Resenhas - Santô e os Pais da Aviação

Cecília Silva 14/06/2023

Voando com o inimigo sob ares pouco aventureiros
Essa hq me chamou a atenção pelas suas diversas ilustrações lindas, não é um estilo inovador, mas eu amei ver todas as cores integradas e a história parecia interessante. Porém, o tom muito informativo me deixou um pouco decepcionada. Sei perfeitamente que esse livro não havia me prometido nada, mas esperava que tivesse mais ligada a uma "ficção histórica" do que o meio a meio entre história e realidade. Acho que se o autor integrasse as informações com os diálogos e "textos fictícios" eu iria me integrar mais.
Acabou que no meio da história eu só estava passando as páginas como se estivesse lendo um livro didático, sem nenhuma emoção ou curiosidade, apenas passando de um quadrinho pro outro e vendo no que ia dar.
Em certo ponto eu acabei me simpatizando até um pouco com os irmãos Wright e finalmente entendi a situação deles, porém, Brasil já perdeu demais nessa vida e com certeza esse título é do Dumont, mas isso pode demonstrar que o livro estava tão "sem protagonismo", que eu acabei até me cadenciando para outras pessoas.
Não foi um livro decepcionante, porém, foi fraco e de certa forma vazio, apesar das diversas informações relatadas.

José Vinícius 31/07/2021

Quadrinho da minha infância.
Li tantas vezes em tantas tardes que não consigo contar nem lembrar. Mas esta história se encontrou com minha paixão infantil por aviões, e quando li pela primeira vez, se tornou meu tesouro. Desde então, sempre fui ávido partidário de Santos Dumont e seu invento. Nada de irmãos carapulta aqui. Há uma dose de humor em algumas cenas, respeitando o rigor histórico dos fatos, e que dão um charme na obra inteira. Vale muito a leitura.

Igor 28/03/2021

Divertido!
Uma biografia bem escrita e com ilustrações divertidas! Resume a vida do pai da aviação e também traz curiosidades sobre Santos Dumont. A fase final da jornada do aviador foi contada (e desenhada) de uma maneira bastante poética.

Momentos da Fogui 01/01/2017

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:

http://foguiii.blogspot.com.br/2016/07/santo-e-os-pais-da-aviacao-spacca.html

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2016/07/santo-e-os-pais-da-aviacao-spacca.html

Fogui 01/10/2016

Santô e os pais da aviação - Spacca
Título original: Santô e os pais da aviação: a jornada de Santos-Dumont e de outros homens que queriam voar
Autor: Spacca
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2005
Comprar: Comprar: Nos seguintes sites: Amazon, Americanas, Submarino, Livraria Saraiva, Livraria Cultura e Livraria Folha


Resenha:

Tenho uma grande admiração pelos trabalhos do quadrinista e ilustrado Spacca (João Spacca de Oliveira). E neste primeiro trabalho publicado já é possível perceber seu grande talento.

“Santô e os Pais da Avião” é um projeto de uma vida, pois o autor começou a desenvolver está história a partir dos 15 anos de idade, a principio era para ser um desenho animado, muito tempo depois, com muita pesquisa se tornou um livro em quadrinho...

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2016/07/santo-e-os-pais-da-aviacao-spacca.html

MRafael 16/07/2012

Um projeto bem trabalhado.
Na virada do século XIX para o XX, muita coisa estava acontecendo. D. Pedro II já não ostentava mais uma coroa sobre sua cabeça e a família real brasileira encontrava-se exilada na Europa. Enquanto a República florescia no Brasil, a Belle Époque enchia a França de Júlio Verne de luzes e glamour. Foi nesse contexto que o mineirinho Alberto Santos-Dumont¹ chegou a Paris.
Santô e os Pais da Aviação, a jornada de Santos-Dumont e de outros homens que queriam voar, é uma graphic novel (romance gráfico) que vem no bojo dos quadrinhos históricos nacionais (como Adeus, Chamigo Brasileiro e Chibata!). Mas, mais do que isso, é um projeto pessoal de anos do cartunista Spacca.
Desde os 15 anos, Spacca se interessou pela figura de Santos-Dumont e decidiu contar essa história. De lá pra cá, o parsonagem ganhou várias formas, olhares e trejeitos (o que, como em todos os livros de Spacca, pode ser conferido nas últimas páginas) e perdeu a cor (foi originalmente pensado para ser publicado em cores, ao invés do preto-e-branco).
À medida que pesquisava sobre a vida do aeronauta brasileiro, o projeto foi ganhando proporções maiores. Segundo Spacca, as histórias dos aviadores contemporâneos a Santos-Dumont saltavam e pareciam tão interessantes quanto as estripolias do brasileiro no ar.

Continuação em http://blogjaera.wordpress.com/2011/11/04/santo-e-os-pais-da-aviacao/

Ezequiel Odisi 02/10/2011

Santô e os pais da aviação
o livro se chama "Santô e os pais da aviação" tem cento e sesenta e oito paginas, é de histírias em quadrinho, eu gostei e acho que aqueles que lerem tambem vão gostar eu indico para adolescentes e adultos porque o livro é grande, o livro fala sobrea época que o avião foi inventado e o pai da aviação é Santôs Dumont e que ele tirou a idéia dos balões de inventar o avião, no começo ele inventou o balão dirigivel com o motor movido a petróleo ele inventou isto para ganhar um concurço que valia um bom dinheiro, Santôs Dumont é o pai da aviação e foi nos balões dirigivei que ele tirou a idéia de inventar o avião e o primeiro avião a ser inventado foi o 14 bis, e é sobre isso que o livra fala.

Antonio Luiz 15/03/2010

A sétima arte continua a dever ao mundo sua versão da epopéia de Alberto Santos-Dumont, mas a oitava não perdeu a oportunidade. Santô e os pais da aviação, do cartunista Spacca, não é a primeira história em quadrinhos sobre esse personagem, mas é de longe a mais completa e inspirada.

Bem pesquisada e bem humorada, a narrativa descreve com leveza e precisão a personalidade e as façanhas do aeronauta brasileiro e seu contexto social e histórico, sem deixar de reconhecer imparcialmente os esforços e méritos dos outros pioneiros, como Otto Lilienthal, Octave Chanute, Augusto Severo, Louis Blériot, Ferdinand Ferber, Henri Farman, Glenn Curtiss e os irmãos Wright.

Estão bem ilustradas as saborosas excentricidades do herói e seus encontros com outros famosos da belle époque – a princesa Isabel, Monteiro Lobato, o músico popular Eduardo das Neves, o principe Alberto I de Mônaco, o relojoeiro Louis Cartier, Thomas Edison e Theodore Roosevelt. Faz falta, porém, um relato do controvertido fim da vida do aviador: a ousadia do autor não deu para tanto.

Destaca-se o papel do cartunista ao qual o autor atribui boa parte da merecida fama do aviador brasileiro – George Goursat, mais conhecido como "Sem". Spacca ficou à altura desse precursor: as novas gerações não terão como esquecer “Santô”.