Até o Fim

Até o Fim Anna Quindlen




Resenhas - Até o Fim


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Camis 25/09/2022

Um livro perfeito para poder chorar até morrer e aprender a lidar com o luto.
Quase se tornou um dos meus favoritos.
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Alice.Oliveira 10/09/2022

Não esperava que esse livro faria tanto sentido para mim.
Comprei esse livro, porque, simplesmente estava em promoção em São Paulo. E não fazia ideia que ele teria tanto sentido na minha vida agora.

Perdi a minha mãe, há uma semana e meia e por sorteio do Skoob, caiu esse livro para ler. E coincidentemente ele fala sobre o luto, como não sabemos o verdadeiro valor do que temos, até que tudo estar perdido.

É um livro que fala do cotidiano monótono, que é as nossas vidas. Mas, o quanto elas é importante para a nossa felicidade.
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Simone de Cássia 02/07/2020

"O ritmo começa bem lento; a descrição da rotina diária da família chega a ficar banal e me fez pensar onde aquilo ia dar. Depois é que entendi que toda aquela normalidade já trazia sinais do que estava por vir. Aí as coisas acontecem e o foco muda. Poderia acontecer na vida de qualquer um, isso é que incomoda. Bom livro."
Lilissane Cristine 25/08/2020minha estante
Eita que deu vontade, mineira!
Saudades de tu!




Leninha 07/06/2020

Até o fim
O livro é bom, não posso dizer que é excelente.
O final é surpreendente e chocante, me deu uma tremenda ressaca literária, mas eu leria novamente.
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Carla Brandão 09/05/2020

Até o fim é narrado por Mary Beth. Mulher, esposa, mãe, paisagista. Dentre todos os papéis que exerce, o de mãe se sobrepõe a todos os outros. Apesar de estável, há tempos o casamento com Glen não tem mais os rompantes de paixão de antes. Embora formada em outra área, escolheu uma profissão com horários mais flexíveis, que permitisse acompanhar de perto da vida dos três filhos: Ruby, Max e Alex.

Ruby está no último ano da escola. É a adolescente brilhante e criativa, que customiza as próprias roupas e sonha em ser escritora. Aos 14 anos, os gêmeos Max e Alex são o oposto um do outro. Enquanto Max é introvertido e calado, Alex faz sucesso entre os amigos e como atleta estudantil. Ao redor deles, Mary Beth construiu sua vida.

Durante todo o livro acompanhamos bem de perto a vida da família através do olhar de Mary Beth: os jantares em família, as visitas de Sarah e Rachel, melhores amigas de Ruby, os jogos de Alex, o jeito cada vez mais fechado de Max... Ao ver tão de perto o que se passa atrás das paredes de uma casa, é claro que também ficam evidentes coisas que geralmente são escondidas na vida fora dali. Tomamos conhecimento dos problemas, dos segredos, dos ressentimentos, de coisas que são deixadas fora do foco em nome de uma vida tranquila.

A primeira metade do livro se desenrola sem que nada de extraordinário aconteça. Mas é possível sentir a tensão na narrativa da protagonista, a expectativa de que algo muito ruim está prestes a acontecer. E acontece. E que ninguém se engane, a tragédia que se segue tem muitas de suas origens narradas nas páginas anteriores, disfarçadas na aparente felicidade familiar. Eu tinha uma ideia do que aconteceria, mas errei feio! Totalmente guiada pelo olhar de Mary Beth, também só enxerguei o que ela enxergou.

A partir daí, a narrativa passa a transmitir um sofrimento muito real. ?Anna Quindlen conseguiu colocar em palavras toda a dor sentida por Mary Beth, assim como seus questionamentos sobre se poderia evitar o que aconteceu e o sentimento de culpa por não ter visto mais, por não ter feito mais. As reações que se tem diante de situações tão difíceis e definitivas foram sensivelmente trabalhadas pela autora.

Apesar de toda a carga dramática, a leitura flui muito bem. Fiquei totalmente imersa nos sentimentos da personagem, acompanhando todo o processo pelo qual ela estava passando, cada momento de tristeza, cada pequena melhora. A autora construiu com delicadeza o caminho cheio de altos e baixos percorrido por Mary Beth desde o dia em que sua vida mudou para sempre até as coisas voltarem a ter algum sentido. Nada é forçado.

O início pode parecer um pouco lento para algumas pessoas, mas para mim foi mais um toque de realidade da trama, como se a ideia fosse justamente mostrar vidas comuns se desenrolando sem grandes sobressaltos durante um bom tempo, até que um acontecimento impactante muda tudo.

Até o fim prova que uma história não precisa contar com uma premissa mirabolante nem reviravoltas para ser boa. Prova também que nem sempre é preciso apelar para sentimentalismos exagerados para emocionar quem lê.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com/2020/05/resenha-ate-o-fim-anna-quindlen.html
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Karini.Couto 12/02/2016

Até o fim foi uma história que me tocou bastante e me deixou completamente de queixo caído. A autora Anna Quindlen foi muito feliz na forma como criou seus personagens, tão reais e palpáveis que nos faz pensar e repensar situações do nosso dia a dia. Aparentemente criou uma família que pode ser confundida com qualquer outra, com suas rotinas, problemas, desgostos e situações que levam todos a decisões que em algum momento podem ou não impactar na vida de todos e ser irreversível.

Ao início da leitura a autora nos apresenta a vida de Mary Beth e com ela seus filhos, marido e tudo que ela sente sobre o que passa ao redor. Parece uma família feliz, apesar das pequenas coisas que balançam toda a estabilidade da mesma. Porém Mari Beth não se sente completamente satisfeita em como as coisas andam por lá, antes ela se sentia essencial para cada um deles, mas óbvio que à medida que os filhos crescem todos vão criando suas personalidades, gostos e por consequência se distanciando da vida que costumavam ter para criarem seus próprios laços fora do ninho e Mari Beth sente bastante isso. O casamento feliz, também está em uma rotina sem fim, quando ambos, tanto Mari Beth quanto Glen, já simplesmente "deixam para lá" certas coisas que talvez precisem ser discutidas.. Sabe a tal da rotina? Às vezes ela é uma amiga querida, mas outras pode ser uma vilã na nossa relação!

Ruby a filha mais velha do casal tenta a todo custo se livrar de um ex-namorado que não aceita o término e insiste em se fazer presente e constante na família.. E talvez por pena pela situação de vida do jovem, costume, familiaridade isso se torna cada vez mais complicado.. Ele está sempre lá! Como alguém que realmente faz parte daquele mundo e daquela família! Tem os gêmeos Max e Alex que apesar de gêmeos as semelhanças para exatamente aí.. Ambos são o extremo oposto um do outro. Max está se tratando com um psicólogo para quem sabe ajudá-lo a achar seu lugar no mundo e se identificar melhor com aqueles que estão ao seu redor, enquanto Alex é mais extrovertido.. Mas parece não se entender de forma alguma com seu irmão e nem ter vontade disso!

Aparentemente uma família comum, com problemas comuns.. Porém algo muito ruim está se aproximando e foi exatamente aí que eu fiquei completamente desnorteada, pois não saberia como reagir a tal situação, e claro, Mary Beth e nós sabíamos que algo bem ruim estava se aproximando, mas jamais imaginei que fosse algo de tamanha proporção! Então o que vem a seguir meus caros, só vocês lendo para saber do que estou falando.

Só o que posso garantir com toda certeza, é que o livro apesar de parecer ser simples, sobre mais uma família e coisas normais e até clichê, não tem nada disso! Ele realmente consegue fazer com que o leitor fique grudado a cada virada de página em pânico, pressentindo algo que está por vir e que certamente mudará o curso de tudo para sempre!

site: http://www.acordeicomvontadedeler.com/2016/02/resenha-ate-o-fim-anna-quindlen.html
Neferet 17/02/2021minha estante
Ele chega a ser un thriller ?




Paula 12/03/2015

Nem sempre o enredo mais mirabolante é o que faz uma boa história. As histórias simples são, muitas vezes, aquelas que melhor permitem mostrar o talento e a sensibilidade do escritor, principalmente na caracterização dos personagens. Em Até o fim (Record, 2014, 308 p.), Anna Quindlen demonstra com maestria que consegue mesmo criar personagens tão verdadeiros e humanos que é impossível não nos afeiçoarmos a eles durante a leitura. Com um enredo simples, esse romance conta simplesmente a história de uma família aparentemente feliz. Casada com um oftalmologista bem sucedido, Mary Beth é uma paisagista, dona de casa e mãe em tempo integral. Sua filha mais velha, Ruby, está no último ano do colegial, se preparando para ir para a faculdade. É uma menina com personalidade forte, que quer ser escritora e já faz sucesso na revista literária da escola. Os dois filhos, Max e Alex, são irmãos gêmeos e tem personalidades opostas: enquanto um faz o estilo popular e é a estrela do time de futebol da escola, o outro é tímido e gosta de computadores e histórias em quadrinhos.
[...]

Para ler a resenha completa, acesse:

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2015/03/ate-o-fim.html
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PorEssasPáginas 21/07/2014

Resenha: Até o fim - Por Essas Páginas
A sinopse e a simples, mas ainda belíssima, capa desse livro me conquistaram (o que prova que não é preciso muito para fazer uma capa bonita). Quando o livro chegou aqui em casa comecei imediatamente a ler e não me decepcionei. Com uma escrita envolvente e emocionante, Até o fim é um drama familiar intenso, com uma dose sutil de suspense que instiga o leitor a virar as páginas e se deparar com seus próprios medos até o fim.

A sensível narradora do livro, Mary Beth, é uma mulher de meia idade que aparentemente tem uma vida perfeita e nada a reclamar: um bom marido, filhos de personalidades distintas, mas que ama intensamente, um trabalho satisfatório e um lar saudável e feliz. No entanto, de alguma maneira que nem ela mesma entende, ainda sente uma certa perturbação nessa vida perfeita e talvez até mesmo um pouco de insatisfação. Talvez seja crise de meia idade, talvez seja só a rotina, o dia-a-dia corrido e maçante. O começo do livro nos apresenta os sentimentos de Mary Beth em relação a seu marido e filhos, como também as personalidades deles, e tudo que envolve essa sua vida bastante pacata e normal.

Ok, você pensa mas é só isso? Por um tempo fiquei com medo que fosse, mas não, meus amigos, o livro não é só isso. É muito mais. Nós vamos seguindo a narrativa da personagem, observando de muito perto sua vida familiar, as pequenas rachaduras, os problemas, as felicidades. Todas aquelas pequenas coisas que moldam uma família e uma vida. As pequenas preocupações que todos nós temos. De alguma maneira incrível (e por isso a autora merece todos os elogios), essa parte do livro não é maçante. Está certo que fiquei ansiosa (cadê o grande evento que vai marcar esse livro?): fazendo teorias, ansiando, esperando por um grande acontecimento. Sabem aquela sensação de falsa calmaria, quando você mais sente do que sabe que algo horrível vai acontecer? Eu ficava o tempo todo pensando: ok, é agora, vai acontecer uma tragédia, até que

Até que acontece.

Aí você respira fundo, porque, quando esse grande acontecimento chega tudo muda no livro. Eu esperava algo, juro, mas não isso. Fiquei completamente em choque. Olhei para a página, para aquelas palavras, e simplesmente não conseguia acreditar; superou todas as minhas expectativas. Depois que me recuperei voltei a ler o livro e então devorei-o por completo, parar de ler era simplesmente um desafio e fui virando as páginas loucamente até chegar no desfecho.

As pessoas não entendem como as palavras podem ser vazias, inúteis, medonhas. Palavras não acalmam, apenas nos ressaltam. Página 183

É difícil falar muito mais porque tudo parece spoiler depois disso, mas o que posso dizer é que Até o fim é arrebatador. Denso, sensível, magnificamente bem escrito, esse é um livro que você sente a dor da personagem quase como se fosse sua, tamanha é a realidade e o sentimento que Anna Quindlen insere na história. É completamente e deliciosamente imersivo. É claro que o coração é partido em vários pedaços quase arrancado do peito mas junto com Mary Beth você percebe que a vida continua, simples assim, e o tempo não vai parar por mais que coisas horríveis tenham acontecido, por mais que você deseje que o mundo acabe, como realmente parece que acabou para você. A Terra continua a girar, as pessoas continuam fazendo o que sempre fizeram e você, bem, você também tem que seguir com a maré. A autora conseguiu passar exatamente o sentimento que temos quando há uma perda é assustador de tão real que isso foi descrito.

Terminei o livro com uma sensação ao mesmo tempo de vazio, tristeza e plenitude: porque o livro é cruel, mas é uma leitura excelente. A edição está boa, com uma capa linda, como já mencionei, inclusive com um pouco de relevo; entretanto, encontrei alguns erros bastante incômodos de revisão e a impressão está muito, muito clara, como se a tinta estivesse no fim, o que atrapalhou minha leitura em alguns momentos, já que leio bastante à noite. Por causa disso e de um ritmo um pouco lento no começo, tirei uma estrelinha do livro, mas ele continua sendo maravilhoso. Se você gosta de dramas intensos, com boas doses de suspense e realidade, leia Até o fim. Você não irá se arrepender.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-ate-o-fim
Leninha 28/05/2020minha estante
Realmente! O livro é surpreendente e confesso que fiquei com uma ressaca literária terrível, um vazio estranho...levou um tempo até que eu parasse de sentir a estória.


Rita655 17/11/2022minha estante
Caramba Leninha




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