Dan 13/08/2022
Traço um alvo mas quero acertar outro
Rapidamente é possível perceber que uma crítica que poderia se estender às estruturas religiosas gerais se afunilou precisamente naquele rio de sangue que germinou ao lado de Jesus na cruz e veio a mudar a história do ocidente ao longo de 24 séculos.
O cristianismo sem lágrimas parece ser um objeto de investigação nessa obra. O autor chega a fazer uma leve ponte com o budismo, o ponto de vista Nietzsche, p/ de alguma forma invalidar a finalidade da substância na fé cristã. Isso é notório quando, por exemplo, o argumento diz.. O budismo tem mais originalidade e eficácia em seu objetivo porque ele COMBATE O SOFRIMENTO HUMANO; já o cristianismo tem uma resolução etérea porque ele trata DA SALVAÇÃO DA ALMA ( idéia essa q soa presunçosa p/ um sem número de incrédulos e q abre margem p/ uma série de questionamentos)
O que me parece mais grave é a tendência de classificação opressora do protestantismo - não obstante eu terrível sim o momento do APELO em algumas denominações protestantes, pois, quem está incumbido acaba por fazer uma psicologia do terror quase coagindo quem está visitando a ir na frente aceitar Jesus - pq o sistema cristianismo só teria sucesso frente aos miseráveis, desvalidos, perdidos, caso contrário, sua missão seria falha e não p/ aqueles que pudessem levar uma vida de retidão segundo o próprio entendimento.
EU sinceramente acho que a caridade com Deus no coração é diferente da caridade sem Deus no coração, no primeiro caso, vc cumpre o amor ágape.. o amor que Paulo de tarso nos ensina. No segundo caso, pareceria um conjunto de preceitos morais e éticos e que eventualmente poderia cair na armadilha de "uma fraqueza que acende no espírito e se torna uma vaidade" como vemos nas "obras do amor, de Kierkegaard".
Acredito que exista sim uma msg redentora dentro do cristianismo, mas com olhar natural não é possível enxergar, até pq, o reino de Deus não é desse mundo!