Resenhas - Cemitérios de Dragões

Ricardo 13/09/2014

Power Rangers força dragão!
A melhor fanfic que já li na vida! Sério!

É incrível como Rafaeu coloca os Power Rangers em um cenário completamente diferente e com uma dinâmica tão legal!
Praticamente devorei o livro rapidinho, pena que não o encontrei no Nyah :(

O lance dos morfadores como bracelete foi muito legal, espero um dia conseguir um autografo do grande mestre Dracoum.

Então galera, é isso! para todos que gostam do universo de Power Rangers, esse é o livro.

Ps: "queria dar mil estrelas, é realmente a melhor fanfic de Power Rangers que já li"

site: http://literaturaarteeamor.blogspot.com.br/

Alec Silva 01/02/2015

Se fosse ruim, seria bom
Bem, não consegui ir mais do que a página 70, acho, pois o livro é muito mal escrito; tem diálogos muito mal elaborados; as descrições são muito ruins e confusas, com passagens redundantes; a narrativa não empolga; os personagens são muito vagos, sem profundidade; a melhor deles, que tinha me agradado e dizia ser muito inteligente, foi usada num diálogo que parecia novela da Record.

Sem contar que achei erros de revisão.

Uma prova de que um nome de peso é o bastante para escrever e publicar qualquer porcaria, sobretudo uma salada de histórias conhecidas, mostrando um autor imaturo e sem muita criatividade, mas ciente do público que quer atingir: toda pessoa que gosta das obras copiadas.

fran_b07 21/05/2021

Primeiro livro do Draccon que eu li.

Não fui ler com tanta expectativa pois já tinha visto algumas resenhas negativas sobre o livro, mas para minha surpresa eu gostei sim.

No começo é um pouco difícil de engatar na leitura, pois é bem introdutório, esse fato se dá talvez por ser o primeiro livro de uma trilogia. E o fato de mudar a perspectiva da narração também dificulta o entendimento de algumas coisas, mas com o tempo você acaba se acostumando.

Achei meio fraco o arco do Derek e da Amber, talvez se Draccon tivesse se aprofundado mais nas histórias deles, antes dos acontecimentos atuais (principalmente na do Derek) seria mais fácil de ler.

Para mim o arco do Daniel é do Romain é o mais legal de ler, como a interação entre eles se desenvolve. Sem contar que os dois são o alívio cômico da história.

Do arco da Ashanti é legal ver a evolução dela, apesar de não concordar muito com algumas escolhas que ela toma.

Espero que os outros livros sejam mais fluidos, como as últimas páginas deste livro.

Ellen 25/03/2015

Infelizmente, a decepção do ano.
O que você faria se sofresse um acidente e, de repente, acordasse em uma dimensão completamente diferente, recheada de monstros, demônios e outros seres completamente bizarros? Bem, é essa a premissa do mais novo livro desse controverso autor brasileiro que é o Raphael Draccon.

Cinco pessoas sem qualquer relação uma com a outra acordam nesse mundo (conhecido simplesmente como O Cemitério, devido a um evento no passado que matou quantidades enormes de dragões e desde então seus corpos estão espalhados por todo o mundo) e se descobrem tendo que lutar por suas próprias vidas, alguns sendo caçados por toda sorte de seres estranhos, outros se metendo nas mais diversas enrascadas e, ao mesmo tempo, tentando descobrir um meio de voltar pra casa, pra Terra.

Não vou negar que, tendo lido previamente Dragões de Éter e gostado pra caramba (a despeito das controvérsias com relação ao estilo narrativo dele, que ao menos pra mim foi a melhor coisa da história) eu vim com bastante sede ao pote, esperando algo semelhante. E... bem, apesar desse livro claramente ter o traço narrativo do Draccon, ele é diferente de Dragões de Éter... e pra pior.

Cemitérios de Dragões é um livro com uma premissa bacana, tendo um mundo com conflitos interessantes e com personagens principais diversificados - sendo estes Derek, um soldado de elite americano enviado em uma missão no Afeganistão; Ashanti, uma ruandesa guerrilheira crescida em um ambiente de guerras constantes; Amber, uma garçonete irlandesa que nas horas vagas luta artes marcias em ringues e tem uma fama considerável no seu meio; Daniel, um hacker brasileiro descendente de japoneses fanático por animes, mangás e action figures; e Romain, um francês praticante de parkour que foi tentar a sorte nos EUA como dublê (e é sem a menor dúvida o personagem mais CHATO da estória). No entanto, tudo isso vai por água abaixo devido à escrita confusa e sobrecarregada.

O livro é dividido em capítulos, sendo que as histórias dos cinco correm paralelamente, com um pouco de desenvolvimento de cada um dos lados em cada capítulo e a história correndo direto a partir do momento que todos se conhecem. No entanto, como tem muita coisa acontecendo o tempo todo (e os capítulos são muito curtos), em diversos momentos eu fiquei sem saber sobre quem estava lendo ou onde aquilo estava ocorrendo. As explicações de tudo são corridas (quando não implícitas, pois tem muita coisa importante que simplesmente não é dita no livro e você tem que deduzir), e se você não prestar muita atenção vai acabar se perdendo de vez.

Somado à isso, tem um ponto que foi especialmente irritante para mim (pois tenho um grau alto de miopia): em certas partes, a mudança de idioma falado pelos personagens na estória (geralmente algum idioma falado pelo povo dessa dimensão) é marcado por uma mudança de fonte. E essa fonte é HORRÍVEL de se ler. Sério mesmo, muitas vezes eu ficava confusa e não conseguia compreender o que estava escrito ali. Esse provavelmente é um problema da edição e nada tem a ver com o autor, mas ainda assim estraga e muito a experiência do livro.

No geral, esse livro foi uma decepção completa (talvez com exceção do final da história que até que é empolgante). Poderia ser bom, mas a escrita confusa, as mudanças de fonte e a omissão de explicações importantes fez dele pra mim uma das piores leituras dos últimos tempos. Faltou uma revisão pesada aí.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/03/resenha-62-cemiterios-de-dragoes.html

Rafael 08/12/2014

Uma leitura morna, esperava mais.
Quando ouvi o nome de Raphael Draccon um escritor de literatura fantástica brasileiro que assinara recentemente com a grande Rocco não pude conter minha curiosidade em saber sobre como é o trabalho deste jovem escritor, bem li algumas resenhas de sua obra e me empolguei bastante, talvez esse tenha sido meu erro, eu esperei demais de Cemitério de Dragões e acabei me decepcionando, Veja bem não estou dizendo contudo que foi uma leitura ruim, na verdade não foi, mas também não foi algo que me tirou o folego e me fez querer chegar em casa logo após o trabalho para continuar lendo como outros livros do gênero me fazem ( Leitor avido de fantasia ). então fica difícil dar uma opinião formada, por isso vou apenas sinalizar alguns Prós e Contras do que eu achei no livro.

PRÓS:
* O livro é bem escrito de fácil compreensão.
* Capítulos Curtos que fazem a leitura render mais.
* A Explicação e transformação dos heróis em "Rangers" foi boa e convincente.
* Tem um final bom (apesar do meio)
* A capa é muito bonita

CONTRAS:
* É fácil perceber uma analogia (muito forte) as historias de Caverna Do Dragão, ( os personagens são "quase" os mesmos com nomes e historias diferentes) o filme Avatar ( uma arvore entidade que se conecta com os seres vivos e tudo mais no mundo), e aos Power Rangers é claro.
* Não gosto de menções da cultura pop nesse tipo de leitura, essa é uma coisa bem pessoal minha não que seja ruim, mas é algo que eu não curto.
* Encheção de linguiça e "rasgação de seda" forçada tornam alguns capítulos chatos e entediantes.
* Frases feitas, ou tiradas de algum filme.

Bem como eu disse antes, apesar do livro não me fascinar não foi uma leitura ruim, eu aconselho todos a lerem e tirarem as conclusões por si só, enquanto isso eu vou continuar acompanhando de perto o trabalho do Draccon, e com certeza vou ler suas outras obras.

Ivy 24/12/2020

Que livros meus amigos...que livro! A cura da minha ressaca de fantasia foi esse livro. Uma escrita envolvente, com personagens tendo cada uma sua personalidade, lutas bem descritas.

Claro, que ouve momentos em que cansava um pouco a luta, mas o plot, meio que um tanto previsível, fora uma ótima abertura para o segundo livro da saga.

Portal Caneca 10/09/2014

Cemitério de Dragões: O legado ranger I em PortalCaneca.com.br
Para começo de conversa: o livro não apenas faz referência a diversas coisas do universo nerd como as utiliza como cenário ou constituição de seus personagens, contribuindo para que o leitor viaje ao universo proposto na ficção de maneira muito mais fluída logo nas primeiras páginas. O prólogo não esclarece muita coisa, mas aguça o sabor de mistério da narrativa e, assim como os protagonistas da história, de súbito somos jogados numa dimensão dominada por demônios, dragões e criaturas asquerosas.

Cinco humanos de nosso tempo simplesmente acordam nesse mundo estranho sem compreender bem como e menos ainda o porque. Num primeiro momento, a única ligação entre eles é que as últimas lembranças deles na Terra são de momentos antes de uma morte certa, o que pode facilmente remeter tudo à uma ideia de limbo, permitindo a lembrança de Caverna do Dragão:

Derek, um soldado americano;
Daniel, um jovem garoto brasileiro com descendencia japonesa;
Romain, um dublê francês mestre em parkour;
Ashanti, uma garçonete irlandesa;
Amber uma africana guerreira;
Asteroph é o demônio-rei que busca a capacidade de viajar entre dimensões e para isso escravizou anões, gigantes, seres reptilianos para explorar a substância de maior valor ritualístico e bélico na dimensão: sangue de dragão. Ao seu lado, o demônio-bruxa, Ravenna e seu exército de draconianos tem o domínio sob diversas outras criaturas, inclusive alguns dos humanos que acabam sendo escravizados. Em meio a isso, um grupo de monges guerreiros liderados por um príncipe temem a chegada do Dia da Serpente, quando uma terrível criatura invocada com forças malignas viria para superfície para aniquilar a vida de quem cruzasse seu caminho. A única esperança desse povo reside numa dádiva: um enviado capaz de combater a criatura e salvar a dimensão do caos completo. E este é o cenário do Cemitério de Dragões.

O lugar é sombrio e tem cheiro de morte. A atmosfera sombria se completa com a presença de seres draconianos e demônios humanóides. A presença de nossos heróis destoa da realidade no ambiente, o tempo parece passar em uma outra frequência. Pouco a pouco a leitura nos revela as origens do lugar bem como seu funcionamento, diversos habitantes e cenários diversos. A exploração geográfica acompanha a compreensão dos personagens que se revelam em diálogos, ações e conflitos. Cenas de ação acompanham a trama a todo instante e a comicidade de alguns personagens nesses momentos são memoráveis!

De Harry Potter a Star Wars, passando por Matrix, Pokemón e até Avatar: Raphael Draccon consegue mesclar suas referências culturais numa literatura fantástica única e de forma que não fique forçado para quem lê. O misto não fica só por conta das referências: há uma sintonia feita entre magia, ficção, tecnologia e misticismo. Através de elementos e personagens categóricos e simbólicos a narrativa torna-se complexa sem comprometer o ritmo de leitura leve característicos das literaturas fantásticas.

Alguns seres da narrativa são quase alegóricos, fazendo algumas referências a certos tipos de mitos e crenças religiosas, aliás, bem conveniente para o clima do livro, que inclusive faz uma menção aos arcos do inferno vistos também na famosa obra de Dante Alighieri e resignificado em muitas outras obras de ficção.

O livro inaugura o selo Fantástica da Editora Rocco. Na 23ª Bienal do Livro, Raphael Draccon pode autografar exemplares e conversar com alguns fãs. Um grupo presente reproduzia alguns personagens com roupas, instrumentos e armas fazendo uma ótima preview para quem comprou o lançamento.

site: http://portalcaneca.com.br/cemiterio-de-dragoes-o-legado-ranger/

leo lopes 30/09/2015

Livro ou Roteiro
Cemitério de Dragões foi minha primeira incursão nas obras de Raphael Draccon e confesso que me decepcionei.

A história contada no livro é a que o leitor houve das falas dos personagens principais. O livro é 99% composto de diálogos, todos envolvendo apenas os personagens principais. A descrição de cenários que transporta o leitor ao mundo imaginário onde vivem/aventuram os personagens é por demais escasso. A narrativa que pormenoriza ou enriquece o mundo fantasioso com detalhes e informações é mais escassa ainda. Resultado: diálogos rasos, ausência de descrição e narração... um roteiro, talvez fanfic.

Consegui percorrer algumas ruas de Taremu, junto com os personagens, mas tantos detalhes sobre a cidade e seu povo poderiam ser entregues ao leitor o que frustra bastante quando você termina o livro sabendo tão pouco.

Os vilões Astaroth e a bruxa-demônio entram e saem de cena sem que vc possa conhecer qualquer coisa a respeito deles. Planos, anseios, inimigos, motivações. Eles não dialogam, eles não tem vida pois são meros NPCs.

Há uma linearidade na obra que é somente pautada nos diálogos dos personagens principais. Coadjuvantes não ganham destaque e nem influenciam a jornada. Coadjuvantes servem apenas para entregar itens mágicos e tecnológicos sem esforço nenhum por parte dos personagens. Vilões não tem destaque - controlam milhares de dracônicos, mas a linearidade da história não lhes dedica capítulos para desenvolvimento de suas personalidades.

Minha intenção não é difamar a obra o escritor e nem tampouco desprestigiar as demais resenhas dos colegas que elogiaram o livro. Não me identifiquei com a obra pois busco a imersão na história e não um "podcast com os personagens principais"...

Joseph 16/04/2020

Um universo bom
Muito bom acompanhar a aventura desses desconhecidos com histórias tão particulares e diferentes dentro de uma mesma empreitada. Gostei pois há muita referência a cultura pop (nerd!). O lado negativo: há clichês e algumas partes previsíveis, mas consegui visualizar o mundo o q é bom sinal. Lerei toda a série futuramente.

Joel R. 31/10/2020

A união de boas ideias faz a força !
Com um empurrãozinho de um grande amigo tenho então a feliz oportunidade de conhecer essa obra literária, escrita por Raphael Draccon. No decorrer da leitura foi bastante prazeroso identificar as muitas referências a cultura pop em favor de uma narrativa bastante dinâmica e que consegue prender aqueles que entram de cabeça naquele fantástico mundo.
Os personagens que giram a trama (Derek, Amber, Ashanti, Daniel e Romain) são minimamente bem desenvolvidos, o suficiente para que você compre ou se relacione com os mesmos. Um dos principais trunfos de Draccon está em se aproveitar do conhecimento prévio do leitor para a construção da maioria das personas ! Isso pode parecer presunçoso, mas se mostra interessante quando alguns acontecimentos importantes vêm a tona e você consegue compreender e inter-relacionar os eventos tão familiares já vistos em outras obras. Mas não se preocupe se você não pegar todas as referências ou tiver esse conhecimento de mundo, a estória consegue sustentar-se por si só.
Tenho algumas ressalvas quanto ao andamento do terceiro e último ato da narrativa, quanto a sua velocidade e alguns acontecimentos, mas que não comprometem a obra como um todo.
Se você cresceu assistindo Caverna do Dragão, Power Rangers e Senhor dos Anéis, Cemitério de Dragões foi feito para você !

Claudinei 02/12/2021

Os super sentai continuam na ativa!
Raphael Draccon era um autor que eu tinha curiosidade em conhecer seu trabalho e depois de ouvir um podcast, onde ele e sua esposa, também escritora, Carolina Munhoz, discorreram sobre suas trajetórias literárias e de como fizeram o roteiro para a série nacional “O escolhido”, atiçou ainda mais essa vontade de ler algo escrito por ele, a sinopse desse livro tinha tudo a ver com o tipo de ficção que eu gosto de ler então resolvi começar por ele.
Apesar de não ser uma ideia 100% original do autor, pois trata-se de uma homenagem aos Super Sentai, equipes de heróis japoneses com seriados live actions famosos nos anos 80 e 90, mas com uma pegada mais sombria, mais adulta, especificamente os Power Rangers, mas com referências claras também ao Jaspion, Lion Man, além de tantas outras a cultura pop, geek e (pode ser viagem minha) à bíblia.
Draccon narra a história de 05 terráqueos, de diferentes lugares da terra, que misteriosamente vão parar em uma dimensão tenebrosa, habitada por criaturas fantásticas e selvagens, e como não poderia ser diferente, regida pela lei da força bruta, onde os mais fortes dominam os mais fracos, assim cada um passa por uma provação e martírio, correndo por estradas diferentes que os levarão ao mesmo lugar, onde uniram forças para enfrentar o tirano dessa dimensão.
A trama toda é muito bem estruturada, apesar de não ser um livro extenso, nesse momento por se tratar de um primeiro livro, foi bem contado a origem dos personagens e em como suas características e habilidades na Terra os ajudaram a sobreviver num lugar tão caótico, e assim Derek (norte americano) Amber (Irlandesa), Ashanti (Ruandesa), Daniel (Brasileiro) e Romain (Francês) formam a equipe de Rangers aptos a enfrentar demônios vis, cruéis e sanguinários.
Bem dosado de ação, aventura, terror e em alguns momentos com alívios cômicos muito bem encaixados, alguns momentos pecou no excesso de detalhes, mas foram poucos no geral em sí é um bom livro de ficção e aventura.
@leitor1986

Vicky 27/12/2014

Adrenalina pura!
Posso começar dizendo que a primeira coisa que me passou na cabeça ao terminar a leitura de Cemitérios de Dragões foi que esse não é livro para menininhas. Não mesmo. Draccon nos presenteou com um livro repleto de adrenalina, emoção e expectativas, que enche o leitor de aventura até a garganta. Caso você que esteja lendo essa resenha ainda não conhece o livro, vou deixar o aviso que, caso pretenda fazer isso, prepare-se psicologicamente primeiro.

Esse livro marcou a estreia do selo Fantástica Rocco ao lado de O Reino das Vozes que Não se Calam, de Carolina Munhóz e Sophia Abrahão. Draccon é autor da famosa série Dragões de Éter, publicada pela Editora Leya. Vale enfatizar que o cara já é reconhecido e respeitado dentro e fora do país, o que aumentou minha vontade para ler o livro (além do fato de que, na minha opinião, ele e a Carol formam um casal PERFEITO).

Derek, americano; Amber, irlandesa; Romain, francês; Ashanti, africana e Daniel, brasileiro. Cinco protagonistas que, aparentemente, não possuem nada em comum moldam o enredo de Raphael Draccon. De alguma forma, os cinco acordam em uma dimensão desconhecida, submissa à escravidão e dominada por sapos gigantes. O cenário descrito por meio da maravilhosa escrita do autor é de causar arrepios. É necessário um estômago forte para continuar a leitura, pois o universo de Draccon não é fraco, não! Acontecimentos improváveis acabam por reunir, lentamente, esse quinteto, com o objetivo de destruir de vez o império que assola essa dimensão. Eles contarão com armaduras vindas de sangue de dragão, uma raridade almejada por ambos os lados. No entanto, nada está garantido, até que a vitória chegue.

Preciso admitir que, inicialmente, apanhei muito para engatar a leitura. Os capítulos iniciais, que se tratam exclusivamente de Derek, o mais importante dos cinco, foram chatos e lentos. No entanto, quando a história realmente começa e as coisas começam a ficar empolgantes, as informações adquiridas no início mostram-se valiosas para a compreensão do que está acontecendo. Primeiramente, os capítulos apresentam a visão de cada um dos grupos (Derek e Amber, Romain e Daniel e, por fim, Ashanti), antes que se unam. Para desembraçar um pouco os nós, posso dizer que Derek e Amber se juntam pela simples necessidade de fuga e Romain e Daniel se encontram na inusitada condenação de Romain em praça pública. Os capítulos narram o que acontece com os personagens até o momento, que acontece depois de mais da metade do livro, onde os cinco se reúnem.

Até que esse momento chegue, Draccon garante a atenção do leitor por meio de cenas empolgantes, já que não há momento nenhum onde os protagonistas estão ociosos. Algo sempre está acontecendo com alguém, e como os capítulos são interrompidos justo no ápice das cenas para que seja narrado o que está ocorrendo com outra pessoa, o leitor está sempre curioso para descobrir como se sucederá a cena. O que quero dizer, é que há pouquíssimos momentos calmos, voltados para os diálogos entre os personagens - que permitem que conheçamos mais deles. Esse fato permitiu que a leitura do livro fosse fluída e rápida.

É incrível que, mesmo construindo uma história regada à adrenalina e ação, Draccon tenha feito seus leitores se apegarem aos seus personagens. Quando, naqueles curtos momentos de paz e diálogos o autor permite que saibamos mais sobre os protagonistas, fica muito fácil torcer por eles e ter algum afeto. De repente, eu me via torcendo por cada um e imaginando como seria se os conhecesse na vida real.

A história também ganha espaço para uma pitada de humor, que vem para trazer uma leveza necessária à trama. Para quem já leu o livro, sabe que na batalha final há motivos de sobre para rir um bocado, devido às trapalhadas de todos eles. Bem, com essa resenha ficou visível a presença de humor, ação, aventura, fantasia e ficção científica. Haverá espaço para o amor também? Bom, conclua isso você mesmo. Seria spoiler dizer :P

O clímax e desfecho do livro formaram um gancho perfeito para o próximo, já que essa é uma trilogia (Legado Ranger). Uma curiosidade genuína atrai para o livro 2, que com certeza virá com mais surpresas e, principalmente, adrenalina. Outra coisa: a sinopse deixa claro e as resenhas também: a série é quase uma fanfic, já que se baseia na premissa de várias séries do século passado que conquistaram gerações.

Por último, quero dizer que a capa, a diagramação e o acabamento do livro estão perfeitos. Caso eu não soubesse do que se trata o livro, eu seria facilmente atraída pela capa, título e sinopse, que estão muito empolgantes. Os detalhes do livro, embora simples, tornam a leitura confortável e fantástica. Um detalhe que eu notei e aprovei foi a leveza das folhas, macias e sensíveis. Não encontrei erros de revisão, muito pelo contrário: super aprovei o uso de uma fonte diferente para cada idioma que é falado. Permite que o leitor se situe.

Acho que isso é tudo. Eu recomendo o livro para quem consegue ler um livro intenso e cheio de batalhas violentas, que fazem com que o leitor relembre, no meu caso, séries como Power Rangers - Força Dragão. Numa visão geral, é um livro bom e profundo, que deve ser seguido de uma leitura mais leve, para evitar o choque, haha.

site: http://omundosecretodavick.blogspot.com/

Eduardha 15/10/2020

No começo achei o livro um pouco confuso, porém com o avanço da história consegui compreender melhor. Eu gostei muito do livro. Os cinco personagens principais são super interessantes e cativantes, percebi que não consegui escolher um favorito porque todos foram extremamente bem desenvolvidos. Ansiosa para ler os próximos livros dessa trilogia.

Emily.Laura 30/07/2020

Temos aqui uma fantasia nacional q eu curti até um pouco mais do q achei q iria gostar
A leitura foi bem fluída, contando com três pontos de vista principais de diferentes personagens bem legais de acompanhar, oq faz com q a todo momento tenha algo acontecendo e não exista grandes momentos de lentidão na história
Existem pontos previsíveis e até clichês, mas q ainda assim não tiraram a graça do livro
Ja falando de construção de mundo e novas espécies, a imaginação do autor foi longe com um mundo bem diferente, adorei
Dito isso, concluo q esse n foi um livro favorito, mas q tb n foi tempo jogado fora, me diverti lendo (principalmente nas partes do brasileiro e o francês) e isso ja foi ótimo