Ensinando a transgredir

Ensinando a transgredir bell hooks




Resenhas - Ensinando a transgredir


53 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Lua 23/03/2024

Bell Hooks é uma autora, e ao que parece, uma professora maravilhosa. Nesse ensaio ela fala e tudo um pouco, sobre o ensino, a inclusão da divindade, sobre o Eros, o papel do professor, a liberdade e o poder o conhecimento nos proporciona. Se você quer ser um professor, ou queira conhecer mais sobre desafios e novos pensamentos, essa é perfeita para isso. Uma mente aberta, e inclusiva, saindo do padrão que é vivenciado na universidade e licenciatura.
comentários(0)comente



Ronald.Willian 31/01/2024

Um livro construído a partir de ensaios da autora, onde ela apresenta os desafios para pedagogia crítica, procura mostrar suas inspirações e desconstruir a sala de aula tradicional.
Vale cada minuto de leitura.
comentários(0)comente



Carlos 21/01/2024

Leitura necessária para qualquer discente.
Bell hooks tem o poder de falar de assuntos complexos com leveza e simplicidade, o que não diminui em nada a profundidade de seus textos.
interessante perspectiva para explicar com objetividade o que de fato vem a ser essa tal de educação para a liberdade.
inclusive acho interessante que essa leitura fosse incluída nos cursos de licenciatura já nos primeiros períodos/semestres pois é um divisor de águas intelectual.
comentários(0)comente



Mabi Viana 24/12/2023

Para despertar educadores
Nesse caminho de me fazer educadora, entender quais práticas de ensino traduzem o que acredito, encontrei bell hooks.
bell hooks conta da trajetória dela de compreender que tipo de ensino desejava ter quando estudante e como se construiu como educadora. Tendo como referências suas professoras de escola dos tempos de segregação racial nos EUA, que eram negras e falavam sobre a raça com seus alunos, passando por Paulo Freire com a educação libertária, e diversos outros autores que ainda não reconheço, a autora coloca toda sua paixão por ensinar nas páginas, encantando e mostrando ser possível uma outra relação entre estudantes, professores, estudos e sala de aula.

Se você deseja educar, ensinar, leia. O processo de ensino pode ser muito mais gostoso para quem ensina e quem aprende, do que tem sido em todo esse tempo.
comentários(0)comente



Sara 10/11/2023

Eu acredito que a leitura de Ensinando a Transgredir e da escrita de bell hooks tenha sido para mim o que a leitura de Paulo Freire foi para ela. uma experiência que me envolveu do início ao fim como um abraço, algo que eu realmente precisava ler.
comentários(0)comente



Saturn.capri 06/09/2023

Um grande aprendizado
As universidades têm de começar a reconhecer que a educação de um aluno não se resume ao tempo passado na sala de aula? Hooks. 2013. p, 219. Alguns professores não ouvem as experiências dos seus alunos, principalmente quando se trata de questões étnicas ou apenas da negra.
comentários(0)comente



Jéss 05/09/2023

Educação como prática da liberdade ?
Bell Hooks de modo muito didático, explicativo e inteligente aborda sobre o processo de ensino-aprendizagem, apresentando a pedagogia engajada e crítica como prática libertadora nesse processo, pontuando questões como raça, gênero e classe social. Além disso, fala também sobre a importância do compartilhamento de experiências pessoais em sala de aula, na troca entre professores- alunos, para além do saber científico.
Outro tema presente é o feminismo, sua experiência enquanto mulher, negra e advinda de uma classe social marginalizada e seu ingresso na prática de ensino, como também, sua formação profissional.
É um livro muito bom, e que nos faz refletir sobre o modelo de ensino tradicional (pedagogia bancária) e as possibilidades que uma pedagogia crítica e engajada podem trazer para uma sala de aula.
comentários(0)comente



Camila1856 31/08/2023

Muito bom
Livro muito bom para professores ou quem trabalha com educação. Sou professora, e fui ler sem saber muito bem do que se tratava, mas me surpreendi. O livro da um quentinho na alma.
Recomendo pra todos os educadores, principalmente pra quem está começando, ou quem está precisando renovar as esperanças no trabalho docente.
comentários(0)comente



Lua 14/06/2023

Bell é bell né, não tem erro
Li esse livro por motivos acadêmicos e a bell é uma acadêmica renomada, contudo nada nesse livro remete a maioria de textos acadêmicos e teóricos.
Nada aqui é chato, desinteressante ou complicado demais. Inclusive, bell é conhecida por refutar essa exclusividade intelectual.

bell não conversa com títulos, ela conversa com pessoas.

Foi maravilhoso ler um livro dela e definitivamente é uma leitura obrigatória pra qualquer estudante ou entusiasta da educação.
comentários(0)comente



sabren 27/04/2023

Uma leitura pra faculdade que me impactou bem mais do que eu imaginei que poderia ser possível. bell hooks tem um modo de escrever muito singular, ela parte de uma experiência pessoal e vai desenvolvendo seu pensamento e embasando sua teoria com uma linguagem acessível e que nos permite olhar ao nosso redor e notar coisas que antes passavam despercebidas, algo que também achei interessante é como ela sustenta seu argumento envolvendo classe, raça, feminismo, amor e até mais.
comentários(0)comente



Carol 24/04/2023

Demorei pra ler por culpa minha mesma rs mas é muito bom esse livro, adoro a forma como ela escreve de uma maneira bem acessível, não é uma escrita difícil sabe, fora os assuntos importantíssimos.
comentários(0)comente



Bia 18/04/2023

Leitura ótima para o campo da pedagogia
A autora fala de modo entusiasmado, mas sem se distanciar da realidade em sala de aula.
Ressalta como a sala de aula, a educação, é um espaço de possibilidades.
Um espaço onde podemos transgredir e influenciar a prática crítica.
comentários(0)comente



jaqueshouse 30/01/2023

bell hooks traz o que precisamos
em um cenário de aplicação de novos currículos pensados a partir da aprovação da reforma do ensino médio e de sucateamento do sistema educacional brasileiro, a leitura de bell hooks nos traz um pouco de esperança e força para seguirmos na luta pela a educação que escolhemos defender. uma educação que vai contra os interesses das fundações que se apossaram do campo de debate educacional e pretendem aprofundar toda a mecanização do processo de construção do aprendizado.

seguiremos em defesa de uma educação libertadora, que desconstrua todas as amarras presentes em sala de aula, em defesa de uma educação plural, que torne o ambiente de aprendizado um lugar humanizado, onde todos se sentem seguros para se apresentar ao debate por saberem que a sua voz importa.

viva bell hooks!
comentários(0)comente



NahVarella 10/11/2022

A autonomia do pensamento crítico não são tarefas simples
O livro Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade foi escrito em 1994 por bell hooks. Foi traduzido para o português em 2013, o livro contém 14 capítulos e uma introdução, totalizando 288 páginas. Apesar de sua tradução tardia para o português, quase 20 anos após a sua publicação. bell hooks é uma das mais importantes intelectuais da atualidade. Desde a década de 1980 até os dias atuais, ela já publicou mais de 30 livros. A obra traz brilhantes ensaios que são muito comuns ainda hoje dentro de sala de aula, como os ataques a escolas públicas e a herança de Paulo Freire.

Ao longo dos 14 capítulos, hook revela estratégias, dificuldades e os principais autores que influenciaram os seus anseios ao longo de sua jornada como aluna e professora dentro de sala de aula. Apesar de terem sido escritos em momentos distintos, os capítulos dialogam entre si e se aprofundam em temáticas defendidas pela autora. Que apresenta o seu ponto de vista tanto como aluna, quanto como professora em diferentes contextos e sobre como a aplicação de uma pedagogia engajada pode influenciar os alunos e os professores negros ou brancos a transgredir. O livro traz uma nova ótica sobre a educação, onde professores conseguem ensinar alunos a transgredir barreiras raciais, sexuais, de classe e atingirem a liberdade.

No primeiro capítulo do livro, hooks inicia o ensaio sobre a pedagogia que apoia e aplica em suas aulas como professora e ativista ? a pedagogia engajada. Uma pedagogia que propõe ?um jeito de ensinar que qualquer um pode aprender?, (p.25) hooks inicia assim as suas reflexões sobre a construção engajada do processo de ensinar e aprender. Além disso, ela fala do aspecto sagrado da docência, que não tem nada haver com religiosidade, mas sim, com a missão docente de transmitir uma aprendizagem que promovesse a libertação. Esses professores deveriam ter o desejo e a vontade de olhar a singularidade de cada aluno e trazer respostas a suas questões profundas com profundo compromisso.

Ao ir contra a perspectiva da educação bancária desde sua graduação, hooks estabelece um diálogo com a pedagogia como prática de liberdade de Paulo Freire. A obra de Freire afirma que para a educação se torna libertadora quantos todos tomam posse do conhecimento, ou seja, uma construção coletiva. Essa noção de trabalho coletivo faz o diálogo Thich Nhat Hanh, que apresenta uma prática de agir, refletir e por fim modificar.

A autora nos apresenta a problemática dos professores que não querem ensinar e dos alunos que não querem aprender. Gerando uma crise na educação. Reflexões da falta de compromisso e da ausência do aspecto sagrado da prática docente, que acabam por compactuar com as estruturas de repressão e exclusão. Por isso, nos apresenta a pedagogia engajada como uma solução capaz de resolver os problemas da educação. Entretanto, a mesma é exaustiva, visto que requer o real compromisso do professor como mediador e dos alunos como participantes ativos dentro de sala de aula.


[? A academia não é o paraíso, mas o aprendizado, é um lugar onde o paraíso pode ser criado. A sala de aula com todas suas limitações continua sendo um ambiente de possibilidades. Nesse campo de possibilidades, temos a oportunidade de trabalhar pela liberdade, exigir de nós e de nossos camaradas uma abertura da mente e do coração que nos permite encarar a realidade ao mesmo tempo em que, coletivamente, imaginemos esquemas para cruzar fronteiras, para transgredir. Isso é a educação como prática da liberdade?] HOOKS, 2013. pág. 273.

Bell hooks nos faz um convite a (re) pensar a essência da educação, principalmente a capacidade da educação de causar mudanças na vida e na trajetória das pessoas que a ela têm acesso. Mais do que promover mudanças na vida das pessoas, a educação mexe com as estruturas dominantes. Não é atoa que a educação, o currículo e as práticas revolucionárias tenham tanta dificuldade de serem implementadas e fake news vem sendo espalhadas sobre a educação nos últimos anos, principalmente no Brasil. A verdade é que mexer nas estruturas desagrada o sistema capitalista neoliberal, os políticos e os grandes empresários, não querem uma sociedade pensante, crítica e sem medo de transgredir. Tais fatos se tornam óbvios, ao pensar no contexto brasileiro de 2016 até o presente. Por isso, os professores negros e brancos precisam se esforçar para construírem em seus alunos a consciência critica, a educação precisa ser libertaria. E para isso, todos devem tomar posse do conhecimento como se fosse este uma plantação em que todos têm de trabalhar. ( pág. 26.)

A autora comenta sobre o racismo e o elitismo dentro de espaços acadêmicos em experiências como professora e aluna nessas instituições. Deixando bem claro que ?As vozes dos alunos nem sempre são ouvidas?, esse silenciamento contribui para um abafamento da voz dos alunos, principalmente em questões étnicas e raciais, contribuindo para a manutenção do conversador ismo, estigmas e racismo dentro das escolas e universidades. Outro instrumento de opressão apontado por bell hooks é a língua, que destaca como que a linguagem padrão eleita pela elite, exclui os alunos que apresentam marcas de linguagem periféricas.

A escola não pode continuar sendo um ambiente de opressão, por isso ao longo de todos os capítulos, hooks questiona as praticas tradicionais e propõe uma pedagogia engajada, coletiva com ênfase na pedagogia feminista. Visto que, o movimento feminista é importantíssimo na luta contra a opressão. O movimento impactou positivamente a educação, na busca de igualdade de direitos e liberdade, as feministas negras romperam com as ferramentas que as silenciavam, trazendo para dentro do sistema educacional o combate ao racismo, preconceito de raça e gênero e outras desigualdades. Por isso, é fácil identificar o porquê era tão importante para Bell incutir a pedagogia libertadora e transgressora dentro dos espaços acadêmicos e da nossa sociedade.

Esse livro me fez refletir sobre o sistema educacional como um todo, e como muitos professores ainda são omissos de suas
responsabilidades como docentes. A pedagogia crítica, promover uma educação para a liberdade e a autonomia de pensamento crítica não são tarefas simples, exigem muito esforço do professor, mas são de extrema importância no contexto social e histórico em que vivemos hoje. Ensinar a transgredir deveria ser o novo método tradicional, educar para a liberdade não pode ser um diferencial apenas de escolas construtivistas. ?Esse livro é um convite à profunda reflexão da educação como prática de humanismo, é importante refletir na nossa prática pedagógica e atentar-nos ao dito por Freire? A educação não muda o mundo. Educação muda as pessoas e as pessoas transformam o mundo.?
comentários(0)comente



Lud 14/10/2022

Mais uma vez a Bell Hooks me maravilhando com suas reflexões e ideias. Terminei a leitura instigada a ser uma professora mais engajada, criativa, crítica e comprometida com o aprendizado junto com os alunos, como ela propõe. Sigo apaixonada pela sua escrita e querendo ler todos os seus livros.
comentários(0)comente



53 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR