A arte da guerra

A arte da guerra Sun Tzu




Resenhas - A Arte da Guerra


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Bruno Agra 09/01/2009

Apenas para os Bons
A arte da guerra foi feito para persuadir os leitores a não só acreditar em suas palavras, mas fazer prosseguir os seus ensinamentos. Não existe no mundo um general que não tenha lidos uma das obras de Sun Tzu e até hoje utilizam os ensinamentos de sua obra nas operações militares de todo mundo.



Mesmo com os ideais capitalistas atuais, o mundo vem adotando vários ensinamentos do general chinês: planejamento, conhecimento, doutrina, tempo, mando, disciplina, política de custo benefício, eficiência, comunicação, adaptabilidade, persuasão e espionagem. Basta substituir termos militares como exército, terreno, inimigo e comandante, por outros como organização, ambiente, concorrente e líder, próprios do mercado economico, para atualizar e aproveitar muitas das idéias. Portanto essa historia que esse livro não é valido para os dias de hoje demostra um total desconhecimento de tudo!!!!



Como sun Tzu mesmo disse, nem todos podem ser generais, apenas os que possuem as cinco virtudes: integridade (coerência entre as palavras e as ações), coragem (para tomar decisões firmes e consistentes em momentos críticos), gentileza (respeitando cada integrante da organização e visando seu bem-estar), disciplina (não se deve querer ganhar apenas a gratidão dos demais, deve-se também manter a ordem) e sabedoria (que se traduz em compreender a empresa e o ambiente, ser flexível e não seguir as regras convencionais, e tomar atitudes sempre que necessário). Só com tais virtudes é possível superar as fraquezas que afetam o processo de tomada de decisões: imprudência, insegurança, volatilidade, sensibilidade excessiva a críticas e indulgência.



Resumindo, um livro essencial para todos que querem ser um lider, além do mais é um livro pequeno e de leitura rápida, nao custa nada!!!!
Isa Barbosa 19/08/2012minha estante
SUN TZU SABIAMENTE FALOU " NEN TODOS PODEM SER GENERAIS, APENAS OS QUE POSSUEM AS CINCOS VIRTUDES : INTEGRIDADE,CORAGEM, GENTILEZAS , DICIPLINA E SABEDORIA.


Rodrigo 26/12/2014minha estante
Enfim o comentário que deveria estar aqui no TOPO desde há muito tempo, e não uma crítica qualquer como "não leia se você não for um samurai (sic), plante uma árvore".

De fato, apenas para os bons.


Leomar.Comin 27/08/2016minha estante
Concordo, é um livro que nem todos vão conseguir entender, mas que conseguir pode fazer perfeitamente um paralelo entre as estratégias de guerra e virtudes usadas por Sun Tzu, com o mundo corporativo.


Renata.Barros 29/12/2020minha estante
Achei um livro sábio, porém um pouco repetitivo...


Marcia 09/03/2021minha estante
Assustadoramente atual.


Hafner 18/01/2022minha estante
Gente, como faço para começar a ler? Não consigo abrir


Booksmylife 19/03/2022minha estante
Qual é a classificação?


VETOR 23/03/2022minha estante
Perfeito.


Matheus656 11/03/2023minha estante
Meu nome é Matheus


Lucas1429 21/03/2023minha estante
Boa leitura.


Gustavo758 05/06/2023minha estante
Concordo contigo, creio que o Sun Tzu conseguiu passar a ideia de um mundo repleto de estratégia para guerrilhar e suas virtudes usadas, de forma que a maioria dos leitores conseguissem entender o contexto, entretanto nem todos os leitores conseguiram realmente entender a mensagem que ele passa, mas o livro é realmente muito bom


Hyzzi 01/09/2023minha estante
É um livro bom para quem entende. Pois quem não entende não vai conseguir tirar nenhum proveito dele, no mundo em que vivemos hoje esse livro pode ajudar bastante, se souber associar lo ao cotidiano.


Henriiquelobo 13/02/2024minha estante
Muito bom




fabianom 08/01/2009

Se você for um guerreiro/samurai que viveu séculos atrás, não saia de casa sem esse livro. Se vc for um cidadão moderno, vá plantar uma árvore.
Flávio Cruz 28/01/2009minha estante
Eu fui plantar uma árvore.


Jaque 12/10/2011minha estante
Plantar um árvore: Bom.
Noção de competitividade: Bom.

Os dois fazem parte do mundo moderno...
=)


Marina 04/02/2013minha estante
Eu fui plantar uma árvore.[2]
o livro em si é bom, é um clássico para se ter na estante, e pensar que é um manuscrito milenar desperta totalmente a curiosidade...
Mas EU (PARTICULARMENTE) não consegui extrair muita coisa dele para minha vida. Mas só uma coisa ou outra.


HeyJacques 19/12/2013minha estante
Como tá escrito no nosso site tem que saber ler ele, o livro Arte da Guerra pode te ajudar a ser um estrategista, tocar uma empresa, pegar mulher, ganhar uma guerra e até a escrever um texto em um blog bacana leia mais no nosso site, link abaixo
http://nerdwiki.com/2013/12/19/arte-da-guerra/


Dias Moura 21/12/2013minha estante
Os guerreiros samurais são da cultura japonesa. O livro foi escrito por um chinês, e não, supostamente, foi feito há século, mas sim milênios.


fabianom 21/12/2013minha estante
@Moura, se vc não entendeu a linguagem figurada que usei no comentário, com ctz esse livro não vai te servir. Recomendo a opção de plantar uma árvore.


Lis 03/01/2014minha estante
Abandonei e fui plantar a tal árvore!


Marines.Baldin 20/05/2015minha estante
É um livro pequeno o que não quer dizer que é de fácil entendimento, requer atenção do leitor na sua interpretação então se você não está preparado para uma leitura mais complexa do que revistinha em quadrinhos e livros de romance, nem comece a ler.




Alane.Sthefany 10/10/2022

A Arte da Guerra - Sun Tzu
É um ótimo livro, eu gostei bastante. Só recomendo para quem gosta de estratégias de guerra. Existem ensinamentos que dão de aplicar em nossas vidas, já outros, são próprios para a guerra mesmo, que é a intenção do livro.

Não entendi o motivo do livro ser tão mal avaliado, além de ser um clássico, tem ótimos ensinamentos e estratégias. O livro cumpre com o proposto e com maestria.

Essa leitura me fez recordar até mesmo do livro "O Príncipe", de Nicolau Maquiavel. ??

[...]

"Conhece teu inimigo e conhece-te a ti mesmo; se tiveres cem combates a travar, cem vezes serás vitorioso.
Se ignoras teu inimigo e conheces a ti mesmo, tuas chances de perder e de ganhar serão idênticas.
Se ignoras ao mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus combates por tuas derrotas."

"A guerra deve ser a última solução. Os combates, quaisquer que sejam os resultados, têm sempre um gosto amargo mesmo para os próprios vencedores. Só se deve travá-los quando não houver outra saída."


Trechos Preferidos ?????

Há um abismo entre a teoria e a prática.
Imaginamos os mais belos estratagemas quando estamos tranquilos em nosso gabinete e só fazemos a guerra na imaginação. Tudo muda quando estamos no terreno. Geralmente, o que presumíamos fácil revela-se tarefa impossível.

A doutrina engendra a unidade de pensamento; inspira-nos uma mesma maneira de viver e de morrer, tornando-nos intrépidos e inquebrantáveis diante dos infortúnios e da morte.

Esses conhecimentos te permitirão discernir, entre os príncipes que governam o mundo, aquele que ostenta mais doutrina e virtudes. Conhecerás grandes generais nos mais diversos reinos, de forma que poderás prever com segurança qual dos adversários será vencedor

Conhece o ponto forte e o fraco tanto dos que forem confiados a teus cuidados quanto dos inimigos.

Distribui recompensas com liberalidade, mas com critério. Não poupes castigos, quando necessários.

Conquistados por tuas virtudes e tuas capacidades, os oficiais colocados sob tuas ordens te servirão tanto por prazer quanto por dever. Eles se espelharão em teu exemplo; o exemplo deles servirá para os subordinados, e os soldados rasos, por sua vez, tudo farão para te assegurar o mais glorioso sucesso.

Estimado, respeitado, amado pelos teus, os povos vizinhos virão espontaneamente juntar-se aos estandartes do príncipe que serves, quer para viver sob suas leis, quer simplesmente para obter proteção.

Se teus inimigos forem mais poderosos e mais fortes, não os ataques.

Haverá ocasiões em que te rebaixarás, e outras em que simularás medo.
Finge ser fraco a fim de que teus inimigos, abrindo a porta para a presunção e para o orgulho, venham atacar-te em hora errada, ou sejam surpreendidos e derrotados vergonhosamente. Age de tal forma que teus inferiores jamais descubram teus projetos. Mantém tuas tropas sempre de prontidão, ocupadas e em movimento, para evitar que uma infame ociosidade as quebrante.

Finge desordem. Jamais deixes de oferecer um engodo ao inimigo para ludibriá-lo. Simula inferioridade para encorajar sua arrogância. Atiça sua raiva para melhor mergulhá-lo na confusão. Sua cobiça o arremeterá contra ti e, então, ele se estilhaçará.

Procura fortificar tuas alianças externas e consolidar tuas posições internas.
Quão lamentável é arriscar tudo em um único combate, negligenciando a estratégia vitoriosa, e fazer com que o destino de tuas armas dependa de uma única batalha!

Quando o inimigo estiver unido, divide-o. Ataca-o quando ele estiver despreparado. Irrompe onde ele menos espera. Tais são as estratégias da vitória.

A vitória é o principal objetivo da guerra.

Tratando-se de tomar uma cidade, apressa-te em sitiá-la, concentra nisso todas as tuas forças. Precipita-te. Se falhares, tuas tropas correm o risco de ficar muito tempo em campanha, o que será uma fonte de funestos infortúnios.
(...)
Informados do estado dramático em que te encontras, teus inimigos emergirão lépidos, arremeterão contra ti e te esmagarão. Embora até então tenhas sido respeitado, doravante tua reputação estará maculada. Apesar de já teres dado mostras brilhantes de valor, o último revés apagará toda a glória acumulada.

Sobressai-se em resolver as dificuldades quem as resolve antes que apareçam.

Imita a vigilância, a diligência, o entusiasmo e a tenacidade das formigas.

Sun Tzu diz: No comando dos exércitos há sete males cruciais:
I. Executar cegamente ordens tomadas na Corte, segundo o arbítrio do príncipe, sem se ater às circunstâncias.
II. Tornar os oficiais confusos, despachando emissários que ignoram os assuntos militares.
III. Misturar regras próprias à ordem civil e à ordem militar.
IV. Confundir o rigor necessário ao governo do Estado e a flexibilidade que o comando das tropas requer.
V. Dividir a responsabilidade.
VI. Disseminar a suspeita, que engendra a desordem: um exército confuso conduz à vitória do inimigo.
VII. Aguardar ordens em todas as circunstâncias. Isso equivale a esperar autorização de um superior para apagar o fogo: antes que a ordem chegue, as cinzas já estarão frias. No entanto, está escrito no código que se deve consultar o inspetor nesse assunto! É como se, ao edificar uma casa na beira de uma estrada, fôssemos pedir conselho aos passantes: o trabalho ainda não estaria terminado.

Para vencer os inimigos, cinco circunstâncias são necessárias:
I. Saber quando combater e quando bater em retirada.
II. Saber lidar com o pouco e o muito, segundo as circunstâncias.
III. Compor habilmente suas fileiras.
Mênsio diz: ?O momento oportuno não é tão importante quanto as vantagens do terreno; e tudo isso não é tão relevante quanto a harmonia das relações humanas?.
IV. Preparar-se, prudentemente, para afrontar o inimigo potencial. Não prever, dando como pretexto a inferioridade do adversário, é o maior dos crimes.
Estar preparado, independente de qualquer contingência, é a maior das virtudes.
V. Evitar as ingerências do soberano em tudo que executar, para a glória de seus exércitos.
Esses são os cinco caminhos da vitória.

Conhece teu inimigo e conhece-te a ti mesmo; se tiveres cem combates a travar, cem vezes serás vitorioso.
Se ignoras teu inimigo e conheces a ti mesmo, tuas chances de perder e de ganhar serão idênticas.
Se ignoras ao mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus combates por tuas derrotas.

(...) só se pode ser vencido por erro próprio e que só se atinge a vitória por erro do inimigo.

A garantia de nos tornarmos invencíveis está em nossas próprias mãos.
Tornar o inimigo vulnerável só depende dele próprio.

Conhecer os meios que asseguram a vitória não significa obtê-la.

A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque.
Quem se defende mostra que sua força é insuficiente; quem ataca mostra que é abundante.
A arte de manter-se na defensiva não iguala a de combater com sucesso.

Os generais hábeis na defesa devem esconder-se no âmago da terra. Os que querem brilhar no ataque devem elevar-se aos céus. Para colocar-se na defensiva contra o inimigo, é preciso esconder-se no seio da terra, como os veios d?água que não se sabe de onde manam e cujas ramificações são insondáveis. Assim, ocultarás todas as tuas diligências e serás impenetrável. Aqueles que combatem devem elevar-se nas alturas; ou seja, devem combater de tal forma que o universo inteiro vibre com o estrépito de sua glória.

(...) com segurança, ousavam prever a vitória ou a derrota, antes mesmo de terem dado um passo para conquistar a primeira ou evitar a última.

Não acreditavam que os elogios derrisórios, como ?corajosos?, ?heróis? ou ?invencíveis?, fossem um tributo que tivessem merecido. Atribuíam seu sucesso ao cuidado extremo que tinham em evitar o menor deslize.

Não cometer erros significa que ? faça o que fizer ? o general hábil conquistará a vitória. Ele conquista um inimigo já derrotado. Nos planos, jamais um deslocamento inútil; na estratégia, jamais um passo em vão.

Um exército vitorioso ganha antes de ter deflagrado a batalha; um exército fadado à derrota combate na esperança de ganhar.

Eles não permitem que as tropas mostrem uma confiança demasiado cega, uma confiança que degenera em presunção. As tropas que sonham com a vitória são tímidas, presunçosas ou debilitadas pela preguiça. Ao contrário, aquelas que, sem pensar na vitória, exigem o combate, são tropas enrijecidas no trabalho, aguerridas, destinadas a vencer.

A vitória não é senão o fruto de um cálculo exato.

Depois de uma primeira vantagem, não esmoreças nem dês a tuas tropas um repouso precipitado. Empunha a espada com a mesma rapidez de uma torrente que se precipita de um despenhadeiro. Que teu inimigo não tenha tempo sequer de se dar conta do que está ocorrendo.

Possuem verdadeiramente a arte de bem comandar aqueles que souberam e sabem potencializar sua força; que adquiriram uma autoridade ilimitada; que não se deixam abater por nenhum acontecimento, por mais desagradável que seja;
que nunca agem com precipitação; que se conduzem, mesmo quando surpreendidos, com o sangue-frio; que têm habitualmente nas ações meditadas e nos casos previstos antecipadamente, e agem sempre com a rapidez, fruto da habilidade, aliada a uma longa experiência. Assim, o ímpeto de quem é hábil na arte da guerra é irrefreável, e seu ataque é regulado com precisão.

O potencial desse tipo de guerreiro é como o dos arcos retesados. Tudo verga sob seus golpes, tudo é derribado. Como um globo que apresenta perfeita esfericidade em todos os pontos de sua superfície, eles são igualmente resistentes em toda a parte; em todos os pontos, sua energia é a mesma. No auge de uma confusão e de uma desordem aparente, sabem conservar uma disciplina de ferro.
Fazem brotar a força no seio da fraqueza. Despertam a coragem e a determinação no meio da covardia e da pusilanimidade.

Sem ser visto, vê; sem ser ouvido, ouve. Age em silêncio e tem em suas mãos o destino dos inimigos.

Que o inimigo nunca saiba como pretendes combater, nem como vais atacá-lo, ou defender-te. Ignorando tuas intenções, o inimigo fará grandes preparativos, tentará fortalecer-se de todos os lados, dividindo as forças, e isso o levará inevitavelmente à derrocada. Pois, preparando-se na vanguarda, sua retaguarda ficará vulnerável. Preparando-se na retaguarda, sua vanguarda se debilitará. Preparando-se à esquerda, sua direita ficará vulnerável. Preparando-se em todas as direções, ficará vulnerável em todas elas.

O exemplo dos valentes é suficiente para encorajar os covardes.

I. Sonda os planos do inimigo e saberás qual estratégia será coroada de êxito e qual está fadada ao fracasso.
II. Perturba o inimigo e faz com que ele revele seus movimentos.
III. Descobre a disposição tática do inimigo e faz com que ele exponha seu local de batalha.
IV. Coloca-o à prova e descobre onde sua força é pujante e onde é deficiente.
V. A suprema tática consiste em dispor as tropas sem forma aparente. Então, os espiões mais penetrantes nada podem farejar, nem os sábios mais experientes poderão fazer planos contra ti.
VI. Estabeleço planos para a vitória segundo essas táticas, mas o vulgo tem dificuldades em compreendê-las. Todos são capazes de ver os aspectos exteriores, mas ninguém pode compreender o caminho segundo o qual forjei a vitória.
VII. Jamais repitas uma tática vitoriosa, mas responde às circunstâncias segundo uma variedade infinita de métodos.

Pela simples análise do comportamento dos inimigos pode-se concluir pela sua vitória ou sua derrota. Repito: se quiseres atacar primeiro, não o faças antes de examinar se tens tudo para triunfar.

No momento de deflagrar a ação, perscruta os olhares de teus soldados.
Atenta a seus primeiros movimentos. Pelo entusiasmo ou pelo temor que ostentarem, conclui pelo sucesso ou pela derrota. A primeira atitude de um exército prestes a iniciar o combate é reveladora. Certos exércitos conseguiram retumbantes vitórias, mas teriam sido derrotados caso a batalha tivesse acontecido um dia antes, ou algumas horas depois.

As tropas devem ser comparadas à água corrente. Da mesma forma que a água que corre evita as alturas e se precipita nas planícies, assim um exército evita a força e ataca a fraqueza.

Se a nascente for elevada, as águas correm rapidamente. Se estiver ao rés do chão, seus movimentos são imperceptíveis. Ao se deparar com algum vazio, a água o preenche assim que encontra qualquer escoadouro que a favoreça. Se encontrar lugares cheios, tenta naturalmente espraiar-se em outros locais.

Ao percorrer as fileiras de teu exército, se notares algum vazio, preenche-o.
Se encontrares superabundância, reduz. Se perceberes algo alto demais, abaixa.
Se houver algo excessivamente baixo, eleva.

Ao longo de seu curso, a água molda-se ao terreno onde corre. Da mesma forma, teu exército deve adaptar-se ao terreno onde se move. A água sem queda não pode correr; tropas mal conduzidas não podem vencer.

O general hábil tirará partido de todas as circunstâncias, inclusive as mais perigosas e as mais críticas. Sabe manipular não somente o exército que comanda, mas também o dos inimigos.

As tropas, quaisquer que sejam, não têm qualidades constantes que as tornem invencíveis. Os piores soldados podem transformar-se, revelando-se excelentes guerreiros.

Segue esse princípio. Não deixes escapar nenhuma oportunidade. Os cinco elementos não se encontram sempre juntos, tampouco são igualmente puros. As quatro estações não se sucedem da mesma maneira a cada ano. O alvorecer e o poente não estão sempre no mesmo ponto do horizonte. Alguns dias são longos;
outros, curtos. A lua cresce e decresce e nem sempre é brilhante. Um exército bem comandado e bem disciplinado imita todas essas variedades, apresentando-se multifacetado, em função das circunstâncias e dos inimigos.

É preciso estares perto quando o inimigo acredita que estás longe; teres uma vantagem real quando o inimigo pensa ter-te infligido algumas perdas; te ocupares de algum trabalho útil quando ele acredita que estás paralisado no repouso, e usares todo tipo de diligência quando ele só percebe em ti morosidade. Assim, logrando-o, poderás atacá-lo quando ele menos espera, e sem que ele possa reagir.

A arte de utilizar o perto e o longe consiste em manter o inimigo afastado do lugar que escolheste para teu acampamento, e de todos os postos que te parecem relevantes. Essa arte consiste em afastar do inimigo tudo o que lhe poderia ser vantajoso, e em aproximar-te de tudo o que te poderia trazer alguma vantagem.

Antes de te engajares num combate definitivo, é preciso que o tenhas previsto e te preparado com muita antecipação. Nunca contes com o acaso.

Inimigo surpreendido é inimigo meio vencido.

Evita movimentos inúteis. Quando decidires enviar algum destacamento, que seja sempre na esperança, ou melhor, na certeza de uma vantagem real.

Não permitas que nenhum soldado temerário abandone as fileiras para provocar, sozinho, o inimigo. Raramente tal homem volta são e salvo. Perece pelo vulgo, pela traição ou fulminado pelas tropas.

I. Conhece o terreno. Se estiveres em lugares pantanosos, passíveis de inundação, cobertos de espessas florestas, cheios de desfiladeiros, inundados, desertos e áridos, ou seja, em lugares onde não poderás obter reforço com facilidade, e onde não terás nenhum apoio, tenta sair o mais rápido possível. Procura instalar tuas tropas em lugar espaçoso e vasto, de onde possam se retirar facilmente e onde teus aliados possam, sem dificuldade, aportar-te a ajuda providencial.
II. Evita, com extrema atenção, acampar em lugares isolados. Se a necessidade te obrigar, só permaneças o tempo necessário para escapulir. Toma rapidamente medidas eficazes para safar-te de forma segura e ordenada.
III. Encontrando-te em lugares afastados de fontes, riachos ou poços, onde dificilmente encontrarás víveres e forragem, não demores para fugir. Antes de levantar acampamento, observa se o lugar que escolheste está abrigado por alguma montanha, que te colocará a salvo das surpresas do inimigo.
Verifica as vias de acesso, e se tens as facilidades necessárias para conseguir víveres e outras provisões. Em caso positivo, não hesites em tomar posse do terreno.
IV. Encontrando-te em um campo de morte, busca o combate. Chamo de lugar de morte esses ermos onde não há nenhum recurso, onde se definha inelutavelmente pela insalubridade do ar, onde as provisões minguam sem esperança de serem repostas; onde as doenças começam a grassar no exército, prenunciando grandes flagelos. Se te encontrares em tais circunstâncias, precipita-te em deflagrar o combate. Asseguro-te que tuas tropas se mostrarão intrépidas no combate. Morrer pela mão do inimigo lhes parecerá suave em comparação com todos os males que as atormentam.
V. Se, por acaso ou por erro, teu exército se encontrar em lugares inóspitos, cercado de desfiladeiros, onde o inimigo facilmente poderia colocar emboscadas, de onde seria difícil fugir em caso de perseguição, onde poderiam interceptar teus víveres e armar ciladas nos caminhos, evita com cuidado atacar em tal terreno. Mas, se o inimigo te encurralar em semelhante local, combata até a morte. Não te contentes com uma pequena vantagem ou com meia vitória. Isso poderia ser um engodo para te fulminar por completo. Permanece de sobreaviso, mesmo depois de obteres todas as aparências de uma vitória completa.
VI. Sabendo que uma cidade, por menor que seja, está bem fortificada e tem munições e víveres em abundância, evita sitiá-la. Se só fores informado da situação depois de começado o cerco, não te obstines em prossegui-lo.
Corres o risco de ver todas as tuas forças fracassarem contra essa praça, e serás constrangido a abandoná-la vergonhosamente.
VII. Não desprezes nenhuma pequena vantagem que puderes obter de forma segura e sem nenhuma perda. Essas pequenas vantagens, quando negligenciadas, geram prejuízos irreparáveis.
VIII.Antes de pensar em conseguir alguma vantagem, compara-a com o trabalho, a fadiga, as despesas e as perdas humanas e de munições que ela poderá ocasionar. Avalia se poderás conservá-la facilmente. Só depois de ponderar é que te decidirás a aproveitar ou a abandonar tal vantagem, guiando-te por uma sábia prudência.
IX. Nas ocasiões em que for necessário tomar imediatamente uma decisão, não esperes as ordens do príncipe. Se tiveres que desobedecer ordens recebidas, não hesites, age sem medo. A principal intenção do príncipe que te colocou à frente dos exércitos é venceres o inimigo. Se ele tivesse previsto as circunstâncias em que te encontras, certamente tomaria a decisão que queres tomar.

Essas são as nove variáveis ou nove circunstâncias principais que devem te engajar a mudar o comando ou a posição de teu exército, a mudar a situação, a ir ou vir, a atacar ou se defender, a agir ou permanecer em repouso. Um bom general não deve jamais dizer: Aconteça o que acontecer, farei tal coisa. Irei lá, atacarei o inimigo, sitiarei tal praça. Somente as circunstâncias devem ditar a conduta.

É preciso que saiba distinguir as vantagens verdadeiras das falsas; as perdas reais das aparentes (...). É preciso que saiba empregar corretamente certos artifícios para enganar o inimigo, e se mantenha sempre alerta para não ser enganado.

Se não quiseres ser esmagado pela infinidade de trabalhos e sofrimentos, prepara-te sempre para o pior. Trabalha sem cessar para prejudicar o inimigo.

Os generais que brilhavam entre os antigos eram homens sábios, previdentes, intrépidos e afeitos ao trabalho. Tinham sempre os sabres à mão.
Jamais presumiam que o inimigo não viria, estavam prontos para qualquer eventualidade.

Não investiam contra o inimigo quando sabiam que este estava preparado. Atacavam pelo lado mais fraco, quando suas tropas estavam indolentes e ociosas.

Devo te prevenir contra cinco defeitos que, embora pareçam inócuos, são perniciosos e representam obstáculos funestos que derrotaram a prudência e a bravura mais de uma vez.
I. O primeiro é o entusiasmo excessivo em afrontar a morte, atitude temerária que se honra com o nome de ?coragem?, ?intrepidez? e ?valor? mas, no fundo, só merece o de ?covardia?. Um general que se expõe sem necessidade, como se fosse simples soldado, que parece buscar os perigos da morte, que combate e manda combater até o limite, é um homem que merece morrer. É um homem precipitado, incapaz de encontrar recursos para safar-se de um mau momento. É um covarde, incapaz de sofrer o menor revés sem se frustrar, acreditando que tudo está perdido, se não sair exatamente como planejara.
II. O segundo perigo é o cuidado exorbitante em conservar a vida. Acreditando-se necessário ao exército inteiro, o general dá mostras de covardia. Não ousa, por essa razão, abastecer-se às custas do inimigo. Tem medo de tudo, até da própria sombra. Hesita à espera de uma ocasião mais favorável.
Perde a que aparece, não toma nenhuma iniciativa. Mas o inimigo, que está sempre à espreita, aproveita-se, fazendo com que um general assim temeroso perca toda a esperança. O adversário o enredará, lhe interceptará o abastecimento e o fará perecer pelo amor demasiado que tinha em preservar a própria vida.
III. O terceiro perigo é a cólera. Um general que não sabe se controlar, que não tem império sobre si mesmo, e se deixa arrebatar pela ira ou pela cólera, será ludibriado pelos inimigos. Estes o provocarão, lhe armarão mil emboscadas que sua irascibilidade impedirá de reconhecer, e nas quais infalivelmente cairá.
IV. O quarto perigo é a excessiva suscetibilidade.
Um general não deve se ofender de forma intempestiva e despropositada. Por querer reparar a honra apenas levemente ofendida, corre o risco de perdê-la irremediavelmente.
Deve dissimular. Não deve se desencorajar depois de alguns fracassos, nem acreditar que tudo está perdido porque cometeu algum erro ou sofreu algum revés.
V. O quinto perigo é a complacência ou a compaixão desmedida em relação aos soldados. Um general que não ousa punir, que fecha os olhos para a desordem, que teme que os seus soldados estejam sempre vergados sob o peso do trabalho, não ousando, por essa razão, impor-lhes novas tarefas, é um general fadado ao fracasso. Os subordinados devem sempre ser punidos.
É preciso que sofram provações. Se quiseres tirar partido do serviço dos soldados, mantém-nos sempre ocupados, não permitas que fiquem ociosos.
Pune-os com severidade, mas sem rigor excessivo. Ministra castigos e trabalho, com discernimento.

Um general hábil evita todos esses defeitos. Sem procurar desesperadamente viver ou morrer, deve conduzir-se com prudência e coragem, segundo as circunstâncias.
Se há justas razões para se encolerizar, que o faça, mas não imite a ferocidade do tigre.

Que ame seus soldados e os poupe, mas com moderação.

Deve saber reparar seus erros, quando tiver a infelicidade de cometê-los, aproveitando todos os erros do inimigo e induzindo-o a cometer outros.

Se estiveres longe, o inimigo estará perto. Se fugires, o inimigo te perseguirá e talvez caia nos perigos que acabas de esquivar.

Se tuas tropas parecem pobres, carecendo algumas vezes até do necessário, além do soldo ordinário, distribui algum dinheiro, mas evita ser muito liberal.
Geralmente, a abundância de dinheiro é mais funesta do que vantajosa, mais prejudicial do que útil. Pelo abuso a que se presta, torna-se fonte da corrupção e matriz de todos os vícios.

Não mantendo uma disciplina rígida em teu exército, não punindo com rigor a menor infração, em breve deixarás de ser respeitado, teu prestígio se abalará, e os castigos que empregares em seguida, em lugar de coibir os delitos, só servirão para aumentar o número de culpados. Ora, se não és nem temido nem respeitado, se só usufruis de uma frágil autoridade, de que não sabes servir-te sem perigo, como poderás comandar um exército? Como poderás enfrentar os inimigos do Estado?
Necessitando punir, age rápido e à medida que as infrações ocorram.

Na guerra, a superioridade numérica isolada não confere vantagem. Não avances, contando apenas com a força militar. Um exército integrado pelos mesmos homens pode ser irrisório se comandado por determinado general, ou invencível se comandado por outro.

Um general que fracassar, por desconhecer esses estratagemas, se equivoca em acusar o Céu de sua infelicidade. Ele deve atribuir a si mesmo toda a culpa.

Em qualquer terreno que estiveres, deves considerar tuas tropas como crianças que ignoram tudo e não podem dar um passo por si sós. É preciso conduzi-las. Deves olhar teus soldados, repito, como se fossem teus próprios filhos. Tu mesmo deves conduzi-los. Assim, se tiverem que enfrentar o acaso, não estarão sozinhos, e só o enfrentarão depois de ti. Se tiverem que morrer, morre com eles.

Digo que deves amar todos os que estão sob teu comando como se fossem teus filhos. Entretanto, não os transforme em crianças mimadas. Eles se tornariam mimados se não os corrigisses quando merecessem. Embora cheio de atenção, de deferência e de ternura por eles, se não os dominares, eles se mostrarão insubordinados e reticentes em acatarem tuas ordens.

Quem é verdadeiramente hábil na arte militar efetua todas as marchas sem desvantagem, todos os movimentos ordenados, todos os ataques certeiros, todas as defesas sem surpresa, todos os acampamentos com critério, todas as retiradas com sistema e método. Conhece as próprias forcas e as do inimigo. Conhece perfeitamente o terreno.
Portanto, repito: Conhece-te a ti mesmo, conhece teu inimigo. Tua vitória jamais correrá risco. Conhece o lugar, conhece o tempo. Então, tua vitória será total.

Se te engajaste inadequadamente, evita fugir. A fuga causaria tua perda.
Perece em vez de recuar. Pelo menos, morrerás com bravura. Comanda com brio. Teu exército, acostumado a ignorar teus desígnios, ignora o perigo que o ameaça. Acreditará que tiveste tuas razões para agir como agiste, e combaterá com tanta disciplina e coragem como se estivesse longamente preparado para a batalha.

Se triunfares, a força, a coragem e a determinação de teus soldados redobrará. Tua reputação crescerá na mesma proporção do risco incorrido. Teu exército se acreditará invencível sob teu comando.

Por mais crítica que seja a situação e as circunstâncias em que te encontrares, não te desesperes. Nas ocasiões em que tudo inspira temor, nada deves temer. Quando estiveres cercado de todos os perigos, não deves temer nenhum. Quando estiveres sem nenhum recurso, deves contar com todos.
Quando fores surpreendido, surpreende o inimigo.

Para que servem a bravura sem a prudência; a coragem sem a astúcia?

A guerra deve ser a última solução. Os combates, quaisquer que sejam os resultados, têm sempre um gosto amargo mesmo para os próprios vencedores. Só se deve travá-los quando não houver outra saída.

Teus menores erros têm sempre nefastas consequências. Geralmente, os grandes são irreparáveis e funestos.

Informa-te de tudo, nada negligencies do que descobrires. Mas, tendo descoberto algo, sê extremamente discreto.

Sê vigilante e esclarecido. Mostra, no exterior, segurança, simplicidade e impassibilidade. Fica sempre de sobreaviso, embora aparentes serenidade. Desconfia de tudo, apesar de pareceres confiante. Sê extremamente secreto, embora pareças fazer tudo a descoberto.
Guga 12/10/2022minha estante
Tenho interesse em ler esse algum dia.


Alane.Sthefany 13/10/2022minha estante
Guga,

Se você gosta de estratégia de guerra, acho que vai gostar ?


Ana140 13/10/2022minha estante
Meu marido ama esse livro, pra ele foi muito inspirador, gosto muito das suas resenhas ?????? vou colocar na minha lista


Alane.Sthefany 15/10/2022minha estante
Ana,

Milagre seu marido não te obrigado a ler, kakakakaka... ?
Fico feliz por isso, e espero que goste ???


Canoff 19/10/2022minha estante
Alane,

Não recomendo somente para quem gosta de estratégias de guerra. A Arte da Guerra é um livro que passa ensinamentos que valem para a vida inteira.


Alane.Sthefany 19/10/2022minha estante
Robson,

Eu também acho, mas pelo fato do livro ter uma má avaliação, creio que se as pessoas gostam de estratégia de guerra e livros, filmes de época (antigos), estarão mais familiarizados com o conteúdo.

Eu amei, e sei que o livro tem diversos ensinamentos que podemos aplicar nos dias atuais. ???


Canoff 19/10/2022minha estante
Alane,

Eu gostei bastante também. Consegui abstrair bons ensinamentos da obra. Uma das melhores obras do gênero,


Ana140 19/10/2022minha estante
Ele bem que tentou Alane, mas na época não me interessou a leitura ??




Regis 18/08/2022

A importância do planejamento...
O livro é dividido em 13 capítulos, e na edição que li, há comentários que ajudam na compreensão dos aforismos, que de forma alguma torna a leitura difícil, pelo contrário, enriquece muito a jornada.

Longe de ser um livro que fala apenas sobre guerra, A Arte da Guerra te leva a reflexões sobre: como se comportar no seu próprio dia a dia e em como se preparar para as batalhas da vida.
Dá para trazer os ensinamentos para seus estudos e trabalho, e saber melhor como gerenciar seu tempo e seus enfrentamentos diários.

Me peguei também ao longo da leitura visualizando batalhas históricas, seus erros e acertos, como: Napoleão em Waterloo e Hitler na Rússia e até em como Alexandre, O Grande massacrou Tiro após o cerco de oito messes.
Na minha mente, durante a leitura sempre vinham exemplos das batalhas travadas pelos grandes impérios, como alguns exércitos procederam em cada frente, e como os ensinamentos de Sun Tzu teria influenciado os desfechos tanto para um lado quanto para o outro.

Foi muito interessante ver a forma como ele fala que um líder deve proceder diante de seu Príncipe e de seus soldados, de como os povos conquistados, os prisioneiros e território invadidos devem ser tratados.
Como a selvageria de muitos exércitos não é totalmente necessária, e a devastação deixada por eles é nociva não apenas para o povo conquistado, se tornando no futuro uma mácula para a imagem do próprio conquistador.
Vejo pelo exemplo devastador dos japoneses na invasão da Coreia, China e outros países asiáticos, durante a Segunda Guerra Mundial.
Isso também, me fez ver os exércitos da história sob uma luz diferente.

A honra descrita por Tzu (com a qual os generais têm de se guiar), tenho certeza: nenhum dos generais atuais possuem, e nem ao menos têm conhecimento de sua existência.
Tomemos o que foi feito no Haiti durante a Minustah, por exércitos que foram com o propósito de estabilização e restauração da ordem, e acabaram se excedendo e cometendo crimes hediondos contra a população pobre e enfraquecida.

O livro me fez pensar em guerras antigas e atuais, com seus propósitos nem sempre guiados de forma clara e objetiva, e em como os "Príncipes e generais" não possuem nem 1% da honra descrita por Sun Tzu.

Apesar de saber como o livro é cultuado hoje em dia por vários Coachs, preferi ler analisando o livro no contexto do uso prático, feito por vários líderes de exércitos ao longo da história, e isso enriqueceu relatos de batalhas que já conhecia e com certeza enriquecerá outros que pretendo ler.

Gostei muito da leitura, os ensinamentos contidos nesse livro, se bem aplicados, ajudam a guiar sua vida profissional, estudantil e qualquer outro aspecto da vida que exija liderança, mas também nos faz compreender estratégias usadas durante as batalhas históricas e enriquece nossa compreensão dos erros e acertos de todas elas.

Recomendo a leitura.
Alex 18/08/2022minha estante
Excelente resenha. Não tenho nada a acrescentar ou discutir. Excelente. Ahhh vi que logo lerá o príncipe. Outro livro ótimo e atemporal.


DANILÃO1505 18/08/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Regis 19/08/2022minha estante
Obrigada Alex!
Lerei O Príncipe e O Livro dos Cinco Anéis, ouvi falar que os três têm a mesma temática.


Regis 19/08/2022minha estante
Muito obrigada Danilo! ?


Alex 19/08/2022minha estante
Sim o livro dos 5 anéis é mais recente, escrito pôr Musashi. Acho que século XVI ou XVII, e tem uma temática parecida, mas diz respeito ao desenvolvimento do guerreiro. Ele foi escrito numa época em que os samurais estavam em decadência. A espada vinha dando espaço para a pena (escrita/burocracia).

Já o príncipe é do século XV se não me engano. E é um manual de como um príncipe deve governar. Esse é absolutamente excelente. Recomendo dar uma lida rápida em como estava a vida de Maquiavel para entender o caos que o levou a isso.


Regis 19/08/2022minha estante
Seguirei o conselho Alex, de ler um pouco sobre a vida de Maquiavel. Me decidi por ler as três obras justamente por tudo que significam juntas. Farei isso em sequência. ?




Gabriela 06/05/2020

Esperava mais
Um livro muito famoso e que confesso que esperava mais de conteúdo. Mas cumpre com a descrição, não tem nada de maravilhoso. Leia.
Lise 06/05/2020minha estante
Eu não consegui terminar ?


Juliana2168 06/05/2020minha estante
Não achei nada demais quando li


Gabriela 06/05/2020minha estante
Isso, nada demais


DANILOMORAES777 07/05/2020minha estante
Você foi generosa no seu comentário, quando começo a ler A Arte da Guerra penso que estou diante de um livro de auto ajuda.
Parabéns para os líderes que se influenciaram por esse livro, mas pra me inspirar precisa muito mais que isso.


DANILOMORAES777 07/05/2020minha estante
Livro totalmente superestimado.




veronicapoiares 22/02/2021

Faltou
A arte da guerra não é um livro ruim, mas eu não me identifiquei muito, creio que são ensinamentos que eu não vou levar para a minha vida

Ao ler o livro, eu achei as ideias bem generalizadas e um tanto quanto repetitivas, senti falta de alguns exemplos nas afirmações e achei os textos curtos, faltou, sabe? Faltou mais em vários aspectos

E, mesmo saindo da história em si e tentando fazer analogias com a minha vida pessoal, parece que todas as ideias ficaram muito relacionadas a competitividade, estratégia, enganação, e, não sei, não são ensinamentos que eu consegui trazer para perto de mim, talvez por conta da minha personalidade

Por exemplo: “Nos tempos antigos, os grandes guerreiros se tornavam invencíveis primeiro, e depois buscavam as falhas de seus inimigos” e “Ser invencível é conhecer a si mesmo”, como que a gente sabe que se tornou invencível? Como trazer esse conceito para a nossa vida? Nós não estamos em um processo constante? E como julgar as falhas do outro, sendo que, muitas vezes, a gente mascara aquilo que não nos agrada? É complicado, por isso eu acho que faltou, deveria ter mais abordagens, exemplos, etc

Ou então nessa parte: “Governar sobre muitos é o mesmo que sobre poucos: é uma questão de organização”, será mesmo? E os exemplos, informações a mais, detalhes

Quando a gente pensa em guerra mesmo, ou em guerra no sentido de querer competir na sociedade, o livro até que faz sentido. Mas, eu não consigo ver dessa forma, tem uma frase do Eduardo Marinho que eu nunca vou esquecer: “E nessa sociedade competitiva, a minha derrota é a minha vitória”. Talvez só não seja meu tipo de livro também kkkk mas é bom dar uma variada e conhecer estilos diferentes

Enfim, claro que, como em quase todos os livros, é possível a gente tirar algo. O livro fez e está me fazendo refletir, o que é um ponto positivo, então vou dar 2 estrelas
@gregori.notes 22/02/2021minha estante
Compreendi completamente sua resenha. Tive na mesma situação, mas você ainda terminou, eu voltei ele na estante para talvez em outro momento ler novamente.


veronicapoiares 22/02/2021minha estante
Bom saber que mais gente partilha desse sentimento kkkk mas é uma boa tentar ler em uma outra fase, creio que também irei fazer isso, com o tempo a leitura pode ser diferente


@gregori.notes 22/02/2021minha estante
Tem total razão. Acredito muito nisso também, ler no tempo certo pode mudar muita coisa ?


Alan kleber 13/03/2021minha estante
Já tive curiosidade pra ler esse livro, mas depois ela foi diminuindo.




Felipe Albiero 31/12/2010

Ruim é elogio.
Realmente... existe gosto pra tudo!

Eu tinha uma imagem completamente diferente deste livro antes de iniciar a leitura. Que decepção!

Confesso que até agora não consegui entender o motivo pelo qual este ‘LIXOVRO’ fez/faz tanto sucesso. Uma pena que esse amontoado de inutilidades (frieza, egoísmo, autoritarismo e tudo de mais soez que você possa imaginar) seja tão aclamado.

Além de ser deveras cansativo, funciona quase como um Doutorado em “Como ser um tirano, bitolado e desumano”.


Rafael Moss 10/07/2010minha estante
Boa colocação.

Não entendo como um livro vazio e cheio de obviedades pode ser considerado essencial para empreendedores.


Estrela do Mar 12/09/2010minha estante
Concordo plenamente!!! Fora que o livro é um verdadeiro tédio! Sinceramente não percam seu tempo nem seu dinheiro com "isso"....


Heitor 02/03/2013minha estante
Li e é isso mesmo. Ainda não li nenhuma adaptação( nem vou) que ele fazem aprti desse livro sobre amor, administração etc. Talvez seja esse o sucesso.


Irving.Maynard 07/12/2018minha estante
Acho que a edição que li estava incompleta pq não consegui identificar esses elementos.




camis 15/01/2021

ok
entendo sua relevância na época, mas não é um tema interessante pra mim. além do que, parece falar coisas óbvias ( talvez na época não fosse)
Yago.Albuquerque 21/01/2021minha estante
Como assim parece falar coisas óbvias?


camis 21/01/2021minha estante
estratégias óbvias


Larissacustodioo 26/01/2021minha estante
Eu concordo com Camis, achei que seria mais "surpreendente" e não algo que hoje em dia é possível de imaginar, com o conhecimento q temos e filmes, séries e etc.




Badlouis 15/09/2021

Muito superestimado!
Vim com o "hype" alto a respeito do livro e me decepcionei.
A não ser que você tenha um exército e viva disputando terreno igual os sem terras (brincadeira), esse livro não serve pra nada.
Ponto posiy, livro rápido e bonitão.
Franklin Moreno 03/10/2021minha estante
Não achei superestimado, mas com pouca aplicabilidade se vc não é um líder de um exército nos tempos antigos


jkn0t 26/11/2021minha estante
Super concordo! Só é aplicado pra quem é de gangue!


Jéssica 27/11/2021minha estante
Eu li esse livro e fiquei foi assustada como as pessoas enaltecem os ensinamentos desse livro. Eu entendo o contexto do livro de aplicar as estratégias em uma guerra, como no tempo do autor. Mas na vida real, nos negócios? Pois se aplicado desse jeito, élse torna um manual de como ser um ser humano sem consideração alguma pelo próximo. Um pessoa egoísta, capaz de fazer qualquer coisa para conseguir o quer. Sinceramente só tirei uma frase útil desse livro, o resto, eu não entendo como as pessoa spodem achar que os ensinos traz algo de positivo pro caráter de alguém.




Lau 14/02/2021

Um compilado de considerações e orientações sobre GUERRA. É disso que se trata o livro e ele é bom dentro dessa promessa.

"A Arte da Guerra" NÃO É a Arte do Corporativismo, por favor.
Fica aberto a debate, claro, mas na minha opinião, os trechos do livro que são usados para embasar dinâmicas de grupo, treinamento etc poderiam ser tirados de qualquer outro livro DE corporativismo, mas as pessoas preferem se aproveitar de "A Arte da Guerra" pela sua historicidade e nome impactante. Vergonha!
Leonardo 18/02/2021minha estante
Exato. Acontece o mesmo com "o livro dos 5 anéis" de musashi. Pegaram um livro dos ensinamentos do maior espadachim do Japão, onde ele ensina sobre a espada e filosofia... e jogaram pro ocidente como um livro pra se dar bem nos negócios. Afinal de contas, quem é que vai comprar um livro pra aprender a empunhar uma espada? Quem eles querem são as pessoas envolvidas ou interessadas em corporações. Isso da muito mais dinheiro aqui.
Um bando de aproveitadores, isso sim.


Leonardo 18/02/2021minha estante
Tudo quanto é livro, eles colocam como um livro de auto ajuda, pois é isso que tem mais público.


Leonardo 18/02/2021minha estante
Infelizmente as culturas são muito diferentes, e fica difícil entender os orientais as vezes. Fora a barreira do idioma. Daí precisamos deles pra traduzir.




osaif 11/12/2023

Bom?
Não há muito o que dizer a respeito, definitivamente não é muito eu tipo de leitura (trama de guerra e estratégia)
Mas é bom, é uma leitura super rapidinha, achoq no total li em umas 2hrs e é bem interessante ver as estratégias utilizadas.
recomendo, mas para mim não foi nada d+
Sonic Judeu 12/12/2023minha estante
é tbm não entendo a tal grande fama por cima desse livro


osaif 12/12/2023minha estante
juro, falam tanto q eu tava esperando algo bem mais UOOOOU


Sonic Judeu 12/12/2023minha estante
EXATO, tbm achei q ia ser assim, no final eu só fiquei pensando: "Bom, com dizia Sun Tzu, na dúvida taca fogo em tudoKKKKKKK"




Patricia Pietro 26/03/2017

Livro superestimado
Não entendi e nunca vou entender porque as pessoas veneram tanto esse livro.

A maioria dos capítulos se resume em ensinamentos sobre como comandar um exército, como criar estratégias de combate, como reconhecer um terreno e posicionar seus homens de maneira a levá-los à vitória, táticas, manobras e espionagem durante uma guerra. Contudo, pouco ou quase nada do antigo "estilo" de combate está presente no século 21. O exército hoje utiliza armas nucleares, bombas e tanques de guerra, não bigas e cavalos. Porquê então colocar na sinopse do livro que este antigo "tratado militar" permanece atual?

Além disso, muito se fala sobre a utilidade deste livro no mundo dos negócios e da vida profissional. Eu mesma só li por indicação de uma professora na faculdade. Contudo, apenas uma ou outra frase pode ser aproveitada (e eu digo frase porque as lições são curtas mesmo e quase nada explicativas). Portanto, não acredito que este livro se estenda a alguma outra área que não essencialmente à militar.
Felipe.Silva 06/06/2017minha estante
Bom, devo confessar que também esperava mais do livro, algumas coisas ficaram implícitas para mim ainda. Porém devo ressaltar que você não deva ter entendido algumas coisas, ainda mais sobre os posicionamentos do grupamento. Se der a chance de lê-lo novamente, tente o ler com calma e colocando os ensinamentos em alguma area da sua vida, vai ficar mais explícitos para você onde ele deseja chegar e como aplicar em sua area os ensinamentos de sunzi. Espero ter ajudado.


Jéssica 29/04/2018minha estante
E acrescento mais, é um livro que ensina a arte da dissimulação, conquista dos objetivos custe o que custar, não importa se terá de trair ou passar por cima dos outros. Achar esse tipo de coisa necessária e indispensável como vejo alguns dizendo, ou eles não entenderam de verdade o que leram e só estão tentando ser "cult" ou fica pergunta: "que tipo de ser humano é este?".




Iara.Antunes 27/02/2018

A arte da Guerra retrata conselhos sobre como vencer várias batalhas até sair vitorioso , estrategias, aprendizados o que acontece com os erros e como lideres não preparados ao comandam podem terminar com suas tropas. A narrativa bem histórica em itens que se completam.
Mathias.Weirich 28/02/2018minha estante
Apesar do livro ser um ícone para administradores em geral, achei o livro muito mal escrito, a forma com que foi escrito parece-me horrível.

Mas realmente o livro é um livro histórico e traz um conteúdo que muito agrega


Iara.Antunes 28/02/2018minha estante
Verdade!




Geane.Gouvea 22/10/2017

Estratégia de negociação.
Uma leitura que particularmente denomino como essencial porém me questiono quem aplica esses ensinamentos de estratégia nos dias de hoje?! Se não tivesse que ler por causa do curso de logística, onde se estudava estratégias de negociação, diante de tantos que tenho vontade de ler, esse não seria uma escolha, até porque analiso como uma descrição repetitiva e complexa.
Lucas.Hoffmann 13/11/2017minha estante
Este livro é, primeiramente uma coletânea de ensaios filosóficos, que tem em sua composição uma forma diferente de escrita, por isso acaba sendo confundido como um 'ensaio de guerra' quando na verdade vai muito além disso. A leitura pode parecer confusa e/ou repetitiva, mas isso dá-se ao modo como fora escrito, não só esse como a maioria dos livros/textos de filosofia chinesa, uma escrita poética estruturada em versos. Quando traduzidos então levam a essa confusão, que na verdade é uma barreira linguística.


Geane.Gouvea 16/11/2017minha estante
Pelo seu comentário, certamente da mais estrelas que eu a esse livro rsrs O parecer chato com descrição repetitiva e complexa não tira dele sua essência, é algo que ou gostam e releem; ou não gostam... E tem os que não tem como fugir, igual eu, que teve que ler didaticamente!




Suzana 30/07/2020

O Coach do período a.C.
Gostei da leitura, fácil, fluida e curta. Acredito que o livro foi essencial pra sua época, não é um livro que eu recomendaria pois traz ensinamentos simples e do cotidiano que podem ser aprendidos com as experiências que a vida nos apresenta.
Sales15 30/07/2020minha estante
eu acho q o interessante desse livro é procurar e refletir o quanto nossa sociedade é influenciada por esses ensinamentos direta e/ou indiretamente.


Suzana 30/07/2020minha estante
tens razão, é interessante. pra mim foi uma leitura de conhecimento, conhecer o livro e entender o porquê que falam tanto dele, mas pensando de modo geral, não faria diferença se eu não tivesse lido.




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