Dark House

Dark House Karina Halle




Resenhas - Dark House


70 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Ana Luiza 31/05/2015

Resenha do blog Mademoiselle Loves Books - http://www.mademoisellelovesbooks.com/
Perry Palomina nunca foi do tipo garota comum. Diferente da sua irmã mais nova, uma blogueira de moda popular que se veste sempre de acordo com as tendências, Perry prefere roupas escuras e agressivas, além de um bom rock n’ roll e qualquer coisa que a faça se sentir viva. De aulas de guitarra até aulas de dublê, o passado de Perry foi agitado, principalmente em uma determinada fase bastante obscura da sua vida onde ela consumiu drogas.

Mas a Perry rebelde da adolescência já não existe mais. Apesar de ainda não ser a princesinha perfeita que sua mãe deseja, a garota está fazendo sua parte agora que já se formou na faculdade e, mesmo odiando o seu emprego de recepcionista, Perry não se arisca em pedir demissão, por mais que sonhe em fazer algo mais interessante e útil.

Entretanto, em uma vista a casa do tio, Perry encontra a aventura que estava procurando. É ao se arriscar em uma visita noturna ao antigo (e possivelmente assombrado) farol da propriedade que ela passa por uma experiência terrível e misteriosa, onde ela conhece Dex, um homem igualmente estranho e misterioso.

Perry tenta deixar aquela noite para trás, mas conforme continua tendo pesadelos horripilantes, ela sente que precisa dividir sua experiência com o mundo e usa o blog de sua irmã para desabafar. A internet vai a loucura com os post de Perry e eles chamam a atenção de Dex, que entra em contato com a garota e a propõe mais uma aventura. Dex é cameramen de uma produtora de séries online e quer voltar ao farol e gravar um piloto para um possível novo programa com Perry.

“O farol era familiar. Parecia que eu já havia estado lá antes, como se guardasse algum propósito da minha vida. Mas eu não conseguia me lembrar de como isso seria possível. Eu havia vindo do oceano, terras distantes. Esse lugar não podia ter existido na minha vida.” Pág. 123

Por mais interessante que seja passar mais um tempo ao lado de Dex, o que Perry quer mesmo é descobrir os mistérios por trás do farol e de seus pesadelos. Ela sente que precisa voltar ao farol, mas o que não sabe é que passará por uma experiência ainda mais assustadora que definirá o seu futuro, onde ela terá que encarar antigos medos e segredos.

Dark House é o primeiro volume dos nove da série Experimente o Terror. Eu amo histórias assustadoras, por isso fiquei bastante curiosa pela obra que, infelizmente, não fui tudo o que eu esperava.

A autora começa o livro de forma bastante intrigante, entretanto, o desenvolvimento foi clichê e em pouco fui surpreendida durante a leitura. A narrativa de Halle tampouco me agradou. A perspectiva na primeira pessoa é muito boa, pois nos faz entrar na cabeça do personagem, mas apenas quando é bem escrita. Infelizmente, a narrativa não me agradou e achei a escrita da autora um pouco pobre e não muito fluída.


Mas, o que mais me incomodou foram os personagens. Além de clichês, eles me soaram forçados e não me conquistaram. A Perry é extremamente chatinha e inconstante. A autora tentou construí-la como alguém forte e marcado por um passado sombrio, mas ela acabou soando como qualquer outra personagem feminina fútil, infantil e carente. A atração dela por Dex não é razoável e em um momento ela diz o quanto ele é estranho e no outro está caindo de amores pelo cara. Outra coisa que me desagradou é a autora mal fala sobre o passado de Perry com drogas, como se um histórico de vício fosse algo superado rapidamente e de forma tranquila. Dex me irritou ainda mais. Ele é visto como um cara incrível pela Perry, quando na verdade ele é um mentiroso, controlador e muito egoísta. O desenvolvimento do relacionamento deles soa estranho, rápido demais e muito forçado.

Eu tinha excelentes expectativas para Dark House, entretanto a autora não consegue fugir do óbvio ou mesmo criar um sentimento de terror ou medo no leitor. Não que eu esperasse sustos com o livro, mas nem mesmo aquela tensão gostosa, que faz um arrepiozinho surgir na nuca, encontrei na obra. Eu sei que pode soar estranho, mas, para mim, histórias de terror tem que soar um pouco real, como algo que um amigo ou um parente contaria a você. E por mais que Dark House não seja muito fantasioso, a trama e os personagens simplesmente não soaram naturais para mim. Não me identifiquei ou mesmo gostei dos protagonistas e fiquei até um pouco entediada com a história. Infelizmente, terminei Dark House frustrada, o livro não me cativou mesmo e não pretendo ler os outros volumes da série ou mesmo da autora.

“Assombrado pelo Velho Roddy ou amaldiçoado por algum demônio, eu sabia que havia algo naquele lugar que me queria desesperadamente. E o mais perturbador de tudo era que eu meio que o queria também.” Pág. 194

Quanto a edição, não há reclamações. A tradução e a diagramação estavam ótimas e adorei a capa do livro, que é bem mais bonita que as outras versões que a obra ganhou.

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2015/05/resenha-dark-house-karina-halle.html?showComment=1433089987181#c7533213680430617408
Nandes 15/10/2015minha estante
Concordo plenamente.


Mandy Nerújo 05/09/2016minha estante
Ótima resenha, concordo com cada palavra!




Carol Cristina | @blogacdh 22/05/2015

Resenha postada no @blogacdh
"A única coisa mais assustadora que lidar com os mortos é lidar com nós mesmos." Resenha novinha em folha dessa história que acabei de conhecer, mas já considero pakas, rs. Cedido em parceria com a Única Editora, Dark House é um livro escrito por Karina Halle, e uma leitura pela qual me interessei assim que vi a capa e a proposta.

"- [...] Como você não está com medo?
- Porque acho a vida mais assustadora do que a morte."

Explicar a história desse livro é um pouco complicado, e eu já não sou muito boa nos meus resumos, mas vamos lá, rs. Perry Palomino é uma garota de 22 anos (siiim, não 16 ou 17 kkk) não tão normal assim. Ela tem um passado com acontecimentos obscuros e ainda convive com algumas consequências dele, como por exemplo, algumas coisas sobrenaturais que insistem em cruzar seu caminho. Sem falar nos sonhos estranhos que a deixam aterrorizada e sua situação de vida atual aparentemente fracassada: com um diploma de publicidade na mão e sentada numa cadeira de recepção.
Perry e a família vão visitar o tio Al, que mora no litoral de Oregon com seus dois jovens filhos gêmeos e encrenqueiros, Matt e Tony. Próximo a costa, eles também tem um farol, atualmente abandonado, do tipo que dá calafrios e sempre impressionou Perry. Só que ela nunca entrou lá por causa da família. Mas nessa viagem em especial, ela realmente sente uma atração e necessidade de ir até aquele lugar, e a oportunidade surge quando os gêmeos decidem fazer uma fogueira à noite na praia, e Perry escapa, dirigindo-se sozinha até o farol. Contra todas as probabilidades, lá dentro ela encontra um produtor, Dex Foray, que está em um projeto de web relacionado à “caça fantasmas”. Se o farol dá motivos para isso, ou como Perry e Dex se envolvem depois disso... Vocês só saberão lendo!

“As placas do chão rangeram. Senti o peso de algo desconhecido viajar por seu comprimento até chegar aos meus pés. Eu não conseguia me mover, mas não tinha certeza de que queria.
As luzes de fora se acenderam de novo, iluminando abrasivamente o quarto escuro. Meus olhos ardiam. Um som de batida tomou meus ouvidos. Tampei-os com as mãos até perceber que vinha do meu coração.”

Posso dizer a vocês que acertei em cheio ao solicitar Dark House logo de primeira. Foi uma surpresa muito agradável pra mim, esse livro dá um show em vários aspectos. Em primeiro lugar, a narrativa da autora é impressionante, faz toda a diferença no livro. Genial! Ela tem um jeito peculiar e despretensioso de descrever os cenários e ações dos personagens, que consegue prender o leitor e deixá-lo apreensivo no decorrer da história.
Dark House se mostrou um ótimo entretenimento! Quando o subtítulo diz "Experimente o terror" a palavra experimente aí faz toda a diferença, porque é realmente isso o que o livro traz pro leitor: uma aura de suspense e mistério, personagens imprevisíveis, e uma experiência inovadora. Ficamos totalmente no escuro quanto aos rumos que a história pode tomar durante todo o livro.
Então, para aqueles que não gostam de terror: não se preocupem! O livro não foi feito pra vocês morrerem de medo, e sim para pensarmos nas possibilidades, é uma abordagem bem mais psicológica. Mas não vou negar, tem umas cenas beeem bizarras kkk
Mesmo nesse "cenário de terror", a história traz uma mensagem muito legal também, de aceitação de si mesmo, e de arriscar pelas coisas em que você acredita.
É um livro também em que todos os personagens são importantes e fazem a diferença: você se familiariza com eles muito fácil, são quase reais. Especificamente a Perry e o Dex, têm um lado humano, um lado de humor e um lado sombrio que a autora soube mostrar ao leitor e dosar muito bem.
Eu simplesmente adorei a Perry! Ela tem um comportamento meio “dark”, e foi uma personagem muito bem desenvolvida: eu me identifiquei com vários pensamentos dela (hilários), me divertiu muito! Mas o leitor percebe que ela está muito perdida em sua vida e precisa de um empurrãozinho do destino.

“Sei que só tenho vinte e dois anos, mas eu realmente achava que já teria chegado lá nessa idade. É muito ambicioso, porém não consigo evitar. Cresci sentindo sempre que eu era especial, como se fosse destinada a fazer algo de fato incrível com minha vida e ter um impacto na das pessoas. Esse é provavelmente o motivo pelo qual passei por tantas atividades diferentes no decorrer dos anos. [...] Tentei todas as coisas para encontrar a minha coisa, mas saí com nada concreto para mostrar no fim das contas. Talvez se eu tivesse insistido e ficado em apenas uma coisa, algo poderia ter acontecido, mas meu medo é de que tudo possa passar direto por mim.”

Já o Dex é muito amor! Ele é um personagem que traz pro livro algo mais sexy, mais intrigante. Você realmente não sabe qual é a dele em nenhum momento, ele é muito legal! hahaha. Eu shippei muito os dois como um casal, muito mesmo!

“Encontrei os olhos dele. Eles não haviam deixado os meus, como se ele estivesse esperando que meu olhar retornasse ao dele. Eu sentia como se ele estivesse tentando me hipnotizar. Eu estava dividida entre me sentir alerta e querer afastar o olhar, ou mergulhar mais fundo nele e me perder. Então havia aquela sempre presente sensação de aperto no peito, a sensação de que não havia ar o suficiente, de que eu estava afundando nesse indescritível redemoinho.”

Acho que apostar num livro como esse foi muito legal da parte da editora, ele deveria estar sendo mais falado por aí. Pra mim a capa dele é um espetáculo à parte e a diagramação combinou com a história. As folhas são amareladas e houve raros erros de digitação. Algo que eu reparo de vez em quando nas leituras são os nomes dos personagens, adorei alguns nesse livro! Pra falar a verdade, adorei praticamente tudo nesse livro XD
Meu único motivo para dar 4 estrelas (e meia) a esse livro é que ele termina totalmente sem explicações e faz parte de uma série. E eu detesto quando começo a ler um livro e só descubro que ele tem continuação no final, é frustrante! Mas apesar de não conclusivo, ao mesmo tempo eu adorei o clima do final, teve um lado que foi muito fofo

site: http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
comentários(0)comente



Isis Porto 29/04/2015

Num piscar de olhos, filetes escuros de algas saíram das mangas do home, no lugar que suas mãos deveriam estar, e se enrolaram como cordas grudentas e pulsantes no meu pescoço."
Perry Palomino uma recepcionista, tem um passado meio obscuro, já foi usuária de drogas e seus familiares sempre estão preocupados com ela.
Em viagem de família para a casa de seu tio Al e de seus primos Matt e Tony, que são gêmeos de 19 anos mas com atitudes de crianças. Pela noite em uma roda de adolescentes Perry se sente excluída e resolve dar uma volta e acaba chegando no farol que dizem ser mal assombrado, usa a sua câmera para registrar sua aventura e se arrepende do fundo de seu coração por ter entrado ao ouvir sons estranhos vindo dos outros andares. Vai entrando cada vez mais no farol e acaba se esbarrando em um homem, Dex um cineasta de website que invade a propriedade de seu tio e diz que o farol é mal assombrado e que existe um faroleiro o Velho Roddy.
Após a sua visita ao farol ela decide postar tudo que foi gravado no blog de sua irmã, Ada, que está doente e pede para ela postar enquanto ela se recupera e os posts de Perry são os de maiores sucessos no blog.
Perry começa a ver todos os seus pesadelos se tornando realidade, coisas estranhas vão acontecendo, e então ela recebe uma proposta de trabalhar para um website como se fosse uma caçadora de fantasmas e ela irá trabalhar com Dex. E para o começo de tudo eles terão que voltar ao farol e gravar tudo que irá acontecer. E assim acontece Perry e Dex voltam ao farol, agora com a permissão de tio Al, e as coisas estranhas acontecem novamente, Dex se perde de Perry e ela vai subindo as escadas e acaba encontrando o inesperado...


Fui má com essa resenha? É, talvez eu fui sim mas não posso dar todos os detalhes. Foi curta? É, também foi curta. O livro tem umas partes bem tensas e que de tão detalhadas que são dá um "medinho" eu não sou tão medrosa mas confesso que com os detalhes que a autora dá minha imaginação voou longe e acho que imaginei todas as cenas da pior forma possível, acho que foi isso que me deixou com um pouco de medo. Mas quem gosta de terror pode ler esse livro.

site: http://meu-novocantinho.blogspot.com.br/2015/02/resenha-dark-house-12.html
comentários(0)comente



Ileana Dafne 24/04/2015

Não existe terror algum :(
Eu sou, como todo mundo que me conhece sabe, fascinada pela literatura do horror e seus subgêneros. Leio livros policiais, suspense e terror desde criança e conheço um tantinho de cada. Mas nunca me fixei nesses gêneros, muito pelo contrário, sempre li de tudo, de romances de banca à literatura clássica. Porém, sempre temos aqueles estilos que mais nos agradam e costumamos ler bastante dele. No meu caso isso ocorre com o terror, suspense e romances policiais, apesar de fantasia não ficar muito atrás...
Mas vocês podem estar se perguntando o que isso tem a ver com o livro a ser resenhado?
Vou explicar:
Eu não conhecia esse livro, não costumo ler resenhas antes de iniciar a leitura (infelizmente), normalmente só procuro informações no decorrer da leitura ou ao final. E com esse livro não foi diferente. Quando me foram oferecidas as opções para escolher um livro e resenhá-lo, Dark House chamou minha atenção e, apesar de ter ficado meio pé atrás com a sinopse, decidi que seria ele o escolhido. E que decepção!! Esse livro pode ser classificado em muitas categorias, menos de terror! Se trata, basicamente, de um romance de mistério. Não que ele seja de todo ruim, só que é vendido como algo que ele não é! Isso explicado, vamos ao livro propriamente dito.
Dark House é narrado em primeira pessoa por Perry Palomino. E a história se foca quase que exclusivamente nela, o que torna o livro bem chato, posto que nada nesse livro, nem mesmo a protagonista, é bem desenvolvido. A Perry não é carismática ou chamativa, não é aquele tipo de personagem que fixa sua atenção e lhe faz querer saber o que acontece com ele. Ela tem 22 anos, é formada em publicidade e trabalha numa agência de publicidade, mas como telefonista. Sua vida e carreira são monótonas e ela é uma pessoa que quer tudo e nada ao mesmo tempo. Além de estar fora dos padrões, pois é cheinha e desajeitada (como é dito inúmeras e repetidas vezes durante a narrativa) e, na adolescência, foi bem problemática.
A história começa com Perry acordando de um pesadelo e percebemos que não é o primeiro desse tipo que lhe aflige. Depois nos é apresentado seu, odiado, trabalho e que, por conta da economia, não pode se dar ao luxo de largar.
Sua família decide passar um final de semana na casa de seu tio, onde existe um farol bastante antigo, desativado e abandonado. E, num impulso, ela decide ir visitar o farol levando sua câmera. Lá, depois de uns momentos bem esquisitos um tanto sinistros, ela encontra Dex Foray, um produtor de webséries e, aparentemente, um caçador de fantasmas.
Chegando em casa, a irmã de Perry, Ada, a pede que alimente seu blog por uns dias, pois ela está doente. Não tendo sobre o que escrever, pois sua irmã possui um blog de moda e a Perry é gorducha e desajeitada (ela não perde a oportunidade de explicar isso), ela posta sobre sua visita ao farol e posta o vídeo por ela feito no Youtube.
Depois disso sua vida toma outro rumo e ela é procurada pelo Dex para juntos fazerem uma websérie sobre fantasmas. E, contrariando todo o bom senso, ela entra com tudo nessa aventura e voltam ao farol do tio da Perry para gravarem o piloto dessa série.
E daí sai o resto da história. Mas quase nada ocorre no livro além de montes de coisas sem qualquer explicação, nenhuma revelação ao final do livro, nenhuma reviravolta, absolutamente nada que justifique o “Experimente o terror” da capa.
Mas nada supera o quanto a protagonista é sem noção e o quanto se sente deslocada por ser fora dos padrões, sua paixão a primeira vista pelo Dex, que até o final do livro não é desenvolvido nem apresentado realmente ao público. Imagina um personagem coadjuvante que se torna bastante importante na história, mas que ninguém além da autora, eu acho, sabe alguma coisa de sua vida.
Além de não ter sentida a mínima sensação de terror, o livro me fez dar bastante risadas de tão non sense que eram algumas situações. Não há qualquer relação com a realidade, tudo bem que é ficção, mas não achei que leria algo tão fantasioso...
Não foi uma leitura que me prendesse, na verdade a estrutura narrativa é mal desenvolvida, os personagens são superficiais e sem noção, além da escrita ser bastante fraca também e o livro possuir muitas pontas soltas.
A protagonista tem 22 anos, mas não age como alguém que tenha essa idade, parece que sua irmã de 15 anos é mais velha que ela...
Chega-se ao fim do livro sem que nos sejam explicados os acontecimentos no farol, temos algo super corrido e mal elaborado. Terminei o livro com mais perguntas do que deveria ou esperaria. Então resolvi saber mais sobre a história e descobri que “Experimente o terror” é uma série bem longa, foram publicados, entre 2011 e 2014, 9 livros! Fiquei sem palavras, já que nada dava a impressão de que se tratava de uma série, ainda mais desse tamanho...
Apesar de ter me decepcionado com a leitura, ainda a recomendo, afinal por não ter sido boa leitura para mim não quer dizer que não o seja para outra pessoa.

site: http://www.livroseflores.com/2015/04/resenha-dark-house-karina-halle_24.html
Mandy Nerújo 31/05/2015minha estante
Parabéns pela resenha e pela sinceridade. Você tirou todas as palavras da minha boca. Eu ia resenhar esse livro, mas a sua resenha está tão completa e sincera que eu até deixei para lá! ;)
Realmente, nada de terror, nada de explicações e nada de interessante... A história poderia ter sido tão boa... Eu estava imaginando que teria um final de verdade depois daquele final meia-boca do "mistério" principal do livro, mas daí foi um final de 20 páginas totalmente desnecessário... :/




Paola 30/03/2015

A história é uma mistura de terror com romance e comédia. A protagonista é bem engraçada por causa de seus comentários e sua insatisfação com a vida. A história é boa, mas um pouco enrolada, contendo alguns detalhes desnecessários para a narrativa e os eventos tensos do livro, que dão medo mesmo, parecem muito curtos em comparação com a explicação da vida sem graça da protagonista. Fiquei um pouco decepcionada pois estava tentando fugir de livros com sequência e imaginei que ele teria inicio, meio e fim, mas o livro se mostra ser apenas a pequena parte de uma longa história. Tirando isso, é um livro divertido e intrigante, recomendo ele com certeza.
Carol 10/05/2015minha estante
hoje em dia colega raridade tudo com series longas




Angel Sakura 19/03/2015

"Não tem nada de susto ou terror frenético aqui, mas de uma forma sútil o terror fazia parte de tudo."
Não desistam desse livro pelo inicio. Eu tinha que começar a resenha dizendo isso, até porque o inicio foi doloroso de se continuar. A protagonista era tão sem sal e ao mesmo tempo com situações e qualidades que estavam ali apenas para atrair mais público e não por ter um fundo trabalhado. Como isso me irritou. A Debyh aqui da staff partilhou essas opiniões por mensagem de texto, mas eu me surpreendi quando do nada o livro melhorou. Pro meio/final a autora parou de se preocupar com a protagonista e se focou na história. Não tornou o livro perfeito, mas me fez ficar curiosa pra continuação da história. Agora eu quero ler o próximo e espero mais terror e ação.

“Um sentimento assustador tomou conta de mim. Eu me lembrei do sonho que tive. De repente, me senti inexplicavelmente apavorada.”


Já vou dizendo que não tem nada de susto ou terror frenético aqui, mas de uma forma sútil o terror fazia parte de tudo. A premissa é Perry, uma mulher que não está nos padrões normais (e eu não estou dizendo isso porque ela é gordinha). Ela tem um pesadelo recorrente onde vai morrer, num farol abandonado, por um fantasma sem rosto. Pergunto para vocês, se vocês sonhassem com isso e encontrassem o tal farol o que fariam? Eu sei o que eu faria e definitivamente é ir pro lado oposto rapidinho, porque né eu adoro viver. Mas nossa protagonista sem noção decide entrar no farol. Obvio que a coisa não dá muito certo e ela acaba virando a vida dela de pernas pro ar.
No seu ato corajoso indo enfrentar o desconhecido ela acaba esbarrando no Dex, um produtor de webséries pro youtube (oi, porta dos fundos é um exemplo), e os dois juntos acabam tendo um experiência paranormal. E podem me julgar mas eu assisto às vezes aqueles programas de caçadores de eventos paranormais. Eu recomendo, é muito engraçado. E foi mais ou menos essa situação, enquanto eles morriam de cagaço eu ficava pensando mil e uma formas deles se darem mal. Eu sou um amor de pessoa né? Depois do bate papo com fantasminhas nada camaradas eles são separados e Perry faz a única possível com o vídeo que ela gravou. Põe na internet e… acaba se tornando um viral.

“(…) eu nunca tinha visto aqueles programas de caça fantasmas na TV. Ironicamente, sou medrosa demais e minhas imaginação é muito fértil. Um programa, e eu estaria convencida de que tinha um fantasma na minha casa.”

[ Para ler a resenha completa visite o nosso blog
http://euinsisto.com.br/dark-house-1-karina-halle/ ]

site: http://euinsisto.com.br/dark-house-1-karina-halle/
comentários(0)comente



Roberta 14/03/2015

Ótimo livro!
"Gente, esse é um livro MUITO bom! Por ter um pouco de terror no livro e por ele ser narrado em primeira pessoa, não parecia ser o tipo de livro que me conquistaria, mas conquistou, me prendeu e conseguiu me fazer lê-lo à noite (claro que fiquei com um pouco de medo depois).

O que mais gostei no livro foi a protagonista, Perry, principalmente o fato dela ser maior de idade (cansei de protagonistas adolescentes), o fato dela não ser um modelo de beleza e o fato de sermos parecidas. [...]

Outro fator importante, foi o modo como a autora nos ambientou na história. Eu, quase, poderia dizer que esse é um livro introdutório, já que Perry e a vida dela são bem explicados (sem ficar monótono) e várias coisas são deixadas para um próximo livro. Inclusive o relacionamento com Dex. Em Dark House, Perry começa sim a gostar dele, mas o relacionamento não vinga, embora eu tenha certeza que isso acontecerá futuramente. Mas, gostei da autora não ter tentando nos forçar um romance goela baixo. Afinal, cada coisa tem seu tempo e eles haviam acabado de se conhecer.

Quando chegou na parte em que Dex liga para perguntar sobre o programa de TV, achei que o livro estivesse indo na direção errada, mas, felizmente, a autora soube dar um bom rumo na narrativa e nos levou novamente ao farol.

O livro deixa, claramente, várias dúvidas no ar, e vocês sabem que eu adoro um mistério. Eu queria muito saber o que havia no farol, por quê Perry sonhava com ele, quem era a mulher velha que aparecia para a protagonista... Fiquei louca para ler os outros livros da série, foi então que descobri que "Experimente o terror" é uma série com nove livros (sim, nove), mas apenas esse primeiro é publicado aqui no Brasil.

Achei que o mistério do farol poderia ter sido completamente resolvido neste livro e no próximo aparecesse um mistério novo para ser desvendado. Mas, aí eu já estaria pedindo demais, já que o livro já havia excedido minhas expectativas.

Concluindo, Dark House foi, até agora, a melhor leitura do ano e eu pretendo sim ler os outros livros da série. Acho que não importa se você não curte muito livros de terror, eu também não e mesmo assim a leitura foi fantástica pra mim. Então, deem uma chance!


site: http://livros-cores.blogspot.com.br/2015/03/resenha-dark-house-karina-halle.html
comentários(0)comente



PorEssasPáginas 12/03/2015

Resenha: Dark House - Por Essas Páginas
Dark House, de Karina Halle, tinha todos os elementos de um livro de terror: uma capa sinistra e sombria, uma chamada convidativa “Experimente o terror“. Por isso, todas as minhas expectativas eram de… um livro de terror. Só que não, esse livro, definitivamente, não é de terror. É uma cilada.

Perry tem 22 anos, uma carreira monótona e estagnada, um passado do qual se envergonha, uma família que cobra seu sucesso e uma irmã adolescente que é mais bonita e bem-sucedida que ela em todos os sentidos. Não é à toa que Perry se sente um fracasso. Ela gosta de lembrar a si mesma (e a autora os leitores) o quanto é gordinha e desajeitada; na verdade, isso é mencionado à exaustão durante a narração, inclusive em momentos completamente desnecessários. Só que Perry anda tendo alguns pesadelos estranhos, que a assustam (mas só ela mesmo, porque o leitor não sente nada). Em um final de semana qualquer, sua família decide ir para casa de um tio, dono de um farol antigo e abandonado. Num surto de aventura, Perry decide visitar o farol, no meio da noite, e encontra algo maligno e sinistro, além de um homem misterioso que é aparentemente um “caça-fantasmas”, Dex.

Depois disso, Perry acaba narrando suas estranhas aventuras no farol no blog da irmã, obtendo sucesso imediato. O misterioso Dex volta a procurá-la, convidando-a a retornar ao farol para filmar um programa para seu canal no Youtube. E Perry entra nessa aventura de cabeça. Sem nem questionar direito no que está se metendo. E com quem.

Basicamente é só isso que acontece no livro. Não há grandes revelações, não há grandes reviravoltas. Tudo é previsível e, pior, apesar do “Experimente o terror” na capa, terror aqui é o que menos existe. Grande parte do livro gira em torno de como Perry se sente deslocada, fora dos padrões, e sua atração quase instantânea por Dex, um cara que ela mal conhece. Aliás, embarcar em uma aventura dessa, com um cara que você conheceu ontem? Completamente bizarro, não faz o menor sentido! As ações dos personagens chegam a ser surreais de tão absurdas. Impossível entender o que se passa na cabeça deles, nada corresponde à realidade. O livro inteiro parece um pesadelo louco do qual você não consegue acordar.

Não tem como dizer de outra maneira: a narração e a escrita são fracas. Frases e construções absurdas, tanto que cheguei a procurar o livro em inglês para ter certeza de que não se tratava de um problema de tradução. Não era. É assim mesmo, o que é mais inacreditável! Claro, o livro tem sim problemas de revisão, muitas e muitas palavras e ideias repetidas, mas isso vem, obviamente, do texto original. Poderia ter sido corrigido no português? Poderia. Mas não há tradução e revisão que salve um texto ruim. Ele é cru, parece ter saltado de um Wattpad direto para o livro, sem nenhum crivo. Preciso mostrar algumas frases pra vocês:

“Estupradores são gentis hoje em dia, pensei vagamente e ergui meu braço contra a luz que irradiava implacável sobre mim.” Página 45, quando Perry encontra Dex pela primeira vez no farol.

“Talvez este fosse mesmo um palácio de estupro e ele estivesse me encurralando aqui enquanto caras maiores faziam o resto do trabalho sujo. Havia um ar de perigo iminente nele, mas isso poderia ser apenas a impressão pela situação ou por seu cabelo escuro jogado e desgrenhado e seu jeito de Lord Byron.” Página 52, ainda a mesma cena. Notem que essa descrição é para o Dex, o mesmo cara que Perry se apaixona instantaneamente e que segue sem pensar duas vezes em uma aventura maluca em um farol aparentemente assombrado.

Deu pra notar o sentimento lendo esse livro? Chegou a alguns momentos que eu lia apenas por ler, rindo das abobrinhas que estavam escritas. Nada, absolutamente nada faz sentido. E o terror? Praticamente inexistente. Fraco, forçado, anti-natural. Não assusta e corresponde a praticamente uns 30% do livro. Ou menos. A história toda é um romance disfarçado de terror. E não, não é um romance bom.

Há muita narração completamente inútil, que poderia ser cortada sem piedade. Em contrapartida, especialmente no início, há pouquíssimos diálogos, o que dá um ritmo arrastado ao livro e gera pouca conexão com os personagens. Perry (a narração é em primeira pessoa) se perde em descrições longas e desnecessárias sobre coisas que não fazem a menor diferença na história. Como seus sapatos, por exemplo. Ela tem 22 anos, mas parece que tem 16; aliás, o livro todo seria muito mais crível se ela realmente fosse adolescente, porque é difícil acreditar que uma mulher de 22 anos falaria as asneiras que Perry diz ou agiria do jeito insano que age.

No final, o grande mistério do farol assombrado é muito pouco explorado, em uma cena corrida e mal escrita, que nem remotamente é capaz de assustar. A história se perde e logo é esquecida, sendo substituída pela tensão sexual entre Dex e Perry, e na proposta maluca dele que ela faça um programa no Youtube. E, desse jeito, o livro acaba, com um gancho para uma continuação que certamente não irei ler.

Mal escrito, decepcionante, tão absurdo que chega a ser cômico, não recomendo a leitura de Dark House para ninguém.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-dark-house
Carol 18/03/2015minha estante
eu concordo com vc o terror mesmo foi o mais mau explicado, desenvolvido e cheio de pontas sem sentido


Mandy Nerújo 31/05/2015minha estante
Palmas!
Exatamente isso. Fiquei tão decepcionada com esse livro, achei que realmente sentiria medo, mas acabei achando graça das abobrinhas sem sentido dele.
Não foi explicado nem metade do que deveriam explicar. E se eles acham que venderiam a continuação só pelos "mistérios" mal resolvidos do primeiro, pensaram errado. Eu também certamente não lerei o segundo, caso haja.




Leticia Almeida 20/02/2015

não crie expectativas
Bom é uma história envolvente, te prende bastante, e alimenta bem a imaginação. Achei um pouco forçado, estava esperando algo mais como Stephen, um terror de verdade, ainda mais pelo subtítulo. Eu não conhecia essa editora, mas tem alguns erros de português bem feios. Provavelmente, o livro terá continuação, se continuar nessa editora nem me darei ao trabalho.
Não é um terror forte, é algo mais pra suspense, tem suas partes mais dark mas achei bem light. Talvez pelas minhas próprias expectativas.
comentários(0)comente



Patrini 16/01/2015

"A única coisa mais assustadora que lidar com os mortos é lidar com nós mesmos."
Perry Palomino é uma garota diferente de todas as outras. Fisicamente, ela não atende aos padrões de beleza que a sociedade impõe, e não faz muita questão de mudar isso. Como se já não fosse o bastante, ela tem o dom de ver coisas que ainda não aconteceram. Através de seus sonhos, as visões a atormentam, assustam e a deixam ainda mais deslocada, principalmente se comparada a irmã Ada, uma blogueira de moda bem cotada. Perry não leva uma vida nada emocionante; é recepcionista de uma empresa de publicidade, a faculdade que cursou, e que, para seu desgosto, não estava ajudando em nada. Além de todos os problemas com sua auto-estima, a garota ainda precisava lidar com seu dom e com as pessoas que a achavam maluca, inclusive seus pais, sempre prontos a leva-la a psicólogos e enchê-la de medicamentos. Perry não entendia muito bem os sonhos e nem por que eles vinham até ela. Só o que sabia é que não era normal.

Foi num fim de semana na casa de seu tio All que as coisas se tornaram ainda mais estranhas e confusas. Num excursão solitária ao farol abandonado que ficava na propriedade de seu avô, rodeado por histórias de fantasmas e forças malignas, e que, quase como um instinto, atraía a garota até ele, ela acaba topando com um cara estranho, pelo qual ela se sente imediatamente atraída. É esse mesmo cara que propõe uma solução para o tédio de sua vida: depois do sucesso dos vídeos feitos naquela excursão noturna ao farol, ele se revela um cammeraman de programas na Internet, e a convida a ser a estrela principal de sua mais nova aposta, um reality fantasmagórico. Perry sabe que tudo isso é loucura e seu bom senso a alerta para o fato de ela não saber nada sobre o homem, mas sua sede por aventura, e a atração que ela sentia por ele, que rapidamente se transformara numa paixão, falaram mais alto, por fim, e ela embarcou na jornada, rumo ao farol assombrado que a amedrontava e fascinava ao mesmo tempo.

Mas concretizar essa proposta vai ser mais difícil do que ela ou eu companheiro imaginam, e eles só descobrirão isso tarde demais. Juntos, os dois enfrentarão perigos mortais, que colocarão à prova sua coragem, e sua capacidade de crer no sobrenatural. Os dons de Perry serão desafiados, e ela dependerá deles para salvar a si mesma e ao cara que a acompanha. Onde essa jornada pode leva-los, e o que eles descobrirão pelo caminho?
Dark House é o primeiro livro da série Experimente o Terror, de Karina Halle. Ele me chamou atenção logo de início, pela capa super comercial e bem trabalhada. Depois de ler à sinopse, eu sabia que teria de lê-lo. Como boa fã de um suspense, corri para comprar o livro, mas infelizmente ele ainda ficou um tempo parado na minha estante até eu ter oportunidade de pegá-lo. Minhas expectativas sobre ele eram altas, e felizmente não me decepcionei.

Karina criou um enredo envolvente e completamente truncado, sobrepondo peça após peça até tudo se encaixar no final. A trama é bem desenvolvida, os personagens construídos de forma magistral e a narrativa se desenrolando página depois de página, de uma forma incrivelmente crescente. Não posso dizer com firmeza qual o ápice do livro, pois para mim eles foram vários, e de estilos completamente diferentes. Num momento estávamos envolvidos nos sonhos de Perry, completamente tragados por aquelas visões tão reais, e no instante seguinte estávamos explorando com ela o farol assustador, que, mais assustadoramente ainda, desperta nossa curiosidade. Para mim, esse é o melhor tipo de livro: ele não só te prende à história, ele te faz vive-la junto com os personagens. E Karina conseguiu, definitivamente, me conduzir ao seu universo e à vida de sua protagonista.
Leia a continuação da resenha no blog Livros Viajantes.

site: http://livroosviajantes.blogspot.com.br/2015/01/resenha-dark-house-experimente-o-terror.html
comentários(0)comente



Carol 29/12/2014

Bom
Então....eu achei o livro interessante os protagonistas não me irritaram e a autora não focou todo o tempo naqueles romances teens que já estamos acostumados até porque os protagonistas são um pouco mais velhos, mas tem alguns problemas pelo jeito deve ser uma série de 817230817 livros ainda não li nada sobre o assunto de quantos livros são ou serão.

Bem o problema em relação a isso é que nesse livro não ficamos sabendo de nada de muito relevante várias pontas ficam soltas acredito que esse livro foi só para introduzir os personagens e como hoje aparentemente viver de livro esta sendo lucrativo, no fim ficamos com várias interrogações da cabeça não acho legal porque e se não quiser ler os outros livros? somos obrigados a ler pra lá no 5,6 a autora nos contar sobre alguma coisa que ocorreu no 1? não acho legal isso não.

Mas vale como passatempo.
comentários(0)comente



Rotina Agridoce 10/12/2014

Dark House começa com um sonho, onde a personagem principal está em um lugar assustador e com muito medo. Ela sente uma presença maligna em forma de uma silhueta de um homem. Ela começa a gritar e é despertada por sua irmã...

Leia mais em meu blog Lost Girly Girl

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/11/resenha-479-dark-house-karina-halle.html
comentários(0)comente



Felipe Miranda 08/12/2014

Dark House - Karina Halle por Oh My Dog estol com Bigods
Sou completamente apaixonado por histórias com temáticas sobrenaturais. Com uma capa misteriosa e sinopse instigante, Dark House me pareceu algo que seria surpreendente. E não me refiro a algo maravilhoso, obscuro e chocante, admito que até esperava algo mais juvenil e leve mesmo. Só não estava preparado para um romance com leves e passageiras pitadas de um terror mal construído. A autora costurou ideias demais, não se aprofundou em nenhuma que valesse a pena e terminou o livro de um jeito tão de repente, que lerei o livro sequente apenas para saber se a narrativa crescerá ou permanecerá na mesma.

Perry Palomino é a personificação de tudo aquilo que tenho pavor. Se a história em si não rende a porcentagem de terror que eu esperava, a vida de nossa protagonista garante essa questão com excelência. Perry tem 22 anos, um diploma nas mãos e não trabalha na área em que se formou. Aqui está um dos meus maiores receios. Acho que a frase que estampa a capa do livro, "A única coisa mais assustadora que lidar com os mortos é lidar com nós mesmos", se encaixa de algum modo nesse aspecto. Um pouco gordinha e infeliz, nossa protagonista odeia o trabalho de recepcionista e tem certa inveja da irmã mais nova. Com 15 anos, Ada mantém um blog de moda na internet e mobiliza uma multidão de leitores.

Um farol abandonado está sempre presente nos pesadelos de Perry. Quando resolve passar um final de semana com o tio, na costa do Oregon, ela se depara com a materialização de suas noites em claro: o farol. A questão, é que a torre sinistra está abandonada e é alvo de caça-fantasmas há anos. A trama cresce e ganha força quando Perry visita o farol escondida, filma o passeio noturno e posta no blog da irmã. Viralizando rapidamente, é questão de tempo até Dex Foray, um produtor do youtube, mostrar-se interessado em gravar pilotos de uma série de TV sobrenatural para a internet.

No decorrer da trama a autora quis mostrar que algo maligno circunda Perry desde criança. Há memórias sombrias e esquecidas que ela não lembra por causa do período em que usou drogas. Acontecimentos estranhos, amigos imaginários e uma frequente sensação de perigo. Como se algo maligno estivesse a espreita para possuí-la. Bem, essas considerações foram percebidas após a leitura do livro, é como eu disse, não há uma conexão tão viva com todas as ideias expostas.

Não tenho problema algum com clichês. Quando bem usados, eles podem tornar uma obra algo memorável. Sempre enxerguei isso como uma questão de olhar do autor. As visitas ao farol para as gravações e todas as experiências que acontecem nesse período são de algum modo rasas. Poderiam ser escritas em um tom mais tenso, eu diria. Dex e Perry acabam próximos, óbvio. Há faíscas, óbvio. Mas não houve um clima genuíno que me fizesse torcer pelos dois. Por mais que tudo indicasse que os dois se uniram por algum motivo, razão e circunstancia sobrenatural do destino.

Perry quer causar um impacto nas pessoas e evoluir, deixar uma herança que o mundo reconheça, entendem? O programa na internet tem um significado muito grande para ela. É sua chance de crescer. A empatia que essas reflexões causam seguram a narrativa. Juro. A interação com o público e a repercussão que os vídeos acabam tendo são muito legais de acompanhar também. Perry é uma boa personagem, o elenco a sua volta é que não permite que ela se fortaleça. A história por trás do fantasma do farol é até interessante, mas, novamente, mal explorada. Fiquei pasmo com o desfecho.

A resenha pode até estar em um tom negativo mas a leitura se deu de forma fácil e rápida. Narrada em primeira pessoa por Perry, o livro entrete, sim, e tem estrutura para melhorar e muito nos próximos volumes da série. Se você curte um romance maquiado de terror, aqui está!

site: http://www.ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2014/10/resenha-dark-house-karina-halle.html
Júlio Cézar 19/12/2014minha estante
Me pareceu sincera sua resenha.


carolzina 28/12/2014minha estante
Sera que vai ser uma série? Achei que muitas coisas ficam sem explicação




Samara MaiMa 19/11/2014

Design
---------
Lens flares! Faz muito tempo que eu não vejo lens flare, a não ser que você pense em filmes do Michael Bay... ^-^ Para vocês que talvez não conheçam o Photoshop e as maravilhas do programa, lens flare é um efeito que se pode aplicar sobre as fotos para dar uma ideia de brilho/reflexo do flash ou de quando você olha para um holofote. Aqui na capa de Dark House o efeito é usado duas vezes, na letra R e no farol propriamente dito. Nada contra, porque até ficou legal e sutil, mas me lembrou meu tempo de faculdade, no início dos anos 2000, e o quanto a gente colocava brilho em tudo. XD

Independente disso, eu gostei bastante da capa, criou e ambientou com perfeição todo o clima que permeia os momentos de TERROR! do livro. A organização de título, subtítulo e nome da autora também foi feliz e muito elegante, com essas fontes em caixa alta que lembram um pouco a Trajan. E, por mais que eu não curta muito as frases de efeito que às vezes tem nas capas, aqui ela é tão sutil em comparação com toda a força central do farol e do título, que eu até curti ou pelo menos não me incomodou. A quarta-capa também é muito boa, mantendo todo o clima "dark" criado para a capa, só com a imagem da neblina densa e o fundo preto. Para os colecionadores de marcadores de livros, a Única fez o projeto gráfico com um "embutido" na orelha da quarta-capa, que eu nunca vou destacar para não estragar o livro. :P

A culpa do projeto não ter tirado uma nota máxima fica toda por conta do miolo. Apesar das aberturas de capítulo serem interessantes e trabalhadas, com a primeira frase do primeiro parágrafo com uma arte diferenciada para simular um rotulador (não sabe o que é isso?! O.O Descubra aqui), o resto do miolo só é correto. Tem a características de muitos outros livros da editora de uma fonte muito grande e uma entrelinha muito aberta, apesar do bom posicionamento da mancha na página. Tudo bem que a fonte é agradável e legível, mas achei que ficou grande demais para a ocupação do texto. Outra coisa que o projeto fica devendo são as informações de cabeçalho, com o nome do livro e da autora.

Mas o que importa é que a capa segurou a nota mais alta, e não ter nenhum problema de revisão também. Espero que os próximos livros mantenham a qualidade da capa e seria muito bom ver um miolo mais trabalhado.

História
---------
Sou muito, muito, mas MUITO medrosa. Gritei como se não houvesse amanhã vendo A Vila, Sexto Sentido e O Chamado, e sempre evitei situações que fizessem minha adrenalina subir muito. Nunca li os livros “normais” de Stephen King (eu comecei a série A Torre Negra e os livros estão esperando a vez...) porque morro de medo do que posso encontrar nas histórias. Então, por que eu selecionaria um livro em que a série se chama “Experimente o Terror”?! Bem, para experimentar. E também porque as notas dela no Goodreads são realmente muito boas.

Obviamente eu corria o risco de ficar tão envolvida e aterrorizada que precisasse “pedir pra sair”, mas era um risco que eu queria correr. Só me prometi que eu não leria o livro à noite, porque o “cagaço” sempre é maior quando o sol não brilha mais no céu. >-<

Acontece que, apesar de todo o terror do livro, que para mim que não estou acostumada realmente foi envolvente e aterrorizante, eu gostei bastante do livro! Muito por conta da protagonista, Perry Palomino.

Perry não é uma mocinha em perigo. É uma jovem de 22 anos, que teve uma infância e adolescência complicadas, inclusive se envolvendo com drogas nos anos de colégio. Desde que se recorda, Perry tem pesadelos vívidos e isso inclusive fez com que seus pais a levassem para ter tratamento médico e se consultasse com terapeutas/psiquiatras.

O bom de Perry é que ela é engraçada. Ela faz piada de si mesma, e como o livro é contado em primeira pessoa, podemos ver que apesar da idade (21 anos, se me lembro bem), ela às vezes é tão imatura quanto sua irmã de 15 anos, tem inveja do sucesso que ela consegue com seu blog de moda, e de sua beleza. Perry é extremamente insegura no que se trata de sua vida como um todo, principalmente com sua aparência, e vive dizendo que está fora do peso e que era chamada de “rolha de poço” na escola.

Tudo muda quando, em uma visita aos seus tio e primos, ela resolve finalmente explorar o farol que fica na propriedade da família. A descrição da experiência de Perry no farol, de como conhece Dex (um cineasta de webseries), do terror que a envolveu por estar num ambiente onde o Mal (sim com letra maiúscula) é latente, me fez apertar o livro com mais força e sofrer um pouco mais nos solavancos do metrô.

Dex no começo parece um daqueles carinhas insuportavelmente lindos e cheios de si, que beiram o “selo babaca” e que só quer usar Perry para criar um novo seriado no canal online que trabalha. Confesso que minha opinião sobre ele não melhorou muito ao longo da história, mas o relacionamento dela com o carinha é interessante de acompanhar, como ela desenvolve uma paixonite por ele, e em como Dex pode ter muitas outras camadas, inclusive assustadoras, para mostrar.

Acho que o que realmente me conquistou na história foi a capacidade da autora de alternar momentos quase banais do dia-a-dia de Perry, com outros cheios de detalhes assustadores construídos para deixar o leitor definitivamente de cabelo em pé. E não necessariamente existe uma separação “aqui termina o banal TOMA TERROR NA SUA CARA”. Muitas vezes a transição de um para o outro é uma frase, e não o fim de um capítulo.

Sério, a Velha Palhaça Bizarra e o Faroleiro são tudo o que eu precisaria para ter noites complicadas de sono se não tivesse me comprometido em não ler à noite. T_T

Se você gosta de levar sustos, e de uma narrativa envolvente e tensa, misturada com boas doses de comédia e um leve romance, Dark House é para você! Estou louca para continuar acompanhando Perry e Dex em suas aventuras. ^.~

Até a próxima! o/

--------
Gostou da resenha? Então visite meu blog e leia todas que já escrevi. ^.^v

site: http://www.parafraseandolivros.com.br
comentários(0)comente



ricardo_22 16/11/2014

Resenha para o blog Over Shock
Dark House, Karina Halle, tradução de Santiago Nazarian, 1ª edição, São Paulo-SP:
Única, 2014, 352 páginas.

Os pesadelos sempre aterrorizam Perry Palomino, mas os eventos sobrenaturais também atraem a jovem a ponto de levá-la a um farol abandonado há anos. Mistérios envolvem esse farol e o pouco que se sabe é sobre barcos que naufragaram e uma terrível morte que aconteceu no local. O farol também foi onde Perry se encontrou pela primeira vez com o misterioso Dex Foray.

Após o primeiro encontro e mudanças em sua sempre monótona vida, Perry volta a se unir a Dex. Eles são os únicos capazes de desvendar o mistério que assombra o farol e precisam estar juntos para que isso aconteça. Mas os dois não imaginam que essa aventura pode ir muito além e que os eventos sobrenaturais estão apenas começando.

“Havia algo estranho nesse lugar, algo vagamente familiar. Revirei meu cérebro tentando reconhecer algo mais tangível, mas nada veio à mente. Apesar do vento da costa, que então entrava livremente, havia uma quietude densa no ar. Era estranhamente atraente e muito sobrenatural” (pág. 40).

Quando o foco de uma história de terror é um local assombrado, se tem a certeza de que será necessário algo muito surpreendente e inovador, caso contrário o risco de se tornar mais do mesmo é enorme. Dark House não foge da regra. Um farol abandonado e misterioso move toda a trama, mas felizmente não é o foco principal da autora Karina Halle.

O primeiro livro da série Experimente o Terror demonstra certa originalidade logo ao apresentar sua narradora-personagem, que está longe de ser uma mocinha qualquer. Perry é uma personagem interessante e original, a começar por enfrentar problemas de autoestima, por exemplo, e sem realmente se enquadrar nos padrões da atual sociedade. Ou seja, ela não passa a impressão de que a autora queria criar uma personagem perfeita, distante da realidade, porque Perry definitivamente não é perfeita.

O mesmo acontece com Dex, um rapaz com suas qualidades, defeitos e supostamente com alguns segredos, longe de ser qualquer príncipe. Que Perry vai se apaixonar por ele não é nenhuma surpresa, mas isso também não significa que essa paixão se estenderá com passagens desnecessárias. A originalidade das personagens, no entanto, também não significa que elas serão exploradas da melhor maneira possível, porque não acontece. Na verdade, Perry nada mais é do que uma adulta com atitudes adolescentes e isso nunca é um bom sinal. Para se irritar com ela é questão de tempo.

Se por um lado a autora não explora as personagens, por outro ela também não explora totalmente o terror. Pelo menos não como o imaginado. Dark House não é um livro para deixar o leitor aterrorizado a cada novo capítulo, já que em sua maior parte narra situações do cotidiano e as cenas de terror representam uma pequena parcela do enredo. Mesmo que não sejam suficientes para assustar, pelo menos elas existem e reservam sim surpresas, algumas vezes inclusive cenas bizarras.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/11/resenha-291-dark-house.html
comentários(0)comente



70 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR