Skagboys

Skagboys Irvine Welsh




Resenhas - Skagboys


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Lala 07/12/2014

Skagboys: diga “sim” para este livro!
“Os estereótipos são verdades cansadas”, já diria o escritor George Steiner. No entanto, desde Trainspotting, Irvine Welsh tem provado que quando se escreve bem, até o clichê do sexo, drogas e rock’n’roll ganha nova vida e se torna interessante de novo. Ele ressuscita este clichê em Skagboys e faz com que o clichê nos fascine como da primeira vez.

Continua...

site: http://www.neonkiss.com.br/skagboys-diga-sim-para-este-livro/
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Juliano.Ramos 04/05/2021

Dando início a série trainspotting, skangboys é um livro brutalmente real, que fala do início do vício em heroína e por consequência o aumento do número de aideticos no início dos anos 80 numa Escócia que vivia as margens da Inglaterra.
Os 4 amigos do livro, bigbie, o violento homofóbico, Renton,o estudante, Simon, o malandro depravado e Spud o Zé droguinha de carteirinha, formam um grupo desencontrado e nada uniforme, porém com os vícios em drogas, álcool, futebol, mulheres e roubos, os unem em uma amizade pouco saudável, mas muito interessante quando escrita de forma tão bem feita pelo Welsh.
A Escócia, por mais europeia que seja, era (ou é) um país muito ressentido em relação a Inglaterra e isso reflete na juventude, que no início da década de 80, tinha nas drogas e na violência uma válvula de escape, até bem pouco tempo, sabemos que o homossexualismo era crime nesse país, por aí da pra perceber a barbarie que essa juventude sofreu. Skangboys é um livro brilhante, cru, real, violento, depravado, com muito humor, e muitas histórias que valem a pena ser lidas. No fim, sentimos na pele a dor dos personagens, pq por mais que seja responsáveis pelos seus atos, são também filhos de um sistema que nao lhe davam muitas perpersctivas. Agora o próximo, Trainspoittng...
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Fábio Morcego 01/02/2023

Não é um livro para qualquer um.
Esse livro não deve ser lido de qualquer maneira, exige muita atenção pois os capítulos são narrados por várias personagens diferentes e o autor não te informa isso, você vai descobrindo por sí mesmo no decorrer do capítulo, seja pela situação (Continuação de algo que você já leu) ou até pelas gírias próprias de cada personagem. Dito isso, é necessário também que você tenha em mente o contexto e época em que as personagens vivem, o que fazem das personagens pessoas machistas, sexistas, misóginas, racistas, bairristas enfim ... algumas dessas situações descritas no livro podem incomodar leitores mais desavisados.
Esse contexto citado acima, confesso que as vezes me causa certo estranhamento pois mesmo estando permanentemente desempregados eles estão constantemente saindo de pubs para festas e vice versa, o seguro desemprego dessa época (e país) realmente permitia isso ou seriam "licença poética" do autor. Pelo menos pra mim, vivendo aqui em terras tupiniquins, essa situação as vezes fica pouco crível e tira um pouco da graça do livro, por isso eu dei quatro estralas na avaliação e só o reomendo mesmo em duas situações:
Primeiro se você for fã do filme Trainspotting e quiser saber mais sobre as personagens ou.
Segundo se você for fã do Irvine Welsh e/ou essa tipo de literatura mais marginal.
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Guilherme.Robles 06/09/2022

Pense nos tipos mais escrotos, perdidos e revoltados que você pode encontrar no submundo dos jovens britânicos viciados em drogas. Por qual motivo você perderia seu tempo lendo este, que é o terceiro livro mostrando a vida da escória que são esses personagens? A razão é a construção dos mesmos pelo autor e seus momentos vivenciados inacreditáveis. A escrita contemporânea de Irvine Welsh e sua escrita ligeira e direta, deixa pouco espaço para o tédio. Em alguns momentos bizarros, lembrei do surrealismo do Kafka. Aqui temos o início de tudo, como esses putos viraram o que se tornaram, trazendo como pano de fundo o governo da Margareth Teatcher e o que aconteceu em suas jovens vidas. O maior defeito desse livro é ser grande demais. 4 estrelas de 5.
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Vineh 12/10/2014

Skagboys: um vício extrovertido!
A primeira impressão é a que fica, e Skagboys sabe cumprir sua parte. Combina uma linguagem sem censura com personagens construídas detalhadamente, além de um desenrolar rápido e sem sutileza na narração!

O enredo fala sobre a jornada de rapazes promissores a jovens viciados na heroína que inundaram sua comunidade em desintegração. Estamos numa época de drogas, pobreza, AIDS, violência, conflitos políticos e ódio mas também com muitas risadas, e talvez um pouquinho de amor.

Só tendo uma cópia em mãos pra entender bem essa escrita descomplicada: o uso de gírias, expressões e palavrões é mais do que bem-vindo. Os diálogos estão na medida, tem boa estrutura e passam uma impressão natural a quem lê. As vezes, um riso ou outro pode escapar, porque é difícil achar autores que tenham essa pegada. Acaba sendo uma novidade agradável e divertida.

Leia a resenha completa no Pizza de Ontem!

site: http://pizzadeontem.com.br/o-pizza-leu-o-vicio-extrovertido-de-skagboys-incrivel-preludio-de-trainspotting/
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Gabs. A 04/08/2022

Levou no Bendix.
Aí ai, como é bizarro o quão interessante esses escoses fudid#s conseguem ser, com seu linguajar extremamente chulo, suas visões de mundo completamente enojantes e a boa e velha dose de decadência viciada tão conhecida.

Numa Escócia roubada de sua cultura, amordaçada pela Inglaterra de Margareth Teatcher, o reflexo do abandono social é esse pessoal aqui: Mark Renton, Simon Sik boy, Spud e o execrável do Begbie .

Finalzinho dos anos oitenta, e a realidade de uma juventude sem expectativas de futuro, e a "tentação" da fuga da realidade que a heroína oferece.

Sem querer dar uma de Proerd aqui, mas e se o Mark tivesse arregado e dito não?

Obviamente não teríamos essa sequência de histórias tão boas (esse é o livro 3, inclusive o 4 saiu por esses últimos anos ai) . mesclando todas as coisas péssimas que rolam aqui, com uma trilha sonora que vai do punk ao soul noventista, esse é um livro maravilhoso e tão engraçado - obviamente que da sua própria maneira estranha e doentia.


Não é um livro que eu indicaria para fulanos de pouca idéia, mas Irvine Welsh continua nos contemplando com ótimas histórias e merece seu um lugar de honra na estante.
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Zeka.Sixx 31/10/2017

Prelúdio da desgraça
Irvine Welsh acertou em cheio, de novo! Um livro que, à primeira vista, poderia ser encarado como caça-níquel - por se tratar de uma "prequel" de Trainspotting -, consegue trazer um frescor e uma vitalidade que o tornam uma obra sólida por si só. Passado em 1984/1985, dois ou três anos antes de Trainspotting, portanto, o romance descreve o caminho percorrido por Renton, Sick Boy, Spud & cia. até o seu primeiro contato com a heroína, no início de sua juventude. Com certeza o livro mais depressivo da trilogia, que transforma o leitor em um mero espectador sádico que sabe que, não importa o que façam, aqueles personagens vão acabar se dando mal e despencando no abismo do vício. De brinde, um festival de referências aos anos 80, a cereja do bolo dessa leitura fodástica!
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sofia124 23/09/2023

Eu já nem sei mais diferenciar os acontecimentos de cada livro da série do mark renton, mas eu amo todos com muito carinho. são os livros mais chocantes que eu já li, e eles me prendem a todo momento. é como um acidente que você não consegue parar de olhar: é pornográfico, é vulgar, é nojento. mas não dá pra largar! eu amo trainspotting.
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Ivan de Melo 02/08/2020

"Skagboys" e tudo o que não coube em "Trainspotting", uma prequela necessária?
Bem, vamos lá. Minha recepção a este livro está diretamente ligada a minha experiência que se deu num projeto de leitura contínua da série escrita por Irvine Welsh. Li, portanto, em ordem de lançamento e numa só tacada li “Trainspotting” (1993), “Porno” (2002) e fechei o ciclo com “Skagboys” (2012). Apesar de compartilhar o mesmo universo narrativo e os mesmos personagens os livros são bem distintos, cada um possuindo um ritmo de narrativa e, talvez, até mesmo um objetivo distinto. Falar sobre “Skagboys” é então inevitavelmente falar sobre os outros dois títulos.

“Trainspotting” se destaca para mim como a melhor entrada desta série, isso por apresentar uma complexidade geracional do final da década de 1980 tão bem encarnada pelos protagonistas desajustados que tão bem conhecemos. O sucesso do filme de 1996 dirigido por Danny Boyle foi um dos vetores que resultaram na escrita de “Pornô”, uma elétrica continuação – e espécie de ruptura - que reapresentava o quarteto agora em meio as dificuldades da vida adulta na virada do século XX. Quase dez anos depois, todo o material que a princípio constituiria o primeiro livro, mas que acabou sendo cortado, é apresentado na forma de “Skagboys”, uma prequela que tenta retomar a fórmula de sucesso que “Pornô” não atingiu. E aqui está a minha inquietação com este livro.

Não fica claro em “Skagboys” em quantos anos a história antecede os acontecimentos de “Trainspotting”, mas encontramos Renton, Sick Boy, Spud, Begbie, e outros personagens já vistos, alguns anos mais jovens em meio a diversas experiências decorrentes da transição entre a adolescência e uma vida adulta que força seu caminho. São as primeiras responsabilidades, decepções e escolhas, como a relação de Renton com a universidade, as primeiras manipulações de Sick Boy ou a construção da má reputação de Begbie. Em meio a tudo isso uma derradeira descoberta que, como já vimos no futuro destes personagens, mudaria de vez as suas vidas: a heroína. Se em “Trainspotting”, estes mesmos personagens se debatem contra o vício que os consomem, em “Skagboys” acompanhamos a longa jornada ao fundo do poço, o declínio e a abstinência esquizofrênica, e o egoísmo cruel dos viciados em skag (gíria inglesa para a droga).

Tudo está de volta: a narrativa crua, o humor ácido, a crítica política e o comentário social, pontos altos da escrita de Welsh. O problema aqui é o ritmo. Este é o maior título da trilogia, um calhamaço de quase 600 páginas e a narrativa se arrasta ao longo de cada uma delas de uma forma torturante, e não me refiro somente ao estado sofrível a que chegam estes personagens em sua busca irrefreável pela droga. O que eu vejo aqui é a tentativa de alcançar a qualidade do primeiro título, mas por um caminho completamente distinto, e mesmo seu clímax, uma espécie de “Stand By Me” drogado, não proporciona empatia suficiente. Como se não fosse o bastante, essa tentativa de dialogar com “Trainspotting” acaba por criar um abismo que se distancia do ritmo frenético visto em “Pornô” (ainda mais quando se lê a série na ordem de publicação), o que na minha opinião mais separa os componentes da trilogia do que estabelece uma coesão para o conjunto. Por essas e outras que ao terminar a leitura eu me perguntava: “faria diferença se “Skagboys” não existisse?”.
Carla.Maciel 08/01/2021minha estante
Tem mais dois livros nessa série o Artista da Faca. E o último não foi traduzido para o português.
Eu gostei mais de Skagboys do que de Porno. Bem legal tuas resenhas.




Ronan 24/04/2023

Eu tenho sentimentos conflitantes com esse livro, não sei bem o que achei, tiveram momentos em que a leitura era extremante fluída e eu estava adorando ler, e outros em que parecia que o livro não saia do mesmo lugar, penso que esse livro não precisava ser tão extenso...
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IsacSL 07/10/2022

Engraçado e mordaz porém cansativo
Acho que é uma ótima leitura pra quem já conhece os personagens, mas pode ser um pouco estranho pra quem nunca ouviu falar.
Tem trechos hilários de humor escatológico, e mostra como eram os personagens de Trainspotting antes dos acontecimentos do livro/filme. Longo demais pro meu gosto, mas mostra as motivações e da pra conhecer bem melhor os personagens e suas personalidades quando eram mais jovens.
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Lamboglia (@estantedotibas) 17/10/2017

Terceira melhor obra!
Fala aí, galera. Vocês já viram a postagem sobre os livros "Trainspotting" e "Pornô". Agora é a vez de "Skagboys" dá destaque.

"Eu era patético. As pessoas desviavam de mim. De um cético afetuoso, espirituoso e divertido, passei a ser visto como um cínico babaca: frio, cáustico. Mas quanto mais eu conseguia alienar as pessoas de mim, mais forte me sentia. Me alimentava de rejeição. Não havia nada bom, normal e correto no mundo que não fosse capaz de menosprezar".

Autor: Irvine Welsh
Ano: 2014
Páginas: 592
Ed: Rocco

Skagboys é o terceiro livro da turma de Edimburgo, mas cronologicamente, ele é o primeiro da história. Irvine Welsh volta uns dois ou três anos (antes de trainspotting) para nos apresentar o jovem e acadêmico Mark Renton e o seu primeiro contato com a "herô" (não fala assim Renton, se não o Sickboy te enche de porrada). A história se sustenta muito bem e traz vários momentos cômicos (sério, eu morri de rir). Na verdade você faz uma tour a um passado nem tanto desconhecido assim, mesmo com tudo isso, "SKagboys" apresenta algumas falhas na dinâmica, fator que não senti em seus sucessores. Mas o livro é bom, Welsh reumaniza mais seus personagens, que são pessoas normais em uma tempestade de merda. Um dos fatores principais desta obra e que se estende um pouco para "Trainspotting" é o governo da Dama de Ferro, Margareth Thacher que quebrou a economia britânica e triplicou o desemprego. "Skagboys" não é apenas um livro sobre jovens entrando no mundo das drogas, cada ação tem uma reação e Welsh retrata muito bem.
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