Alma da Fera (Ascendant)

Alma da Fera (Ascendant) Diana Peterfreund




Resenhas - Alma da Fera


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anabeattrzs 08/05/2023

Alma da Fera ?
Faz meses que eu venho procurando uma maneira de descrever a minha experiência com este livro e finalmente consegui encontrar as palavras que queria.
Diferente de muitos outros livros que nos trazem uma imagem fofa sobre os unicórnios, este livro traz um lado mais sombrio e cruel dessa espécie, o que me surpreendeu bastante já que eu nunca havia lido algo assim, mas como várias histórias já nos mostraram, nem sempre o vilão aqui é o animal, mas sim o ser humano.
É uma história muito envolvente que nos traz muitas reviravoltas e surpresas, assim como intrigas.
Eu amei a personagem principal, a maneira dela ser forte, mas ainda assim ter suas fraquezas, faz com o leitor se sinta próximo, ou até se identifique com ela.
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J2082 29/08/2022

Surpresa
eu confesso que li o segundo livro sem expectativa pq não gostei tanto do primeiro
mais me surpreendi com alma de fera, não e um dos meus preferidos mas a historia realmente me prendeu
estava ansiosa pra ler o 3 volume, mais parece que não foi publicado
então se vc não se importar de ler uma historia incompleta eu recomendo esse livro.....
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Bunny 25/05/2022

animam cognoscere animalis
puts, ainda bem que reli, agora consigo ver um sentido completamente diferente da primeira vez que li e também enxergar os (muitos, muitos mesmo) defeitos da história.
Da primeira vez que li era tudo romance e aventura, mas agora eu consigo ver que o objetivo principal do livro (ou pelo menos o que eu absorvi) é passar as mensagens tão distintas do primeiro e do segundo e mostrar que elas se complementam.
enquanto o primeiro livro é completo domitare unicorne indomitum, o segundo é sobre animam cognoscere animalis (o que particularmente eu prefiro).
não vou citar todos os defeitos, se não vou até me perder, mas o que mais me deixou confusa foi a participação ridícula do Giovanni nesse livro. Acho que foi justo o que a Astrid recebeu pelo que ela fez, mas ao mesmo tempo, sério??? um romance cheio de lenga lenga acabou assim sem mais nem menos? entendo que as coisas acontecem assim na vida real, mas esperava mais.
além disso, queria uma continuação. queria saber como a história termina para os unicórnios, como, de fato, elas iam equilibrar o extermínio do animal selvagem com o conhecimento de que ele não precisa e nem deve ser extinto.
esse livro tá guardado no meu coração, pq tenho muita memória afetiva, mas sei que ele não é perfeito nem de longe.
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lari 19/01/2022

Uma continuação boa, porém nem tanto.
Eu terminei esta leitura há algumas horas e fiquei pensando sobre o quê escrever na resenha dele desde então. De modo geral, eu curti muito a leitura e a trama que a autora trouxe para este segundo livro, como sempre eu adorei a escrita, foi super fluida, quando vi já estava finalizando o livro e nem me dei conta. Porém, tenho algumas ressalvas a fazer que é quanto ao pouco desenvolvimento quanto a algumas pontas soltas que ficaram na história, achei algumas partes até muito corridas e que poderia ter sido mais trabalhadas, mais aprofundadas etc, e, para ser sincera, não sei se lá fora há um terceiro livro desta série, mas se for somente uma duologia, o encerramento dela foi deixado aberto até demais, eu gostaria que tivesse terminado de uma forma que concluísse e explicasse certas coisas que, como eu disse, ficaram em aberto. Mas, ainda assim, não deixei de aproveitar a leitura, foi cheio de ação, intrigante e me diverti.
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Ana.Ribeiro 08/04/2021

Muito melhor do que imaginava
Eu decidi ler o segundo livro da saga muitos anos depois de ter lido o primeiro livro, mas não me arrependo, essa segunda parte da história é bem mais profunda, eles mudam totalmente o foco do primeiro livro, neste livro a personagem principal entende o significado de seu poder e assume os riscos por trás deles, ela também decide se mudar para outro país e utilizar seus poderes de outra forma, o que foi bom para a construção de sua nova forma de pensar, la ela se apega aos unicórnios, os entende, os sente e isso muda toda a perspectiva de antes em que os unicórnios eram vistos apenas como monstros mortíferos, ali percebemos que eles são como qualquer outra animal, tudo o que acabam fazendo é para sua própria sobrevivência, eu não esperava o acidente mais para o final da história, mas gostei de como isso levou a história para um lado ainda mais diferente e a revelação de como é feito o remédio é algo que eu nunca conseguiria ter pensado, foi um bom plot.

Eu gostei muito do livro, tem partes que você lê sem nem conseguir respirar direito de tanta adrenalina e tensão, o mais triste é que não encontrei o terceiro livro traduzido então não vou saber o que acontece no fim da história.
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Vani Vaninha 21/06/2019

Dois dedos de prosa sobre Alma da fera, de Diana Peterfreund.
Alma da fera é o segundo livro da série Ordem da leoa. Eu comecei a ler a série por causa de um desafio literário da página Devolva meu livro, por favor, que pedia que lêssemos uma história com unicórnios. Depois de alguma pesquisa, acabei me interessando por Caçadora de unicórnios, que é o primeiro livro da série. Eu achava que não ia gostar mas acabei me apaixonando.

No primeiro livro a autora nos apresenta a mitologia relacionada à figura do unicórnio e nos mostra que eles nem sempre são tão fofinhos como nos desenhos. São animais carnívoros e nós, os seres humanos, fazemos parte da sua cadeia alimentar. Para nos proteger desses ataques existe a Ordem da leoa. Uma Ordem antiga de freiras celibatárias e guerreiras responsáveis por caçar os animais que se mostrassem uma ameaça à vida das pessoas. Após alguns relatos de ataques, uma garota chamada Cory, descendente de uma dessas guerreiras, resolve reabrir o Claustro (sede da Ordem) e convocar as demais descendentes.

Depois de nos apresentar a mitologia, a história da Ordem da leoa, as novas caçadoras e os conflitos que surgem entre elas enquanto se adaptam a essa nova realidade, nesse segundo livro a autora nos apresenta uma nova perspectiva da história. Phil inicia uma cruzada para colocar os unicórnios na lista de animais selvagens em risco de extinção e conseguir ajuda para criar uma área de proteção onde eles possam viver em paz e sem ameaçar a vida de ninguém.

Enquanto isso, na França, uma grande empresa da indústria farmacêutica tenta descobrir o segredo do remédio, única substância capaz de neutralizar o veneno de alicórnio (o chifre do unicórnio), que parece conferir imunidade a quem o toma, além de acelerar a cura de outras doenças, e também o segredo da longevidade desses animais. Para isso, mantém alguns einhorns (espécie de unicórnio) em cativeiro para a realização de testes e contratam a Astrid para tomar conta dos bichos. Ela não é exatamente uma entusiasta da cruzada Salve os unicórnios de Phil mas a convivência com esses animais faz com que ela comece a refletir sobre outros aspectos da vida deles.

Sinceramente, essa virada na história me pegou de surpresa. Uma ótima surpresa! A autora traz uma discussão muito atual sobre os limites. Se o homem invade as matas, desmata, deixa os animais sem ter onde viver, ele pode reclamar quando esses animais tentam defender seus territórios e a sobrevivência da espécie? O homem tem o direito de maltratar os animais em nome da ciência? Encontrar a cura de doenças graves e perigosas justifica causar o sofrimento e a morte de outros seres vivos?

A discussão ética mostrando diversos pontos de vista tornou a história fascinante: temos os defensores ferrenhos dos direitos dos animais, a aspirante a cientista que sabe da importância que bons resultados teriam na vida de muitas pessoas mas, ainda assim, questiona os métodos e a indústria que visa o lucro que descobertas assim podem trazer. É um viés muito interessante e realista para se abordar em uma história de fantasia, que fala de magia e mitologia.

Vou aguardar a continuação para descobrir quem vai vencer esse cabo de guerra. Recomendo - muito - a leitura.

Obs: Resenha originalmente publicada na minha página Viagem ao Mundo dos Livros.
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MelQuezado 01/01/2019

Adorei o livro
Que nem o primeiro, é bem teen. Mas a história é bem legal!
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Bruna 08/05/2018

Estou sem chão!
Infelizmente essa leitura foi muito demorada. Mas simplesmente maravilhosa!
Este livro foi tão bom quanto o primeiro.
Nesta continuação, Astrid passa por muitas provações, e é visivelmente perceptível a evolução que a personagem teve tanto quanto comparado a versão dela antes de ser caçadora e quanto à versão dela depois de ter chegado no Claustro e tambem quanto a fase do seu relacionento com Giovanne.

Realmente seu amei este livro! A narrativa flui bem, os acontecimentos prendem de uma maneira que a cada capítulo você só quer virar as páginas! Perfeito!
Vou favoritar e classificar apenas com 4 estrelas e meia... A meia estrelinha perdida é fato dele terminar no maior suspense do universo do tipo:
leia o terceiro livro (que estarei esperando ansiosamente)
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Nat 06/02/2018

Astrid Llewellyn está mais consciente e capacitada em sua missão de caçar unicórnios. Mas nem tudo está bem, mesmo com essa parte da sua vida dando certo, afinal, seu namorado vai embora de Roma para estudar em Nova York, o clausto está com cada vez mais dificuldades financeiras, algumas caçadoras inexplicavelmente estão ficando sem suas habilidades e seu sonho de virar uma cientista está cada vez mais longe. Até que um reencontro inesperado com Brandt, um ex que a largou e humilhou quando soube o que ela era, a leva a receber uma proposta tentadora: se mudar para a França e ajudar a Gordian Pharmaceuticals na busca pelo Remédio. O problema começa quando Astrid passa a questionar as motivações e métodos da empresa, assim como sua própria vida de caçadora...

O segundo livro da série Ordem da leoa é melhor do que o primeiro. Não sei se porque é o segundo, já se tem uma familiaridade com os personagens, o fato é que a história progride muito bem e prende a atenção. Toda hora fica-se esperando uma trairagem, desconfiando de que Astrid estava se enganando com Isabeau, e quando acontece, não dá nem realmente pra saber se foi engano ou traição mesmo. Li em um dia de tão ansiosa que fiquei só para lembrar que não tinha o terceiro livro em mãos. Gostei muito dos assuntos que o livro abordou (testes científicos em animais, em que ponto é válido e quando deixa de ser, preservação de espécies ameaçadas). Muito recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2018/01/a-alma-da-fera-diana-peterfreund-dll.html
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Rotina Agridoce 22/12/2015

Resenha de Alma da Fera
Este é o segundo livro da série caçadora de unicórnios, e vamos relembrar que no primeiro livro, Astrid Llewelyn descobre que sua mãe louca estava certa e os unicórnios são, de fato, assassinos sanguinários, e sua família tem poderes mágicos para caçá-los e subjugá-los. Ela vai para Roma, para o Claustro, lugar onde as jovens caçadoras de unicórnio vão para treinar, elas são descendentes virgens de famílias da antiga Ordem da Leoa. Elas aprendem a caçar juntas os unicórnios comedores de homens que vagueiam em cidades e também derrotam uma conspiração contra elas. Ao longo do caminho, ela encontra Giovanni, um ítalo-americano que passava o verão em Roma, e que a ama como ela é.

Leia o restante no blog, acesse:

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/12/resenha-501-alma-da-fera-diana.html
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Psychobooks 07/02/2015

Classificado com 2,5 estrelas

Eu me surpreendi tanto com a leitura de Caçadoras de unicórnios, que minhas expectativas estavam altas para Alma da Fera e, infelizmente, minha decepção com essa leitura foi bem grande.

Enredo
Os unicórnios estão de volta e agora que o mundo sabe que eles são criaturas selvagens e assassinas, o pânico está crescendo entre a população e os relatos de ataque de unicórnios aumentaram.

Após ter perdido o apoio financeiro da Gordon Pharmaceuticals, a Ordem da Leoa aceita o envolvimento da igreja católica e alguns aspectos da rotina das garotas muda drasticamente.

Astrid começa a se perguntar sobre a vida de caçadora e os propósitos da Ordem, ela hesita durante uma caça e questões sobre a necessidade de exterminar a raça dos unicórnios começam a surgir. Sua vida amorosa também muda, com o envolvimento da igreja católica, as caçadoras não podem mais namorar, além disso, Giovani foi para New York estudar enquanto ela continua na Itália.

Cory está passando por um momento confuso, ela está perdendo suas habilidades de caçadora e ninguém sabe o motivo.

Narrativa e Desenvolvimento do Enredo
A narrativa continua em primeira pessoa, sob o ponto de vista da Astrid. O ritmo de leitura está arrastado e não sei como esse aspecto mudou tanto em comparação com o livro anterior, a autora se perdeu em algum lugar durante a execução e meu interesse reduzia a cada página lida.

Senti falta de um maior desenvolvimento na questão dos mitos e da história das caçadoras de unicórnio, a autora se concentrou no relacionamento complicado de mãe e filha, inseriu um triângulo amoroso e perdeu o foco da ação e caça aos unicórnios. Ainda que a protagonista tenha dúvidas sobre até que ponto é 'correto' matar unicórnios.

Concluindo
Infelizmente, Alma da Fera sofreu a maldição do segundo livro, depois de um amadurecimento considerável da protagonista em 'Caçadora de Unicórnios', Astrid regride muito nessa história. A mudança do foco do mito de unicórnios assassinos para romance e problemas de relacionamento familiar não me agradou nem um pouco e arrastou (muito) a leitura. Vou pensar duas vezes antes de partir para o próximo livro da série.

site: http://www.psychobooks.com.br/2014/12/resenha-alma-da-fera.html
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Moonlight Books 26/12/2014

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
O livro tem ação como o anterior, mas acaba seguindo por um lado mais reflexivo e de conflitos, Astrid debate todo o tempo com o que quer fazer e o que precisa fazer...

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2014/12/resenha-alma-da-fera.html
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AndyinhA 15/11/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Perdido, confuso e sem noção.
Como uma boa ideia pode se perder (tanto) em sua execução? A verdade é que a história tem ótimas pedidas, mas parece que quando juntamos tudo isso a execução fica a desejar, confusa, sem sentido e a gente se pergunta como tantas coisas legais podem dar errado?

Temos Astrid a protagonista, que no livro anterior brilhou mais do que nesse, aqui ela está apagada, chata e parece que ela perdeu o pouco do conhecimento que tinha, para uma menina tão inteligente quanto a autora quis mostrar que ela é, MeuDeusDoCéu como pode ser tão imbecil? E cometer os mesmos erros? No início me empolgava quando ela aparecia, mas aos poucos fui ficando cansada dela e toda vez que ela surgia sabia que vinha blábláblá, era como se nada do que ela falasse/pensasse fosse interessante ou relevante para história.

Nem preciso dizer que a relação dela com o Claustro e principalmente a mãe dela ficou tão esticada e batida que está chata e a autora só se apoia nisso, tanta coisa para ela explorar sobre caçadoras de unicórnios e seus mitos e ela não sai daquele básico ‘eu-e-minha-mãe-temos-problemas-e-não-sei-como-resolver’, tudo bem que é Jovem-Adulto, mas o foco aqui é o sobrenatural e não mimimi.

Uma coisa que me irrita muito é o tal triangulo amoroso e jurei que nessa série não ia ter, mas eis do que além temos a volta do ex, o atual some do mapa e voltamos para a fase ‘não-sei-de-quem-gosto-mais’, aí não temos a explicação de nada e nem a evolução dos personagens e cá entre nós, que violãozinho sem vergonha foi escolhido. Personagem mais patético ever.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/10/poison-books-alma-da-fera-diana.html
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MiCandeloro 12/11/2014

De tirar o fôlego!
ALERTA! Esta resenha pode conter spoilers do primeiro livro, Caçadora de Unicórnios. Leiam por sua conta e risco!

Depois dos últimos acontecimentos vividos em Caçadora de Unicórnios, Astrid está de volta, mas com novos dilemas a enfrentar.

A existência dos unicórnios, monstros selvagens e comedores de gente, foi revelada ao mundo. O pânico foi instaurado entre a população e cada vez mais surgiam relatos de ataques e de pessoas mortas e feridas por tais bestas. As caçadoras nunca foram tão importantes e requisitadas como agora. Principalmente depois que a odiável Lilith havia se tornado consultora sobre o assunto e estava famosa, participando de inúmeros programas de TV e em vias de lançar um livro.

Astrid desprezava o panorama distorcido criado pela mãe, que se mostrava ainda mais fria, distante e negligente para com ela. Mas o Claustro precisava de ajuda financeira, especialmente após ter perdido o apoio da Gordon Pharmaceuticals e de estar com um contingente cada vez menor de caçadoras, em razão de algumas baixas e da doença de Cory. Então, não havia outra maneira a não ser baixar a cabeça e aceitar todas as loucuras feitas por Lilith.

Mas Astrid estava cansada daquela vida de caçadora, questionando seguidamente os seus propósitos dentro da Ordem. Sobretudo, quando descobriu sobre o acordo feito por Clothilde e Bucéfalo, restando ciente acerca da possibilidade de humanos e unicórnios viverem em equilíbrio. Que sentido tinha continuar matando seres que apenas lutavam pela sua sobrevivência como qualquer outro animal selvagem?

A jovem caçadora estava perdida, sem esperanças de um futuro normal como um dia tinha imaginado, em especial, depois que Giovanni fora embora para estudar em Nova York. Para piorar a situação, Phil estava distante e alheia, dedicada à sua cruzada Salvem os Unicórnios. Astrid nunca se sentiu tão sozinha. Portanto, não hesitou ao aceitar a missão de voltar com Cory a Londres para mantê-la afastada dos perigos do Claustro.

Entretanto, um pequeno desvio de rota presenteou Astrid com inúmeras novas possibilidades inimagináveis: parar de caçar unicórnios, voltar a estudar e ajudar em pesquisas científicas para encontrar o segredo do Remédio e salvar tantas pessoas. O problema é que tais dádivas cobrariam um preço alto que Astrid ainda não tinha certeza de se queria pagar.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Chocada! É assim que estou ao terminar de ler Alma da Fera. Ainda não me recuperei do rumo que a história tomou. Quando comecei a ler aquelas linhas que tanto me deram saudades, de uma narrativa em primeira pessoa tão bem escrita por Diana Peterfreund, contando a história de uma das minhas personagens favoritas, fiquei em êxtase.

Mergulhei de cabeça naquelas páginas como se não houvesse amanhã. Voltei para o Claustro e sua áurea de magia, prendi o fôlego em novas caçadas alucinantes e compartilhei das dores e dúvidas de Astrid, a Guerreira. Em Alma da Fera, as coisas estão diferentes. Depois de meses vivendo o celibato e a constante violência, as caçadoras mudaram, endureceram, perderam sua inocência, deixando o clima da trama bem mais adulto, tenso e sombrio.

A autora me surpreendeu com um enredo repleto de reviravoltas a ponto de me deixar de boca aberta e com o coração na mão o tempo todo. Quando eu achava que já tinha compreendido tudo, lá vinha ela dar uma nova guinada. Fiquei um pouco triste por alguns personagens terem perdido um pouco de destaque, mas compreendi que foi necessário para o novo panorama inserido na história. E uau, que panorama.

Outrossim, palmas para as críticas explícitas adicionadas na obra a respeito da preservação dos animais em extinção e do difícil dilema no qual vivemos ao termos que escolher qual ser é o mais importante: o humano ou o animal. Quando Astrid passa a se comunicar com os unicórnios e a desvendar suas almas, enxerga que suas vidas valem tanto quanto a dos humanos. Por que ela tem que matar dezenas deles, em seu próprio território, para defender aqueles que são seus reais predadores? E que sentido tem manter tantos em cativeiro, sacrificando seu bem estar e suas vidas para salvar os humanos que os querem mortos?

"O quanto era preciso penetrar na natureza antes que os direitos das pessoas dessem lugar ao direito dos animais selvagens? Haveria um momento em que os animais seriam mais importantes? (...) O resultado final era o mesmo: você podia matar unicórnios para salvar pessoas. Essa era a regra, certo?"

Essas e outras perguntas sem respostas nos são suscitadas no texto. Apesar de serem aparentemente direcionadas a seres míticos, poderiam ser aplicadas a quaisquer animais que conhecemos. A fantasia acaba sendo utilizada para questionarmos assuntos que nos são tão importantes, seja de cunho universal, seja de cunho pessoal.

E gente, e o final, o que foi aquele final com aquela série de revelações? Como queria poder amenizar o fardo de Astrid, que não tem fim, mas ela mesma sabe da importância do seu dom e mal posso esperar para saber o que vai acontecer no último volume da trilogia.

Só tenho uma única ressalva a fazer quanto à obra, senti dificuldades de me relembrar dos detalhes do primeiro livro, e como Diana não fez um resgate nos primeiros capítulos da história de Caçadora de Unicórnios, demorei um pouco até me situar em Alma da Fera, já que fazia mais de um ano que li seu antecessor. Portanto, se puderem ler um seguido do outro, será bem melhor para vocês.

site: Resenha: http://www.recantodami.com/2014/11/resenha-alma-da-fera.html
anacaraulina 06/10/2018minha estante
Menina do céu, eu estou me sentindo EXATAMENTE desse jeito!!!! CHO CA DA e MA RA VI LHA DA




Fernanda 03/10/2014

Resenha: Alma da fera
Resenha: Alma da fera é a sequencia de Caçadora de Unicórnios, da autora Diana Peterfreund. A série Ordem da Leoa esbanja surpresas e expectativas, principalmente por causa das cenas criativas e dos personagens complexos. Agora, a história deixou de ser introdutória e se mostra ainda mais profunda, e finalmente expressa todas as emoções e questionamentos por conta dos próximos acontecimentos.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/10/resenha-alma-da-fera-diana-peterfreund.html
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