Meu Inverno em Zerolândia

Meu Inverno em Zerolândia Paola Predicatori




Resenhas - Meu Inverno em Zerolândia


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Cintia 08/11/2021

Muito bom
Para amantes de leituras leves e rápidas eu super recomendo.
Este livro conta a história de Alessandra, uma menina ainda no ensino médio que enfrenta grandes dificuldades em casa e na escola.
Existe um romance que é lindo e muito real com base na vida msmo kkk
Bem legalzinho super recomendo pra descontar dos romances convencionais que eu leio ?
Carol 06/03/2022minha estante
muito bom!!! livro q deveria ter mais hype!


LAvia 17/01/2023minha estante
Amei




spoiler visualizar
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Rafaella lopes 31/12/2022

Bem normal nada de extraordinário, não amei, podia ser melhor mas gostei mais do final que me surpreendeu nao estava esperando
Eu queria q fosse outro final mas esse foi melhor
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@viajantedaleitura1 11/06/2022

De Zero a dez
Alessandra voltava para escola após a morte da mãe. Sentia-se deprimida e que não valia a pena estar com as amigas e ouvir as baboseira rotineiras. Não fazia sentido. Assim, resolveu se zerar e, a única maneira que encontrou para se ausentar no meio da multidão foi sentar-se ao lado de Gabriel, o rapaz da sala que era chamado de Zero, por não demonstrar muito interesse em nada ao seu redor, a não ser seus desenhos. Se encolhendo à temperatura Zero, Alessandra passou a perceber que, se ela tinha problemas, outras pessoas __ que ela e nem ninguém notavam__ tinham problemas maiores ainda.
Todos os dias a garota se lembrava da mãe e mantinha um diário mental sobre ela, até que Gabriel e seu dia-a-dia, começaram a fazer parte da sua vida __pós mãe, ao ponto de ver-se tão envolvida, que seus problemas com o garoto violento da sala, já não eram só seus, mas de Zero, que acabara por adotá-la para, não somente sua colega de sala, mas, para algo mais.

site: https://www.instagram.com/viajantedaleitura1/
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Vanessa Vieira 22/03/2015

Meu Inverno em Zerolândia_Paola Predicatori
O livro Meu Inverno em Zerolândia, primeiro romance da italiana Paola Predicatori, nos traz uma história singela e tocante sobre dois adolescentes supostamente rebeldes e com profundas mazelas na alma que acabam se unindo e desencadeando um belo laço de amor. A trama foi muito bem escrita e possui uma conotação até mesmo lírica e os personagens são bem heterogêneos entre si, tornando o enredo belo e comovente.

Alessandra tem apenas 17 anos quando sua mãe vem a falecer. Quando retorna ao colégio, tudo o que ela mais quer é se afastar de todos e se isolar em sua própria dor. Firme em sua decisão, ela decide mudar-se de mesa e se sentar junto com Gabriel, conhecido pela turma como Zero devido a sua introversão e isolamento. Querendo ser ignorada assim como o garoto, Alessandra acaba por descobrir que Zero é mais interessante do que ela poderia imaginar, além de possuir um talento nato para compor desenhos. Juntos, os dois se tornam Zero e Zeta, se tornando cúmplices um do outro.

O forte laço de amizade que os une acaba por atingir outras proporções e, aos poucos, eles se vêem vivenciando um belo e terno sentimento, capaz de mudar suas vidas para sempre. Alessandra sente profunda e amargamente a falta da mãe e está extremamente confusa quando o seu relacionamento com Zero começa a evoluir e, justamente quando mais precisa dele do seu lado, ele simplesmente desaparece...

Meu Inverno em Zerolândia é um livro intenso e que nos traz diversas reflexões a respeito da vida, como o verdadeiro valor dos sentimentos, o equilíbrio entre o bem e o mal e, acima de tudo, a essência de nossa existência. Acompanhamos através de Alessandra e Gabriel a dor da perda, o quão árdua pode ser a rotina escolar e os caminhos tortuosos e incertos que o amor pode tomar. Narrado em primeira pessoa por Alessandra, de forma pungente e levemente poética, adentramos o seu universo e acompanhamos toda a dor que lhe foi incutida com o falecimento da mãe, bem como as dificuldades de sua adolescência e a descoberta do primeiro amor.

"A praia, vazia, infinita. Já não é sequer um espaço, mas o plano inclinado do tempo onde a memória desliza."

Alessandra sofre demais com a ausência da mãe. É como se o chão lhe faltasse sob os pés e ela não visse mais nenhum motivo para continuar. Tendo a avó como único membro da família, ela sente um vazio profundo dentro de sua alma e resolve se isolar em sua própria dor, como se a mesma fosse uma espécie de redoma. Quando retorna ao colégio, decide se afastar de todos os colegas e permanecer neutra em prol a tudo, se juntando a nulidade da turma, ou seja, Zero. Ela imagina que do lado dele conseguirá toda a distância e isolamento de que precisa e acaba por descobrir que seu colega de classe é bem diferente do que ela poderia supor. Apesar de sua aparente indiferença, Zero possui uma profunda sensibilidade, além de fazer desenhos impecáveis e se mostrar um verdadeiro pilar de sustentação na vida de Alessandra.

"Não se pode decidir quando parar de amar alguém, nem por quem se apaixonar."

Zero, assim como Alessandra, também possui seus próprios espinhos na alma. Ele sofre bastante dentro de casa devido a violência do pai e se isola em seu próprio mundo em busca de uma válvula de escape para a terrível crueldade que enfrenta. Todos o julgam, mas ninguém sabe o que realmente se passa em seu interior ou ao menos procurou saber e talvez ajudá-lo. Ao mesmo tempo em que ajuda Alessandra, ele acaba por ajudar a si próprio a lidar com as mazelas e adversidades da vida.

"Em Zerolândia, agora, tudo desaparece pouco a pouco, coberto pela neve branquinha que não para nunca de cair. Zerolândia não tem estações, não tem primaveras, mas só um inverno longo e silencioso que agora acabou. A passagem está fechada, os duendes e as fadas foram embora, a magia desapareceu, o tempo expirou, e nós nunca existimos."

Em síntese, Meu Inverno em Zerolândia nos mostra dois jovens que encontram forças um no outro para vencer as tormentas da vida e são agraciados por um belíssimo romance entre si. Além da terna e sutil história de amor que nasce entre seus protagonistas, acompanhamos também várias reflexões acerca da vida, de um forma pueril e levemente poética. A capa é muito bonita e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2015/03/resenha-meu-inverno-em-zerolandia-paola.html
Biatrizbittencourtdelima 01/07/2021minha estante
Ele é ótimo,o primeiro livro q eu li,mais o final dele...sinto q preciso de uma outra parte da história,e acho q o livro não terminou de uma forma legal,acabou despertando uma curiosidade sobre o q aconteceu depois de tudo isso entre Zero e Zeta,confesso até q quando eu terminei eu chorei muito kkk,aguardo por uma parte dois com muitas espectativas e esperanças




lrcnd 26/12/2022

leitura super comovente, chorei praticamente do início ao fim, além de ter me tirado várias risadas e me feito surtar muito com o relacionamento da Alessandra e do Gabriel. o livro aborda vários temas sensíveis ? que foi o que me fez chorar bastante e ficar sem reação em alguns momentos. é uma leitura super rápida, ótima pra quem quer sair da ressaca literária.
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Pansexualien 27/01/2024

É um livro tão sem sal que nem sei o que pôr no título
Sejamos sinceros: esse livro só é mediano porque a escrita da autora é super fluida e muito boa, e porque a ambientação com todo esse clima de praia no inverno, clima frio com nuvens cinzentas é bem gostosinho de se imaginar e transparece como a personagem se sente por dentro após a perda da mãe. Inclusive o luto é a única coisa bem detalhada na história do livro inteiro. A forma até meio poética que a Alessandra escreve sobre a mãe é muito bonita. Gosto dos momentos em que ela lembra da progenitora, mas somente isso, porque o resto é bem desinteressante, principalmente o romance. Odeio a forma como as mulheres são retratadas na visão da protagonista, é bem misógina. Para ela, mulheres são apenas seres fúteis que falam de roupas, fofocam e falam sobre garotos. Sem falar que, durante a narrativa, há algumas frases e termos capacitistas, como: "modos de autista" e "retardada". O Gabriel é uma figura interessante, eu li a obra aguardando ansiosamente pelo momento em que ele seria aprofundado, em que seu comportamento seria explicado, mas nada disso ocorreu. A Alessandra se apaixonou por um cara que ela nem conhecia e não chegou a conhecer. A relação dos dois é desinteressante, frustrante e vazia. Eles não conversam, não se procuram e ficam num chove e não molha insuportável de acompanhar, já que o relacionamento deles nunca é desenvolvido. Eu odeio a protagonista e fiquei nervosa e agoniada com muitas das atitudes dela, principalmente as mentiras desnecessárias que ela contava, isso me fez ficar cada vez mais desesperada para que o livro acabasse logo, pois não aguentava mais ter que acompanhar uma garota tão chata protagonizando uma história tediosa e mal desenvolvida. Para a minha sorte, o livro é bem curtinho. No fim, "Meu inverno em zerolândia" é um livro medíocre, que não me emocionou(mesmo eu sendo do tipo que chora fácil e costuma se imergir muito fácil em minhas leituras), mas que me causou um pequeno entretenimento já que me diverti um pouco reclamando sobre ele.
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albuquerque. ð 10/01/2022

que livro bom, demorei a ler mas valeu a pena, não pensei que isso iria acontecer mas de certa forma foi bom pra os dois, espero q eles tenham ido a Grécia juntos ;)
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saracaroline 02/01/2015

História ou Poesia?
Quando eu escolhi ler Meu inverno em Zerolândia, eu imaginava que seria um bom romance, daqueles meio clichês e grudentos em que os personagens são jovens demais para agirem corretamente, e as suas ações às vezes acabam irritando o leitor. Mas o que aconteceu durante a leitura, e o que esse livro me causou foi muito mais profundo e bonito; foi além de uma história aparentemente doce e cheia de amor.
A história começa com a Alessandra contando um pouco sobre sua mãe após a morte dela, e de como sua vida se reinicia com a volta às aulas após o seu enterro, como ela ignora suas então "amigas" e resolve ir até o fundo da sala, sentar-se com Gabriel, o Zero da turma, e fingir ser invisível também. No início ninguém entende nada, nem mesmo Alessandra, mas Zero não parece se ligar para a presença dela, e está sempre desenhando sem se importar com nada ao seu redor.
É tentando entrar nesse mundo que Alessandra se vê interessada em Zero, na calma e até indiferença que ele demonstra, mesmo tendo problemas familiares que são motivos de chacota pelos outros colegas de classe ricos: o pai de Gabriel é um homem bêbado que não trabalha e é extremamente violento, já a mãe, é uma pobre mulher que apesar de sofrer nas mãos do marido, ama seu filho mais que tudo.


"Agora estou em Zerolândia. Novo país, novas pessoas, praticamente duas, eu e Gabriel Righi, o único, exclusivo e autêntico Zero, o rei absoluto de um reino deserto, bobo da corte a contragosto numa turma que não perde nunca a ocasião de dar risada às suas custas."


Apesar de no início pouco se importar com seu colega de mesa, aos poucos, Alessandra nota o jeito solitário de Zero como um refúgio, e ambos começam a se tornar mais íntimos no decorrer das semanas. O problema é que Ale não sabe como se aproximar de Zero, ele parece sempre distante demais, com seu jeito de quem pouco se importa, tanto com a turma ou os professores, quanto com ela.
Então ela decide ir à uma festa do colégio, para ver se consegue voltar ao "antes", e após ter uma discussão com o cara mais bonito da escola, Giovanni, que tentou agarrá-la a força e se aproveitar de sua bebedeira, Ale é salva por ninguém menos do que Zero. E então finalmente é dada a largada para o relacionamento entre os dois.


"Fecho de novo os olhos e me aperto ainda mais a Gabriel. Dois zeros em fuga na noite, o infinito, nós também somos o horizonte de algo que combina com a escuridão."


Todo o livro é narrado pela Alessandra em forma de diário, a maioria dos capítulos são marcados como dias, mas há alguns em que ela narra os momentos do passado que viveu com sua mãe, indo desde à momentos em que ela era muito pequena, até à alguns instantes antes de seu enterro.
Nesses capítulos, mais que nos outros, dá para sentir algo muito pessoal na narrativa, porque ela fala como se fosse uma carta escrita exclusivamente para a sua mãe, nos capítulos do diário também acontece isso, várias vezes, mas são mais sutis.


"“Quando você volta?”
“Quando você dormir.”
E eu adormecia, e no tempo do sono você voltava. Eu acordava e a chamava logo, às vezes chorosa, às vezes contrariada, e você vinha. Tinha mantido a promessa, tinha voltado. Eu do sonho do meu sono, você do mundo lá de fora.

(...) Saudade de quando eu ainda não tinha nascido e éramos uma coisa só e você nunca iria embora sem mim."


"Você não será o pensamento constante que dói, mas a coisa inesperada que nos surpreende e nos liberta."


Eu me senti muito "afetada" com esse livro, sinceramente, consegui sentir tudo o que a Alessandra narrava, toda a angústia que ela sentia. A narrativa tem um toque de poesia tão lindo que me encantou; não é atoa que a resenha está cheia de partes do livro (eu queria ter colocado muitos mais, mas eu ia acabar colocando o livro inteiro hahaha). A autora não poderia ter feito uma estreia melhor.
A história é um aprendizado, nos faz refletir sobre os pequenos detalhes da vida que deixamos passar despercebidos, aqueles em que nada aparenta ser grandioso, então é lhe dado pouco valor. E tudo remete à isso: dar valor às pequenas coisas.


"Quando a felicidade voltar, vou fingir que não é nada. Fingirei não perceber, como alguém que pode dispensá-la, que aprendeu e se basta. Quando a felicidade voltar, não vou dizer nada a ela. Fingirei não a ver e pronto. Do mesmo jeito como, quando estudava, eu ouvia você se movimentando em seu quarto, ouvia o rádio transmitir a música baixinho, e não prestava atenção porque aquilo me parecia uma coisa de nada. Era aquilo, a felicidade, e eu não sabia."


Confesso que em muitas partes o Gabriel me confundia tanto quanto confundia a coitada da Alessandra, às vezes ele parecia se importar, mas em outras ele parecia totalmente indiferente. Mas gostei dele, dava para ver que aquele era o jeito dele pra tudo, era como se ele fosse uma concha cheíssima por dentro, mas para se chegar até lá e ver esse seu lado, era muito difícil. Não dá pra considerar ele o tipo clássico de bad boy que se lê nos livros de hoje em dia; muito pelo contrário, e isso também me agradou. Há momentos realmente fofos entre eles e são nesses momentos em que dá para ver como o Zero é. Isso e nos desenhos que ele faz.


"Agora meu coração bate tão forte que imagino ter dois. É como estar em outro planeta e ter que habituar os pulmões a uma quantidade diferente de oxigênio. E talvez seja realmente assim, quando estou com Gabriel. Outro planeta, outro lugar."


Há personagens secundários que eu adorei, como as amigas da mãe de Alessandra, Claudia e Angela, que acabam sendo ótimas para ela, e que se tornam suas novas melhores amigas também, apesar de as duas serem muito mais velhas que a Ale. Mas ela também se sente mais velha, mais madura, e as amizades que ela tinha antes, como a sua então melhor amiga Sonia, se tornam fúteis demais pra ela.
Já essa amiga Sonia é totalmente insuportável, do tipo de gente que é mais falso que nota de três reais. Talvez tenha sido por causa da narração ou da minha interpretação pessoal, mas eu não consegui gostar dessa personagem.
Outro que teve destaque na história é Giovanni, o lindo e atlético garoto de olhos verdes que tenta ficar com a Alessandra na festa da escola.
O problema é que Sonia havia namorado Giovanni por pouco mais de um mês, e ela ainda é totalmente obcecada por ele, o que rende muitos momentos bem tensos entre as duas.
É com Giovanni que a Ale sofre maus bocados, eu morri de pânico quando li as cenas, me senti como se fosse ela e me apavorei junto, mas não vou entrar em detalhes, porque isso é umas das partes mais tensas e importantes da história.


"Qual é o trabalho que exige a mais alta capacidade de contar mentiras e acreditar profundamente nelas? Descobrir isso seria importante, eu teria o futuro garantido."


A autora não se deteve e descreveu os adolescentes do livro sem restrição alguma, revelando um mundo distante do adulto, onde não há regras nem privações.
Posso dizer que esse livro foi uma ótima escolha, a leitura é rápida, os capítulos são curtos, e eu amo isso pois acho que facilita muito e não deixa que as coisas fiquem "pesadas"; a diagramação é bem simples e eu não encontrei nenhum erro de digitação.
Recomendo totalmente a leitura. Parece ser uma história simples de uma garota solitária que conhece um garoto solitário, mas vai muito além disso, vai além da capa e de qualquer estereótipo feito antes de se virar as primeiras páginas. É tocante, e sem esforço, conseguiu me prender e me fez querer ler mais. Infelizmente o final ficou meio incerto, nem ele foi como eu imaginei que seria, e, mesmo não me deixando totalmente feliz, acho que ficou de bom tamanho. Zerolândia é o tipo de lugar em que a gente sente vontade de revisitar várias e várias vezes, e depois que eu cheguei ao final, percebi que o fim do livro estava ali, abertamente escrito nas poucas letras do título. Vocês só vão entender quando lerem, então, leiam.
Amei cada parte, me emocionei, me apaixonei e me encantei com essa história, que não merece nem de longe um Zero, e sim, um lindo e gigante Dez.


"É incrível, pensei, como o final das coisas sempre se parece com o início."



site: http://vicioliteral.blogspot.com.br
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ks.sjwmek 12/01/2023

nota 4/10
por um lado gostei muito da forma em que ela se expressava em relação à sua mãe, me identifiquei porém esse não era o foco do livro, esse "romance" me fez criar muitas expectativas para no final não acontecer nada. nao recomendariakkkkkk achei uma perda de tempo ??
Sil Sil 23/01/2023minha estante
Amo ver gente falando mal de livro KSKSKSKKSK




Julia 23/07/2022

Leitura leve e rápida
Gostei muito desse livro, apesar de não ser o tipo de leitura que mais consumo e não estar com muitas expectativas.
É um romance que é bem construído ao longo das páginas, intercalando com flashbacks da protagonista que nos ajuda a compreender melhor suas emoções e consequentemente sua relação com o Zero.
Ótima leitura para curar uma ressaca literária!
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Manoela Pontual 05/01/2016

Não vale a pena!
Peguei esse livro pra ler cheia de expectativas, pela sinopse tinha tudo para me agradar, um tipo de livro que me atrai bastante, com muito drama e superação. Porém o livro é desenvolvido de forma um pouco chata. No início ele parece até que será um bom livro, mas aos poucos você vai enchendo o saco dessa história onde nada acontece. Ele só não é terrível pois é bem fino e quando você acha que está chato demais ele acaba, diminuindo a tortura.
Todo o livro é escrito em forma de diário onde a personagem principal vai contando em capítulos bem curtos (a maioria de 2 a 3 páginas) as coisas que aconteceram com ela, começando com a morte da mãe. Alguns capítulos em que ela fala da mãe ou parece até mesmo falar com a mãe, é bem emocionante e talvez seja isso que salva um pouco o livro. O relacionamento entre os dois personagens principais parece que vai se desenvolver a qualquer momento, mas nunca desenvolve realmente e você fica o tempo todo só na espera. Parece que o livro não sai do lugar. Senti falta de conhecer um pouco mais o personagem Zero que me pareceu muito interessante, misterioso, intrigante. Mas, mesmo ele sendo um dos personagens principais, ficamos completamente no escuro, ou melhor, em Zerolândia, onde nada é dito. Não conhecemos muito sua vida, sua família, o que ele quer e seu comportamento no final do livro. Uma pena, ele me parecia um personagem fantástico, mas como o diário não é dele só ficamos sabendo pouco sobre ele.
Como ele é escrito em forma de diário, o texto é corrido e não há diálogos entre os personagens, somente ela contando coisas que aconteceram e que foram ditas. Estranhei um pouco essa forma pois nunca tinha lido nada assim.
O final do livro é terrível, você fica querendo respostas a coisas que não são dadas e fica sem saber o que vem pela frente, pois de repente ele acaba, como uma pessoa que um belo dia resolve parar de escrever em seu diário.
Não é um livro que recomendo.
Gui 07/07/2016minha estante
Concordo totalmente...




Clã 10/09/2014

Clã dos Livros - Meu Inverno em Zerolândia
O livro narrado em primeira pessoa, como um diário. Ele conta a história da estudante de 17 anos Alessandra, que perde a mãe doente de um câncer, diagnosticado dois anos antes. Desde a primeira página, o leitor sente toda a dor que uma filha pode sentir ao viver esse momento de perda. Acompanhamos a história desde o início, até a morte de sua mãe:

Se alguém me perguntasse o que recordo daqueles dois anos, eu responderia: nada de especial, à parte os gestos, os sorrisos, as pequenas coisas todos os dias a vida é assim, agora compreendi, o que importa são os instante e não as coisas. Penso que até meu modo de respirar mudou: posso afirmar que aprendi a tomar fôlego, como se tivesse passado todo aquele tempo embaixo d`água, à espera de tomar ar de novo. Por todo aquele tempo, senti apenas medo

Alessandra se vê agora de volta à escola depois que tudo mudou, e percebe que nunca mais poderia viver como antes, assim se dirige para o fundo da sala e senta ao lado de Gabriel Righi, apelido Zero:

E no entanto aqui estou, esmagada de tristeza misturada com uma ridícula dose de loucura colada à mesa, com a contagem regressiva já iniciada. Três, dois, um. Zero.
Assim é que começo meu último ano de liceu, traçando uma linha entre mim e os outros. Entre mim sem você e o resto do mundo

Gabriel que se senta no fundo da sala, com o olhar baixo de quem quer ser deixado em paz, nunca foi visto conversando com ninguém. Sabiam muito pouco de sua vida, e o que sabiam é que era fruto de um lar desestruturado e confuso. Zero como é conhecido, serve apenas à turma quando o assunto acaba. Mesmo depois de algum tempo sentados juntos, ele nem lhe dirige o olhar.

Mas alguns acontecimentos vão mostrando quem o rapaz é de verdade, e ali misturado a dor, começa a nascer um sentimento. E com o tempo os dois vão se aproximando se conhecendo e se apaixonando:

Não faço mais nada. Não digo mais nada. Fico quieta, concentrada no movimento da mão dele, prendendo o fôlego. Quando recomeço a respirar, é de leve, esperando que ele não perceba quanto estou emocionada. Agora meu coração bate tão forte que imagino ter dois. É como estar em outro planeta e ter que habituar os pulmões a uma quantidade diferente de oxigênio. E talvez seja realmente assim, quando estou com Gabriel. Outro planeta, outro lugar. Longe de tudo o que conheço, um mundo à parte, em algum nicho, como quando eu me deitava junto de minha mãe para tentar encontrar outro tempo dentro do tempo. Agora é como naquela noite à beira-mar, um espaço só para nós, sem nada, sem ninguém. Estamos em Zerolândia.

O relacionamento deles é complicado e fascinante, os dois carregam muita dor e incertezas em seus corações. E vêem muitas vezes no outro, um refúgio. E assim a cada dia os dois tentam buscar formas de dar a volta por cima, mas a ferida é profunda e ambos tem muito à fazer para encontrarem de novo o rumo certo para suas vidas.

Os capítulos vão se alternando com o presente e o passado, com histórias de Alessandra e sua mãe.
Nada nesse livro é superficial, apesar da história ter personagens adolescentes, toda ela é carregada de verdade e sentimento.

É lindo, é singelo, é verdadeiro e nos faz refletir sobre os acontecimentos da vida e como tudo pode ficar fora do lugar, e talvez tenhamos que lutar para ficarmos de pé, à procura de um raio de sol, que um dia virá, depois dos dias nublados e cinzentos.


site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2014/08/resenha-meu-inverno-em-zerolandia-de_27.html
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Cah 30/11/2014

Meu Inverno em Zerolândia – Paola Predicatori
Por que não dar um chance a Zerolândia? Pois depois de ler o romance de estreia da italiana Paola Predicatori eu acho que ela definitivamente merece uma chance. Não lembro exatamente como cheguei até o livro, tenho quase certeza que foi a capa e o titulo que me atraiu. Não sei se é o tipo de livro que irá agradar de cara os leitores, se trata de um YA e lembra bastante histórias como O “Apanhador No Campo de Centeio”, meio que uma história sobre nada e ao mesmo tempo sobre tudo, contudo não chega a tal nível de profundidade.

Falando um pouco mais sobre o livro, é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Alessandra como se fosse um diário. Alessandra tem 17 e tem que lidar com a morte da mãe que faleceu de câncer, não querendo ser alvos de perguntas e se afastar dos antigos colegas ela resolve se sentar ao lado de Gabriel, apelidado como Zero, já que ele é ignorado pela turma que o faz sempre alvo de piadas. Desta forma ela passa a viver na Zerolândia, onde a lei do silêncio não deve ser quebrada, mas aos pouco Gabriel mesmo sendo o rei da indiferença acaba de alguma forma socorrendo Alessandra.

Uma das coisas que mais gostei do livro foi o fato da historia toda se passar na Itália, são utilizados alguns termos regionais e tudo mais, mas poderia se passar em qualquer parte do mundo. Alessandra é igual a qualquer adolescente que passa por um período difícil, a diferença está na forma como a personagem demostra suas emoções e a autora consegue deixar bem claro nos capítulos no qual ela relembra histórias sobre a mãe.

Gabriel ou Zero, é um personagem complexo e apaixonante, algumas atitudes dele são louváveis como ignorar por completo a quem o ignora e está pouco se lixando a opinião alheia, contudo ele acaba ignorando os problemas e fugindo já que é a mais fácil de lidar com as coisas desta forma. Outra coisa que me chamou muita atenção que mesmo que os problemas fossem complexos, nem todos eles tiveram uma resposta, isso deixou o livro bem real para mim, na vida nos não temos definição para tudo.

Quando disse que nem todo leitor se atrairia pelo livro foi justamente por essa sensação que nem todas as respostas serão respondidas, eu por exemplo senti falta de um epilogo, mas entendo e aceito a forma como o livro é finalizado. Gosto muito de livros sobre nada e sobre tudo, com uma pitada bem real sobre o relacionamentos, definitivamente quem gosta deste estilo deveria dar um chance Zerolândia!

site: http://www.estantevoadora.com.br
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Caverna 12/03/2015

Alessandra é uma garota de 17 anos que nos conta como foi os últimos dois anos com a mãe doente, tentando lutar contra o câncer nos rins. Mesmo após cirurgias, o tratamento não deu resultado, e ela acabou morrendo. Com isso, Alessandra se sente profundamente deprimida, como se tivessem arrancado uma parte dela. A casa onde ela e a avó moram é assombrada por uma terrível tristeza, as duas mal se falam, cada uma no seu próprio sofrimento.

Quando as aulas voltam, ela continua querendo paz. Por causa disso, ela ignora suas amigas, e vai se sentar justamente com ninguém mais, ninguém menos, que Zero. Ele é um garoto com diversos problemas em casa: seu pai não trabalha e só sabe beber e descontar na esposa, enquanto a coitada sofre em silêncio, tendo de aturar a situação. Gabriel (o nome verdadeiro dele) não liga pra escola, vai mais por ser obrigado, e passa a aula inteira desenhando, sem entregar lições de casa, levando assim sempre nota zero, e por isso pegou o apelido. Ele é sempre o motivo principal de risadas na classe, embora permaneça sempre em seu canto, quieto, sem se comunicar com ninguém. E era exatamente disso que Alessandra precisava, só de sossego.

Nos primeiros dias que se passam, é como se ela realmente estivesse sozinha. Ele não fala, nem parece perceber a presença dela ao seu lado. E aquela solidão cresce tanto, que ela acaba indo numa festa cheia de gente do colégio, só pra encher a cara e se esquecer de tudo. Mas sua paz é interrompida quando Giovanni, um dos garotos mais desejados, dá em cima dela, a tratando com força, e ela é salva por, adivinha quem? Gabriel.

É a partir de então que a relação deles se inicia, e vai crescendo de forma beeem lenta. Gabriel é um cara silencioso, gosta de ficar no canto dele e de fumar, e de alguma forma, Alessandra se sente bem ao seu lado, em Zerolândia, um universo só deles. Mas mesmo quando eles se envolvem de outra maneira, ela não consegue sentir que ele realmente se importe tanto assim com ela. E então ela comete uma loucura que pode colocar tudo em risco.

quase até como se ela estivesse contando tudo o que acontece pra mãe. E graças a isso, é difícil acompanhar os diálogos com maior liberdade. Aliás, é mais texto do que conversa em si. Se a autora destacasse mais como o diálogo era desenvolvido, acrescentado mais detalhes, nós poderíamos captar melhor o avalanche de sensações pelo qual ela estava passando.

Ainda assim, mesmo apesar disso, não tem como não se comover com a saudade que ela sente da mãe. Acho que esse é um livro direcionado em grande parte pra perda, pra dor que sempre vai estar lá, pra aquele desejo enorme de ter a pessoa ao seu lado, e saber que nunca mais isso vai acontecer. E direcionado, também, a relação mãe e filha. Vários capítulos são dedicados só a mãe de Alessandra, do quanto ela sente sua falta, de recordações, diversos detalhes que nos faz sentir como se fizéssemos até parte da família. É realmente bonito como nem por um momento a autora deixou de lado o fato de a mãe ter morrido há pouco tempo, e como aquilo sempre a afetava de alguma forma, em alguma situação específica.

E Gabriel não fica fora dessa. Ele é extremamente difícil de se compreender, e as vezes também arrogante, mas aquele é o jeito dele, então não se incomoda em se expressar. E ao mesmo tempo é adorável; a proteção que ele dá a Alessandra, sem ser exagerado, e ainda assim mantendo uma devida distância. E o final; ah que nervoso, eu entendia totalmente seu lado, mas dava vontade de chacoalhar a cabeça dele pra que não fizesse besteira também.

Confesso que não saquei muito o porque da mudança de Alessandra. Dá a entender que ela era uma das garotas populares, e não é dizer que os amigos deram as costas pra ela; na verdade, a maioria mandou recados, dizendo que lamentava a perda. E eu entendo, ela simplesmente estava muito abatida na hora e não queria mais ninguém falando aquilo, mas né.. Foi uma decisão bem radical. Não que eu esteja reclamando, porque senão não teria nada de Gabriel/Zero, e ele é um personagem e tanto, mesmo com suas poucas palavras. E também, com isso ela pôde perceber as segundas intenções da maioria das pessoas que se diziam amigas dela. Ás vezes é necessário sair da zona de conforto pra observar a cena com outros olhos, né?

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2015/03/meu-inverno-em-zerolandia.html
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