Dark House

Dark House Karina Halle




Resenhas - Dark House


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@cheiade9h 25/10/2014

Que decepção foi Dark House. Desde a personagem Perry até o enredo. Eu juro que estava esperando um livro que me desse um medo dazora... mas não.

Perry... Ai ai Perry o que falar de você queridinha? Que raiva da narrativa em primeira pessoa, que raiva dessa personagem mais sem sal. Ela é uma personagem que parecia ser interessante, tanto fisicamente (por ter problemas com auto estima) quanto psicologicamente (por ver fantasmas e ter tido problemas com drogas na adolescência), mas no fim ficou como uma personagem muito intragável. Mas algo que não posso negar é a sua base familiar horrível, uma mãe bem megera e um pai desligado, mas sua relação com a irmã, Ada, é que salva um pouco essa "família" problemática.

A vida da nossa narradora é bem parada, sua vida amorosa não existe e sua vida profissional é um fracasso. Mas tudo muda graças ao Farol assombrado do terreno do seu tio Al. O Farol chama atenção da galera que faz pesquisa/vídeos caseiros (e até mesmo profissionais) sobre o fantasma que assombra o farol, e um desses "pesquisadores" é o Dex, um produtor que realiza webcast sobre vinhos na internet e encontra o Farol como algo a mais na sua carreira. E nisso ele pede ajuda de Perry para gravar esse webcast.

"(...) eu nunca tinha visto aqueles programas de caça fantasmas na TV. Ironicamente, sou medrosa demais e minhas imaginação é muito fértil. Um programa, e eu estaria convencida de que tinha um fantasma na minha casa."


Dex de início eu achava interessante, porque a Perry o idealizava como o cara perfeito e ele sempre foi um pouco curto e direto com ela. Mas depois ele amolece e eu não entendo mais suas atitudes com a Perry.

"Eu não escutava meu pai, mas escutava Dex. De certa forma ele era mais intimidante."


O livro inteiro é misterioso, não me deu resposta alguma sobre qualquer coisa, ou melhor, até dava respostas, mas todas que eu não tinha me interessado em saber! E isso me tira do sério, eu quero respostas e não só pontos de interrogação! x-x

E os fantasmas? Sim e os fantasmas... Sem graça. Aquele receio de dormir com a luz apagada depois de terminar de ler, cadê? Mesmo que não tenha me dado um medinho, as cenas com os fantasmas eram as mais bizarrinhas (tudo no diminutivo porque o negócio não é TÃO assombroso assim).

Dark House é o primeiro volume da série, Experimente o Terror. Confesso que esse primeiro livro não me deu a MINÍMA vontade de prosseguir a série, mas com uma pesquisada nos outros títulos... Eles me pareceram legais, apenas, mas nada que eu vá me empolgar pra lê-los.
Carol 29/12/2014minha estante
ih colegal achei tb meio fraco pelo jeito hoje esta sendo lucrativo viver de livros então teremos que ler uns 10 para entener o que ocorreu no primeiro acho isso uma sacanagem e se não quisermos seguir essa série, o primeiro ta cheio de pontas soltas, alias o que realmente interessa nada se esclarece


Leticia Almeida 20/02/2015minha estante
Concordo rs




glaubi 25/02/2022

não tem muito "terror" rs
a história é legal e me deixou curioso para ler a continuação e ver o desenvolvimento dos personagens (principalmente do dex e da perry), e acompanhar as próximas aventuras deles. é uma pena que esse seja o único livro da saga que chegou no brasil :/
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estrelana 26/05/2023

Encantada
O livro é muito legal, a narrativa é fluída, os personagens bem construídos e até que bem evoluídos (considerando que há outros volumes da coleção).
a narrativa é bem amarrada e as descrições de cenários não são maçantes, na real é bem interessante, por vezes fazendo você estar inserido ali junto com os personagens...

a única coisa que eu não gostei, mas que não chega a ser um incômodo real na história é a quantidade de referências à cultura pop e à marcas populares, fazendo o livro ficar mais ou menos datado :/

afora isso, é tudo muito bom; fiquei até chocada em saber que a coleção tem 11 volumes :)) pena que a editora traduziu apenas o primeiro da coleção.
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Giu 18/01/2023

bom
Apesar de ser uma história muito boa, houveram dois aspectos que me incomodaram muito: a gordofobia dela com ela mesma e o preconceito com doenças mentais (bipolaridade).
Acho que tem continuação mas provavelmente não vou ler...
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Doe 30/12/2020

Experimentei o terror, e amei!
Já havia lido outros livros da Karina Halle, mas nenhum deles no estilo de Dark House.
Realmente a autora seguiu por um caminho inesperado à mim, mas que sem sombra de dúvidas, teve um impacto muito positivo.
É uma estória bem intrigante, que não entrega todo o seu propósito de cara ao leitor, na verdade, alguns detalhes são bem sutis e singelos. Mas até isso é um dos trunfos que esse livro carrega.
A escrita é rítmica, muito coesa, e as vezes viciante. Terminei em uma longa madrugada o livro inteiro quando o li pela primeira vez, e foi uma experiência fantástica que repeti recentemente (apesar de não sentir o mesmo impacto inicial) antes de partir para o segundo livro da saga.
Muito relevante dizer que, os personagens (pelo menos os principais) são muito bem construídos, cada um tem sua própria identidade dominante na narrativa, e por serem tão bem escritos, ditam muito como o enredo vai se desenrolar ao final dos acontecimentos, além de serem extremamente carismáticos e apresentarem dualidades interessantíssimas de se ler.
Um livro muito bom, que recomendo sem temores.
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Carol 29/12/2014

Bom
Então....eu achei o livro interessante os protagonistas não me irritaram e a autora não focou todo o tempo naqueles romances teens que já estamos acostumados até porque os protagonistas são um pouco mais velhos, mas tem alguns problemas pelo jeito deve ser uma série de 817230817 livros ainda não li nada sobre o assunto de quantos livros são ou serão.

Bem o problema em relação a isso é que nesse livro não ficamos sabendo de nada de muito relevante várias pontas ficam soltas acredito que esse livro foi só para introduzir os personagens e como hoje aparentemente viver de livro esta sendo lucrativo, no fim ficamos com várias interrogações da cabeça não acho legal porque e se não quiser ler os outros livros? somos obrigados a ler pra lá no 5,6 a autora nos contar sobre alguma coisa que ocorreu no 1? não acho legal isso não.

Mas vale como passatempo.
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Leticia Almeida 20/02/2015

não crie expectativas
Bom é uma história envolvente, te prende bastante, e alimenta bem a imaginação. Achei um pouco forçado, estava esperando algo mais como Stephen, um terror de verdade, ainda mais pelo subtítulo. Eu não conhecia essa editora, mas tem alguns erros de português bem feios. Provavelmente, o livro terá continuação, se continuar nessa editora nem me darei ao trabalho.
Não é um terror forte, é algo mais pra suspense, tem suas partes mais dark mas achei bem light. Talvez pelas minhas próprias expectativas.
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PorEssasPáginas 12/03/2015

Resenha: Dark House - Por Essas Páginas
Dark House, de Karina Halle, tinha todos os elementos de um livro de terror: uma capa sinistra e sombria, uma chamada convidativa “Experimente o terror“. Por isso, todas as minhas expectativas eram de… um livro de terror. Só que não, esse livro, definitivamente, não é de terror. É uma cilada.

Perry tem 22 anos, uma carreira monótona e estagnada, um passado do qual se envergonha, uma família que cobra seu sucesso e uma irmã adolescente que é mais bonita e bem-sucedida que ela em todos os sentidos. Não é à toa que Perry se sente um fracasso. Ela gosta de lembrar a si mesma (e a autora os leitores) o quanto é gordinha e desajeitada; na verdade, isso é mencionado à exaustão durante a narração, inclusive em momentos completamente desnecessários. Só que Perry anda tendo alguns pesadelos estranhos, que a assustam (mas só ela mesmo, porque o leitor não sente nada). Em um final de semana qualquer, sua família decide ir para casa de um tio, dono de um farol antigo e abandonado. Num surto de aventura, Perry decide visitar o farol, no meio da noite, e encontra algo maligno e sinistro, além de um homem misterioso que é aparentemente um “caça-fantasmas”, Dex.

Depois disso, Perry acaba narrando suas estranhas aventuras no farol no blog da irmã, obtendo sucesso imediato. O misterioso Dex volta a procurá-la, convidando-a a retornar ao farol para filmar um programa para seu canal no Youtube. E Perry entra nessa aventura de cabeça. Sem nem questionar direito no que está se metendo. E com quem.

Basicamente é só isso que acontece no livro. Não há grandes revelações, não há grandes reviravoltas. Tudo é previsível e, pior, apesar do “Experimente o terror” na capa, terror aqui é o que menos existe. Grande parte do livro gira em torno de como Perry se sente deslocada, fora dos padrões, e sua atração quase instantânea por Dex, um cara que ela mal conhece. Aliás, embarcar em uma aventura dessa, com um cara que você conheceu ontem? Completamente bizarro, não faz o menor sentido! As ações dos personagens chegam a ser surreais de tão absurdas. Impossível entender o que se passa na cabeça deles, nada corresponde à realidade. O livro inteiro parece um pesadelo louco do qual você não consegue acordar.

Não tem como dizer de outra maneira: a narração e a escrita são fracas. Frases e construções absurdas, tanto que cheguei a procurar o livro em inglês para ter certeza de que não se tratava de um problema de tradução. Não era. É assim mesmo, o que é mais inacreditável! Claro, o livro tem sim problemas de revisão, muitas e muitas palavras e ideias repetidas, mas isso vem, obviamente, do texto original. Poderia ter sido corrigido no português? Poderia. Mas não há tradução e revisão que salve um texto ruim. Ele é cru, parece ter saltado de um Wattpad direto para o livro, sem nenhum crivo. Preciso mostrar algumas frases pra vocês:

“Estupradores são gentis hoje em dia, pensei vagamente e ergui meu braço contra a luz que irradiava implacável sobre mim.” Página 45, quando Perry encontra Dex pela primeira vez no farol.

“Talvez este fosse mesmo um palácio de estupro e ele estivesse me encurralando aqui enquanto caras maiores faziam o resto do trabalho sujo. Havia um ar de perigo iminente nele, mas isso poderia ser apenas a impressão pela situação ou por seu cabelo escuro jogado e desgrenhado e seu jeito de Lord Byron.” Página 52, ainda a mesma cena. Notem que essa descrição é para o Dex, o mesmo cara que Perry se apaixona instantaneamente e que segue sem pensar duas vezes em uma aventura maluca em um farol aparentemente assombrado.

Deu pra notar o sentimento lendo esse livro? Chegou a alguns momentos que eu lia apenas por ler, rindo das abobrinhas que estavam escritas. Nada, absolutamente nada faz sentido. E o terror? Praticamente inexistente. Fraco, forçado, anti-natural. Não assusta e corresponde a praticamente uns 30% do livro. Ou menos. A história toda é um romance disfarçado de terror. E não, não é um romance bom.

Há muita narração completamente inútil, que poderia ser cortada sem piedade. Em contrapartida, especialmente no início, há pouquíssimos diálogos, o que dá um ritmo arrastado ao livro e gera pouca conexão com os personagens. Perry (a narração é em primeira pessoa) se perde em descrições longas e desnecessárias sobre coisas que não fazem a menor diferença na história. Como seus sapatos, por exemplo. Ela tem 22 anos, mas parece que tem 16; aliás, o livro todo seria muito mais crível se ela realmente fosse adolescente, porque é difícil acreditar que uma mulher de 22 anos falaria as asneiras que Perry diz ou agiria do jeito insano que age.

No final, o grande mistério do farol assombrado é muito pouco explorado, em uma cena corrida e mal escrita, que nem remotamente é capaz de assustar. A história se perde e logo é esquecida, sendo substituída pela tensão sexual entre Dex e Perry, e na proposta maluca dele que ela faça um programa no Youtube. E, desse jeito, o livro acaba, com um gancho para uma continuação que certamente não irei ler.

Mal escrito, decepcionante, tão absurdo que chega a ser cômico, não recomendo a leitura de Dark House para ninguém.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-dark-house
Carol 18/03/2015minha estante
eu concordo com vc o terror mesmo foi o mais mau explicado, desenvolvido e cheio de pontas sem sentido


Mandy Nerújo 31/05/2015minha estante
Palmas!
Exatamente isso. Fiquei tão decepcionada com esse livro, achei que realmente sentiria medo, mas acabei achando graça das abobrinhas sem sentido dele.
Não foi explicado nem metade do que deveriam explicar. E se eles acham que venderiam a continuação só pelos "mistérios" mal resolvidos do primeiro, pensaram errado. Eu também certamente não lerei o segundo, caso haja.




Helaina 01/07/2021

Um livro excelente que me conquistou desde as primeiras páginas, e tinha de tudo para se tornar meu queridinho... tinha...
Perry Palomino é uma mulher com dificuldade de reconhecer suas próprias qualidades ou atributos físicos, está acima do peso e sua vida amorosa não existe.

“Tentei todas as coisas para encontrar a minha coisa, mas saí com nada concreto para mostrar no fim das contas. Talvez se eu tivesse insistido e ficado em apenas uma coisa, algo poderia ter acontecido, mas meu medo é de que tudo possa passar direto por mim.” - Pág.14

As coisas começam a mudar quando ela passa por uma experiência sobrenatural no farol do tio e resolve escrever sobre o assunto no blog da irmã - que fica doente e não quer que o blog perca seguidores. O que Perry não esperava era seu sucesso repentino que acaba por chamar a atenção de Dex Fowley, um produtor de vídeos para o Youtube muito misterioso e charmosos que a faz mergulhar de cabeça na história acordando fantasmas do seu passado. Eu amei a história e o mistério criado pela autora. A escrita de Karina Halle é fascinante do tipo que você não quer largar. Me identifiquei mesmo com a personagem (tirando a parte do sobrepeso, foi como olhar para um espelho) e sua relação com as pessoas.

“As pessoas que Debbie mencionou eram bacanas para se divertir no começo, mas eu ficava com uma sensação desconfortável sempre que estava perto, como se me deixassem ficar lá por pena ou sei lá.” - Pág.137

Sua coragem... principalmente relacionada à sua imaginação.

“[...] eu nunca havia visto aqueles programas de caça fantasma na TV. Ironicamente sou medrosa demais e minha imaginação é muito fértil. Um programa, e eu ficaria convencida de que tinha um fantasma na minha casa.” - Pág.85

E as referências espalhadas pelo livro...

“Minha mente instantaneamente conjurou imagens de abdução alienígena. Cada episódio de Arquivo-X começou a piscar na minha cabeça.” - Pág.60

Mas, se o livro é tão bom porque eu não gostei?

Porque simplesmente não tem final, não tem respostas para os mistérios no livro, porque? Simples: é uma série de 9 livros! O pior de tudo, esse detalhe foi omitido, pois em nenhum lugar do livro, nem no resumo ou nas orelhas (eu já procurei e ainda não achei) disse se tratar de uma série! Nada contra séries, mas acompanhar essas histórias aqui no Brasil com o tempo demorado dos lançamentos é difícil. Já pensaram esperar o lançamento de 9 livros! *rindo de nervoso*

Procurem por: "Experiment in Terror Series" no Google pra ver a quantidade de livros que são. Tem até publicações extras além da história central. Eu poderia ter procurado antes de comprar o livro? Poderia, mas acredito que uma informação importante como essa deveria vir no livro também!

site: https://hipercriativa.blogspot.com/2015/09/resenha-dark-house-experimente-o-terror.html
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Paola 30/03/2015

A história é uma mistura de terror com romance e comédia. A protagonista é bem engraçada por causa de seus comentários e sua insatisfação com a vida. A história é boa, mas um pouco enrolada, contendo alguns detalhes desnecessários para a narrativa e os eventos tensos do livro, que dão medo mesmo, parecem muito curtos em comparação com a explicação da vida sem graça da protagonista. Fiquei um pouco decepcionada pois estava tentando fugir de livros com sequência e imaginei que ele teria inicio, meio e fim, mas o livro se mostra ser apenas a pequena parte de uma longa história. Tirando isso, é um livro divertido e intrigante, recomendo ele com certeza.
Carol 10/05/2015minha estante
hoje em dia colega raridade tudo com series longas




Ileana Dafne 24/04/2015

Não existe terror algum :(
Eu sou, como todo mundo que me conhece sabe, fascinada pela literatura do horror e seus subgêneros. Leio livros policiais, suspense e terror desde criança e conheço um tantinho de cada. Mas nunca me fixei nesses gêneros, muito pelo contrário, sempre li de tudo, de romances de banca à literatura clássica. Porém, sempre temos aqueles estilos que mais nos agradam e costumamos ler bastante dele. No meu caso isso ocorre com o terror, suspense e romances policiais, apesar de fantasia não ficar muito atrás...
Mas vocês podem estar se perguntando o que isso tem a ver com o livro a ser resenhado?
Vou explicar:
Eu não conhecia esse livro, não costumo ler resenhas antes de iniciar a leitura (infelizmente), normalmente só procuro informações no decorrer da leitura ou ao final. E com esse livro não foi diferente. Quando me foram oferecidas as opções para escolher um livro e resenhá-lo, Dark House chamou minha atenção e, apesar de ter ficado meio pé atrás com a sinopse, decidi que seria ele o escolhido. E que decepção!! Esse livro pode ser classificado em muitas categorias, menos de terror! Se trata, basicamente, de um romance de mistério. Não que ele seja de todo ruim, só que é vendido como algo que ele não é! Isso explicado, vamos ao livro propriamente dito.
Dark House é narrado em primeira pessoa por Perry Palomino. E a história se foca quase que exclusivamente nela, o que torna o livro bem chato, posto que nada nesse livro, nem mesmo a protagonista, é bem desenvolvido. A Perry não é carismática ou chamativa, não é aquele tipo de personagem que fixa sua atenção e lhe faz querer saber o que acontece com ele. Ela tem 22 anos, é formada em publicidade e trabalha numa agência de publicidade, mas como telefonista. Sua vida e carreira são monótonas e ela é uma pessoa que quer tudo e nada ao mesmo tempo. Além de estar fora dos padrões, pois é cheinha e desajeitada (como é dito inúmeras e repetidas vezes durante a narrativa) e, na adolescência, foi bem problemática.
A história começa com Perry acordando de um pesadelo e percebemos que não é o primeiro desse tipo que lhe aflige. Depois nos é apresentado seu, odiado, trabalho e que, por conta da economia, não pode se dar ao luxo de largar.
Sua família decide passar um final de semana na casa de seu tio, onde existe um farol bastante antigo, desativado e abandonado. E, num impulso, ela decide ir visitar o farol levando sua câmera. Lá, depois de uns momentos bem esquisitos um tanto sinistros, ela encontra Dex Foray, um produtor de webséries e, aparentemente, um caçador de fantasmas.
Chegando em casa, a irmã de Perry, Ada, a pede que alimente seu blog por uns dias, pois ela está doente. Não tendo sobre o que escrever, pois sua irmã possui um blog de moda e a Perry é gorducha e desajeitada (ela não perde a oportunidade de explicar isso), ela posta sobre sua visita ao farol e posta o vídeo por ela feito no Youtube.
Depois disso sua vida toma outro rumo e ela é procurada pelo Dex para juntos fazerem uma websérie sobre fantasmas. E, contrariando todo o bom senso, ela entra com tudo nessa aventura e voltam ao farol do tio da Perry para gravarem o piloto dessa série.
E daí sai o resto da história. Mas quase nada ocorre no livro além de montes de coisas sem qualquer explicação, nenhuma revelação ao final do livro, nenhuma reviravolta, absolutamente nada que justifique o “Experimente o terror” da capa.
Mas nada supera o quanto a protagonista é sem noção e o quanto se sente deslocada por ser fora dos padrões, sua paixão a primeira vista pelo Dex, que até o final do livro não é desenvolvido nem apresentado realmente ao público. Imagina um personagem coadjuvante que se torna bastante importante na história, mas que ninguém além da autora, eu acho, sabe alguma coisa de sua vida.
Além de não ter sentida a mínima sensação de terror, o livro me fez dar bastante risadas de tão non sense que eram algumas situações. Não há qualquer relação com a realidade, tudo bem que é ficção, mas não achei que leria algo tão fantasioso...
Não foi uma leitura que me prendesse, na verdade a estrutura narrativa é mal desenvolvida, os personagens são superficiais e sem noção, além da escrita ser bastante fraca também e o livro possuir muitas pontas soltas.
A protagonista tem 22 anos, mas não age como alguém que tenha essa idade, parece que sua irmã de 15 anos é mais velha que ela...
Chega-se ao fim do livro sem que nos sejam explicados os acontecimentos no farol, temos algo super corrido e mal elaborado. Terminei o livro com mais perguntas do que deveria ou esperaria. Então resolvi saber mais sobre a história e descobri que “Experimente o terror” é uma série bem longa, foram publicados, entre 2011 e 2014, 9 livros! Fiquei sem palavras, já que nada dava a impressão de que se tratava de uma série, ainda mais desse tamanho...
Apesar de ter me decepcionado com a leitura, ainda a recomendo, afinal por não ter sido boa leitura para mim não quer dizer que não o seja para outra pessoa.

site: http://www.livroseflores.com/2015/04/resenha-dark-house-karina-halle_24.html
Mandy Nerújo 31/05/2015minha estante
Parabéns pela resenha e pela sinceridade. Você tirou todas as palavras da minha boca. Eu ia resenhar esse livro, mas a sua resenha está tão completa e sincera que eu até deixei para lá! ;)
Realmente, nada de terror, nada de explicações e nada de interessante... A história poderia ter sido tão boa... Eu estava imaginando que teria um final de verdade depois daquele final meia-boca do "mistério" principal do livro, mas daí foi um final de 20 páginas totalmente desnecessário... :/




Carol Cristina | @blogacdh 22/05/2015

Resenha postada no @blogacdh
"A única coisa mais assustadora que lidar com os mortos é lidar com nós mesmos." Resenha novinha em folha dessa história que acabei de conhecer, mas já considero pakas, rs. Cedido em parceria com a Única Editora, Dark House é um livro escrito por Karina Halle, e uma leitura pela qual me interessei assim que vi a capa e a proposta.

"- [...] Como você não está com medo?
- Porque acho a vida mais assustadora do que a morte."

Explicar a história desse livro é um pouco complicado, e eu já não sou muito boa nos meus resumos, mas vamos lá, rs. Perry Palomino é uma garota de 22 anos (siiim, não 16 ou 17 kkk) não tão normal assim. Ela tem um passado com acontecimentos obscuros e ainda convive com algumas consequências dele, como por exemplo, algumas coisas sobrenaturais que insistem em cruzar seu caminho. Sem falar nos sonhos estranhos que a deixam aterrorizada e sua situação de vida atual aparentemente fracassada: com um diploma de publicidade na mão e sentada numa cadeira de recepção.
Perry e a família vão visitar o tio Al, que mora no litoral de Oregon com seus dois jovens filhos gêmeos e encrenqueiros, Matt e Tony. Próximo a costa, eles também tem um farol, atualmente abandonado, do tipo que dá calafrios e sempre impressionou Perry. Só que ela nunca entrou lá por causa da família. Mas nessa viagem em especial, ela realmente sente uma atração e necessidade de ir até aquele lugar, e a oportunidade surge quando os gêmeos decidem fazer uma fogueira à noite na praia, e Perry escapa, dirigindo-se sozinha até o farol. Contra todas as probabilidades, lá dentro ela encontra um produtor, Dex Foray, que está em um projeto de web relacionado à “caça fantasmas”. Se o farol dá motivos para isso, ou como Perry e Dex se envolvem depois disso... Vocês só saberão lendo!

“As placas do chão rangeram. Senti o peso de algo desconhecido viajar por seu comprimento até chegar aos meus pés. Eu não conseguia me mover, mas não tinha certeza de que queria.
As luzes de fora se acenderam de novo, iluminando abrasivamente o quarto escuro. Meus olhos ardiam. Um som de batida tomou meus ouvidos. Tampei-os com as mãos até perceber que vinha do meu coração.”

Posso dizer a vocês que acertei em cheio ao solicitar Dark House logo de primeira. Foi uma surpresa muito agradável pra mim, esse livro dá um show em vários aspectos. Em primeiro lugar, a narrativa da autora é impressionante, faz toda a diferença no livro. Genial! Ela tem um jeito peculiar e despretensioso de descrever os cenários e ações dos personagens, que consegue prender o leitor e deixá-lo apreensivo no decorrer da história.
Dark House se mostrou um ótimo entretenimento! Quando o subtítulo diz "Experimente o terror" a palavra experimente aí faz toda a diferença, porque é realmente isso o que o livro traz pro leitor: uma aura de suspense e mistério, personagens imprevisíveis, e uma experiência inovadora. Ficamos totalmente no escuro quanto aos rumos que a história pode tomar durante todo o livro.
Então, para aqueles que não gostam de terror: não se preocupem! O livro não foi feito pra vocês morrerem de medo, e sim para pensarmos nas possibilidades, é uma abordagem bem mais psicológica. Mas não vou negar, tem umas cenas beeem bizarras kkk
Mesmo nesse "cenário de terror", a história traz uma mensagem muito legal também, de aceitação de si mesmo, e de arriscar pelas coisas em que você acredita.
É um livro também em que todos os personagens são importantes e fazem a diferença: você se familiariza com eles muito fácil, são quase reais. Especificamente a Perry e o Dex, têm um lado humano, um lado de humor e um lado sombrio que a autora soube mostrar ao leitor e dosar muito bem.
Eu simplesmente adorei a Perry! Ela tem um comportamento meio “dark”, e foi uma personagem muito bem desenvolvida: eu me identifiquei com vários pensamentos dela (hilários), me divertiu muito! Mas o leitor percebe que ela está muito perdida em sua vida e precisa de um empurrãozinho do destino.

“Sei que só tenho vinte e dois anos, mas eu realmente achava que já teria chegado lá nessa idade. É muito ambicioso, porém não consigo evitar. Cresci sentindo sempre que eu era especial, como se fosse destinada a fazer algo de fato incrível com minha vida e ter um impacto na das pessoas. Esse é provavelmente o motivo pelo qual passei por tantas atividades diferentes no decorrer dos anos. [...] Tentei todas as coisas para encontrar a minha coisa, mas saí com nada concreto para mostrar no fim das contas. Talvez se eu tivesse insistido e ficado em apenas uma coisa, algo poderia ter acontecido, mas meu medo é de que tudo possa passar direto por mim.”

Já o Dex é muito amor! Ele é um personagem que traz pro livro algo mais sexy, mais intrigante. Você realmente não sabe qual é a dele em nenhum momento, ele é muito legal! hahaha. Eu shippei muito os dois como um casal, muito mesmo!

“Encontrei os olhos dele. Eles não haviam deixado os meus, como se ele estivesse esperando que meu olhar retornasse ao dele. Eu sentia como se ele estivesse tentando me hipnotizar. Eu estava dividida entre me sentir alerta e querer afastar o olhar, ou mergulhar mais fundo nele e me perder. Então havia aquela sempre presente sensação de aperto no peito, a sensação de que não havia ar o suficiente, de que eu estava afundando nesse indescritível redemoinho.”

Acho que apostar num livro como esse foi muito legal da parte da editora, ele deveria estar sendo mais falado por aí. Pra mim a capa dele é um espetáculo à parte e a diagramação combinou com a história. As folhas são amareladas e houve raros erros de digitação. Algo que eu reparo de vez em quando nas leituras são os nomes dos personagens, adorei alguns nesse livro! Pra falar a verdade, adorei praticamente tudo nesse livro XD
Meu único motivo para dar 4 estrelas (e meia) a esse livro é que ele termina totalmente sem explicações e faz parte de uma série. E eu detesto quando começo a ler um livro e só descubro que ele tem continuação no final, é frustrante! Mas apesar de não conclusivo, ao mesmo tempo eu adorei o clima do final, teve um lado que foi muito fofo

site: http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
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Samara MaiMa 19/11/2014

Design
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Lens flares! Faz muito tempo que eu não vejo lens flare, a não ser que você pense em filmes do Michael Bay... ^-^ Para vocês que talvez não conheçam o Photoshop e as maravilhas do programa, lens flare é um efeito que se pode aplicar sobre as fotos para dar uma ideia de brilho/reflexo do flash ou de quando você olha para um holofote. Aqui na capa de Dark House o efeito é usado duas vezes, na letra R e no farol propriamente dito. Nada contra, porque até ficou legal e sutil, mas me lembrou meu tempo de faculdade, no início dos anos 2000, e o quanto a gente colocava brilho em tudo. XD

Independente disso, eu gostei bastante da capa, criou e ambientou com perfeição todo o clima que permeia os momentos de TERROR! do livro. A organização de título, subtítulo e nome da autora também foi feliz e muito elegante, com essas fontes em caixa alta que lembram um pouco a Trajan. E, por mais que eu não curta muito as frases de efeito que às vezes tem nas capas, aqui ela é tão sutil em comparação com toda a força central do farol e do título, que eu até curti ou pelo menos não me incomodou. A quarta-capa também é muito boa, mantendo todo o clima "dark" criado para a capa, só com a imagem da neblina densa e o fundo preto. Para os colecionadores de marcadores de livros, a Única fez o projeto gráfico com um "embutido" na orelha da quarta-capa, que eu nunca vou destacar para não estragar o livro. :P

A culpa do projeto não ter tirado uma nota máxima fica toda por conta do miolo. Apesar das aberturas de capítulo serem interessantes e trabalhadas, com a primeira frase do primeiro parágrafo com uma arte diferenciada para simular um rotulador (não sabe o que é isso?! O.O Descubra aqui), o resto do miolo só é correto. Tem a características de muitos outros livros da editora de uma fonte muito grande e uma entrelinha muito aberta, apesar do bom posicionamento da mancha na página. Tudo bem que a fonte é agradável e legível, mas achei que ficou grande demais para a ocupação do texto. Outra coisa que o projeto fica devendo são as informações de cabeçalho, com o nome do livro e da autora.

Mas o que importa é que a capa segurou a nota mais alta, e não ter nenhum problema de revisão também. Espero que os próximos livros mantenham a qualidade da capa e seria muito bom ver um miolo mais trabalhado.

História
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Sou muito, muito, mas MUITO medrosa. Gritei como se não houvesse amanhã vendo A Vila, Sexto Sentido e O Chamado, e sempre evitei situações que fizessem minha adrenalina subir muito. Nunca li os livros “normais” de Stephen King (eu comecei a série A Torre Negra e os livros estão esperando a vez...) porque morro de medo do que posso encontrar nas histórias. Então, por que eu selecionaria um livro em que a série se chama “Experimente o Terror”?! Bem, para experimentar. E também porque as notas dela no Goodreads são realmente muito boas.

Obviamente eu corria o risco de ficar tão envolvida e aterrorizada que precisasse “pedir pra sair”, mas era um risco que eu queria correr. Só me prometi que eu não leria o livro à noite, porque o “cagaço” sempre é maior quando o sol não brilha mais no céu. >-<

Acontece que, apesar de todo o terror do livro, que para mim que não estou acostumada realmente foi envolvente e aterrorizante, eu gostei bastante do livro! Muito por conta da protagonista, Perry Palomino.

Perry não é uma mocinha em perigo. É uma jovem de 22 anos, que teve uma infância e adolescência complicadas, inclusive se envolvendo com drogas nos anos de colégio. Desde que se recorda, Perry tem pesadelos vívidos e isso inclusive fez com que seus pais a levassem para ter tratamento médico e se consultasse com terapeutas/psiquiatras.

O bom de Perry é que ela é engraçada. Ela faz piada de si mesma, e como o livro é contado em primeira pessoa, podemos ver que apesar da idade (21 anos, se me lembro bem), ela às vezes é tão imatura quanto sua irmã de 15 anos, tem inveja do sucesso que ela consegue com seu blog de moda, e de sua beleza. Perry é extremamente insegura no que se trata de sua vida como um todo, principalmente com sua aparência, e vive dizendo que está fora do peso e que era chamada de “rolha de poço” na escola.

Tudo muda quando, em uma visita aos seus tio e primos, ela resolve finalmente explorar o farol que fica na propriedade da família. A descrição da experiência de Perry no farol, de como conhece Dex (um cineasta de webseries), do terror que a envolveu por estar num ambiente onde o Mal (sim com letra maiúscula) é latente, me fez apertar o livro com mais força e sofrer um pouco mais nos solavancos do metrô.

Dex no começo parece um daqueles carinhas insuportavelmente lindos e cheios de si, que beiram o “selo babaca” e que só quer usar Perry para criar um novo seriado no canal online que trabalha. Confesso que minha opinião sobre ele não melhorou muito ao longo da história, mas o relacionamento dela com o carinha é interessante de acompanhar, como ela desenvolve uma paixonite por ele, e em como Dex pode ter muitas outras camadas, inclusive assustadoras, para mostrar.

Acho que o que realmente me conquistou na história foi a capacidade da autora de alternar momentos quase banais do dia-a-dia de Perry, com outros cheios de detalhes assustadores construídos para deixar o leitor definitivamente de cabelo em pé. E não necessariamente existe uma separação “aqui termina o banal TOMA TERROR NA SUA CARA”. Muitas vezes a transição de um para o outro é uma frase, e não o fim de um capítulo.

Sério, a Velha Palhaça Bizarra e o Faroleiro são tudo o que eu precisaria para ter noites complicadas de sono se não tivesse me comprometido em não ler à noite. T_T

Se você gosta de levar sustos, e de uma narrativa envolvente e tensa, misturada com boas doses de comédia e um leve romance, Dark House é para você! Estou louca para continuar acompanhando Perry e Dex em suas aventuras. ^.~

Até a próxima! o/

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Gostou da resenha? Então visite meu blog e leia todas que já escrevi. ^.^v

site: http://www.parafraseandolivros.com.br
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Angel Sakura 19/03/2015

"Não tem nada de susto ou terror frenético aqui, mas de uma forma sútil o terror fazia parte de tudo."
Não desistam desse livro pelo inicio. Eu tinha que começar a resenha dizendo isso, até porque o inicio foi doloroso de se continuar. A protagonista era tão sem sal e ao mesmo tempo com situações e qualidades que estavam ali apenas para atrair mais público e não por ter um fundo trabalhado. Como isso me irritou. A Debyh aqui da staff partilhou essas opiniões por mensagem de texto, mas eu me surpreendi quando do nada o livro melhorou. Pro meio/final a autora parou de se preocupar com a protagonista e se focou na história. Não tornou o livro perfeito, mas me fez ficar curiosa pra continuação da história. Agora eu quero ler o próximo e espero mais terror e ação.

“Um sentimento assustador tomou conta de mim. Eu me lembrei do sonho que tive. De repente, me senti inexplicavelmente apavorada.”


Já vou dizendo que não tem nada de susto ou terror frenético aqui, mas de uma forma sútil o terror fazia parte de tudo. A premissa é Perry, uma mulher que não está nos padrões normais (e eu não estou dizendo isso porque ela é gordinha). Ela tem um pesadelo recorrente onde vai morrer, num farol abandonado, por um fantasma sem rosto. Pergunto para vocês, se vocês sonhassem com isso e encontrassem o tal farol o que fariam? Eu sei o que eu faria e definitivamente é ir pro lado oposto rapidinho, porque né eu adoro viver. Mas nossa protagonista sem noção decide entrar no farol. Obvio que a coisa não dá muito certo e ela acaba virando a vida dela de pernas pro ar.
No seu ato corajoso indo enfrentar o desconhecido ela acaba esbarrando no Dex, um produtor de webséries pro youtube (oi, porta dos fundos é um exemplo), e os dois juntos acabam tendo um experiência paranormal. E podem me julgar mas eu assisto às vezes aqueles programas de caçadores de eventos paranormais. Eu recomendo, é muito engraçado. E foi mais ou menos essa situação, enquanto eles morriam de cagaço eu ficava pensando mil e uma formas deles se darem mal. Eu sou um amor de pessoa né? Depois do bate papo com fantasminhas nada camaradas eles são separados e Perry faz a única possível com o vídeo que ela gravou. Põe na internet e… acaba se tornando um viral.

“(…) eu nunca tinha visto aqueles programas de caça fantasmas na TV. Ironicamente, sou medrosa demais e minhas imaginação é muito fértil. Um programa, e eu estaria convencida de que tinha um fantasma na minha casa.”

[ Para ler a resenha completa visite o nosso blog
http://euinsisto.com.br/dark-house-1-karina-halle/ ]

site: http://euinsisto.com.br/dark-house-1-karina-halle/
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