A Evangelização e a Soberania de Deus

A Evangelização e a Soberania de Deus J. I. Packer




Resenhas - A Evangelização e a Soberania de Deus


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Augusto Marques - Pictobíblia 19/05/2020

Não há motivos para não evangelizar
Livraco finalizado!
Todo aquele que levanta a hipótese de que diante da soberania de Deus não há necessidade de evangelizar não entendeu essa doutrina.
Na verdade, ela nos dá sustentação e apoio, alimentando nossa esperança de sucesso que jamais teríamos de qualquer outra maneira.
Assim como a oração nos torna humildes e persistentes diante de Deus.
Portanto evangelizamos melhor, com maior sabedoria e intrepidez quando entendemos essa doutrina.
Afinal de contas, nós por nós mesmos pouco podemos fazer, mas ele é capaz de através de nós alcançar os cativos.
Recomendo a leitura.
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Léo_Martins 12/01/2024

A Evangelização e a Soberania de Deus
Neste capítulo, J.I Packer tentara responder a seguinte questão: Supondo que todas as coisas de fato aconteçam sob o domínio direto de Deus, e que Deus já determinou o futuro pelo seu decreto, e já decidiu quem será salvo, e quem não - como isto se relaciona com o nosso dever de evangelizar?
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EWERTON 09/02/2017

Evangelização Soberana
J. I. Packer, o grande teólogo anglicano, demonstra nesta obra mais uma grande aplicação de sua concisão e conhecimento bíblico. Ele inicia nos mostrando a importância de compreendermos a soberania divina em linha gerais como um atributo de Deus, que forma toda a estrutura para a relação entre ela na evangelização e a responsabilidade humana.
O texto do livro é baseado em uma palestra de Packer ministrada em Londres, e tenta ampliar nosso entendimento sobre o assunto levando em consideração duas questões basicamente: "Se Deus controla tudo, por que evangelizar?", e "Como o homem é responsável diante das implicações dessa soberania?". É levada em conta, na abordagem do tema, a questão da possível inércia evangelística que os cristãos teriam ao se depararem com a doutrina e as implicações de possuírem uma confiança excessiva nela.
Packer é muito incisivo e prudente em afirmar que não há contradição na crença da soberania e da responsabilidade, pois o que pode haver é apenas uma aparente contradição para quem deseja conectar as duas coisas, colocando-as dentro de um pacote intelectual bem amarrado que caiba ao pensamento humano. Mas diante disso ele nos lembra que o que estamos vendo é apenas um antinômio entre duas posições aparentemente incompatíveis, que devem ser igualmente sustentadas e tratadas como verdade, dando todos os argumentos bíblicos para que possamos seguir essa linha, ou seja, o homem é um agente moral responsável e ao mesmo tempo controlado pela Divindade que é Rei (soberano) e Juiz ( considerando o homem responsável ).
A natureza dessa exigência de Deus é dada como vemos a seguir: " a soberania de Deus é plenamente justa, pois o direito de dispor de suas criaturas é absoluto". O autor nos alerta também para o perigo de defendermos exclusivamente uma posição e esquecermos da outra, lembrando-nos de que elas devem ser postas lado a lado. Nesse ponto, a citação de C. H. Spurgeon foi providencial, quando o perguntaram se seria capaz de reconciliar essas duas verdades, disse ele: " Eu nem ousaria tentá-lo. Eu nunca reconcilio amigos". pág.31, vemos aqui que a bíblia não sustenta nenhum tipo de inimizade entre essas doutrinas.
Packer também se preocupa em falar sobre o que é evangelização, a mensagem evangelística central, e outros pontos importantes envolvidos, criticando alguns métodos focados apenas nos resultados, nos apelos, e nas reuniões evangelísticas passando princípios para avaliarmos os métodos que estão sendo aplicados atualmente.]
Toda a sistematização da exposição no livro nos leva a um fim onde ele demonstra que a crença na soberania não afeta a necessidade de evangelizar, a urgência, sinceridade do convite e responsabilidade do pecador em assumir sua situação degenerada, e se apegar à dependência constante de Deus, o único capaz de salvá-lo. Importante também frisar que Packer se preocupou em mostrar que "o nosso chamado como cristãos não é para amar os eleitos por Deus, e somente a eles, mas de amar o nosso próximo sem levar em consideração se ele é eleito ou não", pág.89, visto que a identidade dos réprobos é uma das coisas secretas de Deus e não cabe a nós fazermos qualquer distinção ao evangelizar.
Pra finalizar, nos deparamos com o efeito em se acreditar na soberania de Deus, que se desenrola em gerar esperança na evangelização, visto que a eficácia de nossas palavras não depende de nós, mas da concessão de Deus, por isso temos a esperança de sucesso, independentemente do resultado, mas sempre esperançosos de que agimos como embaixadores da palavra de Deus e que seu reino está sendo levado a todo mundo.
Indico fortemente a leitura dessa obra, não somente para os que estão envolvidos com projetos de missões, mas a todos os cristãos, pois levar a palavra é dever de todos, tanto pelo mandamento bíblico direto, quanto pelo amor que queremos compartilhar com aqueles que estão se perdendo.
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