Su 02/07/2018
Salvando Raphael Santiago é o sexto volume de As crônicas de Bane. Como por magia, me perdoem o trocadilho, Bane sempre se supera.
Esse conto se passa no verão de 1953. Por algum motivo, talvez o calor ou a falta do que fazer, Magnus decidiu se tornar um detetive particular. Basicamente, Bane resolvia os problemas daqueles, humanos ou não, que iam até ele em busca de auxílio. Claro, que com alguns toques de magia. Contra todas as perspectivas, uma humana foi até ele encomendar os seus serviços. Ela queria que ele trouxesse seu filho, Raphael, que havia sido capturado por um vampiro, de volta para casa.
Ri muito com esse conto. Raphael e Magnus juntos são antagonicamente perfeitos. Apesar de precisar da ajuda de Bane, Raphael não deixou de atormentá-lo. Magnus, por sua vez, já é a personificação do bom humor.
“— Você não precisa agradecer — Magnus respondeu. — Não estou fazendo isso por você.
Raphael deu de ombros, um gesto fluido e indiferente.
— Tudo bem, então.
— Quero dizer, você poderia agradecer ocasionalmente — Magnus apontou. Poderia arrumar o apartamento de vez em quando.
Raphael considerou aquilo por um momento.
— Não, acho que não.
— Acho que sua mãe deveria ter batido em você — Magnus disse. — Frequentemente.”