Guaranádoamazonasémassa 15/08/2019
Rapaz, eu tava pensando no que dizer exatamente nessa resenha, entreguei o livro para a biblioteca antes de consultar os tópicos que eu pretendia trazer e por isso talvez não me extenda o tanto quanto gostaria, entretanto, sem mais delongas: Calligaris, diferente das aulas que tive em psicologia sobre adolescência, trouxe a concepção histórica a cerca da adolescência somente no final do livro. Se não estou enganado, no início do livro se ateve à subjetividade do adolescente, caracterizando-o e portuando as principais características. Uma delas é o desejo adolescente de emancipação, o desejo de sair do estado de moratória, de ser reconhecido em uma sociedade que não deixa claro os pré-requisitos necessários para compor essa sociedade. Rejeitado pelos adultos, que não o qualificam como adulto, eles tendem a buscar grupos, grupos adolescentes pelo qual eles se identifiquem afim de, em resposta, também rejeita a sociedade adulta. Um exemplo que Calligaris traz, no âmbito prostituição, é o seguinte: uma jovem adolescente, entra na prostituição afim de provocar o seguinte pensamento: "como não sou adulta, se o homem me deseja tal qual homens desejam mulheres?" Não considerando aspectos sociais, econômicos e culturais que levam menores para a prostituição. Enfim. Tô no ônibus e agora tem um cara cantando e tocando violão, como diabos vou conseguir lembrar dos pontos que eu queria trazer? Que inferno.
- 4 min depois -
Desisto.