Fabio Shiva 02/02/2015
Duro, direto e incisivo
Duro, direto e incisivo, como um tiro disparado por uma arma de longo alcance. Essa é a impressão impactante causada pela leitura de “Safári”!
A narrativa é ágil e vertiginosa, com algumas interessantes pitadas de experimentações (como por exemplo o curioso recurso da recorrente descrição dos personagens, que provoca um efeito bem interessante).
A crítica social é evidente e bastante pesada, mas transparece da própria história, sem que o autor precise utilizar uma única palavra para esse fim. Outro belo recurso de Dill!
O sabor maior da história fica por conta dos detalhes, como o personagem que adora citar “O Livro dos Cinco Anéis”. Gostei muito também da interessantíssima figura do detetive, que sofre de síndrome de Crouzon e é fã do antigo seriado “Columbo”. Muito bom!
Viva a literatura brasileira!