Os Lança-Chamas

Os Lança-Chamas Rachel Kushner




Resenhas - Os Lança-Chamas


14 encontrados | exibindo 1 a 14


joolivis 30/10/2023

Não gostei!

1. tempo confuso;
2. história não interessante;
3. personagens insossos;
4. personagens babacas;
5. história morna e bagunçada;

chegou um momento que eu só queria que acabasse logo, nem mais me importava em tentar entender.
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Fernanda2599 25/10/2023

Esse livro tem tanta coisa que curto e é tão bem escrito e com elementos tão ricos que eu genuinamente fiquei triste de não ter gostado mais.

Adoro o fato de se passar em Nova York nos anos 70 e seguir e classe artística. Também achei a sessão que se passa na Itália muito interessante, o que me lembrou um pouco a tetralogia napolitana da Elena Ferrante apesar do ponto de vista ser bem diferente.

O livro trata do machismo, elitismo, questões de classe e trabalho e as mudanças políticas super intensas daquela época de uma maneira bem rica. Em nenhum momento a autora cai, em algo que pode ser muito fácil, que é um discurso panfletário. E até os temas que passam pela protagonista são colocados de uma maneira bem realista e abordados de forma sutil, como as relações de poder entre ela e os homens com quem se relaciona por exemplo.

Mas acho que esse talvez seja o problema principal pra mim, eu não consegui em nenhum momento entender nada sobre a Reno. Até entendo que o fato de ela não ter tanta personalidade faz parte do arco total dela, já que isso é comentado em alguns momentos. Mas ainda assim, ela me deu uma preguiça tão grande.

Não me importo em não me identificar e nem em não sentir empatia ou "torcer" pela protagonista, esse não é o problema pra mim. Mas a eterna passividade dela e total falta de qualquer direcionamento além de uma vaga ideia de "ambição", me cansou demais. Do nada em algumas cenas ela tinha alguma reação de tristeza, ciúmes e tal eu ficava "vem aí", mas logo voltava pra estaca zero. Parecia que ela estava sendo mais figurante que eu na história e eu só estava lendo.

Enfim, quero ler outras coisas da autora. A pesquisa inserida no livro, a forma como ela cita aquela época e reconstrói o que aconteceu, as referências, etc, tudo muito bom. Pena que a protagonista é uma sonsa.
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Camila 18/10/2022

Reunião de personagens nada carismáticos
Não gostei muito desse livro. Ele passa uma ideia de que alguma coisa interessante vai acontecer em algum momento, mas simplesmente não acontece.

Foi apenas bom para saber que eu consigo ler um livro de 100 em 100 págias até terminar, porém, devastadora a sensação de ler mais de 300 páginas e não me importar com nada que acontece. Todos os personagens são insuportáveis, cada um que a protagonista encontrava conseguia ser pior. E o namorado dela então, simplesmente detestável.

O livro ainda tem uns capítulos que fala sobre o passado do pai do Sandro Valera e, sinceramente, não entendi esses capítulos e qual seria sua importância para a história. Nos capítulos em que a Reno está sozinha, andando de moto e tudo o mais, até que é interessante, mas durante os jantares e outros encontros com os amigos do Sandro, tudo é extremamente chato. Tem uma parte sofrível em que eles estão escutando uma fita e é escrito tudo que está sendo dito na fita e eu não entendi pra quê!!!

Quando achei que alguma coisa interessante e emocionante ia sair daquela fuga e viagem à Roma, passou rápido e aí voltou para o núcleo de Nova York e tudo se tornou novamente uma história que eu absolutamente não me importei com nada e nem com ninguém.
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Jéssica.Raitz 28/07/2022

Sem sentido
Achei um livro muito ruim de se ler, uma hora está falando do passado outra já está novamente no presente, não se agarra a um conteúdo apenas ou a ênfase a um personagem principal realmente, bem confuso de se ler e tem um final sem sentido
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Rub.88 27/04/2021

Concepções e Ilusões
O Livro Os Lança-Chamas de Rachel Kushner deslinda a estória de um jovem recém formada numa escola de artes que vai a Nova York em buscar referencias e estímulos para se tornar ela mesma uma artista plástica. Ambientado no meio da década de 1970 onde a contracultura blasé se instalou nos artistas estabelecidos, ricos e falastrões. Reno, que o nome que a jovem aspirante recebe dos boêmios com o qual fez rápido contato através de bares decadentes, se infiltra rápido em vernissage, jantares grã-finos e conversas inteligíveis com intelectuais ociosos. Ela se relaciona com um maduro artista de ocasião e de desagravo com a rica família industrial italiana a qual pertence quase como uma ovelha negra. Pneus e motocicleta e de onde vem o dinheiro do Clã Valera. Reno, como boa Maria gasolina, consegue que o Sugar Dad lhe dê uma moto nem lançada ainda no mercado e vai para o deserto salino em Utah para corridas de velocidade e fotografar marcas das derrapagens como forma conceitual de alguma coisa. Se esborracha, machucada ainda dirigi um carro a jato e registra um recorde mundial. E volta para as reuniões com os maçantes e mentirosos personagens no mundo da arte abstrata. Quando uma oportunidade de ir a Itália aparece, Reno e namorado rico vão para a vila da família carrancuda e folclórica. A fábrica deles está passado por greves dos trabalhadores que estão sendo ajudados por uma facção clandestina de revolucionários.
Tantas coisas paralelas acontece durante o romance que não é possível discerni claramente uma linha central da estória. Vários capítulos, em terceira pessoa, da vida do fundador do clã Valera. A paixão ainda garoto por bicicletas motorizadas, andanças com gangues, a grande guerra mundial, a exploração da borracha brasileira com mão de obra semiescrava, o envolvimento com o governo fascista. Podia ser até um livro a parte. Depois tem a jovem Reno narrando o que vê e participando muito pouco. Quase como testemunha de tudo sem interferir em nada. Ela não engatilha nenhum grande evento. Com algumas aparas leve se podia tira-la totalmente da estória. Não faria tanta falta. Livro muito inteligente e de escrita minuciosa, mas enfadonho. Desconjuntado na forma. Existe um personagem que vive de impressionar os artistas e amigos temporários que circundam as celebridades, com fabulas delirantes. Ele não deve ter dito uma só palavra verdadeira. Isso não seria um problema se não fosse tão recorrente, longo e se, esse foi o real problema de Os Lança-Chamas, e se não houve outros personagens fazendo isso também. Todos parecem fantasiar a própria vida para se impressionarem entre si. A falsidade, ironia, dissimulação, pretensiosismo sobrecarrega o livro. Cinemas pornô servem de parábola da vida? Sei não. Li a parte o final sentido o peso de cada página virada como um ato inútil. Começou na velocidade de uma moto zero rasgando a rodovia a 200 quilômetros por hora e terminou com niilismo precoce no que o mais básico relacionamento humano, inevitavelmente, resulta. A decepção...
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Brenda | Literatura Difusa 13/07/2020

Difícil
A maior parte da história gira em torno de discursos políticos conflitantes e diferentes tipos de manifestações. É difícil de entender o que está acontecendo em alguns momentos, porque a história vai e volta no tempo, mudando de perspectiva entre os personagens. Eu esperava mais do livro e me decepcionei principalmente com o final.
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Tete 09/05/2020

O início do livro entusiasma mas as vezes a estoria se arrasta.
Alguns personagens vem e vão e é interessante como muitos são superficiais em sua relação com a protagonista, o que aparenta ser característico de Nova York.
O livro parece ter uma atmosfera de misterio e te deixa querendo mais. O que mais gostei foi como o cenário muda varias vezes e drasticamente. Também me agradam as descrições apuradas e profundas da autora.
A protagonista muitas vezes é passiva mas também é observadora e cuidadosa, visto que é muito jovem e está em ambientes novos para ela o que aparentemente não a deslumbra, são raras as demonstraçoes de entusiasmo.
Não há críticas diretas mas muitas passagens intensas mas as vezes breves. Em destaque as menções a industria borracheira que explora seringueiros no Brasil, da um algo a mais no livro.
O final não decepciona, dá um ar de continuidade a vida de uma jovem em seus vinte e poucos.
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Karol 01/05/2020

Sem graça
Achei o livro bem mais ou menos. Não tem uma história que te prende e nem personagens interessantes.
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laura 23/11/2018

Não gostei.
Eu, como fã de livros, não gostei da história, e abandonei a leitura. Talvez não gostei porque fala muito sobre política e eu não gosto muito do assunto. O problema é que o livro fica voltando ao passado e contando fatos que não são importantes pra história de vida da personagem principal, o que fez a história ficar cada vez mais tediosa. Gostei da ambiciosidade da menina, que queria seguir seu sonho. Não gostei muito da personalidade de Sandro, parecia que ele queria controlar ela. Vou ler uma resenha pra saber o final, mas não vou conseguir terminar o livro, pois o achei muito tedioso, mesmo que o New York Times tenha o classificado como maravilhoso. Infelizmente não é o tipo de leitura que eu gosto!
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 15/06/2018

Já li
Rachel Kushner foi influenciada pela mãe, que trabalhava em uma livraria específica de conteúdo feminista nos anos 70. Aos 16 anos, ela começou a estudar Política Econômica com ênfase na América Latina e morou na Itália, onde completou seu segundo bacharelado em Artes. Todas estas referências biográficas são possíveis de perceber em "Os Lança-Chamas", publicado em 2013.


A estória se passa no final da década de 70 e a protagonista é Reno. Ela se muda para Nova Iorque com o objetivo de estudar Arte. Sem conhecer ninguém na nova cidade, Reno contenta-se em frequentar um bar perto de seu apartamento, onde observa um grupo de amigos bastante refinados e barulhentos. Neste bar, ela mantém contato com a bartender mas, ainda assim, é um relacionamento bastante superficial e pouco recompensador.

Não sabemos muito sobre o passado de Reno e alguns capítulos são contados do ponto-de-vista de Sandro Valera. Os saltos no tempo não respeitam um padrão e isso pode confundir alguns leitores.

Em um dia que estava se sentindo particularmente solitária, Reno faz amizade com um casal que está bebendo no bar. Eles mal registram sua presença, não lhe fazem perguntas pessoais tampouco se interessam por ela, o que não demove Reno de sua intenção de conhecê-los melhor. Através deste casal, Reno conhece Ronnie - um burguês renegado pelos pais e artista frustrado - e eles passam a noite juntos. Ronnie também não cria nenhum vínculo com Reno e a garota parece não se incomodar por essa existência "fantasma" dela.

Tempos depois, Reno conhece e se apaixona por Sandro Valera. Valera é o herdeiro de um império automobilístico italiano e, através dele, Reno redescobre sua paixão por velocidade e motocicletas - algo que fez parte de sua adolescência, mas ficou esquecido mediante suas tentativas de se estabelecer em Nova Iorque. Sandro não apóia Reno em seus projetos de reunir arte, performance e motociclismo, mas Reno não se importa com isso e continua atuante do mesmo jeito. Ela logo recebe atenção pela sua coragem e é convidada pela Valera para participar de uma corrida na Itália.

Em paralelo, Reno vai conhecendo todas as pessoas do círculo de Sandro e descobre que Ronnie é seu melhor amigo. Ronnie finge que nunca viu Reno antes e esta simulação continua até o término do seu relacionamento com Sandro. Os amigos deles são todos ricos e artistas e vivem em uma atmosfera forçada, pretensiosa, vazia e sem objetivos. E é aqui que acho que Kushner perdeu a mão ao escrever uma estória que caminhava para ser empoderadora: os diálogos entre estes amigos beiram o insuportável, não agregam nenhum conteúdo à estória e deixam a narrativa maçante. Quase desisti da leitura várias vezes por causa da aparição destes amigos artistas.

Em vários momentos, surgem uma série de acontecimentos machistas com Reno: abuso, mansplaining (quando as mulheres são interrompidas por homens, em momentos importantes para ela, sob a acusação velada de não serem inteligentes nem espertas o bastante para falar do assunto que estão tratando), gaslighting (quando informações ou sentimentos das mulheres são ridicularizados ou distorcidos para favorecer os homens) e, sobretudo, misoginia. Mas o grande problema deste livro é que estes elementos não se transformam em potencial de retaliação para Reno, que parece assistir a tudo de fora, apática e submissa, e não toma nenhuma ação efetiva contra tudo isso. Passei o livro todo esperando uma resposta de Reno, alguma evolução em seu arco que justificasse que a obra fizesse parte desta lista mas, infelizmente, não encontrei.

De qualquer forma, embora Reno não merecesse fazer parte deste desafio, o cenário que Kushner desenha ao seu redor serve como fonte de reflexão. Kushner consegue transmitir o ambiente sufocante ao redor das mulheres e provê contextos políticos bem interessantes sobre a Itália e a função das mulheres naquele país. Não foi uma leitura de todo satisfatória e terminei a leitura frustrada mas, já que o livro fazia parte do desafio, mantive a intenção de fazer a sua resenha.

Não é uma leitura que recomendo, embora a escrita de Kushner seja profunda, complexa e bem construída. Pena que ela tenha sofrido do mesmo excesso de pretensão que suas personagens artistas.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com/2018/06/12glcgm-os-lanca-chamas-de-rachel.html
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Camila Faria 12/08/2016

Reno é uma jovem artista disposta a transformar o seu fascínio por motos e velocidade em arte. Ela começa a namorar um artista plástico mais velho, herdeiro de um império de pneus e motocicletas italianos, no meio do turbilhão que foi a Nova York dos anos 70. Movimentos radicais, artísticos, o submundo da política de classes, da clandestinidade e do terrorismo, o livro trata de tantas questões interessantes que fica difícil enumerar todas aqui. Não estava esperando um livro tão bom, feminista (sem apelar para os clichês) e transformador, com uma protagonista vulnerável e, ao mesmo tempo, destemida e determinada. Foi eleito o melhor livro do ano de 2013 pela New York Magazine e listado entre os 10 melhores livros do ano pelo The New York Times Book Review. Merecidíssimo, um dos melhores livros que li nos últimos tempos, sem dúvida.

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-10/
Alécio Faria 09/06/2017minha estante
Tinha tudo para ser um excelente livro. Nova York, anos 70, arte, motocicleta...listado entre os 10 melhores livros do ano pelo The New York Times. Uau ! Pensei...Este é o livro ! Infelizmente, não foi bem assim que aconteceu. Não para mim. Parei e recomecei por três vezes. A história não vai...não flui como esperado.... Queria ter gostado do livro tanto quanto vc. Por vezes, fico pensando se o The New York Times leu o mesmo livro que eu.






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