A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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Juh Saint 29/01/2021

Um dos classicos mais chatinhos e ainda é importante igual
Nesse livro vemos duas mulheres terem suas reputações destruídas por conta dos valores da epoca e perderem o sossego, suas liberdades, várias vezes. A mãe comete adulterio e tem uma filha bastarda, ambas serão as protagonistas dessas estória. Por cartas deixadas, a mãe relata para a filha muita coisa triste que aconteceu em sua vida, por conta da punição que tomou da igreja conservadora da época pela filha que teve fora de um casamento, e é claro que o pai da criança não recebeu punição alguma e ainda saiu de bom moço. Ela foi deixada com o que da titulo A Letra Escarlate que marca um A de Adúltera em seu próprio corpo, uma tatuagem para as pessoas lembrarem dela com vergonha e nojo. Foi atormentada por isso. Agora a filha precisa enfrentar um tratamento diferente por ser bastarda, descobrir coisas sobre o passado da mãe. É claro que não vai ser tão fácil quanto o esperado. Acho que a história contando assim é bem interessante mas nossa que leitura chata, uma das mais chatas que já fiz. Machismo da época e o fanatismo religioso, o fundamentalismo, é tratado com honras. O que me deu preguiça do livro é a escrita chata de um clássico, cheio de coisas desnecessárias, os personagens secundários também são todos chatos e entediantes. O que ocorre no decorrer da estória demora muito e fica interessante no final. Dizendo essas coisas, acho que é um livro importante igual e quem gosta mais de clássicos e é tranquilo com linguagem difícil e enrolada, precisa ler!!
Bruna.Santos 13/02/2024minha estante
Esse demorei pra ler. Misericórdia, muito chato! O tema é importante mas a escrita é muito arrastada! Amo clássicos, mas esse é um dos poucos que o filme é melhor do que o livro ?




Andre392 27/09/2020

Crítica a moralidade e puritanismo do Século XVII
Poucos são os livros que se reocupam com a crítica ao comportamento da sociedade de forma fiel aos fatos, e ainda trazer conjuntamente uma beleza de uma literatura refinada e envolvente. A letra escarlate, livro do profícuo escritor estadunidense do século XIX Nathaniel Hawthorne, é o reflexo dramático de uma história triste e profundamente comovente. Publicado em 1850, este aclamado clássico da literatura estadunidense faz uma crítica da sociedade conservadora e às suas normas sociais, muitas vezes hipócritas, apresentando uma paixão proibida ante as fragilidades humanas.

O livro apresenta a história da jovem Hester Prynne, uma mulher que tem uma relação adúltera que termina com o nascimento de uma criança ilegítima no seio de uma comunidade puritana Salém, no Boston do século XVII. Publicamente repreendida e humilhada por todos, Hester é obrigada a carregar uma letra “A” de adúltera, na cor escarlate, e que ficará para sempre bordada em seu peito. Hester, uma heroína que resiste ao escrutínio público, dilapidada da estima por si própria, apresenta uma força interior para criar a sua filha Pearl, completamente sozinha, e ainda mantendo segredo acerca da identidade de seu amante. Nesse ínterim, temos a revelação do reverendo Dimesdale, um jovem e atormentado clérigo protestante em uma comunidade repleta de degradações morais e hipocrisias.

Na narrativa o Hawthorne traz uma crítica, quase que explícita, a moralidade do puritanismo da sociedade puritana conservadora e preconceituosa, em meados do século XVII nos Estados Unidos. Ele também faz críticas à hipocrisia humana sem deixar de valorizar a força de uma mulher que luta para dar vida e esperança a sua filha. Como se trata de um livro escrito no século XIX, a fluidez da narrativa talvez seja um tanto rebuscada e intrincada, porém, muito embora cheia de sagacidade e inteligência por parte do autor, principalmente por deixar o mistério pairar por quase todo o livro. Não há muitas reviravoltas no enredo, exceto no final, que é algo digno de um arrebatamento literário e sentimental. De certo que a forma que o autor coloca o reverendo Dimesdale irrita o leitor, muitopor ele ter grande culpa pelo sofrimento da Hester. Verdadeiramente ele é um personagem que é apresentado como “coitadinho”, coisa que ele não é.

Enfim, a fidelidade do relato histórico, na medida em que a crítica social e aos costumes puritanos de uma sociedade onde religião e leis se misturam, e a construção ficcional do autor, são coisas da mais alta qualidade. Um clássico que mexe com as emoções, que expõe a crítica e que apresenta uma heroína que desafia a moralidade hipócrita com uma força interior incrível. É o tipo de livro que te faz refletir e mostra que tudo é possível.
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Regis 14/05/2022

O livro conta a história de Hester, que chega sozinha a Nova Inglaterra e permanece aguardando a chegada de seu marido.
Após um ano de espera, creditando em sua morte, Hester se envolve em segredo com outro homem, engravidando. Sendo assim presa e condenada a usar a letra A de "adúltera" como condição para sua liberdade.  

A personagem principal mostra uma força de caráter, e uma mansidão benevolente que chegam a ser desconcertantes diante de todo o julgamento e condenação impingidos a ela.
Hester se mantem fiel a si mesma e aos seus princípios, vivendo sua vida na caridade, servindo ao próximo sem distinguir entre eles aqueles que a apedrejaram. Passando assim a ser respeitada por parte da comunidade.

Vemos no decorrer da leitura como a letra escarlate de certa forma a libertou, e ao mesmo tempo aprisionou seu marido e o amante, condenando-os a se esconderem nas sombras, completamente amargurados.

"Bem-aventurada é você, Hester, que usa a letra escarlate abertamente em seu peito! A minha queima em segredo"

É um livro maravilhoso que representa uma época que ainda ecoa nos tempos de hoje.
É uma leitura com muito aprendizado e que eu certamente recomendo.
Alex 14/05/2022minha estante
Devorou o livro. Ótima resenha. Quem ver a resenha sentirá o convite para ler o livro.


Regis 14/05/2022minha estante
Obrigada!
Do meio para o fim a história te deixa com muita vontade de saber a conclusão.
Vi muitas pessoas criticando essa leitura, mas eu gostei bastante.


Adriana 26/05/2022minha estante
Ótima resenha ??? adorei ? é uma história antiga q ainda não li...mas com certeza já vai para minha estante ??


Regis 26/05/2022minha estante
Esse ano estou lendo muitos clássicos Drica, e não imagina como todas essas leituras têm me surpreendido e emocionado.
Desejo que leia e sinta por si mesma e que tenha uma ótima leitura assim como eu. ?


Adriana 26/05/2022minha estante
Os clássicos são sempre os clássicos ? grandes obras e muitas vezes inesquecíveis. Obrigada linda, estou cada dia mais empolgada, quero ler tudooo ?? e um pouco mais ??


Adriana 26/05/2022minha estante
Lendo a tua resenha atentamente, pude me recordar do filme q estreou em 1995 com a talentosa Demi Moore. O filme é maravilhoso ??? quando puderes assista também, tu vais te apaixonar ??


Regis 26/05/2022minha estante
Eu já vi o filme Drica, e lembro dos vários comentários sobre os banhos em excesso da Dami. Rsrsrs
Ela era a pessoa mais limpa entre os peregrinos.


DANILÃO1505 04/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro




Juliete Marçal 26/08/2020

"Aquele não era um tempo de delicadezas."
Nathaniel Hawthorne nos traz a história de Hester Prynne, uma jovem que muda-se para a Nova Inglaterra, e que diz estar esperando pelo marido. No entanto, ela acaba se envolvendo com um homem e desse relacionamento nasce uma criança. O nascimento da pequena Pearl, torna-se fruto de um pecado e prova do adultério de Hester. Assim, ela é julgada, condenada e obrigada pelo resto da sua vida a usar uma letra A escarlate bordada sobre o seu peito para marcar o seu pecado, um símbolo de vergonha, repulsa, desdém, menosprezo e da Adúltera que ela é. Depois do seu julgamento, acompanhamos a vida de Hester e de sua filha, Pearl, a partir dos olhares julgadores e de repulsa da puritana comunidade de Salém, sobrevivendo sem ajuda de ninguém. Além de criar a filha sozinha e de suportar a humilhação, escárnio e segregação pública, Hester Prynne tem como missão proteger o segredo a cerca do nome do pai da sua filha, segredo esse que se torna ameaçado com a chegada de um novo morador na comunidade.

"Ela tomou o bebê num dos braços e, com o rosto queimando, um sorriso arrogante e o olhar de quem não se deixaria humilhar: encarou a gente de sua cidade e os vizinhos que a rodeavam. No peitoral da túnica, em tecido vermelho fino e adornado por um elaborado bordado e fantásticos floreios em linha dourada, trazia a letra "A"."

Durante a narrativa o autor mostra o quanto a sociedade daquela época era conservadora e preconceituosa, e também faz críticas à hipocrisia da mesma. É bom ressaltar que a história é ambientada em uma rígida comunidade puritana de Boston, na Nova Inglaterra, mais precisamente na comunidade de Salém, - em uma época em que as pessoas viviam sob o julgo das regras religiosas e do moralismo, "uma gente para a qual religião e lei eram quase a mesma coisa". Isso tudo faz parte da crítica do autor, assim, da mesma forma, em mostrar como a protagonista lida com toda essa situação.

"A máscara de pureza não passava de uma mentira, e de que, se a verdade fosse revelada por todo lado, brilharia uma letra escarlate em cada um dos muitos bustos."

Particularmente, a história não conseguiu me envolver! Comecei a leitura animada e curiosa, mas isso não continuou devido a ter se tornado maçante e enfadonha. Apenas o fato de querer saber como seria revelada a identidade do pai de Pearl (o que não é nenhum segredo para o leitor desde o início da história) me fez continuar a leitura. Talvez não tenha sido uma leitura cem por cento prazerosa, por ter esperado mais reação da protagonista e menos conformismo. Ou não estava muito na vibe desse tipo de escrita: mais descritiva, psicológica e simbólica.

Apesar do livro ter uma sinopse interessante, o enredo é muito devagar, constituindo de uma narrativa longa e com pouca ação, o que torna a leitura às vezes cansativa e muito descritiva. E mesmo sendo uma história de pouca ação e tendo partes que são entediantes, eu recomendo a leitura para que o leitor possa ter a sua própria experiência. Por que? Porque simplesmente, o livro traz algumas reflexões legais, principalmente, sobre preconceitos e julgamentos, nos fazendo refletir que alguns comportamentos da sociedade não mudaram.

"E asseverava-lhes, ainda, sua crença firme de que, numa época mais luminosa, quando o mundo estivesse amadurecido para tal, quando os céus assim quisessem, uma nova verdade seria revelada, de modo a estabelecer toda a relação entre homem e mulher num patamar mais afeito à felicidade mútua."

^^
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Deza 18/01/2022

A Letra Escarlate
Sempre tive vontade de ler esse livro, porque, pela sinopse, parecia ser interessante. E, de fato, seria... Tinha tudo pra ser, se levarmos em conta somente a história em si. Mas o autor faz questão de se prolongar excessivamente em detalhes e mais detalhes sobre tudo, absolutamente tudo... Tornando maçante demais a leitura, chega um ponto que fica insuportável tanta descrição de tudo, enquanto a história mesmo mal tem andamento, vc lê parágrafos e mais parágrafos sem fim de pura descrição a ponto de nem se lembrar mais onde a história parou de acontecer, somente pro autor ficar dando detalhes de tudo ao redor dos personagens...
Não sou nenhuma expert em literatura, portanto a minha opinião é somente a minha opinião e também posso ter dado o azar dessa edição em si ser assim, enquanto outras sejam mais fluídas a leitura... Mas não recomendo.
Allan Coelho 18/01/2022minha estante
Credo, sempre tive interesse de ler esse livro, mas já vi que algumas pessoas tiveram a mesma impressão que ti.
Vou botar lá embaixo da minha lista. Que pena que foi uma experiência tão ruim pra você, mas espero que não desanime dos clássicos. Tem uns que realmente valem muito a investida, e outros até mesmo a insistência. ?


MWeirich 18/01/2022minha estante
Que droga ?


Deza 18/01/2022minha estante
Eu já tinha visto algumas resenhas negativas dele tbm... Triste que não rolou.
Não vou desanimar, não Allan, pode deixar ^^ obrigada!!


Deza 18/01/2022minha estante
MWeirich... Siiim ??




Jamile.Almeida 08/07/2022

Quando a pecadora é a mais pura!
Me surpreendi com a leitura. Primeiro com a introdução autobiográfica do autor, com seu humor ácido e destilando crítica e ressentimento aos seus ex colegas de trabalho.
Depois entramos na historia por traz da letra "A" escarlate.
Hester, uma mulher adúltera (seu marido, inicialmente, não chega da Europa, de onde eles vieram), que carrega a prova do seu crime nos braços, sua filha Pearl. Adultério! Hester precisa carregar para sempre a letra por ela mesmo bordada em suas roupas.
Me apaixonei pela criança, menina sagaz, esperta, que tem uma aurea sombria e perspicaz, com palavras certeiras... Odiei e protestei contra o marido de Hester, que procura uma vingança lenta e dolorosa contra o pai da criança, o homem com quem Hester o traiu..
E achei o pai da "Pearl" um covarde... mas que sofre, não assumir a culpa do que fez leva a uma angustia eterna e sem fim.
A cidade escolha a pecadora, aponta seu dedo a ela, assim é possível esquecer dos seus próprios pecados, eles já tem de quem falar... Mas Hester, assumindo tudo o que fez, vai ganhando a redenção.. e se torna uma mulher admirada e respeitada e caridosa.
Assumir seus erros, torná-los fato e se arrepender por eles nem sempre levam a salvação, mas pode ser um caminho.
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Pedróviz 12/02/2022

A Letra Escarlate
Gostei muito de A Letra Escarlate, de Nathaniel Hawthorn. É um livro sutilmente feminista, mas sem entrar no lado escuro do feminismo. Ao contrário dos outros protagonistas de ficções norte-americanas que se rebelam contra o sistema e põem o pé na estrada, a protagonista de A Letra Escarlate abraça sua cruz, seu lar, sua família, sua comunidade. A história é ambientada nos EUA quando ainda era a Nova Inglaterra puritana. O ambiente psicológico é denso e na minha opinião a mortificação moral do amante da protagonista é tal e qual ao de Raskólnikov em Crime e Castigo, senão maior. Somente não gostei do modo como o final foi conduzido. Em que pese ser a narrativa ficcional, a protagonista é mais verossímil que seu amante. Mas é um ótimo livro e recomendo a leitura!
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Anica 07/04/2009

A Letra Escarlate (Nathaniel Hawthorne)
Li no final de semana passado, e simplesmente devorei o livro. Sim, ele é curto e é bem fácil devorá-lo em um final de semana. Mas não é só por ele não ser um tijolão, é porque a narrativa flui muito bem e Hawthorne consegue manter sua curiosidade do início ao fim da história de Hester Prynne. Na puritana Nova Inglaterra do século XVII, a mulher é acusada de adultério e deve usar uma letra A escarlate para mostrar para todos o crime que cometeu.

A questão de como Hawthorne prende nossa curiosidade se dá primeiro porque Prynne se mantem firme na idéia de não revelar quem era seu amante (aliás, que fique claro: em nenhum momento há dúvidas se ela traiu ou não). E o autor vai lançando dicas aos poucos, e só entrega a identidade dele quando já fica óbvio para o próprio leitor. Depois disso, a curiosidade se dá em saber o que acontecerá com o amante, e com a própria Prynne.

É um romance pesado, carregado. Não fica suave nem mesmo com o humor do Hawthorne, porque ele é muito cáustico. Não é leitura daquelas para te fazer sentir mais feliz sobre a humanidade, porque mostra o pior da humanidade: seja nos puritanos que fazem de Prynne uma pária por ela ter se envolvido com outro homem, seja pelas reações do amante [spoiler: selecione o texto para ler] que é um covarde, convenhamos. Eu fiquei com muita raiva da primeira vez que a Pérola pergunta “Você vai ficar aqui amanha conosco? Vai segurar em nossas mãos como está fazendo agora?” e ele responde que o fará no juízo final[/fim do spoiler].

É interessante também como Hawthorne apresenta Pérola, a filha de Prynne com o amante. Prynne chega a vestir a menina de escarlate, tal como a letra que carrega no peito - um prolongamento do pecado da mãe. Apesar de ser uma criança, Pérola é a personagem que melhor visão tem de todos os acontecimentos, inclusive ela deixa claro que sabe quem é o homem por trás da letra A, quando comenta com a mãe que ele está sempre com a mão no coração.

Uma história da dualidade humana, bem versus mal, mas extremamente sutil. A pena é que Hawthorne erra um pouco a mão no fim e tenta fazer um final feliz (pelo menos para Pérola), achei um pouco desnecessário. Mas mesmo assim não estraga o todo e é certamente um daqueles que caberia em uma estante de “livros que todos deveriam ler”. Tem uma versão para o cinema com Demi Moore e Gary Oldman, mas lá no Meia Palavra já li comentários de que mexem muito na história e ela fica bem pouco fiel.
19/10/2011minha estante
Gostei da resenha...estou com o livro nas mãos, pretendo lê-lo em breve e ver algumas visões sobre o mesmo me ajudará a ficar mais atenta à história.


Anica 19/10/2011minha estante
Obrigada, Nanda =] Depois me conte o que achou ;D


Sharon 26/11/2018minha estante
O final arrematadinho era necessário para a época. Também acho desnecessário, porque na introdução sabemos que Hester morre velhinha e querida pela cidade etc etc. :)




Cinara... 05/07/2023

Hester Prynne a coragem feminina se encontra em sua alma...
"Não há homem que, durante um período considerável, seja capaz de manter uma cara para si e outra para a multidão sem que, por fim, caia em confusão sobre qual das duas é a verdadeira."

A bisavó, até mesmo tataravó de todas as figuras femininas, heroínas da literatura que encaram a sociedade literalmente com o peito e mais nada.
O ultraje, a humilhação, a solidão que Hester vive lá pelos anos de 1800 até hoje qualquer mulher é contemplada é só tentar a sorte. Em contra partida homens são aplaudidos, parabenizados e até santificados como o Sr. Dimmesdale pelos menos deslizes desde sempre... Parece algo tão atual e sem alegorias.
Hester Prynne ainda vivemos em sua época.
Todos nascemos sozinhos, mas nós mulheres nascem um pouco mais sós...
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Dhewyd 01/04/2022minha estante
É bom mesmo? Sempre tive vontade de lê-lo.


Ster 01/04/2022minha estante
É bom sim, mas pode ser um sonífero poderoso em algumas partes, rsrs.


Dhewyd 01/04/2022minha estante
Eita rsrs


DANILÃO1505 06/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Nati Sampaio 07/09/2023

Incrível
Então temos aqui Hester Prynne, que como todos já sabem, cometeu lá um pecado e pagou por ele tornando-se uma pária da sociedade e carregando no peito a letra A, escarlate. Ok, essa é a trama. Mas há muito mais que isso nessa história.
Hester Prynne é uma mulher incrível. Forte, corajosa, convicta e orgulhosa. Carrega a letra escarlate no peito sem jamais esperar simpatia ou pena dos demais. Cria sua filha sozinha, afastada da sociedade puritana, sendo dona de seu próprio sustento, através de seus maravilhosos bordados.
Hawthorne nos traz aqui uma personagem que pecou, mas deixa claro todo o tempo que esse pecado é conceito dos homens, e que a religião puritana é criada pelos homens. O autor exprime em diversos momentos uma certa aversão aos puritanos, e acredita que a punição da Hester se dava pela rigorosidade da religião.
Hester e Dimmesdale pecaram, mas cada um fez de forma diferente. Enquanto a mulher não esconde o pecado, e o encara com sobriedade, Dimmesdale sofre durante todo o tempo, sendo egoista e autocentrado. Hester não vê como algo mau o que fez: o pecado a levou à Pearl, seu mais precioso tesouro. Hester ama Pearl e Dimmesdale, e não se arrepende - ao passo que Dimmesdale já aparenta grande arrependimento.
Enfim, o livro tem muitas nuances e camadas psicológicas muito interessantes. Fora as críticas religiosas do puritanismo da época.

Foi certamente uma das minhas melhores leituras desse ano de 2023. Recomendo demais.
Michela Wakami 07/09/2023minha estante
Uau, parece incrível. Vou por na minha lista.
Parabéns pela resenha.????


Nati Sampaio 07/09/2023minha estante
Obrigada! Espero q goste!! :)


carolina 25/01/2024minha estante
Resenha maravilhosa




Carolina.Gomes 09/07/2023

É bom, mas o filme é melhor
Eu me decepcionei um pouco com esse livro. Confesso!

Há anos atras, assisti ao filme com Gary Oldman e amei. Comecei a ler pensando que o Pastor, do livro, seria aquele homem. Reassisti e a impressão permaneceu pós leitura. Talvez o autor, propositadamente, tenha construído um personagem masculino à sombra da personagem feminina.

O pastor do livro é um homem fraco, enquanto Esther é gigante, carrega a letra e o estigma com a cabeça erguida, suportando com resignação o peso de uma condenação injusta.

A escrita de Hawthorne não me pegou. Achei cansativa e com tom de sermão.

Sofri com Esther, pensei na condição da mulher e todo peso que carregamos desde sempre, como se fossemos diabólicas e responsáveis pelos males do mundo.

No fim, pensei que todas nós temos, no peito, o peso da letra. Basta que nos desviemos do padrão social ditado para nós.

Por ser um clássico, valeu a leitura. Sempre recomendo!
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Francisco 19/10/2022

A Letra Escarlate: um clássico sobre ignomínia social, culpa e exemplo de resignação
Na pequena comunidade de Salem (Boston), em Massachusetts, uma comunidade de puritanos rígidos do século XVII impõem à jovem Hester Prynne a pena de carregar consigo bordada em sua túnica a letra "A" de adúltera após ter uma filha com um homem desconhecido (pelo menos no início), traindo seu marido, o médico Roger Chillingworth. Inicialmente sua pena seria a morte no cadafalso em razão do zelo exacerbado dos puritanos para com as Escrituras Bíblicas.

A filha de Hester vem a chamar-se Pearl, uma criança que aos sete anos apresenta um comportamento incomum e é tida como "filha do Demônio" por muitos habitantes de Salem. Enquanto isso Hester cumpre sua pena e ignomínia perante a sociedade de forma estóica.

A identidade do pai de Pearl é revelada após um pouco mais da metade do livro e isso atrai o leitor de alguma forma, mas quando o segredo é revelado, a narrativa é conduzida de forma um pouco morosa e com poucos acontecimentos relevantes até próximo do desfecho.

A figura de Hester é um exemplo de heróina ao suportar seu estigma e sua ignomínia social, que constitui a principal mensagem da narrativa de Hawthorne, com uma fundamentação histórica apurada, inclusive com algumas referências ao que viria a acontecer durante a "caça às bruxas de Salem". Esse, por sua vez, apresenta uma escrita bastante sólida, mas com alguns maneirismos de época que podem ser relevados. Portanto, é um clássico de fácil leitura que recomendo sem hesitação alguma.
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Vira.Livro 11/09/2022

Um livro clássico, com sua importância, mas achei a escrita bem chatinha. Não sei se foi o excesso de expectativa, mas apesar de uma proposta interessante, achei que o autor se perde em vários momentos.
Sophia.Bassi 11/09/2022minha estante
Não, eu também tive grandes expectativas. Mas depois que você descobre o segredo no meio da leitura, fica muito monótona.




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