Batman: O Retorno de Bruce Wayne

Batman: O Retorno de Bruce Wayne Grant Morrison...




Resenhas - Batman: O Retorno de Bruce Wayne


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Joel R. 10/09/2020

Me perdi junto com o Batman nessa estória ...
Venho lendo bastante do morcegão ultimamente e é notório observar as perspectivas e tratamentos dos autores com o personagem. Nessa edição da Panini, que compila as edições de 1 a 6 de Batman: The Return of Bruce Wayne, Grant Morrison apresenta sua visão do Batman para diferentes épocas chaves de nossa história. Apesar de não ter lido as edições anteriores, por conhecer minimamente o universo da DC, é possível compreender o porquê de Bruce estar perdido no tempo mas creio que algumas passagens ficaram bem confusas, além de tramas não tão bem executadas.
Morrison é autor de um dos meus quadrinhos favoritos, Grandes Astros Superman, e por isso veio o meu "Hype" ao ver o mesmo escrevendo essa estória. Apesar de notar que o autor conhece bem do personagem, repassando mensagens até interessantes das possíveis influências "meio que" mitológicas do homem morcego, creio que o mesmo se perde em algumas passagens por apresentar personagens que não ajudam tanto a mover a trama. Além disso, as passagens raramente são naturais, com situações sempre "convenientes" e que as vezes me geravam sentimento de perdição na estória. Existem sim pontos altos, a estória que mais me chamou a atenção foi a Parte Dois: Até o fim dos tempos, trazendo todo um clima "lovecraftiano" corroborado de forma primorosa pelos desenhos de Frazer Irving.
Os ilustradores mudam em cada estória e passagem de época, e considero isso um ponto positivo pois, de certa forma, conversa com toda a narrativa proposta por Morrison. De forma geral, não houve nenhuma estória com desenhos abaixo da média !
Considero que foi uma estória que me entreteve em alguns momentos, mas vi alguns potenciais desperdiçados e que até me fizeram pensar se o personagem não estava sendo de certa forma descaracterizado. Essa estória definitivamente não é para leitores de primeira viagem que querem entrar nesse universo da DC & Batman.
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Lucas Muzel 12/12/2023

Morrison, para o bem e para o mal
Grant Morrison tem um tema que ele gosta de repetir. Que seria o uso de artefatos transportados através do tempo, e que são parte do clímax da saga. Em DC Um Milhão, o artefato foi enterrado em Marte, para ser usado no século 853. Em Sete Soldados da Vitória, são sete artefatos, que se intercalam e são usados no presente, no passado e no futuro. Na fase do Batman, é o sino que Wayne usa para chamar Alfred em Ano Um, é a caixa com o emblema do morcego, e é também o colar que é transportado durante dez mil anos.
Outra etapa que ocorre em paralelo a isso é a coordenação entre aliados que estão em épocas temporais diferentes. E inevitavelmente tem de existir um deles que consegue atuar em mais de uma era. No caso de DC Um Milhão, foi o Caçador de Marte e Ressureição. Em Sete Soldados da Vitória, foi o Cavaleiro e Frankestein. No caso da fase do Batman, foi o próprio homem-morcego. Que foi transportado entre eras. Sempre na véspera de eclipses solares. E sempre em resposta às preces de alguém que esteja no mesmo território da atual Gotham. Foi esse o sentido do que Tim Drake disse no final. "Diga que Gotham corre perigo, que Batman voltará". As pistas temporais foram encontradas por seus filhos. Nesse sentido, "O Retorno de Bruce Wayne" e uma parte de "Batman & Robin" conversam diretamente. Imagino que a série do Robin também poderia mostrar o ponto de vista da busca que ele fez, e também da sua transformação em Red Robin.
O final dessa mini puxou para o lado mais negativo do Morrison. A tentativa de mostrar dimensões ocultas para a nossa compreensão. Falas desconexas. Painéis fragmentados. Descamba para um mero dadaísmo. A parte inicial é a mais interessante. Principalmente a que mostra a história de Gotham, e também a possibilidades de aventuras nessas épocas.
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WilsonSacramento 15/03/2019

Viagem no tempo
Se em Batman e Robin não são quem esperávamos que fossem.

Aqui temos o bom e velho Bruce Wayne, enquanto O Cavaleiro das trevas, construindo e amarrando toda a piração do Morcegão através da linha do tempo.

Leitura fora de ordem cronológica, tentando ligar os pontos de onde partiu essa coisa toda.
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WilsonSacramento 15/03/2019

Viagem no tempo
Se em Batman e Robin não são quem esperávamos que fossem.

Aqui temos o bom e velho Bruce Wayne, enquanto O Cavaleiro das trevas, construindo e amarrando toda a piração do Morcegão através da linha do tempo.

Leitura fora de ordem cronológica, tentando ligar os pontos de onde partiu essa coisa toda.
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