O mestre e Margarida

O mestre e Margarida Mikhail Bulgakov




Resenhas - O Mestre e Margarida


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Dida 09/03/2024

?- Pois bem, quem és então?
Sou parte da Energia
Que sempre o Mal pretende e o Bem sempre cria?

Essa epígrafe do Fausto contida no início desse romance nos dá uma prévia do que vamos encontrar nessa história. Pelo nosso imaginário moldado mesmo sem querer pelo cristianismo, sempre imaginamos o Diabo como uma figura ruim, que representa o mal e tudo o que não presta. Aqui, não necessariamente. É claro que, ao imaginarmos o diabo e sua trupe fazendo um passeio por uma das maiores cidades do mundo, é de se esperar que as coisas fujam do controle, que o inexplicável aconteça, e isso de fato ocorre. Esse é um livro que, a meu ver, foge completamente do que costumamos pensar quando falamos de literatura russa. É um livro que usa o humor como escape, para satirizar os acontecimentos da época em que foi escrito, a Rússia da década de 30, período Stalinista. O autor pôs neste livro um grande quê de autobiográfico, que é recomendável, ao meu ver, saber para que a leitura seja de todo compreendida ao final.
O diabo e seu séquito, composto de uma mulher ruiva nua, um estranho com um dente canino sobressalente, um com óculos quebrado e sem lente, e um grande gato gordo que não só fala e anda nas patas traseiras, mas que também é um dos personagens mais engraçados, vão aqui, além de entrar numa discussão acalorada sobre a existência ou não de Jesus - o diabo a afirmar que sim -, irão demonstrar que a falsa sensação de que tudo funciona perfeitamente e todos vivem felizes é uma grande farsa. Irão expor a ganância das pessoas, ridicularizar a burocracia, e, acima de tudo, condenar pecados e salvar alguns personagens. O mais incrível desse livro é que, além do humor, ele tem duas linhas de narrativa, que só depois entendemos o porquê. É um livro genial, engraçado, bem escrito, com uma história completamente maluca e com acontecimentos que são bem a frente do seu tempo.
O autor, assim como o Mestre do livro, só publica a obra após sua morte, devido às reprimendas que sofreu em vida por causa das críticas feitas no livro.
?Os manuscritos não ardem?, diz o Diabo ao Mestre. E de fato, os dele, que dedicou os últimos anos de sua vida ao romance, perduraram até hoje, se tornando um dos livros mais lidos da Rússia.
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moacircaetano 12/09/2023

Boa leitura. Interessante notar a diferença entre a.literatura russa clássica, realista, como a conhecemos, e o realismo fantástico dessa obra.
Tem momentos muito bons, outros hiperdescritivos, meio chatos.
Mas, no geral, bom livro.
Procurei pelos motivos da censura do governo russo, mas me escapou.
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Danilo 15/02/2023

Crítica ao governo comunista stalinista
Eu criei bastante expectativa na leitura desse livro, mas é daquele livro que é mais legal quando alguém começa a mencionar as referências dele. Vou precisar fazer uma releitura daqui a alguns anos e ler outras obras para entender a mensagem do autor.
A leitira é leve e muito prazerosa, aconselho a leitura. Vale lembrar que esse livro serviu como inspiração para a música Sympathy for the devil do Stones.
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Julio.Cesar 28/10/2022

?Os manuscritos não ardem?
Bulgákov certamente leva a subversão ao seu limiar quando escreve ?O Mestre e Margarida?. Assim como acontece nos bastidores de muitos clássicos da literatura russa, a história que abrange os anos de escrita, reescrita, publicações e censura deste romance é tão insana e bizarra quanto a própria trama.

É evidente o quanto o autor herdou maneirismos e traços de seu conterrâneo Gógol, tanto no tom cômico e sarcástico quanto no apego pelo fantástico. Numa Rússia Stalinista, onde a classe artística volta sua produção para o Realismo Soviético, Bulgákov se entrega sem medo ao surrealismo e tece um espetáculo satírico que não mede afrontas a quaisquer setores da sociedade que constituía a Rússia da década de 20. Além de externalizar os sintomas sociais e culturais da Rússia stalinista, Mikhail também faz do romance um espelho da sua vida, trazendo à tona não somente seus anseios enquanto artista e persona non grata dentro do circuito literário, quanto aludindo os momentos de seu casamento por meio do romance vivido entre as personagens que dão nome ao livro.

Num romance que mescla três narrativas, somos apresentados à chegada do Diabo e seu séquito a uma Moscou moderna, embebida pelo ceticismo e cada vez mais distante dos princípios que regiam a Rússia cristã do Século XIX. Na forma de mágico e promovendo um espetáculo que trará grandes abalos à normalidade da cidade de Moscou, Woland (alcunha usada pelo Diabo) passa a representar um caráter revelador e um tanto quanto oposto ao conceito diabólico comum à figura bíblica, que como bem sabemos é conhecida por ser o ?Pai da Mentira?. Aqui o demônio é aquele que traz o caos, a perturbação e a transgressão com o propósito de desnudar verdades, apontar as hipocrisias, imposturas e o que há de pior no coração do ser humano tido como cordial e ?cidadão de bem?.

Em paralelo às arruaças causadas pelo demônio e seus acompanhantes, Bulgákov narra a história de Pilatos, uma versão muito curiosa do que ?realmente aconteceu? nos dias que precederam a crucificação de Cristo. Esta história é escrita pelo Mestre, um poeta que é rechaçado pela imprensa e por seus iguais após ter seu romance divulgado [semelhantemente ao ocorrido com Bulgákov enquanto escrevia o Mestre e Margarida inúmeras vezes], enquanto segue sendo admirado por Margarida, uma personagem extraordinária e central para a segunda parte do romance que terá seu destino cruzado com o do próprio Diabo quando menos esperar.

Embora a miscelânea de Bulgákov tenha me deixado perdido em certos momentos, todo o caos e confusão que guiam a narrativa são mais essenciais para sintetizar o momento da vida do autor e a situação política em que os artistas que se opunham ao governo se encontravam. Vale ressaltar que Stálin assistiu às peças de Bulgákov várias vezes e expressava admiração por seu trabalho, porém os rumos que a vida e obra tomaram foram responsáveis por diversos episódios de censura e perseguição, sempre rebatidos com humor, sarcasmo e transgressão.

De certo modo, sinto como se tivesse chegado ao Mestre e Margarida mais cedo que deveria. É complicado aplicar julgamento ao tempo das coisas, pois não duvido que as coisas aconteçam no tempo em que devem acontecer. Mas de qualquer maneira, essa sensação me traz empolgação para uma breve releitura dessa obra, se possível, num dia em que eu já tenha lido Fausto e outras obras que também lidam com a questão do pacto fáustico.
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elainegomes 11/10/2023

Quem nunca ouviu Sympathy for the Devil do Rolling Stones?! Essa música sensacional foi inspirada no romance O Mestre e Margarida de Mikhail Bulgákov. É um livro muito maluco e incrivelmente divertido, dei muitas risadas com o séquito do demônio. Seu enredo usa alegorias e sátiras para fazer uma crítica social à sociedade soviética, seus escritores e intelectuais que se ?venderam? ao regime, fazendo um divertido contrates entre tantas verdades, tantas vozes. E você, acredita na existência de demônios? Quem são eles verdadeiramente? ?- Pois bem, quem és então? - Sou parte da Energia. Que sempre o Mal pretende e que o Bem sempre cria.? Goethe, Fausto
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Felipe Sanches 19/08/2020

Legal mas....
Alguém mais achou a cena do baile meio racista? Na Russia dos 1920 é compreensivel que a composição demográfica não seja muito diversa, até por que imigração era difícil na época, então por que conjurar pessoas negras nessa historia pra serem os serviçais..... e o uso deliberado da expressão [parafraseando] ''seus rostos se tornaram de um marrom sujo de emoção'', não podia ser 'colorido' no lugar de sujo? kkkk Enfim, fica a reflexão, não vi ninguém falando disso em lugar nenhum. Às vezes é coisa da minha cabeça! O livro é legal mas achei o final meio ruim
Felipe Sanches 19/08/2020minha estante
Ah é, a unica outra instancia onde aparece uma pessoa negra é o literal ESCRAVO AFRICANO do Pilatos. Bom, pelo menos nesse caso já dá pra argumentar que é mais historicamente provável?


Virgínia 16/09/2020minha estante
Te amo vc é muito inteligente.


Virgínia 16/09/2020minha estante
Acho que eu nunca usei a palavra instancia na minha vida kkkk. Te amo vc é muito inteligente.


gabi.rodrigues. 23/06/2023minha estante
Eu percebi. Mas tendo em vista que até pouco tempo atrás as "empregadas" das novelas da globo eram sempre negras...




Diego Rodrigues 10/09/2021

O diabo vai a Moscou
"Então se você me encontrar
Tenha bons modos
Mostre um pouco de simpatia e bom gosto
Use toda sua boa gentileza
Ou eu vou dar cabo de você"
Sympathy for the Devil - The Rolling Stones

Mikhail Bulgákov foi um escritor e dramaturgo russo nascido em Kiev, na atual Ucrânia, em 1891. Formou-se em medicina e chegou a atuar como voluntário da Cruz Vermelha durante a Primeira Guerra Mundial. Nos anos 20, trocou a medicina pela literatura e começou a escrever contos e novelas. Mas foi na dramaturgia que Bulgákov primeiro se tornou conhecido, adaptando obras para o palco do Teatro de Arte de Moscou. Enquanto sua arte florescia, o cerco a sua volta se fechava com a ascensão do governo stalinista. Sua carreira artística foi marcada pela implacável perseguição do regime soviético e a maioria de suas obras, tanto no teatro como na literatura, caíram nas garras da censura. Sem mais recursos e privado do direito de exercer sua profissão, Bulgákov chegou a escrever uma carta ao governo solicitando autorização para deixar o país, o que lhe foi negado. Impedido de deixar a Rússia, Bulgákov dedicou o resto de sua vida a escrever obras que, sabia ele, não poderiam ser publicadas naquele momento. Morreu em 1940, enquanto trabalhava, já com a saúde debilitada, em "O Mestre e Margarida", ditando os últimos capítulos do romance para sua esposa Ielena.

"O Mestre e Margarida" levou doze anos para ser finalizado. Sua escrita foi interrompida e retomada diversas vezes: alguns manuscritos foram confiscados pelo governo e outros foram queimados pelo próprio autor. A obra só veio a ser publicada livre de censuras no Ocidente no fim dos anos 60 e na Rússia mais tarde ainda, em 1973 (incríveis 33 anos após a morte do autor!).

Nascido em um lar extremamente musical (a mãe tocava piano e o pai, violino), Bulgákov desenvolveu um interesse natural pela música e reza a lenda que ele teria assistido a uma adaptação operística de Fausto (Goethe) mais de quarenta vezes. Essa teria sido sua principal inspiração para escrever o romance.

Aqui nós vamos acompanhar a visita de um ilustre personagem à Moscou dos anos 30: o diabo, Mas ele não está sozinho, seu séquito é formado por um gato falante, um trapaceiro, um capanga disforme e uma beldade ruiva. Junto a uma miríade de personagens, a maioria deles do meio literário e teatral, temos, claro, o Mestre e a Margarida. Ele, um escritor frustrado, ela, a amante disposta a fazer de tudo em nome do amor. Difícil falar mais dessa trama sem entregar demais, pois esse é aquele tipo de livro que quanto menos você souber a respeito, mais impactante e divertida será a leitura. Sim, divertida! Ao contrário de outros clássicos russos, o romance tem uma narrativa extremamente fluida (às vezes vertiginosa, mudando a perspectiva em que a história é contada, mas nunca confusa) e engraçada. O diabo aqui não é exatamente aquela figura perversa retratada na bíblia, é muito mais um espectador que apenas gosta de ver o circo pegar fogo (fogo esse, na maioria das vezes, ateado pelos próprios humanos). Ele e sua trupe pregam suas peças, e não são poucas, mas não há perversidade.

O livro, claro, é uma sátira do governo soviético, mas vai além e apresenta muitas outras camadas. Temos aqui elementos autobiográficos (o próprio personagem do Mestre traz consigo muito de Bulgákov), um rico fundo literário (com referências a Goethe, Gógol, Tolstói, Dostoiévski e outros), a música também se faz muito presente (com referências a diversos compositores, entre eles Johann Strauss) e, claro, as referências bíblicas, que vão muito além da figura do diabo. Tudo isso faz de "O Mestre e Margarida" o casamento perfeito entre uma leitura rica e divertida, não desprovida de profundas reflexões. Se por um lado o romance presta muitas homenagens, por outro ele também empresta inspiração. A obra ganhou inúmeras adaptações para o mundo do teatro, do cinema, da ópera e da música, e hoje já faz parte da cultura pop.

A título de curiosidade, o apartamento onde morou Bulgákov (e que também é um dos cenários do romance) se tornou um museu. O local já foi vandalizado por fanáticos religiosos que acusavam o autor e seu romance de satanismo. O que, ironicamente, cai como uma luva para uma das mensagens que o livro deixa: o diabo, muitas vezes, está nos olhos de quem vê.

site: https://discolivro.blogspot.com/
@quixotandocomadani 10/09/2021minha estante
uhuuu show de resenha! :)


Diego Rodrigues 10/09/2021minha estante
Obrigado, Dani ?




Marina 16/02/2022

Entender primeiro o contexto em que o livro foi escrito e os fatos que ocorreram com Bulgákov deixam a história mais interessante, pois a crítica que ele faz ao governo soviético é mais metafórica, não é tão óbvia. Eu gostei muito do livro, mas não achei que a leitura flui tão fácil com a alternância de tempos e lugares, embora tudo faça sentido quando se chega ao fim do livro.
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Erika 28/09/2022

MANUSCRITO NAO ARDEM
O mestre e Margarida, no início e meio confuso talvez pelos nomes, mais depois vc consegue se achar e entender melhor ou um pouco melhor o que o autor quis passar, a segunda parte é a melhor.
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Silvana (@delivroemlivro) 06/10/2021

Anastasia gritou em vão
"(...) todo poder é uma violência contra as pessoas, e que chegará o tempo em que não haverá poder nem dos Césares, nem qualquer outro. O homem chegará ao reino da verdade e da justiça, onde não será necessário poder algum."

"O dia despencava incontrolavelmente em cima do poeta."

"(...) manuscritos não ardem."

"Isso é um fato. E o fato é a coisa mais teimosa do mundo."

Terminei a obra-prima do Bulgákov e ao contrário de muitos leitores não achei graça em nenhum momento, não trata-se de um livro cômico, é satírico, alegórico, apresenta elementos do humor mas não me fez rir. Pelo contrário é pura angústia quando percebe-se do que exatamente o autor está falando.

Algumas considerações pontuais:

Do que mais gostei:

- da criatividade, da ousadia, da lucidez.

- da escrita, do estilo do autor (com uso de frases recorrentes muito bem colocadas que não são mera repetição ne texto).

- Do espetacular "livro dentro do livro": o encontro do procurador da Judeia com o "filósofo vagabundo".

Do que menos gostei:

- Do excesso de personagens (a confusão entre eles é inevitável, especialmente com a do pessoal do Variedades).

- Do acordo entre "forças superiores" para a solução da questão do mestre e da Margarida. Entendi o motivo mas esperava algo mais retumbante, por assim dizer.

- Da falta de equilíbrio entre os personagens que dão título ao livro: Margarida é a protagonista clara, dominante e queria ter sabido mais sobre o mestre.

- Na minha percepção a montagem da parte final é apressada: o autor já estava doente e passou seu últimos dias fazendo ajustes no livro.
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Igor.Camilo 14/10/2023

Fui vítima das minhas próprias expectativas
Depois de muitos anos de expectativas e ensaios, finalmente peguei pra ler "Mestre e Margarida", um clássico tido como uma obra prima da literatura russa.
Com expectativas altíssimas fui com muita sede ao pote, e a leitura não fluiu pra mim, infelizmente.
Achei o livro chato e tedioso a maior parte do tempo. Os trechos bem humorados conduzidos por Bulgakov não me foram bons o suficiente pra me manter interessado.
Tô muito frustrado mesmo, como apreciador da literatura russa, esperava gostar muito dessa obra... Não rolou.
Ana Paula Avila 14/10/2023minha estante
A experiência fica muito melhor se vc tiver lido Fausto e se


Ana Paula Avila 14/10/2023minha estante
A experiência fica perfeita se você tiver lido Fausto do Goethe antes dele e se tiver conhecimento de algumas passagens bíblicas. Já li esse livro duas vezes e a cada vez que leio descubro mais camadas e isso sempre torna a leitura fascinante.


Igor.Camilo 14/10/2023minha estante
Pois é Paula, me senti um pouco deslocado. Acredito que tenha me faltado um pouco mais de repertório pra poder apreciar melhor a obra.




Amélia Mel 22/09/2022

Não foi para mim
O livro narra três histórias em paralelo que se cruzam: a visita do diabo e sua trupe a Moscou, a história de Poncio Pilatos no dia da crucificação de Jesus e o romance do Mestre e Margarida. Toda essa miscelânea narrada de forma bem fantasiosa. O livro tem uma pegada cômica que foi o que eu mais gostei, a quadrilha do capeta tem ótimas tiradas e é muito bem caracterizada, mas não consegui captar a genialidade que tanto falam, o que se sobrepôs para mim foi o humor e a fantasia. O livro também não é fluído, os nomes em russo travam a leitura, sugiro que se faça um registro do nome completo dos personagens, pois eles são referidos por uma parte diferente do nome o tempo todo. Enfim, esperava mais!
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Marcelo.Alencar 15/11/2023

Quebra tudo? espetacular!!
Que livro maluco é adorável. O Mestre e Margarida rompe com dogmas. Um baile literário que foge do comum. Aparentemente confuso, a história vai se desenrolando admiravelmente batendo de frente nos dogmas: políticos, para uma URSS de Stálin; religiosos, para quem tem essa aptidão; e social para qualquer elite que despreze a natureza humana.
Adorei!
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Icaro 27/04/2013

Livro do gato! Um dos livros mais doidos que já li! E olha que já li até livro escrito por maluco comprovado. O autor consegue juntar em um único livro vários mistérios da humanidade, Deus e o Diabo, Moscou, Jerusalem, Pôncio Pilatos. A narrativa é ágil, mas entrecortada, preste atenção mos nomes russos, são muitos e podem confundir. Gostaria de ver uma adaptação para o cinema! Seria sensacional!
Mateus.Cogo 30/10/2017minha estante
Amigo, pode ser uma minissérie? Rs
Dê uma olhada:

http://www.imdb.com/title/tt0403783/


Fernando 04/12/2018minha estante
Você me indicou esse livro e estou lendo agora, pqp é difícil parar rs




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