A Ameaça Invisível

A Ameaça Invisível Bárbara Morais




Resenhas - A Ameaça Invisível


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Queria Estar Lendo 11/11/2014

Resenha: A Ameaça Invisível
Preciso dizer que, ultimamente, os livros que tenho lido só estão soltando bombas na minha cabeça. E no meu coração. A Ameaça Invisível não foi diferente do primeiro livro da trilogia Anômalos. A autora Bárbara Morais conseguiu construir um clima tenso e desesperador. E é isso que torna esse livro tão incrível.

Três meses se passaram desde os acontecimentos de A Ilha dos Dissidentes. Sybil e os outros tentam esquecer os horrores da missão na ilha, Sybil, principalmente, que não só lida com a pressão daquele ocorrido como também das consequências de sua escolha ao fim do livro. Fenrir está de volta para lembrar o acordo feito entre eles e cobrar dela o auxílio prometido.

O que eu mais gostei em A Ameaça Invisível foi a profundidade da narrativa. Não só no conflito universo anômalo x humano, como também na personalidade dos personagens. A sociedade daquele mundo é bastante preconceituosa com os anômalos, tanto que existem regras e Cidades Especiais para serem habitadas por eles. Uma espécie de divisão de raça, que é grotesco e bastante reconhecível na nossa História.

Antes visto com bastante superficialidade no livro um, ainda que algumas cenas já tenham mostrado a tensão e as diferenças exacerbadas entre as cidades humanas e as especiais, A Ameaça Invisível explora isso a fundo. De repente, todas essas diferenças se tornam um conflito gritante e crescente. Um barril de pólvora prestes a estourar.

Eu adorei como a narrativa trabalhou não só o lado humano tirano, como também a revolta de anômalos cansados da injustiça. Fenrir está se erguendo nas campanhas e quer mudar essa situação, e, atada a ele pelo acordo.

Sybil acompanha o crescimento desse conflito político com olhos de quem já viveu em meio a uma guerra e deseja ardentemente evitar uma nova. Ainda que, agora anômala, convivendo com os absurdos causados pelos humanos que tudo comandam, Sybil venha a enfrentar hesitações frente ao que seria melhor para aqueles subjugados pelo poder opressor.

Não só Sybil, como Andrei, Leon, Naoki e tantos outros personagens cresceram bastante no decorrer dessas 320 páginas. A cena final, onde eles confrontam as consequências do que demorou o livro todo para acontecer, foi poderosa.

A Ameaça Invisível é uma baita de uma continuação maravilhosa. O tipo de segundo livro que estabelece um ritmo ainda mais frenético, com reviravoltas chocantes e um fim arrebatador. Um segundo livro que dita o caminho para o final, e que nos prepara para os surtos que estão por vir.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2014/11/resenha-ameaca-invisivel.html
Larissa.Dias 30/06/2015minha estante
Meu caro (a), o último parágrafo esmaga a gente de um jeito irreversível... Estou aqui arrancando os cabelos ao saber que o próximo livro só vai ser lançado ano que vem.
Também tenho um pressentimento que ele não morreu (se estamos falando do mesmo personagem o.O), não quero que ele morra. Não pode. Não pode. Não pode. Eu o proíbo disso...kkkkkk




Tico Farpelli 15/12/2020

MUNDO EXPANDIDO
Bárbara Morais expande seu universo e cria uma intrincada trama política, bem diferente da ação que injetou no livro anterior. Confesso que demorei para pegar o ritmo dessa história, mas foi bom ver o desenvolvimento lento culminar em um final explosivo.
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Fernanda 26/09/2014

A Ameaça Invisível é o livro 2 da trilogia Anômalos, de Bárbara Moraes e minha conclusão para esse livro é: WOW! A autora apresenta ao leitor uma nova forma de conflito. Algo mais sutil, porém não menos perigoso.

Após 3 meses dos eventos ocorridos em A Ilha dos Dissidentes, Sybil e seus amigos estão tentando esquecer o caos de sua missão, mas não é fácil superar. Pesadelos ainda assolam a cabeça de Sybil e ela percebe que não está só com as noites mal dormidas. Leon e Andrei também guardam sua própria cota de cicatrizes. Porém, não há mais tempo para remoer seus erros. Fenrir enfim aparece para lhe cobrar o ~favor~ e Sybil não tem outra alternativa senão cooperar.

Seria preciso uma longa conversa sobre o universo complexo que a autora criou para apontar todos os conflitos que o livro aborda, então vou tentar resumir bem superficialmente: Os anômalos vivem em cidades especiais porque não são bem-vindos pelos humanos. A sociedade que a autora criou é muito preconceituosa com o que é diferente e teremos um grande problema motivado por essa falta de aceitação. E, atentem vocês, temos a perspectiva de uma anômala recém-descoberta; Para Sybil, a questão racial me parece quase irrelevante, mas para o cônsul humano, obviamente, não é.

Há um ano Sybil não sabia de sua condição e vivia como humana em uma zona de guerra. Ou seja, ela tinha mais com que se preocupar, como tipo: sobreviver. Ao sair de Kali para Pandora tudo parece ter mudado positivamente, mas a garota vai perceber que era apenas uma doce ilusão. Imaginem a dificuldade que é absorver todas as coisas ruins de novo?

Os humanos são muito agressivos, sim, mas a lógica inversa também é trabalhada: O que aconteceria se os anômalos se revoltassem e tentassem assumir o controle? Muitas opções viáveis são abordadas para as questões predominantemente trabalhadas - preconceito racial e o conflito político e achei de ótimo tom Bárbara ter levantado várias perspectivas. Mas, obviamente, teremos uma visão mais privilegiada do ponto de vista dos anômalos.

"Você não fica indignada quando sai de Pandora e vai para Prometeu e não pode entrar em uma loja? Não se sente humilhada quando trocam de rua porque você é algo que nem pode escolher? Você não acha absurdo tudo isso, de estarem nos prendendo dentro do único santuário que temos, de estarem cortando nossa comida...? Você não se sente impotente? (...)"

Gostei muito da forma que o enredo foi nos oferecendo informações gradativas sobre como os problemas vão surgindo. Observando de uma forma crítica, o título do livro é muito adequado. A perspectiva de Sybil é bastante apurada e fica fácil entender as reais dificuldades que a sociedade anômala está passando. As singularidades que se dão entre eles também são apontadas como um meio de conflito, portanto não é apenas com os humanos que eles devem se preocupar.

A Ameaça Invisível é um livro inteligente e interessante, e mesmo não tendo tanta ação como em A Ilha dos Dissidentes é ágil, tenso e emocionante. Os personagens são marcantes e muito carismáticos (estou me referindo a Andrei, sim). Vários personagens que tivemos um simples vislumbre no livro 1, terão mais destaque nessa continuação e conheceremos outros interessantes. Algumas surpresas farão parte da leitura e, aviso logo, senti uma pontada de traição por ter sido ludibriada por tanto tempo. Mas acontece, é o que dizem.

Paralelo a todos os problemas, Sybil também está com sérias dúvidas com relação a sua amizade com Andrei. Ele anda esquisito (mais do que o normal) e parece meio nervoso em sua presença. Será que a relação deles vai evoluir para algo mais?

Quero constar aqui e agora que shippo MUITO Sydrei e espero que eles casem e tenham vários filhos que nadem como tubarões. É necessário frisar que Sybil tem 16 anos e que esses sentimentos amorosos são absolutamente normais para seu contexto etário e não empobrece em nada a distopia. (E para quem é shipper, como eu, não é necessário mais do que uma faísca.)

Bárbara Morais me surpreendeu de forma muito positiva e A Ameaça Invisível é uma ótima mediação para a conclusão. Obviamente que algumas perguntas ficaram sem resposta, mas, não tem jeito, teremos que esperar pelo livro 3. Já a Editora Gutenberg merece uns abraços muito bem dados pelo trabalho maravilhoso. A diagramação do livro é ótima, as páginas são amareladas e grossas e a capa do livro, que é muito bonita, condiz bastante com a história.

E vocês, conhecem os livros? Se não, corrijam essa falha de vida go!

site: http://www.garotapaidegua.com.br/2014/09/EuLi-AAmeacaInvisivel.html#.VCWmn2ddWHM
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Haninha182 22/02/2020

Emocionante
Algumas coisas eu sabia que iam acontecer, mas imaginei que seriam no terceiro livro, então considero surpreendente e uma ótima continuação do primeiro livro.
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Laysa 20/10/2014

Sybil está de férias. Três meses se passaram desde os últimos acontecimentos narrados em A Ilha dos Dissidentes.
É o ano da Prova Nacional (tipo um vestibular) para alguns amigos da Sybil, e algo acontece durante a prova, e os adolescentes ficam presos nas escolas. Ela não aguenta ficar tanto tempo sem notícias, e resolve ir para Prometeu. Bom, os planos eram ficar na estação de metrô de lá esperando Naoki, mas algo acontece, que assusta Sybil e seus amigos.
Quando Naoki volta, ela age como se tudo estivesse na mais perfeita normalidade.
Mas as Cidades Especiais começam a sentir as diferenças. A comida começa a acabar, pessoas que moravam em bairros mistos nas cidades normais começam a voltar, e não tem lugar pra ficar.
Então Sybil começa a trabalhar com uma pessoa que antes pensou que só trabalharia se forçada, e não foi bem o que aconteceu depois que ele mostrou alguns fatos para ela.
Eu adorei este livro! Mais que o anterior. Tem mais ação, as personagens parecem estar mais emocionais, e as conhecemos melhor. Confesso que em AIDD, Andrei não me convenceu muito, mas dessa vez, me apaixonei por ele. Na verdade, todas as personagens me pareceram mais interessantes dessa vez.
Assim como no anterior, as partes em que falavam das regiões me confundiam um pouco. Queria muito um mapa!
Dá muita raiva a forma como as pessoas "normais" tratam os anômalos. Mas não é algo que está distante da nossa realidade. Pessoas "normais" também tratam de forma diferente aquelas que não são consideradas normais...
Além de me fazer pensar sobre preconceitos, este livro também me fez pensar sobre política. Mesmo os anômalos passando por certas dificuldades, muitos deles ignoravam a política, que basicamente era a responsável por tudo que estava acontecendo... Mas chega uma hora que não dá pra ignorar mais. E claro, como na realidade, ficamos com raiva de candidatos corruptos...
Eu gosto muito da Sybil. Ela é corajosa, sensata, inteligente, faz tudo pelas pessoas que ama, e também tem seus defeitos e comete erros. Neste livro ela descobre um pouco mais sobre sua origem...
O livro tem um ritmo rápido, e você fica curioso com o que vai acontecer em seguida. O final me lembrou um pouco Em Chamas, que meio que solta uma bomba na sua mão, e acaba... Quero logo a continuação!!!

site: http://mochilacolorida.blogspot.com.br/2014/10/resenha-ameaca-invisivel-barbara-morais.html
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Babi Dewet 03/04/2015

Uma continuação eletrizante da saga de Sybil!
A primeira parte da história não tem muita ação, alguns podem achar ruim, mas eu entendi que faz parte da apresentação do universo e até para o leitor ver como a Sybil está lidando com tudo o que aconteceu na missão da ilha dos dissidentes. Ela sofreu muito, mais do que já havia sofrido quando morava em Kali, pois agora ela tem uma família de verdade e pessoas que ama. E não há nada pior quando as pessoas importantes para nós estão correndo perigo e você precisa ir contra o que acredita para garantir a segurança delas.

Não bastasse a campanha eleitoral do Senado, onde Sybil terá um papel importante entre a disputa de Fenrir (adorei saber a curiosidade do sobrenome dele) e o Almirante Klaus, os humanos estão cada vez mais mostrando que viver em paz com os anômalos é só uma cortina de falsidade: na verdade, a maioria não suporta dividir o planeta com os mutantes. É aquela velha história de temer o desconhecido e não confiar em estranhos, afinal aquele anômalo pode explodir um prédio todo só com o poder da mente ou coisa parecida.

Mas o legal do universo criado pela Bells, que há sim pessoas com poderes perigosos, mas a maioria dos anômalos possuem anomalias brandas, como só respirar embaixo da água ou aquecer objetos com o toque. Só que, como vimos em AIDD, Sybil ainda não conhece todo o seu poder, e achei muito bem feito esse desenvolvimento da protagonista em tentar descobrir o que ela realmente pode fazer. Sybil precisa de todos os fatos para chegar a uma conclusão, ela não é uma garota precipitada, e mesmo que desconfie das coisas, ela aguarda para ver o cenário todo. Talvez seja por isso que a trama evolua com o tempo, deixando toda a confusão para o final.

E que final! TIROPORRADAEBOMBA! Revelações, intrigas e suspense tudo junto e jogado assim na cara do leitor! É impossível largar o livro nas últimas páginas e você fica pensando “Nossa, falta pouco pra acabar e eu tenho tantas perguntas, por favor não deixe pro livro 3!!!”. E aí é coração partido. Pobre, Sybil.

Alguns personagens secundários do primeiro livro aparecem muito mais nessa continuação. Destaque para o Áquila, filho do Fenrir, e seu olhar psicopata. É errado shippar ele com a Sybil? HAHAHA Mas aí tem o Andrei, super fofo e companheiro. Ele e Leon garantem boas risadas. A relação dele com a Sybil é bem explorada e os leitores irão adorar. Mas a minha paixão mesmo é pelo Tomás, o irmão adotivo da Sybil. Ele é um amorzinho e faz com que a história seja mais real e crível. Ele é o elo que faz a Sybil ser humana e ter sentimentos concretos.
Então, leitores, tirem suas roupas amarelas do armário, porque agora a coisa está tensa na União. Os anômalos vão perder seus direitos e uma guerra está surgindo aí! De que lado vocês ficarão?

site: http://www.babidewet.com/2014/08/17/resenha-de-a-ameaca-invisivel-de-barbara-morais/
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Ana Carol 02/05/2020

Só fica mais interessante, como a trama se desenvolve e você querendo que os problemas se resolvam, o fato de Sybil não ser a solução de todos os problemas é algo que me faz amar mais ainda o livro, pois ela sofre e tem dúvidas e se machuca como qualquer outro, o fato de ela ter morado antes em uma região de guerra justifica várias atitudes deixando tudo mais "realista".
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Kaue Garcia 24/02/2022

Wow
E o segundo livro foi ainda melhor que o primeiro! Amando mto essa trilogia e ansioso para ler o último livro, neste segundo a história fica mais intensa, os personagens do livro anterior são aprofundados! Incrível! Leiam
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Anna 11/10/2021

Eu me apaixonei pela trilogia! Estou encantada pela forma que a autora consegue descrever a essência de cada personagem, de forma tão profunda e tão humana. Eu simplesmente adorei! Recomendo!
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Renata 24/06/2019

A Ameaça Invisível - Bárbara Morais
Sybil, Andrei e todo o grupo ainda está se restabelecendo após a missão para a qual foram recrutados no primeiro volume. Foi um momento de grandes mudanças para eles, e as feridas e e os desencadeamentos que tudo trouxe ainda não se acertou. As férias escolares e esse momento que deveria ser de descanso e diversão traz uma atmosfera de ansiedade para Sybil; algumas mudanças estão em curso, a vida dos anômalos vai ficando cada vez mais cercada, e a vida em Pandora está cada vez menos diferente da que a garota levava quando ainda estava em Kali — uma zona pobre em meio de uma greve civil que já se arrasta por vários anos.

Sybil se vê no vórtice de tudo isso quando precisa se envolver na campanha para o senado de Fenrir, líder político dos anômalos. Ela está em uma posição de obrigação, mas talvez também seja a única maneira de buscar uma saída e não permanecer passiva enquanto os habitantes das Cidades Especiais sofrem com racionamentos de comida e violenta repressão apenas por terem habilidades que são vistas como doença. E é assim que a gente vai adentrar no lado político dessa sociedade, todos os seus jogos e as artimanhas que são utilizadas para, quase sempre, apenas cumprir os interesses pessoais do postulante, não daqueles que diz representar.

“A ameaça invisível”, por seu o segundo livro de um trilogia, tem um ritmo mais intermediário em sua ação. Diferente do primeiro, que era impossível largar o livro ao final de um capítulo, esse tem menos ganchos matadores e segue vagaroso até certo ponto do meio da narrativa, que é quando tudo se afunila e a ação tem mais espaço. Também, senti um tanto de dificuldade de me religar ao personagens, à ambiência da ação da história e que relembrar alguns detalhes quando comecei a leitura.

Um dos pontos mais importantes de uma sequência continuada — que se alicerça nos acontecimentos e nas ações do prelúdio para se desenvolver — é reapresentar as coisas que o leitor que já está distante do livro há algum tempo pode ter esquecido ao mesmo tempo que cuida de não deixar esse processo enfadonho para aquele que pegou o livro em seguida do término do primeiro. Eu posso ter deixado muita coisa passar, é claro, mas, para mim, a “retomada” em “A ameaça invisível” não foi suficiente para me fazer reconhecer todos o personagens, suas características e o que os levou até ali. Por ter um elenco numeroso, isso foi um tanto agravado — já passara quase metade da leitura quando podia ligar todas as chaves e todas as ligações entre eles, o que já foi e o que estava para acontecer.

É claro que quando você tem expectativas as coisas podem não se dar tão bem, no entanto, o ritmo mais brando e a falta de um efetivo uso das anomalias — o que eu mais esperava de acontecer — não me desagradou. A Bárbara Morais soube criar uma trama que era diferente de tudo o que eu poderia prever, e isso é sempre excelente! Um livro, quando te surpreende é maravilhoso, quando é uma sequência — para a qual você montou algumas possibilidades de acontecimentos na cabeça — é ainda melhor.

Mais preocupada com a sociedade que criou e com os fatos que acometem seu dia a dia, Bárbara consegue montar uma crônica sobre esse seu universo que muito tem dos problemas do nosso. Foi a descrição da ansiedade e do sentimento de “sem saída” que ela aborda nesse livro que me envolveu na leitura. A autora vai usando seus atores — personagens tão diferentes entre si ao mesmo tempo que são iguais —, vai criando uma história que se diferencia de outras distopias porque trata de temas que nos identificamos presentes ao nosso redor de uma forma muito mais aviltada — opressão de minorias por causa de suas “diferenças”, um sistema político mais preocupado com o poder que o fazer, a impotência daqueles que se veem prejudicados por esse sistema etc.

Tem uma cena específica que essa questão fica muito bem pontuada. Sem querer soltar spoilers, aponto apenas que ela representa uma situação de demonstração de poder por meio de violência motivada por questões insustentáveis, em que pessoas que deviam prover segurança usam sua força para reforçar preconceitos e imbecilidades, incapazes de encher no outro um ser vivo. É trite ver que a pessoas chegam a esses extremos quase que por fanatismo — mais triste ainda é que isso é real, está acontecendo todo dia, toda hora.

Finalizando, “A ameaça invisível” tem seus problemas, senti que muito mais coisa poderia ter acontecido e que o começou foi um tanto arrastado (pelos motivos supracitados), porém é um livro que recomendo. Ver temas do nosso dia a dia discutidos num ambiente ficcional no qual as coisas podem ser intensificadas para ressaltar esses pontos é muito válido.
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