Provocante

Provocante Madeline Hunter




Resenhas - Provocante


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Jeh84 11/09/2014

A Nova Versão de Orgulho e Preconceito
Hey, gente! Estou de volta. Fui dar um passeio pela velha Inglaterra, mas especificamente no lar de As Flores mais Raras. Então confira como foi essa aventura.

Provocante é o segundo volume da série As Flores mais Raras, de Madeline Hunter. E poderíamos dizer que é muito mais revelador, já que alguns mistérios serão desvendados. Para quem ama romance de época e ainda não percebeu a Hunter não centraliza apenas o romance, podemos perceber um fator interessante, a série é totalmente influenciada pela época em que acontece, tornando a leitura prazerosa. Mas, não se preocupe, as cenas desenvolvidas farão jus ao título. ;)

Como não comparar personagens centrais se uma é conhecida como Lizzie e, a outra é descrita como um homem bonito, alto, esguio, de ombros largos, com uma presença quase divina, e ainda é rotulado por seu mau gênio?

Uma das características da trama em As Flores mais Raras, mais especificamente, das flores mais raras, são personagens fortes, inteligentes, que lutam contra a sociedade quanto ao desejo de serem independentes e extremamente românticas. E isso é justamente o que rega os momentos difíceis do tema.

Achei interessante o livro iniciar pela perspectiva de Hawkeswell, bem mal – humorada 😉 . Mas ele tem certa razão. Estamos falando do Conde Grayson Hawkeswell. Isso mesmo, de um aristocrata, que como tal merecia todo o respeito da Sociedade. Respeito esse que muitas vezes já foi tomado força. Ele estava com sérios problemas financeiros. E foi lhe proposto uma união que os solucionaria. O casamento que o livraria das dívidas, apesar de acontecer não lhe trouxe esse benefício, nem qualquer outro. Sua esposa sumiu, estava prestes a ser dada como morta. Ele não tem um corpo para reclamar, o casamento nem sequer foi consumado. Ele não teria acesso ao dote. Hawkeswell estava de mãos atadas. Não tinha muito que fazer. Através do convite de seu fiel amigo, ele faz uma viagem para o lar de As Flores mais Raras, lá ele encontra Lizzie, que com ela traça o seu futuro.

"Memorizou a alegria profunda com que ela o olhava. Gravou o momento na sua alma para que pudesse possuí-lo para sempre."

Lizzie foi batizada tumblr_l9h26lk8Zk1qcrlx1o1_500_largecomo Verity Thompson, mas na verdade é Verity Hawkeswell. Isso mesmo, a condessa desaparecida. Vocês já sabem que amo mocinhas a frente do seu tempo, destemidas, que não se dobram com facilidade, ou melhor, nem sequer dobram. Com uma personalidade fortíssima. Veriry me ganhou de cara. Não conformada com os planos traçados para ela, sem o seu conhecimento e consentimento utilizou das armas que tinha para se livrar desse casamento inaceitável. A vida já tinha lhe aprontado, agora era a sua vez de mostrar a que veio. De uma forma não muito convencional refugiou-se em As Flores mais Raras, onde encontrou abrigo, eternas amigas e lhe proporcionou um reencontro com Hawkeswell que mudaria o futuro dos dois.

"Planejava ir para casa,(…) Quero viver na companhia das pessoas de minha juventude, Celia, e tentar salvar o legado do meu pai. Gostaria de utilizar a minha fortuna da forma que deveria ser usada, não para sustentar os privilégios de um aristocrata empobrecido."

Imaginem o choque! Ela já estava pronta para retornar a sociedade e lutar pelo que é seu, completara a maior idade e iria requerer seus direitos, rever entes amados e acima de tudo buscar anulação desse temível casamento. Ele viu diante de seus olhos a chance e não a deixaria escapar. E agora era a sua vez de mostrar as suas armas. Como o macho alfa que é, mostraria a sua esposa as vantagens de permanecerem casados. Eles não contavam com a paixão, que acenderia todas as chamas, mudaria seus planos, transformaria suas vidas.

"Coloque a culpa nas pérolas... Você estava perigosamente provocante
e eu perdi por completo o meu bom senso."

Em Provocante você encontrará discussões acaloradas, injustiça, orgulho, mal entendidos. A presença dos personagens secundários contribui bastante para isso, mas também vai suspirar com o romance entre os dois e vai se divertir com as tiradas da Celia e Castleford.

Agora que você leu o que + ou – passei naquelas terras em Provocante sabe o quanto estou aguardando ansiosa pelas aventuras da Celia e do Albrighton no livro 3 e para ver o duque de Castleford ser colocado nos eixos. ;* 09/09/2014
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Ellen 23/01/2022

Diferente da maioria dos romances de época
Achei esse livro interessante justamente porque foge um pouco do padrão dos romances de época, que foca mais no casal e cenas românticas. Neste, tem sim, muitas cenas boas, mas a história de pano de fundo é melhor elaborada e a história de amor do casal vai sendo desenvolvida aos poucos, à medida em que eles vão se conhecendo melhor. A meu ver é bem mais realista que aquela paixão desenfreada no primeiro olhar ou aperto de mão que estamos acostumadas a ver por aí kkkk mas enfim, é questão de gosto.
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Janise Martins 24/03/2020

Provocante
Agora é vez de outra “flor”, Verity, que fugiu depois do seu casamento com o conde de Hawkeswell e se escondeu por 2 anos, quando foi descoberta pelo próprio marido. Depois de uma desculpa, que na minha opinião foi fraca, o conde não está disposto a abrir mão dela, enquanto ela quer a anulação e foge da consumação do casamento (tonga mesmo, o conde é tudo de bom e mais um pouco! Ops!!). Em todo caso, eles não foram direto para casa em Londres, depois dele descobrir onde ela estava, como o conde estava na companhia do Lord Sebastian e Audrianna (Livro 1), eles foram com este casal para casa de campo por alguns dias, a pedido de Audrianna. Enquanto isso o conde e Verity fizeram um acordo, até eles voltarem para Londres ela daria 3 beijos por dia nele e ele não obrigaria ela a cumprir “os deveres conjugais”.
E essa história dos 3 beijos dá uma esquentadinha, mas Verity é muito mimizenta, tem que ter paciência pra ela. E o conde tem viu?! Eu já teria dado umas sacudidelas nela e arrastado pra cama! Sem paciência eu estou. No entanto, com o desenrolar da história a gente vai compreendo o porquê do comportamento da Verity.
A história toma rumos diferentes, além do romance deles, mas que interfere na relação deles, porque está ligado a uma pessoa do passado de Verity, alguém ela se sente ligada e foi por causa dessa pessoa que ela se casou com o conde.
A história é bonitinha, os personagens são muito bons e a gente se envolve e a leitura flui. Dá pena terminar. Hawkeswell e Verity formam um casal muito lindinho. Amei ler.
E foi isso.
Bjoo.



site: https://janiselendo.blogspot.com/2016/10/provocante.html
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jéssica 31/01/2024

Geralmente, os livros de romance de época demoram pra realmente engrenar na história, mas esse demorou bem mais. O livro desmanchou lá pela metade, porém ele é ótimo quando a história realmente desenrola
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Bruna 18/10/2014

O Conde de Hawkeswell está passando por uma situação bem complicada. Endividado até o pescoço, devido à imprudência de seus ancestrais, ele se vê obrigado a se casar por dinheiro. A noiva, Verity, é uma rica herdeira, porém lhe falta o sangue azul, uma vez que seu falecido pai era um industrial e comerciante. Tudo parecia ir bem, se não fosse o desaparecimento da noiva no dia do casamento, logo após a celebração! Passados dois anos, Hawkeswell se encontra em uma difícil posição: ele está casado, porém não pôde receber um centavo do dote e herança da esposa desaparecida; Verity é considerada morta por todos, porém não pode ser oficialmente declarado seu óbito, pois a lei pede o período de 7 anos de desaparecimento para tal.

Então imaginem qual não foi a surpresa de nosso lindo conde ao encontrar sua noiva errante vivendo humilde, mas feliz, com um nome falso, na propriedade As Flores Mais Raras? Essa propriedade nos foi apresentada no primeiro livro, pois era onde também viva nossa primeira protagonista, Audrianna. Ela pertence a viúva Daphne Joys, que recebeu e abrigou outras três mulheres, que compartilham as despesas da casa, e vivem muito bem seguindo uma regra clara: não façam perguntas e não se intrometam na vida uma das outras. Portanto, era o lugar perfeito para Verity se esconder até completar a maioridade, 21 anos, e poder reaparecer solicitando a anulação do casamento, o qual não consentiu de livre e espontânea vontade.

Assim começa Provocante, que tem essas revelações sobre o paradeiro de Verity e seu reencontro com o marido logo nas primeira páginas.

Considerando a época, e o quanto a opinião e desejos de uma mulher eram insignificantes, achei as atitudes de Hawkeswell bem boazinhas. Ele concede tempo a esposa, que alega desejar conhece-lo melhor antes de consumarem o casamento, embora ambos saibam muito bem que a intenção dela é dar um jeito de fugir da união. Mas isso não o impede de usar todos os truques da manga, que lhe renderam a fama de libertino, para seduzir a esposa.

Verity é uma mulher forte e corajosa. Ela não tinha intenção de se casar com o conde, porém foi coagida e chantageada por Bertran Thompson, seu primo e tutor legal. Aos poucos vamos sabendo o que essa coação realmente envolveu, e o porque dela fugir logo após o casamento. Porém, chegou uma hora que fiquei com muita preguiça da protagonista, porque achei algumas de suas atitudes bem infantis e pirracentas. Parecia uma menina mimada agindo, e não uma jovem sofrida. Depois ela melhora, então não se preocupem.

Esse livro é uma gracinha, super fofo e envolvente. Há um pouco de mistério a ser desvendado, mas bem pouco, se comparado ao primeiro livro da série. Verity e Hawkeswell formam um casal muito fofo, e a evolução do relacionamento dos dois convence. O livro tem algumas cenas bem sensuais, nada vulgar ou com descrição exagerada, mas ainda assim não recomendo para pessoas muito novas. Porém, quero desfazer uma confusão aqui: O livro é sensual, não erótico! Digo isso porque percebi, pelos comentários da resenha do primeiro livro da série, que muitas pessoas pensaram que o livro era erótico. Eu nunca sei classificar livros assim, acho que na verdade ele seria do tipo 'recomendável para maiores de 16 anos', mas na dúvida, prefiro colocar 18 mesmo, :).

a escrita da autora é uma delícia e a leitura flui maravilhosamente. A narração é em terceira pessoa, mas geralmente focando nos pontos de vista dos protagonistas. O livro contém poucos erros de revisão, nada que comprometa a leitura, e a capa é linda.

Recomendo muito, em especial para quem curte romances de época.

site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2014/09/resenha-provocante-madeline-hunter.html
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Sassenach 17/01/2022

"? Quero dizer que estou apaixonada pelo meu conde, que ele me dá muito mais do que afeição e prazer. Que ele comove a minha alma, desperta o meu coração e me faz sorrir. Não acha que os nossos amigos vão achar engraçado, Hawkeswell? Fugi desse casamento e lutei para ficar livre e agora estou grata por você ter ficado preso a mim.
Ele não riu. Sequer sorriu. Virou o corpo para poder olhá-la diretamente e ela viu a sua surpresa nesse momento.
? Eu não sou bom com esse tipo de conversa, Verity. Não quando é sério.
? Suponho que não. Contudo, suas ações são bem eloquentes, Hawkeswell. Oferecer a Verity Thompson sua vida de volta foi o maior ato de amor que consigo imaginar. Quero que saiba que não é um maldito idiota. Você é tudo o que eu quero e tenho orgulho de ser a sua condessa."
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Gigia 24/03/2021

Provocante
Foi o 1o livro de Madeline Hunther que li.
O romance é muito bem elaborado... Surpreendente... E muito "picante".
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Bia Tonus 30/08/2021

A plebeia herdeira e o conde falido
A premissa da fuga da nossa personagem principal é a constante necessidade dela se afirmar e ter voz é muito legal.
Achei um livro bem escrito, tranquilo de ser lido e bem trabalhado em alguns pontos.
Fiquei meio chateada com a rapidez e falta de detalhes do fim, creio que ficou meio corrido, mas não deixou de ter sentido em momento algum apesar disso.
O fato que é mostrado o poder do Homem sobre sua esposa é chocante e incômodo em diversos momentos, mas condiz com a época, eu já estava com ranço do Conde, mas com o passar do tempo vamos vendo outra face dele e entendendo seus pensamentos iniciais.
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Sweet-Lemmon 04/09/2014


Sim, vocês não viram errado: eu realmente dei 5 estrelinhas para Provocante. Só por esse detalhe já dá para deduzir que eu gostei do livro. E muito.

Engraçado como as coisas são, o primeiro livro que li de Madeline Hunter foi Regras da Sedução, série Os Rothwells e não vou dizer que desgostei, mas tampouco amei. Achei a escrita enfadonha, parada. Quando eu comecei a ler Deslumbrante, primeiro volume da série As flores mais raras minhas expectativas, portanto, não eram as mais altas e não é que eu amei o livro?! E o mesmo aconteceu com este segundo da série. Assim como Deslumbrante, Provocante me conquistou de imediato.

Usando um linguajar romântico, eu diria que fui “arrebatada”.

Provocante começa com Grayson, Lorde Hawkeswell, amigo de Sebastian, o mocinho do livro anterior, reencontrando sua esposa. Sua esposa até então desaparecida e considerada morta por muitos.
Apesar de possuir um título, Hawkeswell está a beira da ruína e somente um casamento “vantajoso” seria a solução. A pretendente escolhida é Verity Thompson, uma jovem órfã e recatada, filha de um industrial. Apesar de comerciantes e afins serem considerados cidadãos de segundo classe, Hawkeswell vê nesse casamento a chance de se reerguer financeiramente. E, Verity, claro, se casaria com um nobre, algo muito bem quisto por seu tutor e primo. Obviamente, não perguntaram a opinião dela.

Eis que, logo após a cerimônia de casamento, Verity desaparece e Hawkeswell fica preso em um espécie de limbo: não pode se casar novamente, nem receber o dote.
Os anos passam e Hawkeswell finalmente a encontra. Ironicamente, Verity estava mais próximo do que ele podia imaginar. Aquele reencontro seria finalmente a solução dos problemas, porém ela já não é a mesma jovem tola e submissa de anos atrás- e mais importante, não quer estar casada com Hawkeswell.

O reencontro- e finalmente, casamento (como instituição)- acaba se tornando uma batalha de vontades e não resta nada ao jovem lorde a não ser conquistar a esposa. Ele sabe que tem direitos sobre ela, por lei, porém não quer que o casamento fique ainda mais insustentável do que já está. Hawkeswell não pede nada, nenhuma obrigação “matrimonial”. Apenas beijos diários.

E a cada beijo... bem , já dá pra saber aonde isso vai dar, né?
Que leitura encantadora! Além de uma trama bem interessante que usa o clichê “Casamento de Conveniência” de forma não tão óbvia, a construção dos personagens e situações me fizeram sentir completamente envolvida pela história.

Em meio a uma história de amor à segunda vista, a autora tece uma apropriada crítica social da época retratada. Assim como mostrado em outros livros dela, a condição da mulher naquele período era difícil e por vezes até mesmo intolerável. Além de questões de confiança que a fizeram fugir (não entrarei em detalhes) Verity sabe que, uma vez casada nada será como antes. Tudo que é seu será do marido. Ela será do marido.

Hawkeswell é, de certa maneira, um homem de boa paz, mas para ele é difícil compreender a situação que a jovem esposa se encontra. E por mais que os dois sejam casados no papel há anos, eles não passam de dois estranhos.

Eu gostei que os dois vão se conhecendo e, aos poucos, compreendendo a natureza de cada um. É claro que o livro fala da atração entre os dois, mas, principalmente, fala da amizade que começa a surgir. Verity não confia no marido, mas Hawkeswell vai provando que ele não é mais um “lorde libertino”.

Como todo romance, o casal precisa ter “química” para a história de amor funcionar e aqui funcionou- e muito! À princípio, Hawkeswell parece ser mais um desses nobres despreocupados e farristas, mas vamos percebendo nele uma força incrível.

Verity também me conquistou por não ser uma mocinha tola e cheia de vontades.

O livros é cheio de desentendimentos e desencontros e isso, não posso negar, causa uma certa frustração. O que uma boa- e definitiva- conversa não faria, hein meus caros? Se eu devo falar sobre um defeito do livro é justamente isso: em determinado momento, eu tive a sensação de que tudo já poderia ter sido concluído, acertado.

Mas sabe, mesmo assim, Provocante me encantou. Um livro 5 estrelas, pra mim, é aquele cuja história “bate” comigo; quando existe uma conexão. É difícil explicar.

Com uma boa trama, romance, drama e personagens cativantes , Provocante é uma ótima leitura. Deixa a a gente com gostinho de quero mais.

Recomendo.



site: BLOG UMA CONVERSA SOBRE LIVROS
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Emanuele Silva 29/02/2020

Gostei desse mais que o primeiro da série. Pra mim, Verity e Grayson tiveram uma história mais bem construída, e bem interessante.
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Marília 20/06/2021

?Quero dizer que estou apaixonada pelo meu conde, que ele me dá muito mais do que afeição e prazer. Que ele comove a minha alma, desperta o meu coração e me faz sorrir.? É Verity, como não se apaixonar por Hawkeswell?! É tudo que posso dizer, suspirando?
?super recomendo a série Flores Mais Raras.. o romance foi muito bem construído, a trama é envolvente, todos personagens, além do casal, são cativantes.
Estou inconsolável por não ter sido publicado os outros volumes em português ?.. queria tanto ver o Duque de Castleford rendido ao amor kkkk
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Rafa 28/05/2020

Provocante
Provocante é o segundo livro da série As Flores mais raras. Gostei muito da história do Lorde Hawkeswell e da Verity. Ainda mais que da história do primeiro livro. Senti que o casal tinha muito mais química e achei muito fofo o final da história, tudo bem coerente, apesar de meio apressado, mas sem deixar nada de fora.
Todos os outros personagens do livro um apareceram. E confesso que quero muito ler o livro do Castleford, que é amigo tanto do Hawkeswell quanto do Summerhays, mocinho do primeiro livro.
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Mayhara 15/10/2019

Não me cativou...
Achei a história um tanto fria, não via a hora de acabar! Pensei em largar diversas vezes, mas como é um livro relativamente curto, resolvi ir até o fim.

Acho que o que mais me incomodou nesse livro foi a falta de vontade do casal, tudo se resumiu a prazeres carnais e no final estavam apaixonados. Será que estavam mesmo? Ou eles sentem apenas uma atração um pelo outro.

Eu confio mais no sentimento do Hawkeswell, do que no da Verity. Mas, como personagem não gostei de nenhum dos dois.

Acho que não gostei de nada nesse livro. =\
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cris.leal 07/08/2017

Não decepciona...
Em “Provocante”, de Madeline Hunter, acompanhamos a história de Grayson Bridlington, o Conde de Hawkeswell, e Verity Thompson. Verity era herdeira de grande fortuna proveniente de uma fábrica de fundição de ferro fundada por seu pai, na primeira fase da Revolução Industrial. Depois que o pai faleceu, a tutela de Verity passou a ser exercida por um primo ambicioso que, por ansiar ascender socialmente, arranjou o casamento dela com Hawkeswell, um nobre falido. Verity não queria se casar, mas acabou aceitando o compromisso em troca da promessa do primo de proteger uma família humilde, muito querida por ela. Mas, quando descobriu que o primo não estava cumprindo o prometido, fugiu do marido logo após a cerimônia nupcial.

Sem ter consumado a união, Hawkeswell se viu impedido de tomar posse do dote da esposa, o que aprofundou ainda mais sua penúria financeira. Depois de dois anos de incertezas, o destino resolveu dar uma ajudazinha e durante um passeio bucólico, o conde esbarrou na esposa fujona. Já tendo alcançado a maioridade, ela avisa ao marido que vai pedir a anulação do casamento. Mas o Conde tem outros planos: ele deseja seduzir Verity e torná-la sua esposa de fato. Para tanto, exige dela três beijos diários. E de beijo em beijo eles vão percorrer um longo caminho de reconhecimento e aceitação.

A princípio cheguei a achar que o conde não conseguiria atingir o objetivo, porque mesmo havendo uma forte atração sexual, a falta de empatia e de confiança era evidente no casal. E para piorar, o jogo de sedução iniciado pelo conde acabou se revelando uma “arma” nas mãos da condessa, que passou a usar o sexo para conseguir o que queria do marido. Além disso, a fixação de Verity em saber o paradeiro de um homem da sua terra natal, não fazia nada bem a relação. A união improvável e o lento despertar do amor entre Verity e Hawkeswell foram magistralmente trabalhados por Madeline Hunter, na medida em que ela proveu o conde de paciência, tolerância e altruísmo necessários para quebrar a resistência da esposa, dando-lhe inclusive liberdade para voar sem, no entanto, deixar de oferecer a ela doces razões para voltar e ficar.

Para concluir, destaco dois pontos positivos da trama: o forte laço de amizade entre as mulheres que povoam a história e a abordagem das lutas que caracterizaram o início da Revolução Industrial, entre os operários e os proprietários das fábricas. Como ponto negativo, aponto o uso de algumas palavras e expressões complicadas demais (precisei acessar o dicionário várias vezes), que só serviram para quebrar o clima romântico de algumas cenas, principalmente as mais sensuais.

site: http://www.newsdacris.com.br/2017/08/eu-li-provocante.html
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