Roberta - @rkrutzmann 05/01/2015{Resenha} Coração ArdenteLeitores do AT já estão cansados de saber que a Richelle Mead é uma diva na minha vida. Todo livro que leio dela, o meu amor e minha admiração só aumentam, pois não importa quantos livros ela escreva, ela sempre consegue nos surpreender, por mais que a gente sempre saiba que o final do livro vai ser de tirar o fôlego, porque ele sempre tira, ficamos ansiosos para descobrir o que ela vai aprontar dessa vez. Antes de continuar a ler esta resenha, tenha em mente que este é o quarto volume da série Bloodlines, portanto a resenha contêm spoilers dos volumes anteriores.
"-Sobre o que queria conversar?
- Nada - eu disse, entredentes. - Só preciso que encontre um lugar para eu deitar porque me recuso a desmaiar na frente de Rose e Belikov."
Agora que você já sabe que tem spoilers (e não diga que eu não avisei), eu posso contar sobre a primeira frase do livro que já fez o meu coração parar, na verdade, foi um conjunto de coisas. Primeiro: o primeiro capítulo é narrado por Adrian. Temos mais capítulos narrados por ele, mas o fato de ele já começar a narrar o livro me pegou de surpresa, pois não estava esperando por isso e, digo mais: amei! Em segundo lugar: ele e a Sydney estão oficialmente namorando! É muito amor envolvido em um casal só. Fica difícil de escolher entre Andrian + Sydney ou Rose + Dimitri, mesmo.
"Não vou mentir: entrar no quarto e encontrar sua namorada lendo um livro de nomes de bebê pode assustar um pouco."
Enfim, voltando a história. Dessa vez os dois estão namorando, porém eles tem a (des)agradável da irmã de Sydney, Zoey, que não tolera vampiros por perto. O pai delas enviou ela para fazer com que a Sydney se sentisse menos sozinha, pois em uma festa dos alquimistas ela havia comentado que estava sendo muito difícil e solitário, só que ela estava mentindo e não esperava essa reação de seu pai.
"- Acho que a única coisa que me livrou dos discurso foi quando disse que consegui permissão para ela praticar baliza sozinha no estacionamento da escola.
- Ah, sim, o caminho para o coração de uma mulher é o carro. Ouvi dizer que isso é tradição na família Sage."
Agora além de ter que esconder seu namoro com Adrian, Sydney também precisa se controlar para não demostrar que é amiga dos vampiros, mas, ao mesmo tempo, tenta sempre fazer com que Zoey se acostume com eles.
"- Plano de fuga nº 73 - eu disse. - Abrir um restaurante de panquecas na Suécia.
- Por que na Suécia?
- Porque eles não têm panquecas lá.
- Na verdade, têm sim.
- Viu, você já conhece o mercado."
Não bastando ter que lidar com a sua querida irmã, Sydney precisa cuidar de seu namorado, que teve seu consumo de espírito aumentado devido às visitas noturnas nos seus sonhos, já que eles não tinham muito tempo disponível para se encontrar pessoalmente. E isso acaba causando efeitos colaterais bem feios em Adrian.
"Rowena Clark e eu havíamos nos conhecido no primeiro dia de aula de multimídia. Eu tinha sentado na mesa dela e dito: "Posso ficar aqui? Acho que a melhor maneira de aprender sobre arte é ao lado de uma obra-prima. Eu podia estar apaixonado, mas ainda era Adrian Ivashkov."
Gente, preciso dizer? Eu amei o livro. O fato de ter capítulos narrados pelo Adrian deu um tchã a mais na história que eu não estava esperando. Sem contar que eu amo a Sydney, a Richelle tem um dom de criar personagens que eu me identifico e quero ter por perto pra sempre, meu coração vai sofrer quando eu terminar. Tirando a Zoey, cara, eu odeie ela, sério, que guriazinha mais insuportável.
"- Filhos?
- Calma, vai demorar alguns anos ainda. Mas imagine só. Sua inteligência, meu charme, nossa beleza... além das habilidades físicas dos dampiros, claro. - Ela pareceu mais divertida do que horrorizada com a ideia, o que era algo que eu nunca imaginaria ver. - Na verdade, nem é justo com as pessoas. Que bom que você está tomando anticoncepcional, porque é óbvio que o mundo não está preparado para nossos descendentes perfeitos.
- Óbvio - ela rio."
O livro está demais, recheado de surpresas e, principalmente, de Adrian sendo Adrian, pois eu não sobreviveria sem as piadinhas dele. Obviamente que o final é de tirar o fôlego, afinal, não seria Richelle Mead se não terminasse assim, não é verdade? Enfim, se você ainda não leu essa série, ou Richelle Mead, largue tudo o que estiver fazendo e vá ler! Agora, quem já leu, venha se juntar a mim no meu sofrimento até o próximo volume da série ser lançado.
"- Espere. Como assim, combinado? Desde quando uma declaração de amor significa que estou aceitando sua ideia?
- É a lógica de Adrian Ivashkov. Não tente entender, só se deixe levar."
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