Suelen Mattos 13/10/2014
Amo livro fofo que sabe te prender até o final!
Cesario Piras é um homem que carrega cicatrizes no rosto e no coração. Perdera toda a família e nunca soube o que era ser amado de verdade. Já Beth sempre fora a rejeitada, a criança que ninguém queria: nem seu próprio pai, nem nenhum casal que estivesse disposto a adotar alguém no orfanato onde fora criada. Tudo o que ela tinha era a sua melhor amiga, também órfã, Mel. E agora nem Mel ela tinha mais. Mas tinha a Sophie, e faria de tudo para que a bebê tivesse a infância que ela nunca teve, mesmo que tivesse que engolir seu orgulho e pedir auxílio financeiro ao suposto pai da menina. Sim, suposto porque sua amiga nunca soubera o nome do pai da criança até ver a foto dele num jornal no quarto do hospital onde dera a luz, dias antes de morrer. Foi aí que descobrira que o homem era rico e pedira a Beth que garantisse que ele cuidasse do futuro da menina. Elas nem imaginaram que ele sequer cogitasse a possibilidade de querer a bebê. Afinal, quem dorme com uma mulher sem dizer o próprio nome não quer nenhum compromisso ou obrigação. Maaas o buraco é mais embaixo e ainda tem muita coisa que precisa ser esclarecida nessa história. E enquanto isso não acontece, a atração entre Cesario e Beth vai ficando cada vez mais incontrolável.
Uma das muitas coisas que eu gostei nesse livro foi a capacidade dos personagens de deixar suas primeiras impressões de lado e, em vez de sair tirando conclusões precipitadas, tentar entender o lado do outro e, conversando, chegar à verdade. Coisa rara nos romances, onde tempestades são feitas simplesmente pela falta de comunicação. E o final do livro é a maior prova disso. Beth pode ser magricela e frágil, mas é uma guerreira. Não se curva diante das dificuldades e provações que a vida coloca à sua frente (e não foram poucas) e mesmo assim não é uma pessoa amarga. Cesario, por trás da enorme cicatriz no rosto e aparência fria é, na verdade, um homem amoroso e protetor. Não há nada que ele não estivesse disposto a fazer pelo bem-estar de Beth e Sophie, mesmo que o resultado do exame de DNA fosse negativo. Ah, e era muito fofo vê-lo com a bebê. Ele realmente se apegou a menina quase que imediatamente. Se Cesario é mesmo o pai de Sophie ou não, você terá que ler o livro para descobrir. Mas digo uma coisa: foi mais perfeito do que eu poderia ter imaginado. Só faltou um epílogo, porque a história era tão boa que merecia mais algumas páginas de felicidade.
O livro foi uma agradável surpresa, sem dúvidas. Muito mais que recomendado. Se tiverem a chance, leiam sem medo. Vale muito a pena!
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