Resenhas - O Último Homem na Torre

Rodrigo2802 07/07/2023

O último Homem
A história gira em torno de um conjunto habitacional (sociedade) antigo, onde os moradores recebem uma proposta para venda e na qual apenas um morador decide não vender. A história se desenrola em cima da relação entre eles e suas ambições pessoais.

Achei o livro bem arrastado, até quase o final a história é bem desinteressante. Os personagens não são cativantes mas que o desenrolar compensa...

Não indicaria, mas também não diria que é um péssimo livro.

Monica 05/11/2020

Interessante
Acho que eu ando muito chata pra ler rs
No meu ver foi muito enriquecedor também ler um pouco uma realidade Indiana, na qual não tenho muito hábito de leitura.
Esse livro achei muito interessante, mas do final eu não gostei, esperava que algo justo pudesse ter sido feito.
É uma leitura que te prende, mas as vezes faz você se sentir nervoso com atitudes de alguns personagens.
Da ênfase em umas coisas mas não utiliza isso tanto na história.
E eu sou chata pois esperava um final diferente, é isso.
O livro é bom, futuramente pretendo reler para ver se tenho outra visão.
É uma pequena viagem na região Indiana também.

Bruna 08/10/2019

Gentrificação
Vi a indicação desse livro em um texto acadêmico sobre gentrificação e fiquei muito interessada. No início, a história me prendeu e a leitura fluiu rápido, acho que principalmente pela boa descrição do autor sobre a sociedade e estrutura física dos prédios. Porém, em algum momento, senti que a história se perdeu, e começou a deixar a leitura enfadonha. Tive que me esforçar pra conseguir terminar e achei o final apelativo, sem muitas surpresas ou desenrolares mais complexos. Teve um trecho no meio do livro onde Masterji pega um trem lotado e descreve o movimento dele pela cidade, essa parte valeu pelo livro todo, achei a descrição linda

Paloma 24/01/2019

me levou a outro país
Sabem aquele livro que você pega para ler sem qualquer expectativa e acaba surpreendida pela história no final? Pois é exatamente o que aconteceu aqui. Peguei esse livro apenas pelo fato de ser de um autor indiano escrevendo uma história sobre a Índia e no fim, acabei com um ótimo livro em mãos.
A história é lenta e descritiva, mas por se tratar de uma cultura tão desprezada na literatura eu fiquei extremamente presa em todos os detalhes. O autor aborda a vida de pessoas da classe média indiana mas ao mesmo tempo acaba abordando as de outras pessoas da sociedade, dando uma visão mais generalista.
Aravind ainda escreve sobre um problema recorrente na Índia atual, a máfia envolvendo construtores de prédios/condomínios de luxo, assunto esse que me surpreendeu por ser tão interessante.
A escrita é simples e nos envolve em todas as situações vividas por cada personagem, lembrando que cada um tem características e opiniões próprias, o que deixa tudo mais rico.
No mais, posso apenas falar que essa leitura me levou a outro país, a um prédio específico para acompanhar a vida de cada pessoa que ali vivia; me fez ter reflexões profundas sobre humanidade e como nos portamos diante de uma oportunidade 'de vida', sobre sociedades capitalistas e as voltas do destino.
Apesar de ser bem desconhecido, eu indico essa leitura para todos que tenham um pingo de curiosidade sobre a Índia, sua cultura e seus moradores. Uma riqueza de informações e reflexões em 430 páginas.

Ester.Ferreira 24/03/2018

"Confesso que esta não foi uma leitura que me chamou a atenção logo de início. Pensei até que poderia abandoná-la. Mas comecei a perceber a visão do autor e de como esta simples sociedade habitacional retrata a postura do ser mediante aquilo que mais se deseja, sendo alimentado pelo perigoso sentimento da cobiça. Independente da nacionalidade, os 'distintos moradores da Torre A' foram tomados pela cegueira da corrupção moral, que está sempre à espreita e é diariamente noticiada."

Matheus.Sousa 10/09/2017

Não recomendaria.
Li esse livro depois de me deparar terminando a leitura da última obra de Fiodor Dostoievsky, livro esse que prendeu muito a minha atenção e que me deixou apaixonado pela estilo singular da obra russa "Os Irmãos Karamázov". Já Aravind Adiga não me surpreendeu. O livro começa confuso e só engata de verdade uma sensação de tensão a partir do meio do livro. Foi com muito esforço que consegui termina-lo em 7 dias como é comum para mim. O final é interessante, mas a solução dado no livro é muito previsível. Esperei absorver uma mensagem mais bonita ao terminar o livro, mas dei de frente com uma visão muito pesada de quão capaz uma sociedade pode ir para conseguir o que quer. Resumiria o final como apelativo, apenas para resolver o problema dado no livro.