Tratado Político

Tratado Político Benedito de Espinosa




Resenhas - Tratado Político


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Gi 27/06/2020

Supera gerações
Recomendo a leitura para o entendimento melhor do autor e das suas ideias revolucionárias.
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Josué Brito 11/03/2019

Convido-lhes a conhecer o homem
Convido-lhes a visão única e, em meu ver, precisa de Spinoza. Filosofo de descendência lusitana, ele reconhece o homem como corruptível, praticante de erros e movido pela paixão, pelos desejos. Baruch, entretanto, na sua visão de construção do real, negando utopias, não defende a total negação da paixão, mas a criação de mecanismos que nos tornem menos susceptíveis ao fracasso. Baseado neste homem falível, surge o Estado de Spinoza, um elemento civil que não aboli o direito natural e que permite ao homem, que na natureza não podia resguardar nem mesmo a sua vida, possa exercer algum direito. É um Estado factível.
O Estado de Baruch, baseado em sua visão de homem corruptível, objetiva-se por não destinar todo poder na mão de um único homem. Não é, em sua visão, impossível errar, o que se deve é construir mecanismos para que se torne menos possível o erro, por isso, sugere diversos conselhos representativos não vitalícios e rotativos para que o poder jamais se concentre. Para se abrandar o desejo são criados mecanismos de ascendência, de forma que o homem que defende o Estado estará defendendo o próprio interesse e sua oportunidade de ascensão. Em uma passagem, o filósofo anuncia: “nenhum homem defende o direito de outrem senão crendo estar defendendo seu próprio interesse”.
Em Spinoza é possível conhecer a natureza humana, discutir o melhor Estado, as bases do Estado e outros tantos temas que trataram antes dele Aristóteles, Rousseau, Hobbes, etc., com a diferença de se ter aqui um filósofo que busca construir aplicações práticas tal qual Machiavelli. Infelizmente, para nossa tristeza, o filósofo faleceu em 1677 deixando a obra ainda incompleta, de forma que não houve tempo hábil para descrever sua visão e princípios sobre a democracia. Teremos que nos contentar com a descrição da monarquia e da aristocracia.
Concordando ou não com todas as formulações de Spinoza, este livro é uma leitura mandatória para aqueles que querem entender o homem e compreender os governos atuais, seus escândalos e suas corrupções. Talvez nossa salvação como democracia seja revisitar os antigos teóricos. Spinoza tem muito que nos ensinar, falta-nos o talento para lê-lo.
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Karisma 08/12/2020

Objetivo
Apesar de tratar de três forma de governo o autor se mostra objetivo em elucidar aquilo que para ele torna o governo estável. Explica como ele imagina que deve ser a divisão e construção dos poderes, senados, conselhos e sindicatos. Obviamente o autor escreveu para um tempo distinto ao contemporâneo, mas não dá para retirar dele a sua sagacidade ao ver a construção do jogo político e do esquema de peso e contrapeso dos poderes. Uma leitura curiosa e para muitos essencial para quem gosta de entender mais sobre a ciência política.
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Vitor J. 06/10/2021

Livro interessante onde mostra as idéias revolucionárias de cada forma de Governo existente, tendo como ponto a explicação do funcionamento destes governos, as leis que devem ser utilizadas, a hierarquia das funções políticas e deveres que todos tem a cerca de seu povo, além de como estes governos possam acabar caso não se siga o que foi planejado. Vale a leitura pra conhecer essa obra clássica.
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JM_ 20/03/2024

Mestre
Li esse livro quando eu tava começando na filosofia, não entendi muito bem mas gostei muito da forma com que Spinoza construía as ideias. Uns anos depois, já sabendo quem era realmente Spinoza consegui perceber o quão sensato ele é.
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Hofschneider 11/04/2017

livro inacabado
spinoza escrevera o livro enquanto estava doente, e por isso, o livro não foi finalizado antes de sua morte por pneumonia.
o autor era judeu e acabou sendo expulso de sua religião por seus pensamentos escolásticos; ele dizia que deus era apenas uma transformação de toda a natureza.
toda a cultura dele é refletida em seus livros: o machismo, a virtude da razão, e a liberdade.
era um adorador da democracia, e justo neste capitulo, morreu. mas podemos ver o desenvolvimento do seu pensamento, e sua revolta contra a religião. ele dizia que as igrejas deveriam ser construídas pelos proprios fiéis e não pelo governo, mas também disse que deveria existir apenas uma religião em poder.
todos atualmente o comparam com jesus cristo, por exaltar a virtude e a bondade.

ele foi realmente, muito sábio em seu tempo, e suas obras têm muito a dizer ainda.
Jumbp 12/07/2017minha estante
Fiquei muito frustrado pois Spinoza não conseguiu desenvolver seu pensamento sobre a democracia no livro sempre serei curioso o pesamento dele a cerca disso.




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