Jaime Bunda

Jaime Bunda Pepetela




Resenhas - Jaime Bunda


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Gláucia 17/02/2010

Divertido
É claro que todos percebem a referência: sou Bunda, Jaime Bunda. Só por aí já se imagina o que vai encontrar: uma paródia divertidíssima dos livros noir, de detetives. E ao mesmo tempo te coloca frente à sociedade angolana. E como somos parecidos!
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Leonardo 03/10/2012

O estagiário agente secreto em Angola
Disponível em http://catalisecritica.wordpress.com


Há pouco tempo recebi de presente de um amigo o livro A Gloriosa Família, de Pepetela. Até aquela data não havia ouvido nada a respeito deste escritor angolano. Ainda não li A Gloriosa Família, mas pesquisei um pouco sobre o autor e, por um daqueles acasos literários, eu estava numa livraria escolhendo o presente de aniversário que eu iria ganhar dos meus irmãos (tinha que ser um livro, é claro) e acabei encontrando a história deste detetive de tão sugestivo nome. Jaime Bunda, eu adivinhava, não podia ser um livro sério. Ele faria uma homenagem aos grandes detetives/agentes secretos “in an Angola way”. A primeira imagem que veio à minha mente foi Ed Mort, de Luís Fernando Veríssimo, que li há uns quinze anos.
Isso não seria, garanto, motivo suficiente para eu escolher esse livro. Uma pergunta me inquietou: o que tem a dizer o primeiro escritor angolano laureado com o Prêmio Camões com um livro desses? Li que Pepetela carrega suas histórias com ironia fina e muita carga política. O amigo que me presenteou com A Gloriosa Família me falou maravilhas do angolano, e confio bastante na opinião crítica dele.
Tenho que descobrir!, pensei, e comprei o livro.
Viajei e decidi trazer o Jaime Bunda comigo. E hoje reputo Pepetela como um dos mais criativos e habilidosos escritores que já li.

Jaime Bunda é realmente uma sátira. É um livro engraçado, repleto de situações absurdas e ridículas. Se fosse “só” isso, já seria um bom livro, já que a história é bem criativa, apesar de simples. Mas o caso que o estagiário agente secreto tem a resolver é apenas um detalhe, acreditem!

Jaime Bunda é de uma família tradicional, mas está do lado errado da árvore genealógica. Seus pais e seus avós não souberam cultivar as benesses de que dispunham e foram decaindo, decaindo, até que só lhes restasse o nome. Enquanto isso, alguns primos ainda estão muito bem posicionados, e é graças a um parente desses que ele ocupa o cargo de estagiário no serviço secreto angolano. Após passar muito tempo sem fazer nada, Bunda (que recebeu esse apelido porque, surpresa!, tem enormes nádegas), é escalado para resolver o assassinato de uma “catorzinha” num bairro pobre de Angola. A princípio, um caso desses não entra no escopo do serviço secreto, mas à medida que ele começa sua investigação, descobre perigosíssimas conspirações.

Jaime Bunda é mais inteligente do que as pessoas que o rodeiam, mas ele definitivamente não é muito inteligente. Esse é um dos grandes méritos de Pepetela: Jaime Bunda não é previsível, plano, uniforme. Se de um lado, tem uma enorme capacidade de observação (uma parte, natural, e outra, desenvolvida com a leitura à exaustão dos grandes clássicos americanos, a exemplo de Raymond Chandler e Dashiell Hammett), do outro, demonstra, às vezes uma impressionante estreiteza de visão, desenvolvendo raciocínios absurdos. Ah!, ele então é um tonto! Aí Bunda volta a nos surpreender, agindo com esperteza.

Mas não é o agente secreto o principal personagem do livro que recebe seu nome, mas Angola. Pepetela ama seu país e por isso odeia os corruptos, os exploradores, a submissão de Angola aos Estados Unidos, a burocracia, o governo incompetente.

Angola, eu descobri depois da leitura do livro, é considerado um dos países mais corruptos do mundo. Perto deles, o Brasil é a Noruega. Angola também tem um baixíssimo índice de desenvolvimento humano, sendo apenas mais um exemplo de que corrupção e desigualdade social andam sempre juntas.

Pepetela não cansa de mostrar tudo isso em cada frase. Mas nem só de corrupção e pobreza vive Angola. Há também a sensualidade das suas mulheres, a esperteza do seu povo, a religiosidade (e muita, muita superstição)... Há a incompetência generalizada do governo, o patrimonialismo, o jeitinho, as mutretas, a forte influência americana...
Peraí... Estou falando de Angola ou do Brasil?
Realmente há muitas semelhanças, mas, a julgar pela narrativa de Pepetela, Angola é um Brasil com os problemas multiplicados algumas (várias) vezes.
Jaime Bunda, por exemplo, vibra quando recebe seu telemóvel (celular). Sofre porque o carro do serviço não tem ar-condicionado nem um rádio. Na casa de sua mãe, num bairro pobre de Luanda, dormem sete pessoas, se não me engano, e é uma das casas menos populosas da região. O sanitário é uma fossa coberta com tábuas de madeira e cercado com pedaços de zinco, papelão, madeira, sem cobertura.
Em um determinado momento, alguém fala que se uma pessoa importante “apenas” tiver estuprado e assassinado uma “catorzinha”, mesmo tendo confessado, se livrará facilmente. A situação apertaria se fossem dez “catorzinhas”. É evidente a ironia de Pepetela, mas para uma situação ser aumentada por meio da ironia, é preciso que primeiro esta situação exista. Injustiça, nos diz Pepetela com esse outros exemplos, é uma regra em seu país.

Há, naturalmente, alguns exemplos de situações criticadas por Pepetela que são estranhas a nós, brasileiros. A superstição é uma delas. Um homem quer fechar seu corpo contra possíveis males, e procura uma espécie de feiticeiro. A forma como o corpo é “fechado” é inimaginável, inimaginável. Imagino que seja uma grande brincadeira do escritor, mas serve para mostrar como os angolanos são supersticiosos.

Ao terminar a leitura, ao mesmo tempo em que eu me sentia “aliviado” por não viver em Angola, eu queria conhecer mais o país. Fecho os olhos e vejo Luanda, o sol, a ilha, o porto, o cubículo onde dorme Jaime Bunda, o Roque Santeiro, uma imensa feira onde vende-se de tudo. Vejo os pratos fartos que Bunda comia tão sofregamente. Vejo os carros pretos passando, os burocratas fingindo que trabalham, os jovens ouvindo rap americano.

Pepetela dá voz, corpo e imagem à sua Angola, e eu só tenho a agradecer por isso.

Uma última observação, desta vez a respeito da técnica narrativa de Pepetela.

Metalinguagem, ousadia, bom humor. Há um narrador, que às vezes se mete a engraçado (e recebe imediatamente uma cortada do escritor, em itálico). Este narrador é substituído, depois volta, e o escritor explica suas razões, faz algumas considerações a respeito da inteligência dos seus leitores e mostra que tem completo domínio sobre as técnicas literárias.

Não vejo a hora de ler A Gloriosa Família!

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Maylla2 26/09/2023

James Bond? Não, Jaime Bunda.
Com uma narrativa fluida e engraçada, conhecemos a história de Jaime Bunda, um agente secreto estagiário que por pertencer a duas das famílias mais importantes de Luanda e, por ter um familiar com alto cargo no serviço secreto angolano, acaba por conseguir um emprego de agente secreto.
Amante de romances policiais americanos, Jaime Bunda, que tem esse nome por ter uma bunda gigante, passa os dias com sua grande bunda deformando uma das cadeiras do departamento e sendo motivo de piadas para os colegas que saem para campo, até que um dia é designado para investigar o estupro e assassinato de uma jovem pobre de Luanda. O caso não parece importante para os demais agentes, mas Jaime começa sua investigação e acaba envolvido em uma trama política que envolve contrabando internacional e que pode pôr em risco sua carreira e a do primo no serviço secreto.
Com cenas cômicas e controversas, sem falar na forma que a história é narrada, apresentando narradores diferentes e ainda uma ?voz do autor? que nem sempre concorda com os narradores, Pepetela satiriza a sociedade de Angola, apontando as falhas , a corrupção, o privilégio das elites e como os interesses pessoais de quem tem algum tipo de poder fica acima dos direitos mínimos do povo.
Uma ótima leitura!
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Cheiro de Livro 19/05/2015

Jaime Bunda
Pepetela entrou no meu radar meio por acaso, comprei um livro dele (“Predadores”) porque era bom para carregar na bolsa e acabei adorando. Quando quis testar a entrega de livros físicos da amazon brasileira resolvi seguir os conselhos do meu amigo Rodolpho e comprar “Jaime Bunda, Agente Secreto” (Tenho que confessar que o nome contribuiu para a compra). O livro ficou um tempão na estante Tsundoku e, incentivada pelo desafio de leitura aqui do CdL, resolvi lê-lo.
Como diz o título, Jaime Bunda é um agente secreto, um gente secreto do governo de Angola. Na verdade Jaime é um estagiário que só conseguiu o emprego com a ajuda de um primo que tem um alto cargo no departamento. Jaime é fanático por livros policiais americanos, acha os europeus muito atrasados, e, quando é designado a investigar o assassinato de uma adolescente, resolve colocar em prática tudo o que aprendeu nos livros. Sua dedicação ao caso levam Bunda a se embrenhar em uma trama política que envolve contrabando internacional.
A trama do livro é interessante e cheia de pequenas reviravoltas mas não foi isso que me encantou. A forma com que a história é construída, o humor e a ironia que impregnam o texto é que são o verdadeiro trunfo do livro. A forma com que Pepetela analisa a sociedade angolana, a sua corrupção, o privilegio das elites, as pequenas contravenções, tudo é tão familiar que chega a ser angustiante. Muitas das passagens do livro poderiam ser aplicadas facilmente a sociedade brasileira, somos povos irmão não somente na língua.
Minha total ignorância sobre a história de Angola dificultou um pouco o entendimento de certas ironias, nada grave, só me fez ver o meu total desconhecimento da história africana (algo que pretendo corrigir). É incrível como o português de Angola se assemelha ao nosso, é mais próximo do que o de Portugal, isso sempre me chama atenção. Me surpreende povos com tanto em comum serem tão distantes, seus autores serem tão desconhecidos por aqui, acho que o inverso não é verdade, pelo menos todos os autores africanos que já li em algum momento fazem referencia a algum aspecto da cultura brasileira, aqui parte da trama é passada no Roque Santeiro, o mercado em Luanda com nome inspirado na novela global da década de 1980.
Quando terminei de ler as aventuras do agente Bunda descobri que ele tem um segundo livro dedicado a si, já coloquei na lista para um futura leitura. O texto de Pepetela é divertidíssimo, recomendo a leitura.
PS. Já risquei da minha lista um dos 12 itens do desafio de leitura, estou dedicada a causa.

site: http://cheirodelivro.com/jaime-bunda-agente-secreto/
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Manuel Gimo 03/02/2018

Meu nome é Bunda... Jaime Bunda!
AUTOR: Pepetela
TÍTULO: Jaime Bunda, Agente Secreto
EDIÇÃO: 9ª ed.
LOCAL DA PUBLICAÇÃO: Alfragide
EDITORA: Publicações Dom Quixote
ANO DA EDIÇÃO ORIGINAL: 2001
PÁGINAS: 289
FORMATO DO LIVRO: eBook (ePUB)

SINOPSE:

Jaime Bunda, cujo apelido faz referência a sua anatomia, faz parte de uma família tradicional angolana. Com rara capacidade de observação dos detalhes, e pela influência do primo, um figurão do governo, consegue o cargo de detetive estagiário do serviço secreto angolano. Cansado após dois anos de estágio sem muitas atribuições e tendo de aguentar a gozação dos colegas investigadores, Bunda recebe a oportunidade de provar sua competência em seu primeiro caso importante - desvendar o estupro e assassinato de uma adolescente. Jaime parte com entusiasmo para a apuração do crime ainda sem suspeitos, e, com seus métodos excêntricos, acaba por se envolver em uma trama complexa que reúne escroques internacionais, altos funcionários do governo e uma mulher misteriosa. A história do investigador atrapalhado é uma metáfora da organização social de Angola. O autor usa seu olhar crítico para denunciar, com bom humor, o ranço colonial que ainda resiste nas instituições angolanas.

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«[...] às vezes é nos detalhes mínimos que se apanham as grandes verdades [...].» (p. 259)

A minha estreia na Literatura Angolana.

Pepetela é um escritor que eu já há muito ouço falar sobre, o que me deixou sempre na ânsia de o ler um dia. E começar por ler "Jaime Bunda, Agente Secreto" não é por acaso. Já sabia da existência do personagem através de um excerto deste livro numa prova da disciplina de Português, lá nos longínquos tempos da escola secundária. Intrigou-me tanto este personagem que tive uma vontade imensa de o conhecer. Por razões que agora eu já não lembro, adiei o encontro, entretanto já não havia mais motivos para assim o ser. Então, peguei este "Jaime Bunda, Agente Secreto" e deixei Pepetela me mostrar a sua escrita; por sinal, este é o primeiro escritor angolano que leio. E, também, primeiro romance policial africano que leio.

«Mistérios e mais mistérios, esta terra está cheia de mistérios.» (p. 268)

"Jaime Bunda, Agente Secreto" é constituído por quatro livros de três narradores diferentes e em colchetes o autor tece alguns comentários sobre o desenvolvimento da trama e até sobre a maneira como os narradores conduzem a trama, chegando ao ponto de demitir o primeiro narrador por tornar a trama monótona demais e depois dando-lhe uma segunda chance. O Epílogo e o Prólogo ficam a cargo do autor.

Em "Jaime Bunda, Agente Secreto", Pepetela nos apresenta pela primeira vez o "James Bond Angolano" Jaime Bunda. Este ganhara o intrigante apelido numa aula de Educação Física, nos tempos da escola, quando o professor, diante da inabilidade do dito mencionado em fazer um salto, gritara "Jaime, salta. Salta com a bunda, porra!" (p. 6). Dado a anatomia do sujeito (i.e, a gordura e consequentemente as grandes nádegas do Jaime), os colegas passaram a chamar-lhe Jaime Bunda, e assim ficou para toda vida. Ele que vem de uma das famílias ilustres em Luanda, é detective estagiário nos SIG (Serviços de Investigação Geral), profissão este sugerido pelo seu familiar que é Director de Operações (D.O) da entidade pois Bunda é muito observador o que, segundo o D.O, o faria ser craque na dita profissão. Justamente por Bunda ser "das famílias", o seu chefe Chiquinho Vieira e colegas "nunca lhe davam ensejo de provar que era mesmo um craque, só lhe mandavam ir comprar cigarros. No máximo fazer cobertura a algum colega numa missão mais arriscada, mas sempre em papel subalterno." (p. 8).
Os dias de comprador de cigarros chegariam ao fim com a oferta do primeiro trabalho de destaque: desvendar a violência sexual e o assassinato duma menor de quatorze anos justamente no dia 11 de Novembro, Dia da Independência em Angola. É aí que começa a primeira investigação de Bunda que ele terá chance de provar o seu valor. A investigação o levará a cruzar caminhos com um poderoso figurão do Governo, que por covardia do autor, não é revelado seu verdadeiro nome apenas sendo referido como "Senhor T". Bunda, dum caso de assassinato duma menor, vai se envolver (golpe de sorte?) em casos de corrupção, contrabando e lavagem de dinheiro envolvendo peixes graúdos.

«[...] mas neste mundo há de tudo [...].» (p. 258)

Lendo este romance, quase fartei-me de tanto rir. Jaime Bunda é um detective de mão cheia, um exímio observador com uma inocência irritante mas que traz bons momentos de alívio cómico. As conversas entre Bunda e o Inspector Kinanga do Ministério do Interior ou mesmo com o seu chefe Chiquinho Vieira são as mais engraçadas, não que fossem as gags da trama, pelo contrário, tudo flui de um modo natural. A comicidade mesmo vem do próprio Bunda, quer por querer intimidar os seus interlocutores quer pela sua inocência ou ingenuidade na condução da sua investigação.

«[...] a acção faz os homens mais enérgicos e dominadores.» (p. 226)

A escrita de Pepetela é incrível, e com os seus comentários ao longo do desenvolvimento da trama fica mais interessante ainda. O humor e a ironia se mestiça duma maneira crível numa sátira político-social. É bonito de se ver. Já sou um fã de Jaime Bunda. Prova inegável de que africanos podem escrever romances policiais (ainda que este vá mais para o humor). Alegra-me essa, digamos, bela estreia minha na Literatura Angolana.
É óbvia a inspiração do Pepetela no personagem criado pelo inglês Ian Fleming, James Bond. Mas, como até ilustrado em alguns pontos na trama, a criação do escritor angolano também teve a influência do detective Sherlock Holmes, personagem criado por um outro inglês, Conan A. Doyle, e dos detectives de romances policiais americanos, que por sinal Bunda é assíduo leitor.

«Há falhas que não se anulam.» (p. 102)

Devo admitir que em certos momentos vi-me em desespero diante de palavras tipicamente angolanas (ou Angolanismos) por não as entender (apesar de que algumas as compreendia pelo contexto e/ou por serem semelhantes aos nossos Moçambicanismos). Agora sei como os leitores não moçambicanos se sentem ao se depararem com Moçambicanismos nas obras de autores da nossa Pérola do Índico.

«[...] «quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é burro ou não tem arte». Aqui, nesta terra da ganância, quem parte não reparte porque fica com toda a parte. É ou não é?» (p. 174)

Bom, quanto ao olhar crítico socio-político da obra, é duma verosimilhança incrível, digo isso porque a realidade apresentada não foge muito da nossa realidade moçambicana ou do mundo. É realmente muito interessante. São tantas as críticas, duma maneira vaga ou directa, que vi-me em um esforço inglório de as transcrever nesta humilde resenha. Mas com poucas palavras pode-se dizer que, no panorama político, as críticas vão desde o nepotismo representado pelo próprio Bunda e seu primo D.O, passando pelos habituais esquemas de extorsão levadas a cabo pelos Polícia de Trânsito, até ao proteccionismo de certas individualidades pela nomenclatura política simbolizado pelas personagens Senhor T, os prisoneiros VIP do caso resolvido pelo Inspector Kinanga, o filho do deputado e o empresário Meritório Tadeu.
Na área social, temos o romance conturbado de Bunda com a Florinda, mulher casada, passando pelo dilema novos-ricos, até ao caso de feitiçaria contra idosos.
Realmente amanheceria se me proposse a árdua tarifa de passar um pente fino nas críticas tecidas no livro.

«Dúvidas e mais dúvidas, esta vida é regida por elas.» (p. 11)

Certamente vou me encontrar com Jaime Bunda brevemente. Agora, um detective, ou melhor: Agente Secreto.

«Sonhos todos têm, disse filosoficamente Jaime Bunda.» (p. 14)

OUTRAS CITAÇÕES:

«Lê tudo, não importa que livro, sempre te ensinará qualquer coisa.» (p. 24)

«Toda gente conhece alguém de alguma parte.» (p. 59)

«Em questões de amor não há honra, não há palavra, há só desejo.» (p. 143)

«Às vezes acontecem destas coincidências. A imaginação a provocar a realidade.» (p. 218)

«O que uma pessoa não faz pelo amor de uma mulher [...].» (p. 241)

AVALIAÇÃO: 10/10

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Review by: Manuel Gimo

site: www.fb.com/manueltchatche.rmt
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