HULK: Além da Redenção

HULK: Além da Redenção Peter David...



Resenhas - HULK: Além da Redenção


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Esron 19/08/2014

HULK: Além da Redenção
Encontrar um Hulk filósofo, que tem problemas, desejos, vontades. É uma ótima leitura pra passar o tempo. Com um pouco de empolgação termina muito rápido.
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Luciano Luíz 18/12/2014

HULK – CÍRCULO VICIOSO & ALÉM DA REDENÇÃO

Esses dois volumes contém parte da saga do Hulk cinza, publicado originalmente no início da década de 1990 pela editora Abril. Naquela época, era no bom e velho formatinho.
Eu não gastava o dinheiro do lanche só pra comprar as edições do Hulk, que estava em uma de suas melhores fases. Aqui nestes volumes relançados pela Panini, tem uma parte da saga onde o Hulk tem de desmantelar os planos do Líder, já que o cara roubou uma bomba Gama (a mesma que deu origem ao Hulk) e planeja detonar em uma cidade do interior. Ao longo do caminho, Hulk se depara com Selvagem, um homem-búfalo, Wolverine em uma batalha destruidora e claro, finalmente dá de cara com dois dos antigos Caça-Hulk que trabalham para o Líder.
Quando essa saga finaliza entra em cena o lendário senhor Tira-teima em Las Vegas e outras surpresas aparecem.
Enfim, PETER DAVID mostrou como escrever grandes estórias com um dos personagens mais amados da Marvel. Os desenhos de TODD MACFARLANE eram talvez os mais espetaculares da época (pouco antes dele sair da Marvel e junto com outros profissionais que também abandonaram a editora para fundar a Image Comics e dar vida a SPAWN e outros tantos novos heróis e vilões...)...
No entanto, se a Panini lançou estes dois volumes, existe a possibilidade de trazer os capítulos anteriores, onde vemos o Hulk (verde) ser separado fisicamente de Banner, depois a formação do grupo, Caça-Hulk, que vai atrás do gigante esmeralda que está além de muito mais forte, extremamente violento, destruindo boa parte do Novo México. Depois disso, tanto Hulk quanto Banner começam a perder densidade em seus corpos e ficam transparentes, ou seja, estão morrendo. A única forma de salvar Banner, é tentando dessa vez aprisionar o monstro dentro do cientista. Mas aí quando conseguem levar o Hulk para um laboratório com a ajuda do androide Visão, o General Ross, pai de Betty que casara há pouco tempo com Bruce, vai nos computadores e resolve sabotar o processo.
Rick Jones, que tentou dar um jeito no velhote, acaba sendo jogado pelo mesmo no tanque que contém líquido nutriente... Por ironia, foi Jones o jovem que Banner salvou pouco antes da explosão da bomba Gama há muitos anos. Bruce lançou o jovem Jones em uma vala e não teve tempo de pular. A explosão o pegou e a radiação fez o Hulk nascer... Jones invadiu a área e Banner se lascou pro resto da vida...
Pois bem, assim que Jones e o Hulk (já unido mais uma vez a Banner) caem no tanque, os computadores já haviam sido sabotados. Em seguida, o som de metal retorcido vem com tudo e não aparece Banner curado, mas sim, o Hulk completamente cinza, menor e muito mais inteligente. Uma personalidade sacana, onde o personagem ficou realmente com um jeito mais sem-vergonha, safado... Dessa vez, a transformação ocorria somente a noite, e não quando Banner ficava nervoso...
Mas não foi só isso... Jones também se transformou em uma criatura similar. Porém, mais alto, magro e cabeludo. Foi apelidado de Hulk Jones...
Lembro de uma cena onde Jones e Bruce estão no deserto, então apertam as mãos e começam a se transformar...
Para quem não sabe (o que eu acho difícil), o Hulk em sua primeira aparição era cinza, mas na segunda edição, tiveram problemas de impressão e o personagem apareceu verde. Isso agradou ao público e resolveram manter assim. Portanto, a saga onde ele fica cinza é nada mais nada menos que voltar a sua origem...
Agora, a pergunta que não quer calar: por que o Hulk se chama, Hulk?! Ao que tudo indica, um militar quando o viu, simplesmente assim o chamou... Não se sabe exatamente porque esse batismo... mas, ah, ignorem este último parágrafo...
Bons tempos da editora Abril...

Nota: 10

L. L. Santos


site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804?pnref=story
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Elias 10/01/2016

Todd McFarlane oscilou bastante desde o início de sua fase com Hulk. A princípio era até básico no traço, um tanto inseguro. Aí ele vai ousando mais, atingindo um resultado bastante aceitável em The Incredible Hulk 333 (apesar de quadros repetidos e alguns detalhes estranhos). Então passa a rabiscar bastante, abusando de detalhes "poluidores" nos próximos núemros até atingir um momento novamente "bastante aceitável" nas edições 344 e 345 de The Incredible Hulk. Há configurações de páginas interessante e bastante vigor nos momentos de ação, apesar do Rocha ser uma poluição só quando está em cena.
O desenhista que assume depois de McFarlane, o tal do Jeff Purves, faz jus a todas as críticas negativas. Seu desenho é muito econômico e sem detalhes. Parece que todas as formas foram conseguidas a partir de triângulos, o que dá um efeito bizarro. Ele quase não usa sombras. As cores, desse modo, ficaram todas chapadas...
Peter David continua sendo mestre, atingindo seu momento mais inspirado aqui quando Hulk cinza e Betty Ross saem pra conversar. Também o final desse embate contra o Líder, e todas as terríveis consequências, é inacreditável.
Pena que dificilmente a Panini lançará os arcos posteriores dessa fase. A Salvat lançou Gritos Silenciosos, que vem muitas edições após essas do presente encadernado. Entre Além da Redenção e Gritos Silenciosos tem muita coisa, infelizmente com desenhos de Jeff Purves. Talvez por isso seja tão arriscado lançar essa fase por aqui, não dá pra chamar atenção botando na capa um nome como Todd McFarlane...
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