Americanah

Americanah Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Americanah


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Arsenio Meira 27/02/2015

Conversar e Compreender

"Americanah" da bela Chimamanda não se encaixa facilmente a uma classificação. Romance geracional dizem alguns. (sou mais inclinado para tal definição); romance do cotidiano, urdido em tramas familiares e vidas; romance com um toque de épico em que jovens saem da África, mas levam a África para onde vão e podem (ou não) fazer o caminho de volta.

Trata-se de uma história de amores, auto exílio, contestações altamente perfurantes levantadas pela protagonista Ifemelu, em blog que ela edita e escreve nos EUA. Um romance que aborda em suas páginas, com belas passagens (fortes, não raro) um debate sobre as questões raciais.

Ifemelu consegue ir mais além em seu blog, porquanto nigeriana, sua perspectiva é outra, daí o sucesso e a "audiência" significativos; este êxito vai competir lado a lado com o vazio que a vida vai tomando forma após a saudade de casa, do grade amor (Obinze) que ficou na pátria, e teve que seguir em frente, apesar dos seus esforços em manter o relacionamento.

Mas a juventude tem lá os seus preços... e Ifemelu mal sabia como as cisa terminariam; dos amores malogrados em seus anos de formação profissional; suas convicções sociais e religiosas e políticas, que são cruamente abertas e que nos ensinam, ao menos, a necessidade de dialogar.

O romance torna-se ainda maior a partir de personas cujas histórias se enredam: a mãe religiosa que negocia com Deus para obter graças e melhorar de vida; o pai desempregado que se encolhe, sem esperança, diante do autoritarismo de chefetes; a filha atrevida que não se cala diante do que uma cortina de silêncio conivente com os poderosos prefere esconder; a tia inteligente, médica formada, que vive sob a proteção de um general; a professora viúva capaz de lutar de igual para igual com o professor que a desrespeita; seu filho seduzido pelo estilo de vida americano e, ainda e sempre, preso ao seu primeiro amor.

E muitos outros personagens que dialogam com os já citados.Um Romance contemporâneo, com algumas passagens divertidas, sem aquele sectarismo dos militantes. Apenas a chance de manter uma conversa aberta e a esperança de que alguém ouça e compreenda.


Marta Skoober 27/02/2015minha estante
Bela resenha Arsenio.
Gosto disto: O romance torna-se ainda maior a partir de personas cujas histórias se enredam. Sempre me faz pensar em uma colcha de retalhos, pequenos pedaços de pano/tecido unidos para dar corpo a um único e belo trabalho.


Arsenio Meira 27/02/2015minha estante
Oi Marta, obrigado. E foi exatamente isso o que quis dizer. Sem uma vírgula ou ou um milímetro de sílaba a mais. No tocante aos personagens, você foi no alvo.Ou seja, em outras palavras, baseando-me no plus que veio em seu comentário: são tecidos de caminhos, vozes, dores, reencontros que unificados geram um único e belo corpo. Abraços!




Ana Sá 20/07/2023

Chimamanda em plenitude!
Do que já li de Chimamanda, tenho a impressão que em "Americanah" ela decidiu servir seu menu completo! A obra consegue retratar elementos complexos do século XXI (entre os quais estão, por exemplo, as tensões entre globalização/imigração e identidades), ao mesmo tempo em que nos presenteia com uma história de amor subjacente de gerar ansiedade em suas leitoras (ao menos em mim gerou!).

Um enredo que seria simples se não fosse a caneta afiada de Chimamanda. Devido ao cenário político conturbado da Nigéria, nossa protagonista Ifemelu decidi ir aos Estados Unidos em busca de alternativas para seus estudos; para trás, no plano afetivo, fica o seu namorado Obinze. Mas não, esta não é mais uma história de um casal forçosamente separado, mas sim a história de uma mulher negra e estrangeira que enfrenta fracassos e vitórias no meio acadêmico e nas mídias, enquanto é apresentada ao racismo como nunca antes. Longe de ser resumida ao papel de vítima, Ifemelu foge a quaisquer estereótipos de "mocinha", revelando uma personalidade interessantíssima e, por vezes, até irritante. Portanto, sim, em "Americanah" o protagonismo é feminino, mas eu achei bonito de ver como Obinze acaba por encenar uma ponta solta nos laços culturais de Ifemelu, levando-a a recorrentes reflexões sobre o desejo e/ou a necessidade de reatar ou de desfazer de vez determinados nós (e "nós" aqui está empregado no sentido mais duplo possível!).

Foi inevitável pensar na ideia de "entre-lugar" ao virar das páginas. O livro põe luz a este (não) espaço de muitas identidades, que se situa na fronteira entre o eu de onde vim e o eu de onde estou; ser "afro-americano" versus ser "africano americano"; ser nigeriano na Nigéria, ser nigeriano nos EUA... E tudo isso em meio ao mérito da autora em oferecer leituras leves de temas densos. A ironia (e por vezes a acidez) de Chimamanda ao retratar os estadunidenses e situações corriqueiras entre eles e os estrangeiros africanos é genial. Esse estilo de escrita me fez rir e também me fez "rir pra não chorar", tamanho constrangimento que certas passagens causam.

"O propósito de workshops sobre diversidade ou palestras multiculturais não era inspirar nenhuma mudança real, mas fazer com que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas. Elas não queriam o conteúdo de suas ideias, queriam apenas o simbolismo de sua presença".

Não menos importante, destaco o arquivo histórico que a obra se torna ao fazer referências (sempre críticas) não apenas ao advento das políticas de diversidade (como ilustra a citação anterior), mas a acontecimentos como a posse do Obama ou a questões como o papel dos blogs/internet no início do século. Que livro sobre o nosso tempo!

Para não dizer que não falei das dores, houve apenas um item do menu de Chimamanda que me foi um pouco indigesto, quase imperdoável (apesar de cômico!). Inclusive, eu me dei ao trabalho de checar o texto em inglês, para verificar se o original cometia o mesmo deslize. A personagem brasileira que aparece em certo momento da narrativa recebe o nome de, pasmem, "Duerdinhito"! Peço perdão se algum Duerdinhito está me lendo, mas este batismo literário, num romance que discute tanto identidade nacional, foi demais pra mim! Mas, enfim, subtraindo o Duerdinhito (perdão novamente aos Duerdinhitos, caso eles existam), a nota com certeza seria dez!
DIRCE 20/07/2023minha estante
AMEI! E risos, muitos risos. Alguém tem que contar aa ela que o mais apropriado seria Eduardo. E, Ana, poderia usar o diminuitivo de Zito? Vou lhe fazer uma confissão: meu irmão se chama Eduardo e minha cunhada (falecida- vítima da Covid) chamava-o de Zito. Ops!


Ana Sá 20/07/2023minha estante
Oi, Dirce!! Até Eduarzito, Eduardito... Tudo seria mais fácil de aceitar do que o nome que ela inventou!! rs

Sinto muito pela sua cunhada! ? Obrigada pela leitura da resenha! ??


JurúMontalvao 22/07/2023minha estante
??
tenho esse na minha lista


Ana Sá 24/07/2023minha estante
Juliana, vou gostar de saber a sua opinião! ??


Vania.Cristina 21/08/2023minha estante
Li a pouco tempo e amei!


Alê | @alexandrejjr 24/08/2023minha estante
Preciso voltar a ler Chimamanda, Ana! Temo que esse meu retorno ao universo ficcional dela se dê por "Meio sol amarelo", que me parece seu melhor trabalho, já que envolve as questões de sempre do interesse da autora, mas é um romance de relevância sócio-histórica singular, daqueles livros que podem marcar seriamente a vida dos leitores. No entanto, o teu texto reforçou o que muitas boas leitoras que conheço já me disseram a respeito de "Americanah". Portanto, é um livro a ser conferido com a devida atenção.


Ana Sá 30/08/2023minha estante
Também quero ler este em breve, Alexandre!




Rosangela Max 26/02/2021

Muito bom!
Apesar da protagonista não ter me cativado (até me irritou algumas vezes), adorei o livro.
A escrita da autora é excelente!
Ao mesmo tempo que aborda pontos tão importantes, faz isso com uma leveza e um toque de humor que me encanta.
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Vania.Cristina 16/08/2023

Encontros, desencontros e diversidade
A história começa com a nigeriana Ifemelu indo trançar o cabelo num salão de imigrantes nos Estados Unidos. O trançado demora muitas horas e, enquanto isso, Ifemelu recorda sua vida na Nigéria, o processo de imigração, as dificuldades que vivenciou e como se tornou uma blogueira de sucesso. Intercalando com sua história, acompanhamos também o ponto de vista de Obinze, o primeiro e grande amor de Ifemelu. Estudavam juntos na Universidade de Lagos, na Nigéria, onde se apaixonaram, mas viviam em tempos de ditadura militar, de muitas greves e desemprego, e os jovens estavam sem perspectiva de futuro. Obinze sonhava em se mudar para os Estados Unidos, mas quem acabou conseguindo uma bolsa de estudos estadunidense foi Ifemelu. São forçados, então, a se separar, mas Obinze promete seguir Ifemelu logo que conseguir seu diploma. No entanto, nada acontece como planejaram, e eles acabam perdendo o contato. Treze anos depois, Ifemelu resolve voltar a viver na Nigéria. Ela está trançando os cabelos como antigamente, e está indo em busca de si mesma. No fundo, guarda a esperança de reencontrar aquele homem, o único que um dia foi capaz de compreendê-la. Mas muito tempo passou, muita coisa aconteceu... O livro nos apresenta a cultura e o modo de vida na Nigéria, no final dos anos 90 até hoje. Mostra a perspectiva do imigrante africano nos EUA e em Londres, antes e depois do 11 de setembro. E o mais impressionante: trata do choque cultural, da diferença de perspectiva entre o negro africano e o negro estadunidense. Ifemelu só passa a entender o conceito de raça e a se entender como negra quando chega nos EUA. Na Nigéria, os brancos são poucos e os tons de pele preta são muitos. As palavras mulato e criolo não têm estigma na Nigéria, enquanto que para os americanos são ofensivas. O livro conta uma história de amor, mas também nos fala de superação, de encontros e desencontros, de racismo, de padrões de beleza, de diáspora, do que significou para os negros a eleição de Obama, de diferenças culturais, de diversidade, de política, de religião, do sentimento de submissão vivido pelo imigrante, da dificuldade de estar na pele do outro... Se para o negro americano existe a ideia de "mãe África", para o negro africano existem inúmeras áfricas, terras de enorme diversidade.
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Letícia 31/12/2023

Um dos melhores do ano
Eu amo a escrita da Chimamanda e esse foi um dos melhores livros que eu li esse ano, simplesmente. A forma como ela consegue fazer com que nós nos vejamos na personagem, é incrível. Tô em dúvida se gosto mais desse ou de Hibisco Roxo, briga boa...
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Sara 10/10/2021

Eu tô apaixonada por esse livro, pela realidade que a protagonista passa. Ela não é livre de problemas, de erros e até de comentários infelizes sobre os outros, é uma mulher que erra e sabe que está errando (e pouco se importa em mudar). Em vários momentos achei que faltou algo, mas no fim da leitura, entendi que era isso mesmo, pq a vida não é perfeita e ninguém é livre de problemas toscos. A ideia de intercalar o romance, com partes do post do blog da personagem e com temas mais densos sobre racismo, deixou tudo com cara de ~feito pelo Chimamanda Adichie~
Ifemelu é tão comum e incrível, que poderia ser qualquer garota que conhecemos, mas com um brilho a mais que a destaca de tudo.
É bom demais ler um romance que passa em outro cenário sem ser o europeu ou americano. Espero ler tudo que Chimamanda escreveu e vá escrever ainda
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luana 23/02/2022

Incrível
Eu comprei esse livro em uma livraria que fica em um ponto turístico brasileiro super famoso, confesso que fiquei decepcionada que não houvesse tantos "Machados" de Assis lá, ou outros escritores nacionais para apresentar nossa literatura e o nosso país aos viajantes, mas comprei "Americanah" com muita animação mesmo sem ser nacional (tá nhã decidido que queria um nacional comprado em um ponto turístico nacional famoso!), pois assisti uma palestra da Chimamanda online e gostei muito.
Bom, acho que preciso dizer que nem mesmo nosso grande autor do realismo, conseguiu me mostrar o Brasil tão bem como uma escritora nigeriana que não escreveu sobre o o Brasil! É incrível as semelhanças entre esses dois países tão distintos! A sede pelo estrangeiro, os problemas políticos, a educação... E eu amei como a obra é organizada, ela vai e volta no tempo é encantadora! Além disso tem os pontos de vista dos dois e deixa tudo mais incrível ainda!
A experiência de Ifem nós EUA tbm é descrita de um jeito tão legal com um ponto de vista tão autêntico que eu não conseguia parar de ler!
Recomendo muito, sério recomendo de vdd é um livro incrível e sem dúvidas será favoritado!
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larissa dowdney 14/02/2016

"Mas raça não é biologia; raça é sociologia. Raça não é genótipo, é fenótipo. A raça importa por causa do racismo. E o racismo é absurdo porque gira em torno da aparência. Não do sangue que corre nas suas veias. Gira em torno do tom da sua pele, do formato do seu nariz, dos cachos do seu cabelo."

Como pode um romance mexer tanto com a gente? Não é nenhuma novidade que alguns livros nos transformam (geralmente são os melhores), mas esse livro foi para além do que eu esperava. É como se ele, de tão envolvente e inquietante, me atingisse para além da epiderme. Ele tem esse poder: ir fundo.

Para você que acredita em 'racismo às avessas', em 'meritocracia' ou que 'no Brasil não existe racismo' (alguém presenteia o Ali Kamel), essa leitura vai mexer contigo e subverter um pouco seus conceitos. Não leve a mal. Isso vai ser muito bom pra você. Você vai sair um pouco do perigo de viver e ouvir uma história só (vide a palestra da Chimamanda no TED) e adentrar num mundo que para você não era desconhecido, mas na verdade, o é - e muito.

Por mais histórias como essas. Precisamos desse chacoalhar.
Luana 15/02/2016minha estante
Adoro essa mulher!


Manuella_3 23/02/2016minha estante
Vibrei, larissa. Tb quero. :)


Gisele 03/03/2016minha estante
Maravilha de comentário! Estou lendo agora e todas as entranhas se revolvem a cada página. Incrível.


Maria.Oliveira 03/10/2019minha estante
Ele tem esse poder de ir fundo! E exatamente isso! Terminei a leitura hoje pra um seminario e as palavras fogem porque eu so sei sentir.




Carlinha PPinto 18/09/2022

Indico!
O que dizer de Ifemelu? Intensa, curiosa, desbravadora, corajosa, sabe o quer mesmo sem saber!
Chimamanda mais uma vez não decepcionou, o desenrolar e o fecho da história tem um tom diferente dos romances que estamos acostumados.
O racismo visto sobre um olhar diferenciado, duas vertentes de um mesmo tema.
Amei, indico, recomendo e assino embaixo.
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Nanna - Livraneios 22/05/2020

Impecável!
Eu já sabia que ia amar essa história antes mesmo de iniciar. Mas ter feito essa leitura no tempo certo e em um período consideravelmente longo me ajudou ainda mais a aproveitar cada pedaço. Cada crítica e situação apresentada pela Chimamanda, como sempre, foi feita de maneira fenomenal e eu não mudaria nada no livro.
Todos os incômodos que ela expõe ao leitor se unem como um quebra-cabeça e constroem sua visão de mundo de maneira ímpar.
Recomendo!
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Aluma.MAcia 01/03/2022

Finalmente consegui terminar a leitura desse livro após tanto tempo, é o segundo livro que leio da autora Chimamanda, ela soube muito bem escrever a história sobre racismo, as dificuldade da personagem principal por ser uma mulher negra e nigeriana vivendo nos EUA, e além do mais, a autora tambem soube construir um belo romance. Enfim, adorei a história!
lia 02/03/2022minha estante
esse livro é incrível, fiquei tão ansiosa pelo final? vale cada segundo né?


Aluma.MAcia 05/03/2022minha estante
Vale sim!




Augusto Stürmer Caye 31/07/2021

Épico
Um romance mais do que prazeroso: instigante e inovador, que te provoca sobre temas tão espinhosos e caros inclusive aos brasileiros.

O livro inteiro é escrito de forma leve e fluida, conseguindo roçar em temas profundos por vezes de forma delicada e, em outras, provocando uma verdadeira angústia no leitor.

Os personagens principais são extremamente humanos e estão presentes nas nossas realidades. Não são infalíveis, não são éticos, não são perfeitos, não conseguem atingir tudo a que se pretendem. Eles praticam atos ?errados? e não querem perdão por isso, e tampouco são retratos típicos; são pessoas, seres humanos, com todas suas qualidades e defeitos inerentes ao ser humano. Ifem e Obinze são de uma tamanha humanidade que é impossível não simpatizar com suas decisões, principalmente com seus erros.

No que tange ao enredo, não é um livro fácil de digerir; não que tenha uma linguagem difícil, muito pelo contrário: é uma escrita bem simples e direta. A dificuldade está na quantidade de temas espinhosos e que forçam o leitor a ficar absorto em suas próprias reflexões e a pensar naquela frase, contexto e personagem. Li algumas resenhas criticando a autora por ?não abordar os temas de forma profunda?, e não posso deixar de referenciar a própria autora: ela não se importa em explicar, ela quer apenas mostrar. O pensar é com você.

Além dos diversos questionamentos envolvendo as relações transacionais, a diferença de gênero, o racismo e a imigração, todos temas universais, não pude deixar de notar como a ?superioridade estrangeira? é um tema também confrontado pela autora no livro. O que conhecemos no Brasil como ?síndrome de vira-lata?, onde brasileiros reconhecem o bom como apenas aquilo vindo do exterior e despreza o conteúdo local, esta também é uma síndrome frequente na Nigéria conforme relato da autora.

O que a autora em um momento muito bem coloca: ?(?) uma ânsia muda vindo delas, uma busca triste por algo que jamais encontrariam?. Maestral. Que ansiedade deve ser não ser de lugar algum!

Um livro fenomenal, recomendo a todos a leitura.
Edu Santtos 01/08/2021minha estante
faço das suas, as mimhas palavras! É um livro fenomenal.




Bia Ribeiro 05/04/2020

Incrível!
Além de toda perspectiva da cultura nigeriana, também tive um grande olhar sobre ser um imigrante em um país como os EUA, e principalmente, a visão de uma mulher negra. Esse livro colocou muitas visões de mundo pra mim e foi incrível. Além disso, o romance é tão instigante. Apesar de eu me estressar com algumas ações da protagonista em alguns momentos, eu não conseguia deixar de querer que ela tivesse um final incrível e encontrasse a felicidade plena, seja ela qual fosse
Mila â¡â¡ 05/04/2020minha estante
Acho que vou ler, depois que orgulho e preconceito terminar. Parece ser muito bom


Bia Ribeiro 05/04/2020minha estante
Leia! É incrível e a narrativa é contada de forma que te prende. Orgulho e Preconceito é meu livro favorito! Boa escolhs


Mila â¡â¡ 05/04/2020minha estante
Obrigada. ???




Thauany 02/08/2023

Um baita romance de formação
Demorei bastante para desenvolver a leitura deste livro e concordo que alguns capítulos foram prolixos demais.
Porém ao longo da trajetória da Ifem nos EUA com seus questionamentos e vivências, fui me encantando cada vez mais com a história.
O livro estava nota 4 até os capítulo da eleição do Obama, pois vibrei junto e chorei ao ler a passagem de Dike sobre o assunto.
No todo, uma história extremamente reflexiva e real sobre pautas raciais.
Esta autora é incrível ????
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30/05/2020

Ifemelu, te amo pra sempre!
Mais que um romance, uma verdadeira denúncia das diversas formas de racismo e xenofobia, explícitas e veladas que marcam a nossa sociedade. Chimamanda provoca um despertar e grandes reflexões sobre posturas da sociedade branca em relação ao negro nascido nos EUA e o negro vindo do exterior. Brilhante! Brilhante! ?Eu deixei de ser negra quando pisei novamente na Nigéria?
Juliana Rodrigues 30/05/2020minha estante
Colocando todos os seus livros na lista! ?

hahahaha


01/06/2020minha estante
Hauahahah esse é perfeito!!




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