Fama e Loucura

Fama e Loucura Neil Strauss




Resenhas - Fama e Loucura


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lauraods1 31/05/2022

Fama = loucura
Nem todas as entrevistas do livro, ao contrário das caricaturas são incríveis, mas algumas são muito muito boas. Destaque para Chuck Berry, Cher e Lady Gaga por exemplo.

Achei um livro mediano, que em muitos momentos se torna arrastado mas que traz uma constatação (ou indagação, não sei como colocar): A FAMA DEIXA AS PESSOAS LOUCAS - OU - SOMENTE OS LOUCOS SE TORNAM FAMOSOS . Eis a questão.
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Marcos 31/08/2014

Fama & Loucura é uma coletânea de entrevistas com grandes astros da música e da TV mundiais, feitas por Neil Strauss, jornalista especializado em crítica musical, que já trabalhou em grandes publicações, como a revista Rolling Stones e o jornal The New York Times. Tais entrevistas, ou trechos delas, foram censuradas por estes periódicos e o autor resolveu compilá-las em um livro.

Logo no preâmbulo, Neil explica como é trabalhar no show bizz, tendo que lidar com o humor instável das celebridades globais. Para conseguir uma entrevista ele já teve que se submeter a diversas situações, como ter que andar de carro com um rapper jurado de morte (que poderia ser baleado a qualquer momento) até comprar fraldas para o filho recém-nascido de algum rockstar.

A organização dos textos foi algo bastante interessante. Não há uma ordem sequencial das perguntas. Pelo contrário, as reportagens foram agrupadas como se o autor estivesse contando uma peça, em atos. Então temos Ato Um - A pior entrevista de todos os tempos, Ato Dois - Discos voadores, escravos zumbis e autópsias em terceiro palco, etc. Achei esse formato muito interessante, pois faz com que as entrevistas sejam interligadas, com os das falas conectados, como numa peça de teatro. Outra alegoria notável foram as caricaturas dos artistas entrevistados. Não foram feitas de todos, mas da maioria.

As entrevistas que eu mais gostei foram:

Madonna falando sobre morte e em como as pessoas não morrem, apenas viram energia no espaço;
Snoop Dog dizendo que quer que sua música seja pirateada (o que provocou a ira de sua gravadora);
Britney Spears passando por um experimento psicológico feito por Neil, o que fez com que ele percebesse o quão ela era facilmente enganável;
Lady Gaga dizendo que terapia a faria morrer muito em breve;
Christina Aguilera falando sobre a virgindade de Britney e alegando que ela mentiu em relação a isso;
Marilyn Manson explicando todas as mentiras que as pessoas criavam sobre ele e sobre seu show (que ele seria a própria encarnação do demônio e que matava bebês pisoteados no palco);
Os Backstreet Boys percebendo que eram apenas títeres da indústria, que não se preocupava com suas saúdes;
E Taylor Lautner falando sobre Zac Efron que, por sua vez, demonstra ter um comportamento muito equilibrado, mesmo com tamanha exposição (isso foi bem antes dele ser internado numa clínica de reabilitação).

Só há um brasileiro na lista de entrevistados. Neil teve de viajar até o Rio de Janeiro para conversar com DJ Malboro, no meio de um baile funk que ocorria dentro da favela da Rocinha. No meio da festa, uma patrulha da polícia chega e tiros são trocados com os traficantes. Pelo conteúdo do texto, o jornalista não gostou nem um pouco da experiência que teve, uma vez que ficou bastante exposto a levar uma bala perdida.

No todo, Fama & Loucura é um livro muito interessante para quem gosta desse meio das celebridades. Quando for ler, não se assuste com o tamanho do livro: as mais de 500 páginas passarão voando. Geralmente entrevistas são lidas mais rapidamente que texto corrido, pela alternância nos diálogos.

Recomendo a todos que gostam de ler entrevistas e querem fazer isso de um novo ponto de vista.

Para conferir a resenha completa, incluindo fotos do livro, acesse:



site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2014/08/resenha-fama-loucura-de-neil-strauss.html
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tavaresclr 06/02/2020

Genial!
Neil escreve perfeitamente bem e a leitura é obrigatória para os estudantes de jornalismo. A cada entrevista você fica mais envolvido, por isso parece ter a metade de páginas que realmente tem. É ótimo para pessoas curiosas que, assim como eu, quer saber um pouquinho dos backstages dos artistas.
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Mateus 04/03/2016

Melhor livro de entrevistas!!!!!!!
Sou um comprador compulsivo de livros. Logicamente, em meus passeios, sempre procuro incluir uma visita a uma livraria, biblioteca, sebo ou qualquer outro espaço em que os livros são o atrativo principal. Em uma dessas curtas voltas literárias, encontrei Fama e Loucura, do jornalista Neil Strauss, pela metade do preço original. Embora atraído pelo exemplar ali exposto, não o adquiri de imediato.

A cada vez que visitava a livraria, eu me encantava por ele, mas não o suficiente para fazer parte da minha coleção particular. Até que em uma oportunidade, resolvi abri-lo em uma página aleatória. Acabei na cena em que o cantor Ernie K-Doe pedia ajuda à polícia para impedir que o autor saísse de seu bar com o gravador, pois supostamente o jornalista teria gravado algumas canções sem a autorização do músico. Arrebatado pela história e querendo mais causos do universo musical, decidi, após dois meses de flerte, levá-lo para casa.

Ao contrário da primeira impressão generalizada, Fama e Loucura Entrevistas Censuradas com os Maiores Artistas do Planeta, não é um copilado das melhores reportagens e entrevistas de Strauss, repórter imerso no universo o musical há mais de vinte anos, trabalhando em importante veículos, como o The New York Times e a revista Rolling Stone. Também não é algum daqueles exemplares cujo único objetivo é criar polêmica sobre o comportamento dos maiores artistas da música. São minutos de entrevistas não aprovados pelos editores de Neil, que narram as experiências mais incomuns que o jornalista teve com os músicos. Como ele mesmo define, não é um livro sobre celebridades, mas sim sobre a natureza humana.

A estrutura do livro é diferenciada de outros volumes de gênero parecido. Primeiro, as datas das conversas não são divulgadas, mas é possível saber em qual época a entrevista foi realizada por meio de detalhes da carreira da celebridade, seja por lançamento de álbuns, turnês ou acontecimentos na vida do famoso. Os títulos dos capítulos e as cenas neles retratadas possuem um tom de irrealidade, algo nonsense, com informações picotadas que são complementadas ao decorrer da escrita, algo que flerta com o jornalismo gonzo, já que não é a objetividade que importa, mas a construção da cena e do personagem entrevistado.

Mesmo com as constantes adversidades em seu trabalho, Neil consegue se envolver com os entrevistados, participar de suas atividades rotineiras e com isso ganhar a confiança dos artistas. Neste ponto, está um dos méritos do livro. De maneira involuntária (ou não), Fama e Loucura oferece dicas e instruções de como o jornalista deve estar preparado para lidar com as mudanças de comportamento do entrevistado em seu trabalho, bem como ter a malemolência de saber se adequar ao quadro desenhado. Pois se não for assim, de que outra forma Strauss conseguiu atirar com Ludacris, andar de helicóptero com a Madonna, comprar fraldas com o Snoop Dogg, entrar na mesma banheira que Marylin Manson, jantar com Gwen Stefani e beber com Bruce Springsteen?

As conversas replicadas no livro são bem contextualizadas, seja na ambientação do local ou no momento pessoal do artista no momento da entrevista. Algo interessante a ser notado é a ressalva das celebridades em responder questões devido ao medo de ter sua fala distorcida ou se auto mutilam com as opiniões negativa da imprensa, como é exemplificado na entrevista com o cantor Jack White:

Rebelando-se, você se dobra ao sistema de forma negativa. Você ainda está permitindo que o sistema controle o seu comportamento

Jack: Viu, quando você for embora vai dizer: Sabe, o White Stripes vai ter problemas, porque vai ter continuar tendo de combater toda essa gente, e isso só pode acabar mal para eles.

Talvez seja a natureza humana, mas percebi que você pode receber mil elogios e uma crítica, e só vai se lembrar da parte negativa.

Jack: Gosto de aprender com maus exemplos. Gosto de aprender o que não fazer. Então consigo apreciar o comentário negativo. Acho que o aprecio mais do que cem comentários positivos. (Pg 378)

Se a primeira vista o volume do livro assusta (são mais de 500 páginas), por ser constituído por entrevista, ou seja diálogos, Fama e Loucura é uma leitura fluída, e a diagramação somada com as ilustrações proporcionam momentos agradáveis e prazerosos. Além do mais, há a possibilidade conforme seja seu ritmo de leitura, de ler no início ler somente os trechos de entrevistas de seus artistas favoritos, e logo uma história é amarrada a outra, e quando você percebe, já apreciou o livro por inteiro. Meu receio inicial em adquirir o título era ligado ao fato de apreciar a música apenas como um momento de lazer, sem me preocupar com os nomes dos integrantes de minhas bandas favoritas. No entanto, ao terminar o livro, percebi que Fama e Loucura não é apenas sobre conhecimentos do mundo artístico ou uma celebração do sucesso das celebridades, e sim um perfil do que há de humano e imperfeito no universo delas.


site: http://blogdialogos.com/2016/03/25/resenha-fama-e-loucura-de-neil-strauss/
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Matheus656 15/09/2022

Um livro decepcionante
Esse livro estava na minha whistlist tem anos, e só esse ano que ele saiu dela. No começo estava gostando, com entrevistas fáceis de serem compreendidas e até mesmo com artistas mundialmente conhecidos, ao decorrer, isso vai mudando, ele vai entrevistando pessoas aleatórias de quem eu nunca ouvi falar (e aposto que muita gente também não) e consequentemente as entrevistas com essas "celebridades" pareciam algo trincado, sem sentido nenhum, só enchendo linguiça com trechos aleatórios dos quais ele não conseguiu publicar. Bom, não é um livro que recomendo, e também não é um livro que vai ficar na minha estante.
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Luiz Miranda 26/07/2017

O outro lado da fama
Sem dúvida é um competente e divertido livro de entrevistas. Strauss tem mais de 2 décadas no negócio e trabalhou nos veículos top de linha do showbiz. Teve acesso as maiores estrelas que se possa imaginar, muitas delas reunidas aqui.

O escritor é malandro, desarma os entrevistados com uma bem calculada mistura de humildade, inteligência e "sinceridade". Consegue resultados surpreendentes.

O grau de interesse varia conforme o entrevistado: tem os que importam como artistas, as celebridades, os que reúnem as duas coisas e os chatos. No saldo geral é uma ótima seleção.

Essa coletânea de entrevistas censuradas, muitas vezes concedidas por estrelas completamente bêbadas e drogadas, escancara o alto grau de alienação e loucura que a fama impõe aos de espírito menos preparado.
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Tati 12/01/2023

Insano
Entrevistas com celebridades lendárias, algumas mais interessantes que as outras. Mas o que chama atenção mesmo é a montagem da edição, que deixa a narrativa super fluida.
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Julia.Eleguida 16/10/2017

O autor se utiliza de suas entrevistas para falar da vida, da pior entrevista que já fez, aos obituários, faz um relato dos altos e baixos que pode passar um indivíduo, cheio de sonhos e fracassos, do auge da carreira ao esquecimento, as frustrações criativas, as inseguranças, os erros que não são superados, carregados por toda a vivência. Para isso, cada capítulo é um ato, nesta vida um tanto absurda, permeada de som e fúria, entrevista artistas jovens cheios de inseguranças a cientistas que mais parecem atores de um filme de ficção, inteligência artificial ou um truque para conquistar a confiança de um astro desconfiado, uma descontração para atrair o artista calejado. A parte que mais me marcou foram os fracassos, pessoas importantes em sua época, que tocavam jazz e blues e perderam tudo e foram morar na rua, pessoas que tiveram um colapso nervoso e esqueceram de si. A mais traumática talvez, a do editor da rolling stone que cansado de tudo, se afastou de todos e foi trabalhar em uma locadora, e irritado com os consumidores que estavam mais preocupados em se distrair do que com arte, se isolou ainda mais e morreu de fome. A grande questão para neil é atingir o equilíbrio, como dizia o velho tim, nesse universo em desencanto, ah o bom senso!
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Frederico.Villela 07/05/2019

Paul Nelson
Eu poderia escrever sobre o livro e suas várias e interessantes histórias que nos mostram como nossos ídolos pop podem ser bastante mundanos, cruéis, competitivos, indefesos e até mesmo patéticos.
Mas o livro fecha com a história de Paul Nelson.

E se você não sabe quem foi Paul Nelson (como eu não sabia) acho que deveria saber. Eu entendo o Paul Nelson. E minha mente explodiu depois de ler o livro exatamente porque eu o entendi.
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Luana 07/06/2022

Bom...
Não foi um livro que odiei mas também não foi um que odiei. Indicaria para pessoas que querem algo mais descontraído, para passar o tempo depois de uma ressaca literária quem sabe. Acho que para estudantes de jornalistas é uma boa leitura. A postura do jornalista é ótima, todos deviam ter esse respeito pelos entrevistados.
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Love Book 30/10/2023

Meu lado fofoqueira foi despertado.

Brincadeira, é bom ver um lado das pessoas famosas que não conhecemos.
É uma leitura divertida e engraçada, mas também meio filosófica? É isso.

Nunca havia lido um livro desse tipo, mas gostei pela primeira vez.
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Marcos.Coelho 27/07/2020

Bom!
Vale ler como o que eu chamo de ?leitura refúgio?. Isto é, quando se está lendo algo mais pesado, é bom intercalar com algo mais leve, esse livro no caso. Algumas entrevistas são bem interessantes.
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