Lavínia e a Árvore dos Tempos

Lavínia e a Árvore dos Tempos LUCINEI M. CAMPOS




Resenhas - Lavínia e a Árvore dos Tempos


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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 28/07/2016

Lavínia e Lorivaldo - Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
"Lavínia estava muito assustada com aquilo. Uma árvore que poderia ter lhe matado, isso sim era muito estranho, até mesmo para ela, que acabou de ganhar uma fada homem. Entretanto, o que mais lhe deixava espantada era que, justamente a sua fada ficara longe vendo o que acontecia." (página 106)

Na terceira semana da Maratona Literária de Inverno que estou participando, o tema era "outros mundos", e pela sinopse parecia que "Lavínia e a Árvore dos Tempos" (livro que comprei na FLIR) se encaixava, mesmo boa parte da trama se passando no "mundo real". Na obra, conheceremos a garota Lavínia, nove anos de idade, morena e de cabelos cacheados, morava com o pai e a mãe, e tinha um melhor amigo chamado Léo. Ela não gostava da escola, pois era alvo da implicância da maioria dos alunos de sua turma, se escondendo na hora do recreio e, por precisar que o caminho de seu esconderijo estivesse livre para voltar para a sala, sempre acabava chegando atrasada e levando bronca da professora. A forma como algumas crianças eram más com a Lavínia era de partir o coração e explicava o motivo de ela não ser uma aluna dedicada. Felizmente, quando a aula terminava e ela podia ir para casa, tinha a companhia de seu amigo Léo, que logo que chegava da escola dele, corria para a casa da Lavínia para passarem a tarde juntos.

A vida seguia assim, até que, numa noite, ela foi acordada por um ser muito estranho, um homem meio vestido como um vaqueiro ou um cangaceiro, que falava com um sotaque nordestino carregado, tinha uma peixeira como varinha mágica, dizia se chamar Lorivaldo e ser uma fada, uma fada homem que iria acompanhá-la por um ano. Inicialmente, Lavínia achou que estava sonhando, mas no dia seguinte lá estava o Lorivaldo com todo o seu mau humor, e não estava sozinho, tinha um goblin também, uma criaturinha pequena (chamada Dagoberto) mas que não era um gnomo, e o fato de Lavínia poder ver o goblin surpreendeu a todos, a garota poderia ser muito mais do que Lorivaldo e os leitores imaginavam.

"- Aquilo não foi minha culpa, Atlântida foi má construída mesmo. Iria afundar de uma forma ou de outra! Espera, já estava afundada, só eles que não perceberam! - zombou com um riso macabro no rosto rude." (página 36)

Falando em Lorivaldo, Lavínia não sabia, mas protegê-la por um ano era a sua punição por ter feito tanta coisa errada ao longo dos séculos. O cara podia ter evitado a destruição de Atlântida!!! Mas era um criminoso, e sua última chance de escapar de uma prisão perpétua, era proteger a garota, justo ele, que detestava humanos. Ele aceitou, pois inicialmente imaginava encontrar uma maneirar de conseguir se livrar da pena, e se a menina acidentalmente morresse ao longo do ano, ele achava que estaria livre. Eis o nível de maldade do ser! Só que Lavínia já estava acostumada com hostilidade, e não se intimidaria com a grosseria de Lorivaldo.

"Por que dariam uma fada que odeia humanos, e era odiada por quase todos, para uma criança? Lavínia tinha sua grande questão para resolver, que a cada instante tornava-se mais complexa que antes." (página 140)

Poderia ser só um ano onde Lavínia tinha uma fada e não sabia como usá-la, se não fosse a capacidade única da garota de ver outros seres mágicos, e o fato de seres do passado de Lorivaldo terem planos malignos que incluíam a menina. Quem era realmente Lavínia? Ela usaria os poderes de sua fada para se vingar dos colegas da escola? E Lorivaldo, cumpriria sua pena, continuaria malvado ou seria modificado pela convivência com a garota? E por qual motivo justamente ele havia se tornado sua fada protetora? Só lendo para saber!

"(...) ninguém é desprezado por todos. Sempre terá alguém que desejará ficar com você, ou por simplesmente não lhe conhecer, não dirá nada. Você terá que descobrir isso! Perceba as pessoas a sua volta e não somente a dor que algumas lhe trazem! Assim, você vai deixar de querer vingança! - mais do que uma sugestão, Lorivaldo lhe passou uma lição." (FINALMENTE O LORIVALDO DANDO UM CONSELHO CERTO, GENTE!; página 162)

"Lavínia e a Árvore dos Tempos" é uma publicação independente, necessitando de alguns ajustes no texto (se não me engano, o autor vem fazendo melhorias em novas tiragens), e mesmo sendo um pouco diferente das minhas expectativas elevadíssimas, foi um livro que eu gostei e que fico feliz por ter lido e agradecida ao Lucinei por ter escrito. O autor conseguiu juntar seres mágicos de outras culturas (fadas, goblins, faunos, ninfas...) com mitos do nosso folclore (boitatá, curupira...) de uma forma muito natural. A ambientação também me agradou: com parte da história se passando no Brasil, e outra parte se passando no mundo mágico que foi bem construído e mostrado e explicado aos poucos. Essa "brasilidade" é o que torna a obra única! A amizade entre Léo e Lavínia, dois personagens com características bem definidas, foi um ponto alto da obra, uma amizade verdadeira, onde um dá forças para o outro quando necessário, mas sem que o Léo roube o protagonismo dela. E como eu imaginava pela sinopse, o livro tem cenas engraçadas, proporcionando muitas risadas, especialmente quando o Lorivaldo está em cena (por mais que ele seja "do mal" em alguns momentos, é impossível não torcer por sua regeneração). É uma daquelas histórias para ser lida em voz alta para as crianças, mas que também emociona e cativa leitores de outras idades, que ficam curiosos para saber o que acontecerá com Lavínia e Lorivaldo, aparentemente tão diferentes um do outro, mas com tanto em comum.

Sobre a parte visual: capa linda e condizente com a trama, páginas amareladas, margens, letras e espaçamento de bom tamanho.

"Lavínia e a Árvore dos Tempos" tem um final fechado, mas tem uma continuação já lançada: "Lavínia e a Magia Proibida", afinal, o mundo da Árvore dos Tempos ainda tem muito para ser explorado e um grande potencial para se tornar um enorme sucesso e marcar gerações de leitores. Eu poderia ficar falando sobre diversos pontos da trama, mas acho que já tá bom, né? Quero ressaltar o fato de ser uma história divertida de fantasia com "ingredientes" bem brasileiros, indicada para todas as idades, falando especialmente sobre a importância da amizade.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/07/resenha-livro-lavinia-e-arvore-dos.html
Lenita.Aguiar 27/05/2019minha estante
oi gostei muito




Maria Ferreira / @impressoesdemaria 17/07/2015

"Eu tenho uma fada e não tenho medo de usá-la!"
Parafraseando Neil Gaiman, um livro é um sonho que você segura em suas mãos. Este é o primeiro livro do autor carioca Lucinei Campos, publicado de forma independente em junho de 2014.

Nesse livro, conhecemos Lavínia, uma menininha de nove anos e acompanhamos a sua rotina. Ela vai para a escola, onde todo dia tem problemas com seus colegas: as marrentinhas e os valentões. Não bastasse isso, ainda tem que lidar com uma professora incompreensível que a deixa de castigo na diretoria quase todos os dias. Para fugir da perturbação de seus colegas, Lavínia descobriu um local sossegado na escola para passar seus intervalos, um local que se tornou seu esconderijo. De tarde, quando chega em casa, faz suas lições, limpa seu quarto e faz alguma coisa na casa para ajudar a mãe. No fim da tarde, recebe a visita de seu melhor amigo, Léo, que lhe faz companhia até a chegada dos pais dela, de noite. E esse é um dia comum na vida de Lavínia, até que, Lorivaldo entra na história.

Lorivaldo é a fada que Lavínia ganha para passar um ano com ela. Mas antes de se chamar Lorivaldo, a fada se chamava Laus. A mudança de nome aconteceu quando Laus teve que tocar no Regionário, objeto em forma de globo terrestre que servia para transformar quem lhe tocasse em um humano com aspectos da região tocada. Laus toca na região Norte do Brasil e se transforma em um homem de cabeça chata, estatura pequena, com roupas de couro e chapéu meia lua na cabeça. Como estava segurando sua varinha no momento da transformação, ela se tornou uma peixeira. Até a forma de falar foi afetada: "MAS QUE DIACHO É ISSO?", "(...) Eu devo ser o humano mais feio da moléstia".
Laus, agora Lorivaldo, se tornou a fada de Lavínia como forma de castigo por todas as coisas ruins que ele já tinha feito tanto no mundo dos humanos quanto no mundo mágico. E por odiar humanos, esta seria a pena perfeita: passar um ano cuidando de uma humana. Era isso ou cumprir sua pena na prisão do Tártaro, local muito temido.

No início Lavínia estranha sua fada ser tão mal humorada, a tratar com ironia e sempre fazer as coisas reclamando, mas ela tem um coração bom e tenta entendê-lo para ver se pode ajudá-lo de alguma forma.
Para saber se pode ou não apresentar sua fada para seu amigo Léo, Lavínia ganha de Lorivaldo um livro intitulado O Guia do Faduário. Nesse livro há todas as regras para se ter uma fada e uma delas diz que o faduário, a pessoa protegida por uma fada, só pode contar para outra pessoa que tem uma fada, se a pessoa for mais nova. Por sorte, Léo é mais novo que Lavínia. E quando ela lhe conta, ele fica um misto de surpreso com assustado, considerando o jeito arrogante de Lorivaldo e seus trajes de soldado do filme Guerra de Canudos, mas logo fica animado e pede para Lavínia desejar que Lorivaldo dê vida aos seus bonecos.

Também conhecemos um goblin chamado Dagoberto, que é responsável por vigiar Lorivaldo para que ele não fuja ou faça alguma coisa errada. Lavínia, por ser uma simples humana, não deveria ser capaz de vê-lo, mas ela o vê e a partir de então começam a surgir muitos mistérios. O primeiro é esse: como Lavínia, uma humana, consegue enxergar as criaturas mágicas? O que Lorivaldo fez de tão errado para estar cumprindo pena? Por que ele odeia os humanos? Vamos descobrindo a resposta para essas e outras perguntas juntamente com a Lavínia e seu amigo Léo.

Outros personagens também aparecem. Como os elementais, um fauno e uma ninfa. Uma personagem que vale a pena ser mencionada: Celina, a anciã que juntamente com o Conselho faz os julgamentos e que em determinado momento se cobre com uma capa branca e usa um chapéu branco e pontudo.

Lucinei Campos trabalha de forma muito natural e nada forçada, situações de bullying que é comum as crianças vivenciarem na escola. Além disso, desconstrói a visão que os filmes e desenhos passam das fadas: de que são criaturinhas pequenas e femininas. Quem disse que uma fada não pode ser um homem? Também insere elementos didáticos em seu livro, como uma forma diferente de contar o episódio do Descobrimento do Brasil e personagens do folclore brasileiro, como o Curupira e o Boitatá. Ainda, promove uma aproximação do modo de se vestir e falar das pessoas que vivem no Norte do país. Com isso, temos um livro que valoriza a cultura nacional. O que é um diferencial num país onde as pessoas costumam dar mais valor ao que vem de fora e esquece o que temos aqui dentro.

Gostei muito da história. Percebo que são raros livros nacionais que não sejam de ficção fantástica, com uma história que não tem ligação nenhuma com a realidade, mas nesse, mesmo com a fantasia, a realidade esteve presente o tempo todo. Outra coisa que gostei bastante foi a divisão dos capítulos, numerados e com títulos autoexplicativos, que já nos dá uma noção do que vamos encontrar lá. A capa também me agradou bastante. Ela passa a impressão de que se trata de um livro infantil, mas lendo, percebemos que é um livro para todas as idades.

Para um livro publicado de forma independente, foi feito um ótimo trabalho em relação a capa, a escolha da cor das folhas (que não reflete luz), tamanho das letras e ao acabamento e este é um lado, o outro é a diagramação e a revisão, acredito que ter tido uma editora teria feito muita diferença nesses dois aspectos. A revisão deixou passar alguns erros e a diagramação me incomodou um pouco porque há casos de se começar uma linha nova só com uma sílaba que não coube na linha de cima, por exemplo, ou começar uma nova página com uma palavra que não coube na página anterior. De 236 páginas, estas são as duas únicas críticas. Ou seja, é um livro que dá mais motivos para ser lido do que para não ser.
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Izabela Alencar 25/08/2015

Lavínia e a árvore dos tempos.
O livro conta a história da menina Lavínia, uma criança de 9 anos. Podemos acompanhar sua rotina e como ela é excluída dos grupinhos da escola. Nela, as crianças são divididas por marrentões e valentinhas, grupos os quais estão sempre perturbando a menina Lavínia. E ainda tem a professora a qual sempre é incompreensível com a menina.
Mas Lavínia tem um amigo, sim. Seu nome é Leo, na verdade esse não é o nome dele, mas por sua mãe ser tão fã do cantor Leonardo, assim todos os chamam.
Todos os dias a pequena Lavínia arruma um jeito de ficar “invisível” na escola e todas as tardes ao chegar em casa após fazer suas tarefas, a menina e Léo ficam juntos.

No livro também conhecemos os elementais, seres mágicos. Logo conhecemos Laus, uma fada que está sendo julgada por cometer muitos crimes no mundo mágico e no mundo dos humanos. A pena de Laus é ter que passar um ano com a menina Lavínia, protegendo-a , sendo que Laus, odeia os humanos. Vemos então uma fada que no mundo humano vira um nordestino chamado Lorivaldo. Uma fada, muito rabugenta por sinal. Á partir daí acompanhamos uma história divertida, mágica e cheia de aventuras.

site: http://www.becodoleitor.blogspot.com.br/
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Giane 09/09/2015

Lavínia e a Árvore dos Tempos
Conheci o livro e o autor através do blog da Maria, o Minhas Impressões. Achei a temática maravilhosa e fiquei bem curiosa. Foi aí que a Maria me surpreendeu com um e-mail me perguntando se eu teria interesse em ler o mesmo. Claro que eu não perderia essa oportunidade. Então obrigada amada por tudo! :D
"Todos os protegidos por uma fada, denominados faduários, sendo por ordem do Conselho do Poente ou Nascente, ou por escolha própria de proteção a um humano, elfo, gnomo, goblin e todas as outras criaturas mágicas [...]" P. 86
Lavínia é uma menina de 9, quase 10 anos, que mora com seus pais. Na escola que estuda sofre muito com o preconceito e a exclusão, apesar disso você consegue ver ingenuidade e bondade em seus atos. Ela tem um único amigo, seu vizinho, Léo.
"Os valentões, uns meninos sem noção, enchiam a sua paciência na hora do intervalo, com puxões de cabelo daqui, boladas dali, ou até mesmo roubando sua lancheira." P. 10
Logo nos primeiros capítulo Lavínia conhece Lorivaldo, uma fada rabugenta. Ele não gosta dos seres humanos e tem desprezo até mesmo por muitas criaturas mágicas. Quando uma anciã o obriga a cuidar da humana Lavínia ele fica mais irado ainda. A partir daí se inicia uma relação, conturbada no início, mas com todos os ingredientes para dar certo.
"- Um filhote de humano? - berrou Laus indignado. - O que você quer que eu faça com um filhote?
-Esta é sua pena! - anunciou observando a menina, sem virar para ele, que poderia fugir a qualquer hora." P. 46
O mais impressionante nessa história maravilhosa que o Lucinei criou foi poder ler sobre uma fada que não está naquele esteriótipo. O autor colocou um homem nordestino com sua peixeira e roupas de couro na pele de um dos personagens principais do livro. Além disso ainda mistura várias criaturas mágicas. Vocês não tem ideia do quão incrível foi ver retratados nessas páginas o Boitatá, o Curupira e tantos outros seres que povoam o folclore brasileira e nossa imaginação.
"Após resmungar por um tempo, vendo suas novas vestes, Laus olhou para ela. Naquela hora, ele era um ser humano da região norte do Brasil. Sua forma original havia dado lugar a um homem tipicamente nordestino." P. 55
A capa está linda e super condizente com a história. A diagramação e revisão estão perfeitas, pois não notei nenhum erro, mas também fui sugada pela história de tal forma que não notava nada do que ocorria fora dela!

site: http://umaleitoraaquariana.blogspot.com
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Tiago 18/09/2017

Qual o maior problema de livros infanto-juvenis nacionais de fantasia? Isso mesmo caro leitor, imitar os padrões dos romances importados de mesmo gênero, numa perda total do sentimento nacionalista. Lavínia e a Àrvore dos Tempos caracteriza-se, principalmente, por articular de forma harmoniosa os elementos fantásticos propostos pelo autor com a realidade brasileira.


Moradora da Rua Joaquim Tibúrcio, a protagonista Lavínia não possui nenhum amigo em seu colégio e passa o tempo livre com seu vizinho, Léo. Para não sofrer mais com os colegas de classe, ela deseja profundamente uma mudança em sua vida. Entretanto, a figura tradicional da fada madrinha, que deveria aparecer nesse exato momento é substituída por Laus, fada condenada pelo mundo da magia por seus crimes cometidos em parceria com seu irmão, Kaus. A pena consiste em ser protetor de uma criança humana e, para poder entrar em contato com o outro mundo, deve assumir uma forma também humana. Laus transforma-se então em Lorivaldo, um típico nordestino, cuja varinha de condão é substituída por uma peixeira. Com o passar dos dias, uma estranha aparição de criaturas mágicas faz Lorivaldo se perguntar se a escolha de sua protegida foi, de fato, aleatória, suspeitando uma inesperada relação entre Lavínia e o mundo mágico.


A obra prende o leitor, tanto pelos mistérios que rodeiam o destino de Laus, quanto pela forte ligação que criamos com Lavínia desde o início, já que, embora o livro seja narrado em terceira pessoa, temos acesso aos seus pensamentos e emoções a todo momento. Ao contrário de diversos títulos do gênero, os pais da protagonista estão sempre presente, e tem papel fundamental na história. Já a mitologia criada introduzida pelo autor, é reforçada com alguns elementos e personagens da mitologia grega.

Lucinei M. Campos é especialista em História da Áfria e da Diáspora Africana no Brasil, e atualmente divide seu tempo entre as salas e aula e a escrita (atividade que exerce desde pequeno). Além de A Àrvore dos Tempos, e do segundo volume da série, Lavínia e a Magia
Proibida, é autor também de Violeta Não Sabe Amar, seu último lançamento.

site: http://avidalida.blogspot.com.br/2017/08/lavinia-e-arvore-dos-tempos-lucinei-m.html
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Jaqueline.Monteiro 23/09/2017

Resenha - Lavínia e a Árvore dos Tempos
O livro nos conta a história de Lavínia, uma menina de 9 (quase 10) anos que mora com seus pais, o fato de ser filha única á deixa um pouco solitária. Lavínia tem apenas um amigo que é Léo, quase da sua idade, são vizinhos e brincam juntos desde pequenos. É verdadeiramente uma pena Léo não estudar na mesma escola que ela, já que a menina não tem nenhum amigo lá e sofre diariamente sendo zoada pelos seus colegas que não a deixam em paz de jeito nenhum. Isso a incomoda muito e ela só sente paz em seu coração quando chega em casa.
“– Você quer um conselho? [...] Não deseje vingança! Retire isso do seu coração, porque vingança tem enormes consequências, além de ser uma perda de tempo e de poder fazer você ferir muitas pessoas que podem na verdade não lhe conhecer direito e por esta razão te excluir!”

Do outro lado, no mundo da magia, onde existem fadas, ninfas, seres do nosso folclore, duendes e muitas outras criaturas mágicas, uma fada homem chamada Laus está sendo julgada pelo Conselho do Castelo Poente (os responsáveis pelo cuidado do mundo da magia), pois cometeu vários crimes contra humanos. Laus é uma fada muito arrogante, detesta os humanos , faz de tudo para destruí-los e está fugindo do Conselho há seculos junto com seu irmão Kaus, outra fada arrogante, só que bem pior que Laus. Agora os dois irmãos foram capturados e serão lançados na Prisão do Tártaro (um lugar sombrio, reservado para os piores criminosos do mundo da magia), porém o Conselho faz uma reunião e decide que Laus vai ser punido de outra forma. Terá que proteger Lavínia durante um ano, o que pra Laus é quase a mesma coisa de ir para o Tártaro, já que ele odeia os humanos.
Lavínia e a Árvore dos Tempos - Lucinei M. Campos
“–Um filhote humano? – berrou Laus indignado. – O que você quer que eu faça com um filhote?”

Laus não tendo outra escolha aceita ser protetor de Lavínia, porém, como ele não pode se mostrar para ela com a sua forma real ele adota uma aparência humana, brasileira e nordestina. Suas roupas mudam e até a sua voz denuncia um nordestino nato, a sua varinha mágica agora tem a aparência de um facão (o que é muito engraçado) e seu nome não é mais Laus e sim Lorivaldo ( ri muito nessa hora).
“– Isso é da moléstia mesmo! Lorivaldo! Posso eu com isso?”

Você está preparado para embarcar nessa aventura cheia de criaturas mágicas? Com mistério, magia e aventura, Lucinei nos faz viajar junto com a pequena Lavínia, seu amigo Léo e sua fada rabugenta. Será que essa fada vai dar conta de proteger e cuidar de Lavínia ou será que a sua arrogância só complicará ainda mais a vida da menina? Qual será o verdadeiro motivo por qual o Conselho mandou Lorivaldo proteger Lavínia? Porque ela precisa de proteção? Um segredo será revelado!



No final da trama, o autor nos deixa uma lição de amor e perdão!
“Ninguém é desprezado por todos em um lugar, sempre terá alguém que desejará ficar com você...– tocou-lhe – Eu sou esse alguém! ”


Lavínia e a Árvore dos Tempos - Lucinei M. Campos


Adorei a escrita do autor e o jeito que ele descreveu cada pequeno detalhe da história, a leitura me cativou desde o princípio!
Se você ama fantasia (como eu) também vai amar esse livro!

“Eu tenho uma fada e não tenho medo de usá-la.”

site: http://blogeufloroficial.blogspot.com.br/
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Kalina 18/09/2017

Ameiiii
resenhaentrelivrosefotos 📖Lavínia e a Árvore dos Tempos de @lucineimcampos ❤Um livro que chamou minha atenção, primeiramente pelo autor quando o vi vestido com roupa de "Mago" conhecido como O mago Branco, pensei: Nossa!! Que legal, o que será que ele escreve? Dai então i a capa de seu livro com aquela menina linda e fiquei encantada...preciso saber dessa história, chamei-o no direct e foi amor a primeira sinopse!!! Um livro de leitura rápida e envolvente e em suas primeiras páginas tem uma frase que chaou bastante minha atenção. " Use a magia, mas nunca esqueça que mais forte que a força visível aos olhos, é aquela invisível as mentes fracas e escassas de esperança." ➡Então: Prontos para conhecer Lavínia???? Lavínia é uma menina de 9 anos de idade e tem como amigo p Léo que faz companhia e ela todas as tardes.

Mas vamos lá:
Conheceremos também a fada da Lavínia ( ou seria "o fado"?) Que no inicio de chama Laus e que para pagar por seus erros recebe o castigo de cuidar de um ser humano durante um ano, mas para isso ele precisa se tornar um humano e não é que ele vira um típico nordestino e no lugar de uma varinha ele tem uma faca peixeira!!! Pois bem ele vai cuidar da Lavínia.

Pessoal, Lourivaldo para mim é um dos pontos altos do livro, com seu sotaque e momentos engraçados. E no meio dessa história tem vários personagens mágicos, uns bons e outros nem tanto.

E vem a pergunta......Se eu amei tudo isso??? Sim, lógico e você precisa ler também e se deixar levar por essa aventura divertida que se passa no mundo mágico de Lavínia e o melhor: No Brasil!!!
➡➡Matéria completa no blog...Link na bio
Sigam o autor @lucineimcampos ➡Até a próxima.. 🌹Beijos de Luz😘

site: @entrelivrosefotos
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Bookeiro 13/01/2018

Resenha: Lavínia e A Árvore dos Tempos – Lucinei M. Campos
Livro: Lavínia e A Árvore dos Tempos
Autora: Lucinei M. Campos
Editora: Independente
Ano: 2014
Páginas: 236
Gênero: Fantasia/Literatura Infantil
Classificação: 4\5 Estrelas

Sobre o autor: Lucinei M. Campos nasceu no dia 16 de outubro de 1983. Quando menino, criava suas narrativas e personagens. Com o tempo aprendeu a expressar sua imaginação em uma forma mais versátil e madura.

Sinopse: O que você faria se ganhasse uma fada que pudesse realizar todos os seus desejos durante um ano? Uma garotinha chamada Lavínia, com seus quase 10 anos, teve essa sorte. Mas não se podemos chamar de sorte, a final a fada homem era arrogante, não gostava de humanos e estava ali contra a sua vontade.

Lavínia também não era uma garota comum. Sofria na escola por não conseguir se encaixar em nenhum grupo, seja ele de valentões ou patricinhas. Seu único amigo era o seu vizinho Léo, um garoto de 8 anos. E juntos, Lavínia, Léo e a fada (Lorivaldo) irão viver uma aventura entre o mundo dos humanos e um mundo de seres inacreditáveis.

Opinião: A imaginação do autor é tão rica que nos prende em sua narrativa fascinante. A ligação entre dois mundos, retratada no livro, tem uma lógica tão boa que parece ser real. A história da pequena Lavínia parece ser curiosa. E é isso que nos deixa ansiosos para continuar a ler. Logo por que o livro é cheio de segredos e aventuras.

Sempre fui fã de fantasia, e lendo esse livro descobri o real significado desse gênero. Não vejo a hora de ler a continuação dele.

site: http://www.bookeiro.com/2017/08/resenha-lavinia-a-arvore-dos-tempos.html
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BeaBeatriz 08/05/2017

Resenha feita pelo blog Jovens Escritores
 A história fala de Lavínia e sua fada (ou seria melhor fado?). Rabugento e mandão define Laus (ou se preferir, chame-o de Lorivaldo). Ele, punido pelo seu mundo por ter deixado o mundo dele e dos humanos de cabeça para baixo e ela punida pela vida por ter problemas na escola com os demais alunos. Mas os dois vão conseguir ensinar um ao outro o verdadeiro significado de amizade e mostrar que é melhor não odiar humanos.

      O livro mostra bastante o folclore brasileiro e consegue despertar o interesse e a criatividade do leitor. Um livro que pode ser lido por qualquer pessoa seja qual for a idade, que faz o leitor ter vontade de ''devorar'' o livro de uma vez só!

site: http://blogjovensescritores.wixsite.com/escritores/single-post/2017/05/03/Resenha-Lav%C3%ADnia-e-a-%C3%81rvore-dos-Tempos
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Gatinha dos Livros 12/01/2018

Um livro cativante e encantador
"Use a magia, mas nunca se esqueça que mais forte que a força visível aos olhos, é aquela invisível às mentes fracas e escassas de esperança."


Lavínia é uma menina de 9, quase 10 anos. Ela não tem amigos, exceto o Léo, seu vizinho que vai passar todas as tardes juntos, porém ele estuda em outra escola. Em sua escola, Lavínia vive sendo perseguida pelos colegas, onde tem as panelinhas dos valentões, marrentinhas, esportistas e nerds, e Lavínia não se encaixa em nenhuma dessas. No recreio, ela se isola de todos e tem seu lugar escondido, para ficar livre dos valentões e das marrentinhas.

Enquanto isso no mundo mágico das fadas, Laus, uma fada homem (isso mesmo, fada homem!), rabugenta e que odeia os humanos, está sendo julgado pelos seus terríveis atos, sua sentença é passar um ano sendo a fada responsável de um humano.

Laus, veio para nosso mundo. Aqui, ele teve que mudar seu nome, e se tornaria um típico habitante da região que fosse escolhida através do Regionário. A região norte do Brasil é a que foi escolhida para representar, e agora Laus se transforma em Lourivaldo, um homem tipicamente nordestino. Sua varinha se transformou em uma peixeira, seu sotaque era nordestino.

Lourivaldo, será a fada protetora de Lavínia, ela não entende ao certo o motivo de estar sendo protegida. Ele sempre odiando os humanos, e tratando Lavínia com ignorância, terá o desafio de protegê-la pois seu nome apareceu na Árvore dos Tempos, e ela corre risco de cair em mãos terríveis.

Faz tempo que eu queria ler um livro assim, que fosse capaz de fazer viajar e esquecer do mundo ao redor. Este livro me trouxe uma sensação muito boa e me prendeu do início ao fim.
O livro é bem escrito, fácil de ler, fluido e encantador. A narrativa (terceira pessoa), nos aproxima muito dos personagens, principalmente de Lavínia, as vezes eu também sentia triste quando ela ficava e sentia as emoções que ela sentia. O mais encantador é a forma que Lavínia, que ainda é criança, parece ser tão adulta, e já compreender tantas coisas. Outra coisa interessante foi a forma como também aparece personagens do folclore brasileiro.

A diagramação é perfeita, as letras são de tamanho excelente, as páginas amareladas e de boa qualidade, e no lateral de cada página há um facão e o galho da Árvore dos Tempos.

Este não é apenas um livro para adolescentes ou crianças, não pense isso por causa da capa ou título, ou pelos personagens principais serem crianças. É um livro para todas as idades e que possui muito ensinamentos, reflexões sobre bullying, convivência na escola, amizades... E possui um enredo incrível, ou melhor, mágico!

site: https://gatinhadoslivros.blogspot.com.br/2017/08/resenha-lavinia-e-arvore-dos-tempos.html
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Marcela.Carvalho 20/07/2017

Mais que um infanto-juvenil
Fadas: seres mágicos pequeninos, extremamente fofos, delicados e femininos, certo? ERRADO!

E se você ganhasse por um ano uma fada homem, rabugenta, que odeia humanos e usa uma peixeira no lugar da varinha mágica? Difícil, não? Pois é! Mas foi exatamente o que aconteceu com Lavínia, uma garotinha de 9, quase 10 anos.

Bullying. Valentões. Marrentinhas. Exclusão social. Falta de proximidade com os pais. Ausência de amigos. Pesar em ir à escola, ambiente fundamental na vida de qualquer criança e adolescente, que serve como base para determinar muita coisa em seu futuro… É neste contexto que Lavínia, uma garotinha doce, mas bastante solitária, está inserida. A diversão da menina é passar as tardes com seu único amigo e vizinho, Léo.

De repente, a vida da criança começa a mudar drasticamente a partir do momento em que é apresentada a Lorivaldo, a fada do sexo masculino que ganhara de presente! Presente inusitado, mas que vai lhe abrir as portas para o mundo da magia e iniciar sua jornada em busca de respostas sobre os seres ocultos que a cercam e, principalmente, sobre si mesma. Afinal, Lavínia não é uma humana qualquer. Existem mistérios que lhe envolvem e este é o motivo para a fada ter sido designada a acompanhá-la: a necessidade de protegê-la.

Devido à sua crueldade com humanos durante séculos, Lorivaldo se vê diante de uma grande questão: aceitar a punição e viver ao lado de uma humana durante meses ou ser mandado para prisão perpétua, juntamente ao seu irmão, tão mau quanto ele? A primeira opção parece ser minimamente melhor, pois, quem sabe, se a humana morresse nesse meio tempo ele poderia enfim estar livre…

“Por que dariam uma fada que odeia humanos, e era odiada por quase todos, para uma criança? Lavínia tinha sua grande questão para resolver, que a cada instante tornava-se mais complexa que antes.”

Embora a protagonista seja Lavínia, Lorivaldo, com seu sotaque carregado e jeito rude e excêntrico, com toda certeza, rouba a cena! O carioca Lucinei M. Campos, em sua fantasia de estreia, soube dosar a história com muito humor e lições importantes, evidenciando as questões e personalidade forte das personagens. É interessante observar o desenrolar do convívio entre Lavínia, Lorivaldo e Léo – seu fiel companheiro – e aventurar-se na jornada desse trio.

Não obstante, o autor ainda mescla com acentuada naturalidade e maestria elementos da mitologia (ninfas, fadas, goblins, duendes…) com clássicos do nosso folclore brasileiro (curupira, boitatá…) resgatando nossas raízes e trazendo uma nostalgia incrível!

O livro está sendo distribuído e trabalhado em algumas escolas e centro educativos, e não é difícil de imaginar o porquê. Além do leitor ser apresentado a uma amizade leal, bonita e verdadeira entre Léo e Lavínia, a garotinha e sua fada também nos fazem perceber o quanto todos nós somos singulares e diferentes e, ainda assim, tão parecidos. E apesar do fato de que, às vezes, achamos que estamos sós, na realidade não estamos e nunca estaremos.

“- Não deseje vingança! Retire isso do seu coração, porque vingança tem enormes consequências, além de ser uma perda de tempo e de poder fazer você ferir muitas pessoas que podem, na verdade, não lhe conhecer direito e por esta razão te excluir! Até porque, ninguém é desprezado por todos. Sempre terá alguém que desejará ficar com você, ou por simplesmente não lhe conhecer, não dirá nada. Você terá que descobrir isso! Perceba as pessoas a sua volta e não somente a dor que algumas lhe trazem! Assim, você vai deixar de querer vingança!”

Particularmente, sou apaixonada pela capa e edição deste livro, que é seguido por “Lavínia e a Magia Proibida”.

À primeira vista, engana-se quem pensa que a série com a protagonista Lavínia é apenas infantil!

“Os humanos têm o costume de oferecer o primeiro pedaço de bolo a quem lhes desejam o bem, a quem lhes são muito gratos. E este, é o primeiro pedaço de bolo feito por meus pais, e eu ofereço a você.”

site: https://devaneiosdalua.wordpress.com/2017/07/20/lavinia-e-a-arvore-dos-tempos-lucinei-m-campos/
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Mariana Irala 18/07/2017

Resenha - Lavínia e a Árvore dos Tempos
Escrito por Lucinei M. Campos, "Lavínia e A Árvore dos Tempos" teve sua publicação independente em 2014 e desde essa data vem conquistando o afeto de muitos leitores.

Um livro que conta a história de Lavínia, uma criança solitária e rejeitada, que encontrou um razão que lhe fez mudar sua forma de pensar.

Quase todo mundo tem dificuldade de se enturmar na escola, fazer amigos e não sere sentir excluído(a), muitas crianças vem passando por isto e a pequena Lavínia é uma delas, uma menina de estatura mediana para a sua idade, quase 10 anos, morena de cabelos encaracolados, que usava um mochila com muitas estampas coloridas e que fazia de tudo para não ser notada, pois, desde sempre, sofreu muito bullyng, já nesta idade ela havia descoberto que ser notada poderia não significar uma coisa boa e ansiava muito por vingança. A pequena estudava em uma turma que era dividida em vários grupos: os valentões, as marrentinhas, os esportistas, viciados em games e muitos outros, mas
Lavínia não se encaixava em nenhum.



Lavínia tinha um amigo inseparável, Léo, que era alguns meses mais novo que ela, um menino caucasiano de cabelos curtos e rebeldes, que fez uma grande diferença para esta historia. Eles costumam passar a tarde juntos brincando/lendo/conversando na casa de Vina (como Léo e seus pais costumavam chama-la), os pais de ambos passavam o dia trabalhando, os deixando sozinhos boa parte do dia.

Em uma noite comum e tranquila, Vina dorme tranquilamente, tentando se recuperar para mais um dia de aula, mal imaginava o que essa noite lhe proporcionaria. No mesmo instante, muito longe de seu quarto, acontecia um julgamento, não como costumamos imaginar, mas um julgamento cheio de seres mágicos, vou explicar melhor: em um salão enorme, de paredes branca e com muitas outras coisas que o concedia um ar mais magico, com uma mesa em seu centro que era composta por algumas criaturas mágicas que compunham o Conselho do Castelo Poente, responsável pelo equilíbrio entre os mundos, mágico e humano. Neste julgamento uma fada, chamada Laus, estava sendo acusada de traição, e por vários outros motivos, que descobrimos no decorrer da história, ela foi julgada culpada. Como punição, ela teria de tomar conta de Lavínia.

– Espere um pouco, você agora virou 'Lavínia e os duendes?

Sentença que causou muita revolta no inicio, principalmente por parte da fada que se dizia odiar os humanos e depois de um tempo (alguns dias) por Lavínia, que passou a não gostar da ideia de ter um guardião ranzinza, varias coisa acontece, fazendo com que uma amizade nasça e mude a forma de de ambos pensar.



Lavínia e a arvore dos tempos nos mostra que, muitos sofrem com a solidão, que a rejeição nos marca por um bom tempo, nos levando a fazer coisas terríveis, a desejar vingança e até mesmo o mal para alguém mau conhecemos, é algo que nos fere.

O autor soube utilizar o assunto de rejeição e bullyng ao seu favor, transformando algo tão grave, polêmico e triste em uma lição de vida. Uma lição que nos faz pensar “Uma criança com apenas 9 anos soube usar algumas lições para mudar seu jeito de pensar”. Por exemplo, logo no início da história, Vina conta como sempre foi seus dias na escola, como sempre foi motivo de chacota e provocações, do tipo, empurrões na fila de espera para entrar para a sala, as vezes que era perseguida ao voltar para casa e até mesmo na escola. Tudo isso a fez começar a se esconder durante o intervalo e preferir esperar que todos entre primeiro, mesmo que isso signifique ela ficar de castigo depois da aula, Vina passou a ansiar por vingança, mas com o decorrer da história isso muda.

Lavínia é uma literatura infantojuvenil, seus personagens principais: Lavínia, Laus e Léo, são carismáticos e de gênio forte, especialmente a pequena Vina, cada um soube trazer algo de especial para a história.

Uma história convincente, bem desenvolvente e engraçada (ao meu ponto de vista). Consegue prender um leitor e o deixar ansioso para descobrir o que vem pela frente. Sua sequência de acontecimentos consegue ser muito bem retratada, sem muitos furos, pelo menos não teve um que me fez duvidar da capacidade da história.

Uma leitura adorável, que me fez criar um carinho pela escrita, é realmente um livro que pela lição que traz, deveria ser lido e conhecido por muitos, não apenas aqui no Brasil, mas pelo mundo todo.

Não deseje vingança! Retire isso do seu coração, porque vingança tem enormes consequências, além de ser uma perda de tempo e de poder fazer você ferir muitas pessoas que podem na verdade não lhe conhecer direito e por esta razão te excluir!


site: https://biroscageek.blogspot.com.br/
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Jéssica Pinho 24/10/2016

"Eu tenho uma fada e não tenho medo de usá-la"
"Eu tenho uma fada e não tenho medo de usá-la"
Tem como não se apaixonar por Lavínia?


A nossa história se inicia com Lavínia, 9 anos (quase 10). Sofre bulling na escola. A coitada sofre tanto com isso que tem que se esconder na hora do recreio pra conseguir lanchar, porque quase todos os seus colegas começam a encher seu saco!

Além disso, quase sempre ela leva uma advertência da professora (porque a nossa pequena sempre chega atrasada da aula, voltando do seu esconderijo).

O único amigo de verdade que Lavínia tem é Leo, que mora perto da casa dela. A amizade dos dois é muito forte, são muito unidos. Leo representa um papel importante na história, dando apoio e força a Lavínia sempre que ela necessita.

A vida de Lavínia vai passando normalmente até que um belo dia ela acorda com um sujeito baixo, carrancudo e com uma peixeira dentro do seu quarto. Eis que surge LORIVALDO. A fada madrinha de Lavínia.

Mas, como assim uma fada homem? E como assim uma varinha em forma de peixeira?

Lorivaldo é sim uma fada, que está cumprindo uma espécie de “pena” e tem agora que proteger a pequena Lavínia. Mas proteger de que?

Criaturas que querem ver a criança em perigo. E escolheram justo essa fada, que odeia humanos, pra proteger a criança.

"Lavínia estava muito assustada com aquilo. Uma árvore que poderia ter lhe matado, isso sim era muito estranho, até mesmo para ela, que acabou de ganhar uma fada homem. Entretanto, o que mais lhe deixava espantada era que, justamente a sua fada ficara longe vendo o que acontecia."

Pois é... a proteção de Lorivaldo está deixando a desejar. Apesar de ser uma fada não tão "do bem " assim, eu consegui rir em várias cenas em que Lorivaldo aparece. E esperando aquele momento em que ele vai se arrepender de todo o mal e virar bonzinho.

Sem contar mais detalhes, pois eu estragaria a surpresa da história, o livro conta com muita magia, trazendo vários personagens da cultura brasileira, do nosso folclore, como o curupira e o boitatá.
Achei muito legal essa inserção da nossa cultura na história.

Em relação ao título, Árvore dos Tempos, imagine como sendo uma espécie de profecia estilo Harry Potter. Vocês vão entender quando lerem o livro haha

É um livro infantil, mas traz muitos ensinamentos que acho de extrema importância para o crescimento da criança, como a importância da amizade, de preservação da natureza, o quanto a vingança pode ser prejudicial, entre várias outras coisas.

O livro se passa em dois ambientes. Parte da história se passa aqui no Brasil e algumas partes em um mundo mágico. O autor soube unir os mundos muito bem.

Lavínia vive aventuras incríveis com Lorivaldo e Leo, que aprendem lições pra vida inteira. Ela agora tem uma fada, e não tem medo de usá-la.

A produção do livro é totalmente independente, a capa é LINDA, diagramação e folha também não tenho o que reclamar. São amareladas, facilitando a leitura ainda mais.

ara quem curte o estilo, para as mamães que querem algum livro bacana pros filhotes lerem, essa é uma ótima opção. Adultos também vão se emocionar com a história, eu particularmente gostei muito!


site: http://colecionadoresdelivross.blogspot.com.br/2016/10/resenha-lavinia-e-arvore-dos-tempos_7.html
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Nilton Alves 11/05/2017

Magia, amizade e aventura são o que você vai encontrar em Lavínia e a Árvore dos Tempos
Num enredo mágico e bem humorado o autor Lucinei M. Campos dar vida a personagens que vale a pena ser conhecidos.

São eles:

Lavínia, uma garota de 9 anos de idade que não tem amigos na escola e sofre buwllying por seus colegas de classe. Seu único amigo é seu vizinho, um menino que tem a mesma idade que ela;

Lorivaldo, uma fada homem rabugenta que odeia os humanos e que depois de ser julgado por seus crimes que ele comenteu tanto no mundo humano quanto no mundo mágico é condenado a viver 1 ano ao lado de Lavínia. Quando vem para a casa de Lavínia ele tem que assumir uma forma para se vestir e falar igual aos humanos, mais acontece algo errado e ele acaba vindo igual ao um nordestino e sua varinha é metade varinha metade facão. Sendo que Lavínia mora no Rio de Janeiro;

Leo, único amigo de Lavínia, um garoto que tem bastante criatividade. Um ótimo exemplo de amigo, pois sempre estará junto de Lavínia, nas horas alegres e nas triste. Leo completa ano no dia 18 de maio. Lavínia é mais velha que ele poucos meses;

Dagoberto, goblin que fica vigiando lorivaldo.

Juntos vão viver uma linda aventura e lutar contra um vilão que por acaso é o irmão de lorivaldo que está querendo pegar Lavínia.

O livro é narrado em terceira pessoa e a escrita do autor é leve e de fácil absorção o que nos prende a atenção do início ao fim. Os personagens são bem construídos e gostei da maneira que o autor foi conduzido os acontecimentos no enredo.

Conforme vamos avançando na leitura descobrimos que Lavínia e Lorivaldo apresar de não ter uma convivência muito boa, tem bastantes coisas em comum. O autor também da vida a algumas de nossas lendas do folclore brasileiro como o boitatá e o curupira.

Lavínia e a Árvore dos Tempos é um livro que nos faz parar para refletirmos atitudes que temos no nosso dia dia, nosso modo de ser e de agir. Sobre nossa falta de afeto e de escuta. Precisamos olhar mas ao nosso redor que reparar nas pequenas coisas que deixamos de fazer, mas que acaba fazendo falta a alguém. Não custa nada pararmos um pouco para conversar com alguém que estamos vendo que está precisando falar com alguém ou apenas só tá precisando de um oi, boa tarde, boa noite....

O livro em si tem 234 páginas amarelas, a diagramação está boa, as fontes é agradeço para leitura e a arte da capa está linda.

Gostaria de agradecer ao autor pela ótima leitura que ele me proporcionou e recomendo a leitura desse livro para todos.

Convido vocês para juntos com Lavínia navegar em um mundo mágico e cheio de mistérios, e juntos descobrir o quanto é importante o laço de amizade...
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Josy @estantedajosy 12/05/2017

Lavínia e a Árvore dos Tempos
Eu preciso começar essa resenha dizendo "Eu me enganei". Eu me enganei porque me deixei levar pela capa e pelo título e julguei que o livro era infantil. Por mais que realmente a protagonista seja uma criança, a ambientação seja o universo infantil, eu tenho certeza que esse livro pode alcançar um público bem mais amplo. As lições passadas durante a narrativa podem e devem ser conhecidas por qualquer pessoa.
Lavínia é uma garota de 9 anos que passa por problemas de socialização e que, por isso, sofre no colégio como qualquer criança que compartilha desse problema. Seu único amigo é o Léo, um pouco mais novo que ela e que tornou-se o seu melhor amigo.
Acostumada com essa sua vida, se surpreende ao receber um "presente": uma fada. Mas não uma fada qualquer, ou até mesmo convencional. Essa fada é um homem rabugento. Ele aparenta ser um cangaceiro. Usa uma peixeira no lugar de uma varinha e tem um sotaque carregado.
A verdade é que essa fada só foi entregue a Lavínia porque ele odeia os humanos e essa era uma pena a cumprir por ter feito tanto mal aos humanos e até mesmo aos de suas espécie. A fada era mau, muito mau, e em companhia de seu irmão (sua única família) causou várias guerras e destruições. Ele se chama Lorivaldo e adquiriu esse nome e as suas características peculiares para camuflar o verdadeiro motivo para estar ali com a garota: a proteger. Lavínia é uma garota especial e tem um grande segredo que a envolve, o qual ela mesma desconhece.
Mas Lorivaldo também não sabe de nada disso, por isso acha que recebeu um castigo terrível em ter que acompanhar a pequena durante um ano. Mas concorda em cumprir sua pena, afinal, "vai que a garota morre durante o tempo de sua punição?" Porém, conforme vai convivendo com a garota, ele percebe que pode não ser tão ruim assim. Que na verdade pode ser até legal se desprender das maldades.

"-Não deseje vingança! Retire isso do seu coração, porque vingança tem enormes consequências, além de ser uma perda de tempo e de poder fazer você ferir muitas pessoas que podem, na verdade, não lhe conhecer direito e por esta razão te excluir! Até porque, ninguém é desprezado por todos. Sempre terá alguém que desejará ficar com você, ou por simplesmente não lhe conhecer, não dirá nada. Você terá que descobrir isso! Perceba as pessoas a sua volta e não somente a dor que algumas lhe trazem! Assim, você vai deixar de querer vingança!"

Continue lendo essa resenha no blog ♥

site: http://www.estantedajosy.com.br/2017/04/resenha-lavinia-e-arvore-dos-tempos.html
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