Bruno 27/05/2019
É, não rolou...
Minha primeira experiência com a escrita de Simone foi Química Perfeita, que me agradou apesar de não ser uma grande história. Comecei a ler Amor em Jogo como pesquisa e, mesmo agoniado na maior parte do tempo, fui até o final.
A relação entre Ashtyn e Derek foi forçada já no começo da história que, como dito em outra resenha, parece ser mais uma fanfic escrita por uma adolescente, irritantemente exaltando corpos perfeitos, olhos claros e mimimi...
E assim a história segue, cheia de mimimi, com vários capítulos onde os personagens expõem repetidamente o que estão sentindo um pelo outro e o medo de falarem sobre isso. Sério, em alguns momentos parecia que eu estava lendo dois capítulos, um de Ashtyn e outro de Derek, os mesmos em looping porque tudo de repetia.
A sensação que tive era a de que a autora precisava escrever um livro mas não tinha uma história e aí resolveu juntar vários trechos clichês de diferentes histórias e criar Amor em Jogo. Além dos clichês os momentos com uma visão machista foram desgastantes também. Simone pareceu defender a imagem da mocinha que, apesar de forte, não é o suficiente para se manter firme até o final e precisa de um homem para cuidar dela. Sem contar os momentos em que a personagem Ashtyn desvaloriza outras meninas seja ofendendo a aparência delas por causa de ciúmes ou, pior, quando ela chama a menina de periguete apenas por querer ficar sem compromisso.
Enfim, não recomendaria esse livro. A personagem Ashtyn é chata, Derek é vazio e os dois não me convenceram nem um pouco como casal, tipo aqueles filmes que a gente assiste e não vê química alguma entre os atores. É, não rolou...