Onde Deixarei Meu Coração

Onde Deixarei Meu Coração Sarra Manning




Resenhas - Onde Deixarei Meu Coração


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Nanda 21/10/2014

Deixei meu coração em Paris ?
Assim que vi que Onde Deixarei Meu Coração seria lançado pela Galera fiquei em ganas por ele. Só havia lido um livro da autora, mas foi o suficiente para me deixar apaixonada por suas historias. Uma coisa que gosto muito na narrativa da Sarra é a naturalidade que ela tem em abordar alguns temas polêmicos.

O livro é primeira pessoa por Bea, uma adolescente de 17 anos, como em toda história adolescente ela não é popular, não se acha engraçada e muito menos bonita. Obcecada pela França, mais precisamente Paris, por conta do seu pai que a abandonou antes do nascimento. Depois de muitas reviravoltas, Bea acaba indo para Paris.

O ponto chave da história são essas mudanças de cenário. Bea é uma garota extremamente sonhadora, com uma dose de baixa estima, mas afinal, aos 17 anos quem não é? É impossível não gostar de uma história que se passa em Paris, sério. Mas a Cidade Luz é apenas o plano de fundo para tudo o que acontece.

No meio dessa viagem, Bea tem que lidar com muita coisa, parte da sua ingenuidade se vai e ela dá um passinho para a vida adulta. Obviamente algumas atitudes dela são completamente infantis e incoerentes, mas tá permitido errar. E quando ela acerta, faz isso muito bem.

Um ponto muito positivo no livro é o desenvolvimento dos personagens. Todos eles foram representados de forma bem natural, quase que sendo possível enxergá-los na vida real. E tem também aqueles que a gente escolhe odiar, e torce para que dê tudo errado para ele.

Onde Deixarei Meu Coração é um romance adolescente bem sessão da tarde, mas que por ser assim que me encantou. A história e os personagens me lembraram dos planos que eu fazia quando adolescente. E ainda tem o bônus de todos os pontos turísticos de Paris. A diagramação que a Galera fez no livro é maravilhosa, para quem julga pela capa, essa é um prato cheio. É um livro que eu recomendo para quem quiser, literalmente, viajar pelas páginas.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2014/10/resenha-onde-deixarei-meu-coracao-sarra.html
eu Hayane 30/11/2020minha estante
Não conseguiria fazer uma detenha melhor sobre o livro como a sua! Simplesmente tudo o que sinto pelo livro foi dito! Pra mim esse livro é perfeito!




Raissa 06/10/2014

Um romance encantador!!
A história de Bea é fantástica e encantadora. Londrina e no auge do seus 17 anos, se acha uma menina extremamente sem graça e certinha, mas não se importa muito com isso. Mas depois de uma reviravolta em sua popularidade, ela viaja para a Espanha, porém lá coisas desagradáveis acontecem, e por um momento de impulso ela pega um trem para Paris, onde ela conhece um grupo de americanos, e conhece Toph, e com ele, ela viverá uma aventura incrivel e conhecerá a verdadeira Bea, que estava dentro dela doida para sair, tomar o mundo e surpreender a todos.

È uma historia fantástica e inspiradora. Um romance que vai fazer voce feliz e pensar muito no que somos capazes de fazer e viver.
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Suellen vieira 28/06/2021

Onde Deixarei Meu Coração
Esse livro contra a história de Bea e através dela conta a história da dificuldade que e ser adolescente, de tudo aquilo que passamos nessa fase, dos nossos medos, de nossas inseguranças, de nossa vontade de ser aceito em algum grupo. Além disso o livro mostra os conflitos das relações sociais, especialmente entre mãe e filha, no caso de Bea o grande conflito se trata do fato dela não saber quem é o pai e procura a todo custo saber quem é.
O Livro também enfoca a questão dos amores, das paixões e de nossas escolhas em relação a vida.
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Jaitan 24/01/2021

Deliciosamente leve
Foi uma grata surpresa esse livro. Voltar a Paris pelas páginas desse livro foi novamente uma viagem maravilhosa e ainda com uma história de fundo muito linda e leve. É bem adolescente, como não poderia deixar de ser porque a personagem é uma adolescente, mas o interessante está no autoconhecimento, nas responsabilidades nas tomadas de suas decisões e coragem pra enfrentar consequências de suas decisões.... E o melhor é quando essas decisões te levam a viver as melhores coisas da sua vida. É uma leitura deliciosa. Recomendo.
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Mateus 21/02/2022

Provavelmente já é minha pior leitura de 2022!
Aquele clichê estilo sessão da tarde, muito previsível e sem complexidade nenhuma, casal pouco carismático e história confusa em certas partes, não tem nada que prenda a atenção do leitor, estilo mais do mesmo, tentando repetir as velhas fórmulas de livros que fizeram sucesso.
Sinceramente só li até o fim porque li com minha amiga em uma leitura conjunta. Se fosse apenas eu, certeza que abandonaria no primeiro capítulo.
Recomendo apenas para quem ama de verdade um clichezão previsível e bem água com açúcar, com uma melosidade que chega a irritar.

Se você gosta de livros com história bem mais construída, personagens carismáticos e imprevisíveis, recomendo passar longe desse livro.
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Thay Freitas 21/12/2015

Onde deixarei meu coração, apresenta Bea, uma adolescente de 17 anos que se acha completamente com menos atrativos que todas as garotas da sua idade. Bea é a típica garota comportada, com boas notas, que não curte festas, não se acha bonita, ainda não deu seu primeiro beijo e além de não ser nem um pouco popular, preenche todas as lacunas no quesito boa filha. Assim, essa mistura de qualidades e talvez defeitos faz dela uma menina ingênua e cheia de sonhos. Vive com sua mãe e suas avós. Sua mãe é muito jovem e foi uma adolescente cheia de erros, ter engravidado cedo é um exemplo deles, o que faz dela uma mãe exageradamente superprotetora e que teme que a filha cometa os mesmos erros que ela.
Bea tem fascínio pela França e maior que isso, tem o sonho de encontrar seu pai, que sua mãe conta ser francês e que infelizmente ela nunca teve oportunidade de conhecer. Não lhe contando nada mais que isso, sua mãe parece ter tudo sob controle.
A coisa toda muda quando Aeysha sua ex-amiga a faz um convite para saírem juntas e no gancho nesse convite aparece a proposta de Ruby - a líder do grupo das populares e um dos motivos de Aeysha tê-la abandonado – que é de se juntar a elas e Bea surpresa por ter chamado a atenção do grupo, depois de muito pensar, junta-se às garotas.

"(...) Você só segue a maré, mesmo que a maré não esteja na direção que você quer ir."

Ruby, dotada do poder de persuasão, começa tentar fazer de Bea, a adolescente que ela acha que ela deve ser. Algum tempo depois surge um convite de Ruby, para que todas possam viajar com ela para Málaga, na Espanha. Sem esperanças de que sua mãe deixe, Bea recusa o convite que é permitido por sua mãe após a mãe de Ruby ter feito uma dramática cerimônia para conseguir a permissão.
Bea mal pode se conter de felicidade ao se dar conta de que vai viajar com as garotas. Mas as verdadeiras intenções das meninas aparecem logo no primeiro dia da viagem, o que a faz entender que mais uma vez ela fora usada e que estava prestes a ser descartada pelo plano de Ruby e seu bando que precisavam dela, que é uma garota inteligente e boa filha para convencer seus pais a viajar de forma independente.
Poderia ter sido mais um fracasso para sua lista de fracassos, mas isso faz da garota ingênua, uma garota mais forte. Cansada de ser passada para trás, Bea decide dar a cartas dessa vez e depois de dar o troco para todas elas, parte do local, sem rumo, mas com uma personalidade nova e dotada de determinação.
Engana-se se você acha que ela voltou para casa, a menina recatada que até então só se importava em agradar aos outros e pouco importava se as pessoas retribuiriam, pega um trem para Paris, em busca não só da sua satisfação pessoal, mas em busca do que era dela e ela nunca teve, seu pai.

"(...) Mas às vezes o que você sente por outra pessoa não faz sentido, simplesmente é."

Tudo teria sido mais fácil se ela tivesse acordado no ponto certo e descido do trem, mas Bea tira um cochilo e vai acordar em uma cidade estranha, que nada parecia com a Paris dos seus sonhos e é amparada por um grupo de mochileiros que a adotam e que é aí onde ela conhece Toph, um garoto que lhe chama atenção e que de antemão já lhe faz perceber que será o escolhido para ocupar o novo cargo de sua mais nova paixonite.

Continue lendo em: http://sankasbooks.blogspot.com.br/2015/12/resenha-onde-deixarei-meu-coracao.html
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Mey_mK 16/04/2021

A facilidade para ler Onde deixarei meu coração foi igual a todos os livros de romance que já tive experiência, é daqueles livros que a pessoa fica presa e vai dizendo "Ahh, só mais um capítulo" e quando vê já terminou o livro.

Sobre a história é como todo conteúdo clichê adolescente, em que a personagem está buscando se conhecer e acaba se apaixonando no processo, mas isso não faz a história ser ruim, pelo contrário. Toph e Bea são bastante fofos e envolventes. Assumo que, comparando com todos os clichês, não esperava que o final ia ser assim - ignorando o epílogo.

Ademais, acredito que deva funcionar muito bem como um tira ressaca, mesmo que eu não estivesse em uma.
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Aione 05/11/2014

Misture o filme Meninas Malvadas, a série Gilmore Girls e o clima do livro Anna e o Beijo Francês com uma pitada de humor de Sarra Manning e você estará próximo de entender a atmosfera de Onde Deixarei Meu Coração, uma das leituras mais fofas que fiz esse ano.

Bea acredita ser a adolescente mais entediante do universo, já que sua vida é muito mais interessante em seus sonhos, além do fato dos divertimentos normais de outros adolescentes de sua idade não serem tão atraentes assim a ela. Após passar por um grande stress emocional, a garota, tomada por um impulso, decide ir a Paris, a cidade dos seus sonhos, em busca do pai que ela jamais conheceu.

Em primeira pessoa, Sarra Manning dá voz aos pensamentos de Bea de maneira envolvente e divertida. Em muitos momentos, encontrei um humor peculiar, principalmente pela escolha de algumas palavras que, em minha opinião, destoaram um pouco do que eu esperava, considerando o público alvo e o tipo de história contada. De qualquer maneira, na maioria das vezes, tais momentos acabaram por trazer um divertimento extra exatamente por quebrar o esperado, ao invés de algum tipo de desconforto.

O fato de Bea precisar lidar com diversas problemáticas diferentes amizades, relacionamento familiar, paixões fez com que a história parecesse bastante completa para mim, além de despertar um grande amadurecimento na personagem. Ela, ao confrontar tais situações, acaba entrando em contato com uma parte desconhecida de si, e gostei de ver como ela compreende como pode vir a ser sem esquecer de quem ela era. Foi muito fácil me simpatizar com Bea, principalmente porque vi muito da adolescente que fui nessa personagem. Assim, compreendi suas angústias, vibrei com seus atos de rebeldia e torci por suas conquistas.

Não bastasse toda a trama ter sido bem desenvolvida no sentido dos conflitos inseridos, o rumo tomado pelo enredo e as devidas conclusões, é impossível não se encantar pelo clima parisiense e pelo romance que surge aos poucos. Nada é exagerado; a autora deu o tom certo a cada aspecto de sua obra para fazer dela envolvente e carismática, leve e divertida.

Onde Deixarei Meu Coração é uma boa pedida aos que possuem o espírito romântico e buscam por uma leitura gostosa e despretensiosa. Só é importante lembrar que o livro se destina ao público jovem adulto e que não traz profundas reflexões ou intensas emoções, mas cumpre muito bem seu papel como entretenimento.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2014/10/30/resenha-onde-deixarei-meu-coracao-sarra-manning/
Biju 13/11/2014minha estante
Muito amor por esse livro! Li depois de ver você falando sobre ele em um vídeo. Foi uma das leituras mais fofas do ano.




Gaby Recla 06/02/2022

Eu já tinha esse livro há um tempo na estante e peguei ele pra sair da ressaca. Ele me ajudou a sair dela, mas confesso que esperava mais.
É um romance clichê que me lembrou "As meninas malvadas" por quase do grupinho da Ruby.
Eu não gostei muito da Bea, achei ela muito imatura, mesmo quando ela estava amadurecendo, ela fazia isso por meio de birra e choro, então não achei que ela amadureceu de verdade. Toph carregou essa história nas costas praticamente.
Eu também não gostei do fato da autora ter tratado todos os personagens tão superficialmente, grupo do Toph merecia mais destaque, que eles compartilharem coisas com a Bea para ela amadurecer, mas não foi isso que a autora fez, apelou pra birra mesmo.
Eu gostei bastante do contexto, de mostrar Paris, de desenvolver o romance saindo de um conhecido à amigo e depois um "namorado" (Entre aspas porque não foi bem um namoro que rolou aqui).
Achei que a autora gastou tempo demais nas imaturidades da Bea e pecou no desenvolvimento do romance.
Fora, eu achei algumas partes divertidas e o que mais me prendeu foi a questão do pai de Bea.
É um livro bem leve pra ser lido nesses casos pra sair de ressaca ou intercalar com algum livro pesado. Se você espera algo mais profundo, não vai achar nesse livro.
Mas eu recomendo, caso queira ter uma leitira leve.
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Jéss 11/07/2015

Aquele romancezinho açucarado de vez em quando.
Um dia eu acordei um pouco mais tarde e em cima do meu sofá tinha uma embalagem em papel madeira e quando eu abri, eu encontrei esse livro. Não sabia quem tinha me mandado ou porque, mas li o título e fiquei meio desacreditada.

Eu tinha acabado de terminar A Guerra dos Tronos e Extraordinário, então achei que algo romântico cairia muito bem para a hora e eu me surpreendi com o quão bem.

O livro é sobre Bea, uma garota de 17 anos que vive reclamando da sua vida chata e monótona e confesso que lendo as primeiras páginas, eu pensei: "Essa autora tem raiva dessa moça". Eu não lembrava de ter visto uma protagonista tão chata depois de Zoey Redbird, o que não vem ao caso. Continuei ainda duvidando do que eu tava lendo quando nos primeiros capítulos damos logo de cara com briguinhas fúteis adolescentes e toda aquela coisa de sempre, falsidade, intrigas e grupinhos de colégio.

Mas depois, sem perceber, eu estava presa à leitura, já era madrugada, eu tinha uma prova pela manhã e pensava: "Tá, só vou ler por mais 17 minutos". Aos poucos a Bea vai mudando, a atmosfera ao seu redor também vai mudando e é muito divertido acompanhar isso.

Vai ter mais briguinhas adolescentes e coisinhas fúteis no livro? Vai. Você vai com ele refletir sobre a vida, o universo e tudo mais? Não, não espere por isso. Nada surpreendente, muitas vezes até previsível, mas uma leitura muito gostosa pra as tardes de sábado. Um mocinho meio apaixonante, mas sem nada exagerado ou principesco, um romance talvez rápido e quem sabe algumas lágrimas.
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Mila F. @delivroemlivro_ 12/02/2020

Um romance fofo juvenil daqueles que a gente suspira e chora
Minha maior vontade de ler Onde Deixarei Meu Coração era porque sabia que sua história se passava em Paris - quem nunca desejou conhecer Paris que atire a primeira pedra - então, aproveitei-me do #DesafioMulheresdaLiteratura2020, cuja proposta para Janeiro era "Livro de um país que você quer visitar" e devorei essa belezura.

Em Onde Deixarei Meu Coração vamos acompanhar nossa protagonista Bea, que sempre se considerou uma "velha" na pele de uma adolescente, pois todas as coisas que seus amigos ou colegas da escola gostavam não a atraiam, de modo que, para ela, ficar em casa cuidando de seus irmãos gêmeos era muito mais atrativo do que ir para uma festa.

Entretanto, Bea sempre teve o grande sonho de ir para Paris já que era lá que seu pai desconhecido morava, entretanto ela não sabia nada sobre ele porque sua mãe simplesmente se recusava a conversar sobre o assunto.

Logo no começo de Onde Deixarei Meu Coração somos situados ao estilo de vida de Bea e também a algumas mudanças que estão ocorrendo, quando, do dia para a noite, as meninas mais populares da escola começam a se aproximar dela.

Obviamente, Bea acha aquilo estranho e apesar de não conseguir se identificar com essas meninas, gosta de saber que "está fazendo amizades e saindo de sua zona de conforto e invisibilidade social", de modo que aceita a aproximação e começa a sair com elas e frequentar festas.

Nesse meio tempo, as férias estão se aproximando e todas combinam de ir para a Espanha, convencendo, inevitavelmente, Bea a ir junto. E aqui quero fazer um adendo sobre a amizade tóxica dessas meninas: Bea não se dava conta, mas elas queriam o tempo todo forçar Bea a ser como elas, a ser periguete, pegar geral, fazer o que elas queriam e a gastar dinheiro com elas. Eu simplesmente as odiei e logo depois vejo que meu ódio era completamente embasado.

O fato é que a viagem para a Espanha não saí como Bea supunha que seria, porém, essa viagem corresponde a um marco muito importante para ela se tornar uma mulher mais independente, segura e autônoma, então é justamente nesse momento que acaba tomando uma decisão por impulso de ir para Paris.

Essa viagem para Paris também não será muito o que Bea tinha idealizado todas as vezes que sonhou em conhecer o país, porém vai trazer além de maturidade e experiências importantes para sua vida, um crush: o fofíssimo Toph. É aí que o livro fica de tirar o fôlego.

Onde Deixarei Meu Coração pode até ser um livro jovem (e eu já passei dessa fase faz tempo) porém, ainda traz reflexões importantes sobre a vida, amizade, família e sobre expectativas: as vezes nem a família, nem os amigos, nem o boy e nem os países vão corresponder nossas expectativas, mas inevitavelmente teremos que lidar com tudo isso de maneira inteligente e tentar enxergar o "lado bom da coisa" e, sobretudo, desabafar, não podemos nos calar e achar que as coisas vão se resolver sozinhas, as vezes precisamos falar e/ou fazer para conquistarmos o que queremos.

Como vocês podem já ter percebido, com tudo o que mencionei acima, eu gostei do livro e me diverti bastante tanto com o enredo, com as partes bem humoradas e com os personagens fofos e uma história de amor lindinha, entretanto, confesso que poderia ter gostando muito mais desse livro se o tivesse lido na minha adolescência, teria conseguido me conectar e até me identificar mais com o que estava lendo. Mas foi muito bom, então recomendo bastante Onde Deixarei Meu Coração.

Paris pelos olhos e Bea e Toph é super incrível, mesmo quando os planos dão tudo errado ou quando não para de chover!

site: www.delivroemlivro.com.br
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Lê Golz 10/12/2014

Resenha - Onde deixarei meu coração
Bea é uma adolescente de 17 anos que acredita ser uma garota simples, careta, sem graça e nem um pouco popular. Diferentemente de outras adolescentes de sua idade, Bea não vive uma vida badalada e nem é rebelde. Aos sábados ela trabalha em uma loja de roupas bem conservadoras e sua vida em Londres consiste em cuidar de seus irmãos gêmeos, praticar pilates com sua avó e obedecer sua mãe, que tem uma proteção maternal exagerada e sufocante.

Seu maior sonho é conhecer o pai, que segundo a mãe lhe contou, voltou para Paris assim que soube que ela estava grávida. Bea só pensa em conhecê-lo desde criança, e tudo que tem feito até hoje é estudar francês e procurar conhecer tudo sobre a cultura da França, para estar preparada para um dia conhecê-lo.

Ela foi traída pela sua melhor amiga Ayesha que agora faz parte do grupo de meninas mais populares da escola, onde Ruby é uma espécie de ''líder''. Sempre foi ignorada por todas elas, até o dia que Ruby manisfesta sua aproximação e Bea estranha muito aquela mudança repentina, já que se considera sem graça, e Ruby e suas amigas são totalmente descoladas. Bea ignora sua intuição e se aproxima delas, passando a conhecer todos os seus segredos mais sórdidos.

As férias de verão se aproximam e elas planejam uma viagem à Espanha, onde poderão curtir sozinhas. Com grande dificuldade, a mãe de Bea é convencida a deixar a filha viajar. Já na Espanha, Bea descobre o motivo por traz daquela aproximação sem sentido de Ruby e sua decepção não poderia ser maior. Humilhada pelas suas novas ''amigas'', Bea decide viajar para Paris, já que está tão perto da cidade, não sem antes provocar sua vingancinha com as meninas.

" Aí percebi que não ia chorar porque não estava triste. Eu estava totalmente furiosa, de fechar os punhos, bater os pés e sacudir os braços e as pernas. E quando voce está com tanto ódio assim, sua única opção é se vingar." (p. 99)

Ao embarcar em um trem para Paris, diante de todo o estresse vivido, Bea adormece e acaba em um local desconhecido. Perambulando pelas ruas da cidade ela descobre que está em Bilbao, ao encontrar um grupo de mochileiros e resolver pedir informações. São cinco jovens americanos e mais velhos, que estão se aventurando pela Europa antes de entrar para a universidade. É onde ela conhece Toph, um rapaz lindo que veio do Texas. O próximo destino deles é Paris e mesmo receosa, Bea decide ir com eles, não imaginando que seu destino acabara de mudar para sempre.

A partir daí Bea viverá momentos até então inimagináveis na sua vida sem graça. Sabendo que sua mãe surtará com o seu itinerário novo e a busca pelo pai, ela se sente uma nova garota depois da decepção que teve na Espanha.

''Eu queria lhe perguntar se ele também havia se apaixonado, porque seria a desculpa perfeita para ele me dizer que não fora apenas Paris que tinha roubado seu coração (...)" (p. 226)

A diagramação é simples e perfeita. As folhas são amareladas e as letras grandes, o que facilitou muito a leitura. A capa não poderia ser mais linda, e o título também combinou muito com a história. A única coisa que notei, mas que na verdade não atrapalhou minha leitura, foi palavras muito repetidas em uma frase só, que acredito ser um erro de revisão.

A narrativa é feita em primeira pessoa, onde acompanhamos a visão de Bea, o que me agradou muito porque podia entender melhor seus sentimentos. Este é o primeiro livro que leio da Sarra e quando comecei a leitura achei que seria mais uma história com aquelas adolescentes chatinhas e mimadas, mas ao invés disso, me vi diante de uma narrativa madura e centrada, que me fez devorar o livro.

''Este ano eu aprendi que a vida não tem esses finais bonitos e arrumadinhos que você pode embrulhar com um laço. É mais bagunçado que isso.'' (p. 328)

Acredito que não teria dado cinco estrelas se não fosse os últimos quatro capítulos do livro que me fizeram chorar. Acho que nem era para tanto, mas eu derramei algumas lágrimas. O envolvimento de Bea com Toph foi inspirador, e a semana em Paris vivida por eles, me fez suspirar e viajar junto pelas ruas da cidade luz.

Foi emocionante ver como Bea amadureceu ao longo do livro, e como aprendeu a valorizar-se. Pudermos acompanhar sua fase de descobertas e conhecer seu íntimo. Ela aprende inúmeras lições, inclusive como é maravilhoso amar uma pessoa que corresponde aos seus sentimentos. É um livro que vai te fazer rir e chorar e até sentir raiva, principalmente das ''amigas'' megeras. Uma leitura encantadora e madura, que nos ensina sobre o amor e a verdadeira identidade.


site: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2014/10/resenha-onde-deixarei-meu-coracao.html
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Bebel 16/04/2021

pra fazer sonhar
sabe aquele romance que toda adolescente sonha que aconteça com ela? a protagonista tem o mesmo sonho e o dela se realiza, ai é tão fofo (eu li faz anos, bem novinha e lembro que amei, quero reler assim que der)
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Ceile.Dutra 17/12/2014

Meu coração merecia algo melhor =P
Muitas vezes tenho expectativas altíssimas para uma leitura e, mesmo que acabe me decepcionando, sei reconhecer o quanto o livro é interessante e consigo destacar vários pontos positivos, então sei reconhecer que o problema foi meu. Outras vezes, o próprio livro não ajuda e aí, amigo, fica difícil defender. Infelizmente, é o caso aqui. Onde deixarei meu coração tem um enredo bem atraente: adolescente buscando se encontrar, amigas nem tão amigas assim, uma galera mais velha, um cara fofo e, o principal, Paris. Independente da minha opinião, se você vomita arco-íris ao se deparar com a cidade das luzes, já aconselho a pegar o livro e devorar, porque nessa parte ele manda bem. Mas agora deixe-me falar porque não funcionou pra mim.

Eu não consegui enxergar a personalidade da protagonista e até entendo que, de início essa seja a intenção, mas as coisas que ela faz (e as atitudes que não toma) são dignas de revirar os olhos continuamente. Eu cheguei a perguntar para dois amigos que leram se ela mudava em algum momento, porque, GENTE, não é possível alguém ser tão permissiva assim, tão tolerante e tão cega! Como você tem um grupo de amigas e simplesmente as larga de lado para andar com outras pessoas que você não gosta/não vai com a cara sem ter ninguém com uma faca no seu pescoço? Sério, só isso justificaria o fato da Bea abrir mão do seu grupo para ficar com um que claramente não dá a mínima para ela e onde ela nitidamente não se encaixa. A personalidade (ou a falta dela) me irritou demais e acho que foi o principal motivo para me deixar tão desmotivada com a leitura - e mal conseguir aproveitar os momentos seguintes.

"Às vezes parece que a minha vida toda foi só esperar. Esperei pelo meu pai, e isso não acabou muito bem. Esperei para me apaixonar e ser a garota que sempre quis ser, e essa garota não espera que a vida aconteça, ela a faz acontecer."

Sinceramente, não sei como funciona a questão de ir para um país ao outro de trem na Europa, mas fiquei assustada com a facilidade que Bea tinha de ir pra lá e pra cá, entrar em hotéis e fazer seus passeios noturnos, assim como se ver perdida e se juntar a um grupo de estranhos (por mais que parecessem - e fossem - legais). Talvez minha caretice tenha me atrapalhado nesse momento, mas eu não parava de falar mentalmente "ok, é só um livro" e é muito chato quando você tem que lembrar disso, porque o sucesso da autora seria fazer seu leitor esquecer que aquilo é um livro. Confuso, mas acho que vocês me entendem, né? A relação familiar é trabalhada de forma legal, mesmo que eu tenha - novamente - revirado os olhos com a naturalidade que eles lidavam com certas coisas, mas faziam uma tempestade com outras bem mais simples.

O romance é um dos acertos pela forma que foi abordada. Tudo com muita calma e naturalidade, dando a dose de verossimilhança que o livro pedia (urgentemente). Em certos momentos, a diferença de idade deles parecia muito maior do que de fato era (apenas três anos), porque a protagonista não colaborava (meu Deus, será que em algum momento ela não me irritou?) e parecia estar no auge dos seus treze anos. Em outros, nos momentos mais íntimos, ela voltava para seus dezessete e as coisas fofas aconteciam e eu acabava sorrindo feito boba. Tenho um fraco por cartas e foi nesse momento que fiquei convencida do pseudo-casal - tive esperanças que realmente pudesse dar certo seja lá qual final eles tivessem. Foi como a afirmação que aquilo era real.

Acredito que a autora poderia ter organizado melhor seu romance - com o mesmo plot - e aí sim, eu amaria, pois os elementos que gosto estão lá, só não foram bem estruturados. A tradução também me deixou com pé atrás (pelo menos eu imagino que seja problema da tradução), pois muitas palavras poderiam ser substituídas por outras mais comuns de forma a não quebrar a fluidez do texto, assim como a tradução do Underground para subterrâneo quando a protagonista estava falando do metrô. Acontece que ela é inglesa e conversava com um americano, então eles tinham uma mesma coisa (o metrô), mas com palavras diferentes (nos Estados Unidos é subway, enquanto na Inglaterra é underground). Aqui, uma notinha de rodapé daria conta de explicar porque a ênfase da Bea nesta palavra. Foi bem estranho ler "vamos pegar o subterrâneo" etc, enquanto eles estavam falando do já conhecido metrô. A expressão "voz cheia de lágrimas" também soou estranha pra mim (e pra vocês?).

Toda a ambientação do livro é muito bem feita, é possível visualizar mentalmente tudo que ela descreve e isso não pode ser menos do que fantástico, né? Ler esse livro é realmente viajar, mesmo que, para mim, a viagem tenha sido bem cansativa. Ainda tenho o livro Os Adoráveis da Sarra Manning e não desisti da autora, pelo contrário, quero muito lê-lo para ver se foi apenas um dessincronização da história de Onde deixarei meu coração com o meu atual momento literário.

site: www.estejali.com
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