josealmir.medeiros 19/12/2014
A Auriflama do Caos: um épico romance de fantasia medieval
Esta é a história de um sonho que se tornou realidade: a vida e obra de Mogg Mester, o escritor. Lembro-me bem quando iniciamos nossa Campanha de RPG (Role Playing Game) em 1996 no glorioso sistema Advanced Dungeons & Dragons. Foi épico poder partilhar daquela história e poder dar vida ao grande Barack – A auriflama do Caos. Jogávamos RPG como se come pipoca: sem parar! Tínhamos tempo, algo que hoje nos falta, o tesouro da infância. O gnômo Barack e suas cartas fenomenais merecia um desfecho melhor, algo que lhe trouxesse a grandeza merecida de uma história que relatasse com maestria a vida deste mago estupendo. Foi assim que fui prestigiado com a inusitada notícia de meu grande amigo e irmão, Mogg Mester, criador do enigmático sacerdote Elnhon Madoks, que me pediu autorização para que recriasse a história de Barack e seus heróis. Todos os demais jogadores concordaram e permitiram que Mogg fizesse uso de suas histórias para a produção desta emblemática obra literária - a história teve seu início!!!
Mais uma vez retorno ao grande questionamento que assombra todo aspirante a escritor: como se publica um livro? Primeiramente: faça o livro. Escreva com amor e dedicação, a inspiração virá como consequência de seu esforço, persistência é a palavra chave do sucesso. E assim, meu amigo Mogg escreveu. Na verdade escreveu durante anos, sempre preocupado com a qualidade de sua história e com suas inevitáveis comparações à Tolkien (Senhor dos anéis) ou quem sabe Bernard Cornwell (Trilogia de Arthur) ou a dupla Margaret Weis/Tracy Hickman (Romances de Dragonlance). Sempre o critiquei veemente quanto a estas comparações, pois todos são escritores consagrados de best sellers de renome mundial, mas, que um dia, viveram e partilharam do mesmo anonimato presente na vida de qualquer escritor; faz parte de seu processo de crescimento; escrever sem medo é o caminho para se tornar um vencedor. Mesmo assim, atingir algo próximo à perfeição é algo inerente ao escritor Mogg Mester; revisões e mais revisões foram feitas, capítulos inteiros foram recriados ou consumidos pela degola do escritor. Após anos escrevendo e revisando as obras anteriores finalmente a história atingiu seu fim. A trilogia fantástica da Auriflama do Caos estava pronta, e finalmente “A Nova Ratoeira”, a primeira parte desta empolgante obra, se apresentava para publicação.
Acho que esse foi o momento mais difícil da vida e obra de Mogg Mester, ao se deparar com o obstáculo quase intransponível da publicação. As portas estão sempre fechadas para os marinheiros de primeira viagem, porém, como produzir grandes marinheiros sem oportunidade? Triste constatação que levou Mogg a se aventurar em mares longínquos. Surpreendido por piratas literários teve seu sonho tolhido por um dado momento, quando quase desistiu de embarcar nesta grande jornada. No entanto, seu grande tesouro ainda não teria sido usurpado, e sua devota persistência o levou a encontrar a pequena ilha que o acolheu.
Hoje, com os pés no chão, com seu livro publicado pela Editora Pimenta Malagueta, este grande escritor olha para trás, para tudo o que enfrentou, e perfaz mais uma vez a grande pergunta que lhe perseguiu durante todo este tempo: Então, como se publica um livro? E a resposta é: PERSISTÊNCIA!
Sou um entusiasta de histórias e aventuras fantásticas. Sou fã, por exemplo, do mestre Tolkien, Terry Pratchett, Robert Howard e da dupla Margaret Weis e Tracy Hickman, criadores dos fantásticos mundos de LOTR, Discworld, Conan e Dragonlance, respectivamente. Tenho, portanto, a capacidade de reconhecer as qualidades de um bom romance. Pensando assim, tenho sobriedade o suficiente para destacar a Auriflama do Caos como um excelente romance de fantasia medieval!
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