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Mensagem Fernando Pessoa




Resenhas - Mensagem


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Jl1aasw2 18/04/2024

Espero ter outra experiência com outros livros dele
Na primeira parte do livro estava gostando MUITO, porem acho que na segunda parte deixa a desejar por conto do nacionalismo português ESCANCARADO, com muitas vezes ele referindo-se a Portugal como um país de exploradores, historiadores, etc. Teve momentos em que ele se referia a Portugal como algo divino, isso deixou a leitura muito pesada e maçante, o meu ver. Na terceira parte acho que aliviou um pouco esse sentimento, porem não achei tão legal como a primeira parte. Enfim achei broxante, mas não posso falar que o Fernando pessoa escreve mal, a escrita dele é muito boa e com certeza vou gostar muito do ''livro do desassossego'' (estou AMANDO)
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GugaBandeira 15/04/2024

Poemas Que Evidenciam a Decadência Portuguesa
"Mensagem" é basicamente uma coletânea de 44 poemas escritos por Fernando Pessoa, os quais destacam a beleza e glória de Portugal. A obra se divide em três partes, sendo elas: Brasão (a qual enaltece o passado e a formação da nação portuguesa); Mar Português (onde há a exaltação às Grandes Navegações, destacando a ideia de predestinação divina); e O Encoberto (que foca no Mito do Sebastianismo e na soberania portuguesa, que deu origem ao processo de decadência).
Este foi o primeiro contato que tive com uma obra completa de Fernando Pessoa, e eu fiquei apaixonado pela sua escrita. Os versos de cada poema são muito bem escritos, musicais e críticos em relação a história portuguesa. Gostei bastante das citações históricas e mitológicas do livro, apesar de ter tido que pesquisar algumas coisas. O teor nacionalista e melancólico perante ao futuro da nação ficam muito evidentes ao longo de toda a leitura.
Como um estudante de Letras, gostei bastante de ler a obra e de conhecer um pouco mais sobre a genialidade artística modernista de Pessoa, tão aclamada pela crítica literária. Em breve, lerei "O Livro do Desassossego" que, ao contrário de "Mensagem", é escrito em prosa.
A única crítica que deixo, não é em relação a obra em si, mas a edição. Por mais que seja uma versão mais simples, e tendo em vista o objetivo de tornar a leitura mais "acessível" por parte da editora Principis, sinto que um texto crítico explicando o contexto histórico do livro é algo extremamente necessário para que nós, leitores, em especial, brasileiros, possamos compreender melhor a obra.
Nota: 5 estrelas!
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Drika 13/04/2024

A mente move o mundo!!!
Olha Nando arrasou. Contou a história de Portugal Real com todos os bafões possíveis. Uma história de poder, fama, ambição, grana, exoterismo e amantes. É imprescindível ler o texto de introdução de Fátima Mesquita. E Panda Books arrasou nas explicações ao longo da leitura. Ficou uma leitura gostosa como um bom vinho e um jazz mas sem sofrência.
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Celia.Mattos 12/04/2024

O livro é composto por poesias de exaltação a personagens históricos portugueses, de forma a estimular o nacionalismo e patriotismo lusitano, relembrando a grande fase de Portugal à frente das Grandes Navegações.
A escrita de Fernando Pessoa é encantadora, e a mescla dos eventos de destaque da história portuguesa com mitos antigos desperta mesmo a sensação de grandiosidade de uma potência conquistadora.
Junção maravilhosa de História e poesia!
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manupst 11/04/2024

Fernando Pessoa narra em poesia sua visão da história de Portugal.
Em brasão ele exalta acontecimentos acerca da fundação do país.
Em Mar português, narra as navegações. Aqui se encontra um dos poemas mais famosos dele.

"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu."

E em o encoberto narra um presente decadente.

"Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer ?
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro?

É a Hora!
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Cleber 11/04/2024

Fernando Pessoa na LC de Abril
Lendo na LC do canal da Isa, lerantesdemorrer.
Gostei de ler um pouco mais sobre o Fernando Pessoa e está edição ficou incrível, com notas que ajudam a interpretar as poesias contextualizando com os momentos históricos e a vida do autor. Agora é só esperar pelo encontro da LC e preparar a próxima leitura que será Marília de Dirceu.
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Matteus5 07/04/2024

Ó saudoso Portugal
Poemas que ressaltam o passado e a glória do antigo império português, com todas as suas conquistas e aventuras além mar. Os poemas são ótimos; salvo alguns que, ao meu ver, tornam-se monótonos, como é o caso dos Reis; contudo, poemas como "Monstrengo", "antemanhã", "mar português" e "noite" são notáveis, demonstrando o gênio de Fernando.

MOSTRENGO

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tetos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso,

«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»

Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo;
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!
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Aline Oliveira 06/04/2024

Me aventurando em poesia por incentivo da Isa Lubrano, me tirou da zona de conforto. 

Não achei fácil, (mesmo com todo texto apoio desta edição) procurei aulas pra entender um pouco do contexto e autor e assim consegui ter um panorama do livro, que é dividido em três partes: Brasão (Início de Portugal), Mar Portugues (glórias e conquistas) e, O Encoberto (mito de Dom Sebastião, um rei desaparecido que acreditam que um dia voltará trazendo de volta a glória ao país, que entrou em declínio).

Ajuda muito ler em voz alta, gostei da experiência, e também de relembrar parte da história dos navegadores.
Cleber 06/04/2024minha estante
???




spoiler visualizar
FÃBIO 07/04/2024minha estante
Oi Gua. Teu spoiler é instigando, delicado, carinhoso e desperta a curiosidade. Adorei.




C4ndy 06/04/2024

Não me fisgou
É um bom livro, como deveria ser, escrito por um dor maiores autores que já pisaram nessa Terra, mas, apesar de ser um clássico, não fui cativada por ele, talvez por não conseguir me conectar com o que era retratado.

Ainda assim, é um bom livro.
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Will 06/04/2024

Uma ode ao nacionalismo português
Punhado de versos exaltando Portugal e seu passado colonial imperialista. Só não diminuo mais ainda a nota porque, de fato, Fernando Pessoa sabe construir uma boa métrica, mas o tema não ajuda.
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lis 02/04/2024

Um livro além de poético é histórico também. Relembrei de vários nomes relevantes das grandes navegações.
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Antonio843 29/03/2024

Mais profundo que a poesia
O leitor desavisado não poderá absorver a poesia sozinha. É um hino ao nacionalismo português, mas carece uma leitura pelo viés político-histórico.
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Marcos Santos 24/03/2024

Um poema épico que exalta o espírito aventureiro do navegador português. Nele narra fatos importantes desde a chegada a América e a Índia. É um texto que fala dos principais governantes e do início da União portuguesa como nação unificada.
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yungiglwxy 20/03/2024

Li por causa da escola, entendi quase nada e achei bem sem graça, mas tinha alguns poemas que eu gostei mt e me bateram um pouco
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