MoL_03 07/11/2021minha estante
Errada absolutamente você não está. Apesar de eu ter classificado o livro como 4 estrelas, ele teria sido três se não fosse pelo capítulo final, o qual achei incrível. Quando o climax da história se aproxima, acho que foi a partir daí que pensei que o livro apenas estava dando voltas e se tornou cansativo.




juliana 02/04/2021

Quando você para pra pensar sobre esse livro e em como a autora construiu um personagem e uma VIDA TODA ao redor de uma só pintura, você se dá conta do quanto é incrível o que essa mulher fez. Uma história cheia de reviravoltas e sem contar as inúmeras reflexões que a autora nos dá através dos vários personagens e pela narração do personagem principal. Sério, demorei bastante pra terminar esse livro, mas a cada página virada era uma sensação totalmente diferente e nova. Esse livro é um outro mundo, um mundo artístico e reflexivo, construído com muitos detalhes e incontáveis sentimentos.
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keyla 28/01/2023

Uma história tragicamente bonita
o livro é um bom exemplo de vida triste.
Theo perde os pais precocemente e então vive invisível, na solidão, nas drogas, com meia dúzia de conhecidos e amigos que são sua nova ?familia? por pura ironia do destino.
Donna escreve com bastante detalhes mas não chega a ser maçante, apesar de cansativo em algumas partes (que passam rápido).
Há, assim como em A história secreta, um ápice nas páginas finais, em uma reflexão que pra mim, é a melhor parte do livro. Descrevendo detalhadamente como Theo se sente trancado em um quarto de hotel na Europa, enquanto esperava por Boris.
Se você gosta de histórias ricas, é pra você!!
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Grazi 08/01/2023

Sinceramente, ler esse livro foi um sacrifício, parece que passei um milhão de anos lendo. Mas ele ainda tem muitas coisas boas. A escrita da autora é ótima e o final do livro foi muito bom. A história é bem simples, então achei que poderia ser um livro menor. Apesar de gostar da escrita descritiva dela, parecia que muita coisa era enrolação, alguns diálogos poderiam ser menores e as vezes parecia que ficava voltando e voltando pra um assunto que já tinha sido explicado. Achei que teria bem mais da pintura e conversas sobre arte, então pra mim ficou em falta. E meus sentimentos sobre o Theo e o Boris ficaram muito dividos, ainda não sei o que acho. Mas o final do livro pra mim é muito bom.
Então, apesar de eu não ter me conectado com o livro, ainda acho que eu faria uma releitura, em um outro momento. É um livro que vale a pena.
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Giovanna1599 16/07/2021

amei o livro, não conseguia parar de ler e pensar o que ia acontecer, a primeira parte é bem lenta e quase me fez desistir, mas o restante do livro é muito bom. o ponto alto do livro foi a participação de uma linha do francis
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Pedro Puech 05/01/2015

pior que novela da TV
Não sei como este ganhou o prêmio Pulitzer. Começa bem, com uma história que poderia ser interessante, mas depois se arrasta, arrasta... você pensa "com esse começo, deve ter uma boa sequência", mas não tem. Quase não consegui chegar ao fim; infelizmente, cheguei. Personagens lugar-comum, órfãos, gangsters, peruas da sociedade, velhinhos bonzinhos, todos eles mais do que clichês.
Bem, muita gente gostou, do contrário não teria vendido tanto. Portanto, deixo aqui meu conselho:
Tente. Se você estiver gostando, vai em frente e não liga para o meu comentário. Eu não gostei, mas você pode gostar. Porém, se você chegar à página 100 e pensar: "está meio chato, mas vou em frente porque talvez melhore", então FECHE O LIVRO. Ele NÃO VAI MELHORAR.
Flá Costa 21/07/2015minha estante
Agora eu fiquei preocupada! rs.
Estou na página 339 e com essa esperança ainda. Não acho de todo ruim, mas sem dúvida, há momentos em que a leitura se torna muito maçante!


Hester1 14/10/2015minha estante
Pedro, definitivamente nao vou tentar. Estava afim de ler. Ai vi/ouvi o pessoal da Revista Veja criticando este livro, fiquei com a pulga atrás da orelha. Agora com seu comentário, está decidido nao vou ler. Afinal o tempo que irei gastar com algo ruim, é melhor aproveitar com algo bom. Costumo fazer como vc. Leio 20% do livro, e ele nao me pega, eu o fecho e parto para outro.. Grata!


Andrew 17/10/2015minha estante
Só a sua primeira linha esclarece tudo Pedro Puech: "Não sei como este ganhou o prêmio Pulitzer..." a mulher deve ser muito amiga do pessoal do prêmio. Sério. Livro muito, mas muito chato, arrastado, você não acredita que já está lá pelas 400 páginas, e a história não decola de jeito nenhum. Só não larguei por que sempre vou até o fim não adianta. Para mim, com a exceção de um ou dois momentos do personagem principal, angustiado pelo uso de drogas, nada se salva no livro. Fiasco.


Lu Couto 30/10/2019minha estante
EXATAMENTE Pedro! Se eu tivesse lido seu comentário antes de terminar o livro com certeza teria desistido na página 100. Mas infelizmente fiquei com a esperança do livro melhorar....e nada. Terminei me arrastando.


pool 17/02/2021minha estante
Vou seguir seu conselho. Desculpe perguntar, li o seu livro o unitário é realmente gostei muito. Tem algum outro livro seu publicado?




Samuel.Reis 03/08/2021

Arte, vida e sofrimento
Antes de iniciar esta leitura, você deve saber que não estará lendo apenas um livro e sim uma vida. Donna consegue representar o mais íntimo do ser humano em suas páginas, trazendo a tona o apse da solidão e o preço que se paga por viver em uma sociedade tão conturbada.
Eu, como estudante e profissional no campo das artes (especificamente pintura) não pude deixar de notar a profundidade com que ela trata a interpretação do quadro, dando significado não só pelo assunto e por quem foi criado, mas também pelo sentimento e pela relação direta com o personagem.
O pintassilgo é uma leitura apaixonante, capaz de te fazer sentir o que os personagens sentem, vivê-los.
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Raeder 29/12/2022

Favorito da vida
Eu nem sei oq falar desse livro. Alugou um triplex na minha cabeça e meu deus que escrita perfeita que essa mulher tem. Eu criei uma intimidade tão grande com ele, virou meu amigo e confidente. É TÃO profundo e bom. LEIAM, POR FAVOR.
O melhor livro de Donna Tartt na minha opinião.
Mat 06/01/2023minha estante
Top 1?


Raeder 06/01/2023minha estante
sim




Edna 13/11/2021

Arrebatador
Um livro sobre o que fazemos, escolhemos com o que nos é dado, com o que a vida te oferece, entre o bem e o mal e o percurso entre eles.
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Juca Fardin 04/10/2020

Bem escrito
Autora de fôlego narrativo invejável. História bem delineada, a qual agrada àqueles que apreciam uma enredo bem desenvolvido.
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bruno 01/01/2024

"e se eu pudesse voltar no tempo arrancaria a corrente num piscar de olhos e nem por um momento me importaria com o fato de que o quadro jamais seria pintado"
Após a minha leitura de the secret history fiquei obcecado pela escrita da Donna tartt e automaticamente comprei o pintassilgo, esperando ter uma experiência próxima ou melhor que a minha outra leitura, porém, de uma forma positiva, tive uma experiência completamente diferente.

Em seguida a um atentado terrorista na galeria que estava com sua mãe Theo se vê sem chão. Enlutado, carregando uma culpa pela perda de sua mãe e tendo que lidar com a pintura que afanou depois a explosão, Theo tem que se reerguer e encarar as consequências de suas escolhas.

Eu simplesmente amo a escrita da Donna tartt, ela conversa muito comigo e mesmo sendo bem arrastada e tendo umas partes bem maçantes esse livro me agradou muito, mas consigo entender que ele é bem inferior ao seu antecessor.

A Donna Tartt sabe construir personagens complexos como ninguém, porém sinto que ela pecou em escrever os interesses amorosos do Theo, principalmente a Pippa, ela não tinha nenhuma personalidade, a única coisa que sabíamos dela era que gostava de música clássica e tinha ficado muito afetada após sobreviver à explosão.

O final foi completamente decepcionante para mim, fiquei surpreso com o absurdo e audácia, porém acredito que o problema foi que eu estava esperando um final mais fantasioso para, então, a Donna Tartt nos entregar o final mais morno que vc conseguiria imaginar. Sobre o filme, queria apagar da minha cabeça, uma das piores adaptações cinematográficas que eu já vi, simplesmente estragaram o livro, não vale a pena ver.

Apesar de todos os problemas consegui aproveitar toda a jornada de leitura e consolidar a Donna tartt como uma das minhas autoras favoritas. Mesmo não sendo um livro que eu aproveitei 100% ele é um livro que pretendo reler no futuro, agora estou muito animado para a minha leitura de the little friend!!!
Yasmin1136 13/01/2024minha estante
Tive a mesma linha de pensamento depois de ler A História Secreta. Eu confesso que me decepcionei um tanto por ser tão arrastado. Não sei se irei dar uma chance para O melhor amigo


bruno 14/01/2024minha estante
pelas minhas pesquisas eu vi muita gente falando que o melhor amigo é bem melhor que o pintassilgo e bem diferente mesmo, meio thriller, tô com expectativa pra esse




João 05/03/2015

Muito elogiado pelas pessoas e pela crítica O Pintassilgo despertou meu interesse desde a primeira vez que vi a sinopse.
Théo Decker perdeu sua mãe num ataque terrorista quando era um adolescente.Sem ter para onde ir depois da morte da mãe vai morar com a família de seu amigo Andy.Sofrendo pela perda da mãe e pelo abandono do pai Théo logo envereda pelo caminho das drogas e bebidas.

O livro começa meio sem sal,mas fica ótimo depois e segue assim até os anos passarem e Théo se tornar adulto.Desse ponto em diante pra mim o livro se perdeu,ficou chato e cansativo pra ler.Acompanhar a vida do Théo adolescente,indo de encontro á drogas e as bebidas junto com seu amigo Bóris foi muito interessante.Já a vida adulta de Théo não me agradou.Achei entediante depois que o livro chegou nesse ponto.A simpatia que eu tinha pelo Théo adolescente esmoreceu quando conheci o Théo adulto.

Apesar de ser elogiado até pelo Stephen King O Pintassilgo não me prendeu.A leitura muitas vezes se tornou cansativa com o excesso de descrições que a autora faz.É um livro bom mas na minha opinião uma leitura pra uma vez só na vida.
Acredito que cada um tem que ler pra se ter uma opinião.Uns gostam,outros não.
Pra mim foi apenas uma leitura pra passar o tempo mas dispensável se tiver algo melhor pra ler.
Euflauzino 06/03/2015minha estante
amigão tem muita gente falando a mesma coisa... o livro de quente passa a morno e depois insosso. já caí na armadilha e posso dizer que mais de uma vez de ler um livro em que o mestre fala bem. acho que as leituras dele não são o mesmo que seus livros, rs. muito boa sua resenha e principalmente sua sinceridade. parabéns pela resenha!


NILTON 06/03/2015minha estante
Boa resenha, João. Se já não estava muito animado a ler o referido livro, agora mesmo é que não o lerei.
Há um aspecto de sua resenha e de outros leitores, aqui no Skoob, acerca do livro, e que me chamou a atenção: a excessiva preocupação com minúcias descritivas das situações e personagens, tornando-o cansativo. Penso que tais características devem ser utilizadas somente quando servem para enriquecer ou complementar a trama, em determinados trechos de uma obra literária. No presente caso, ao que leio dos comentários, parece-me que tal exagero descritivo foi utilizado sem limites, tornando a obra meio enfadonha. Afinal de contas, são 720 páginas. Um verdadeiro calhamaço!


João 06/03/2015minha estante
Apesar de achar que o pessoal ia me detonar por criticar um livro tão elogiado
não tinha como ser de outro jeito Euflazino!!Fui sincero mesmo pra resenhar
esse livro ehehhe!Abraço


João 06/03/2015minha estante
Nilton!!Talvez você devesse ler o livro pra formar a sua opinião!Talvez você o aprecie!
Realmente autora exagerou nas descrições que não enriquecem em nada!
Um livro de 720 páginas que poderia ter 350 e contar a mesma história sem cansar o leitor!
Abraço!



Manuella_3 31/03/2015minha estante
João, terminei de ler o livro há poucos dias e ainda estou assimilando o mundo de informações - e divagações - que a autora trouxe com a história deTheo. Passei mais de um mês lendo lentamente. Acho que o Pintassilgo pede essa leitura cuidadosa, sem pressa, mastigada. Sem dúvida o personagem é cativante, a dor que carrega a vida toda talvez nos aproxime com um olhar mais piedoso.
Gostei muito da leitura. Concordo com você que há momentos onde a coisa fica morna e até esfria, até que um clímax salve a situação.


José Igor 17/04/2020minha estante
Quero tanto ler este livro, justamente por causa dessa divisão... Adorei a resenha. E vai ver, a vida adulta é insossa mesmo. Rsrs, sei lá. Bjo, querido!




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