Crer é também pensar

Crer é também pensar John Stott




Resenhas - Crer é também pensar


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Jonas.Cursino 20/09/2020

A capacidade de pensar através da Fé! John Stott.
John Stott parte com o princípio que evangelho é algo racional, e que o foco é na pessoa de Jesus Cristo. Porém, muitos garantem que ser cristão é não pensar racionalmente devido a série de coisas sobrenaturais existentes na sagradas escrituras e colocam sentimentos e emoções como o principal.
Para Stott, ser crente é ser racional, é entender a fé e viver com todas as forças, confiar, colocar cada pensamento e perspectiva de vida. Além de racionalizar a fé, Stott relaciona a adoração, a evangelização e o serviço com a capacidade de pensar.
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Lucio 20/06/2010

Uma introdução à apologia ao intelectualismo cristão responsável
Esse pequeno livro, de uma forma bem resumida, em essência, faz uma crítica 'bem feitinha' ao anti-intelectualismo que permeia o cristianismo de nossos dias.
No primeiro capítulo, entitulado CRISTIANISMO DE MENTE VAZIA, ele busca criticar os argumentos dos partidários do antiintelectualismo. Pra começar, é uma atitude anti-bíblica o ter zelo sem entendimento (Rm 10.2).Stott começa criticando o ritualismo dizendo que ele torna-se um fim em si mesmo e acaba por ser fútil. Logo vem o argumento dos ecumênicos que, taxando a doutrina e a teologia de perniciosa, se agrupam para fins sociais. O problema é que a motivação que eles tem para fazer essas 'tarefas socias' é procedente de um conceito (doutrina) bíblico. Assim eles não ignoram a doutrina coisa alguma! Por fim existem os 'cristãos' (se é que podem ser chamados assim) que afirmam que o que vale é a experiência e não a doutrina, abrindo as portas para o subjetivismo e a arbitrariedade sem fim.
No segundo capítulo, entitulado POR QUE USAR NOSSA MENTE?, Stott busca mostrar "alguns argumentos _ tanto seculares como cristãos_ a favor da importância do uso de nossas mentes" (p.10). Começa argumentando que o que move o mundo são as idéias, dando exemplos históricos. Logo vem o argumento que a capacidade racional é um atributo de Deus comunicado ao homem (inferência de Gn 2, 3; imago Dei; etc...), e contra a objeção da depravação total, que 'atrapalha' o raciocínio, Stott acertadamente nos lembra que ela, a depravação, na verdade afetou as emoções e tudo o mais no homem, de modo que, se não confiamos no raciocínio, não devemos confiar em nada mais. O argumento seguinte é o de que a revelação pressupõe capacidade de discernimento racional, uso da mente. O subsequente argumento é o de que a regeneração nos imputa (quem sabe 'nos guia' é um termo mais adequado) o discernimento e o entendimento de Deus. Por fim, todos serão julgados pelo que conhecem, até os que não ouviram o evangelho (cf. Rm 1.18ss), e esse quesito naturalmente (óbviamente, claramente...ente) envolve nossa mente!
No terceirto capítulo, intitulado A MENTE NA VIDA CRISTÃ, Stott descreve " seis aspectos da vida e responsabilidade cristãs, nos quais a mente tem uma função indispensável." (p.10). Para cultuar, ela é indispensável, pois a adoração e louvor a Deus é baseada no que conhecemos sobre Deus e seus feitos. A fé, tida como ilógica ou destituída de razão, também exige o uso de nossas mentes. Ela difere de credulidade (fideísmo ?) e de otimismo, conciste em uma confiança racional e considera o objeto dela. A santificação exige o uso da mente também, Owen, apud Stott, diz: "o bem que a mente não é capaz de descobrir, a vontade não pode escolher, nem as afeições podem se apegar". Portanto, " na Escritura o engano da mente comumente se apresenta como o princípio de todo pecado". Para discernir a vontade de Deus é nescessário o uso da mente também. Stott faz a oportuna distinção entre vontade geral e específica. A apresentação do evangelho também considera o uso da mente. Podemos ver isso no uso de termos como 'persuadir' usado por Paulo ou Lucas o citando. Por fim, o ministério e os seus dons exigem a capacidade intelectual dos presbíteros para ensinarem e instruírem.
No fim de tudo, no último capítulo, o anti-intelectualismo é errado, mas o superintelectualismo também é prejudicial. Que a intelectualidade dite a piedade e a responsável vida cristã.
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Camila.Moscatelli 29/03/2020

Esse livro é INCRÍVEL. Trata-se de um sermão do John Stott, então não é comprido, mas o impacto dele no leitor é inversamente proporcional ao seu número de páginas. Sensacional, vale muito a leitura!
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Aline 12/09/2023

Pensar
Parte ativa de crer em Cristo é entender e participar conscientemente da obra de amor que Ele faz no mundo
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notfaketriz 03/04/2021

Crer é também pensar
(03/04/21)
achei esse livro super leve e com ensinamentos que pretendo levar pra toda minha vida, recomendo!!
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Gio 25/03/2021

Uma boa leitura.
O livro é rápido, vai direto ao ponto sem enrolação. Apresenta várias referências e exemplos e trás uma boa reflexão sobre o assunto.
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Diógenes Gimenes 11/07/2022

Equilibro e coerência.
"A busca do conhecimento é indispensável. Todavia, não podemos cometer o erro de sairmos do anti-intelectualismo e irmos ao super-intelectualismo. Deus não pretende que o conhecimento seja um fim em si mesmo, mas que seja um meio para se alcançar um fim."


1. O conhecimento deve conduzir a adoração


2. O conhecimento deve conduzir a fé.


3. O conhecimento deve conduzir a santidade


4. O conhecimento deve conduzir ao amor.


John Stott
Xandinho 15/07/2022minha estante
Isso é muito importante.

1Co 12:7: "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil."

Assim, como um exemplo, falar em uma língua que ninguém entende é claramente algo inútil e opõe-se ao amor.(é só um exemplo)

Isso se estende para tudo que sabemos e fazemos, tudo deve ser feito com amor.

Fp 2:3-11: "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai."




Gislei Moura 21/06/2020

Crente também pensa
O que levou a geração presente a apenas aceitar o que é dito em posts do Instagram e púlpitos de igrejas? Bom, neste livro, a juventude é desafiada a viver uma fé crítica, que acredita na Bíblia mas que também se coloca a pensar e questionar aquilo que não condiz com o ela ensinava. Devemos estar presentes e saber nos posicionar em todas as esferas, não apenas nas ?gospel?.
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alanfmonteiro 24/03/2021

Fé + Razão
O livro nos ensina a importancia da mente humana para a compreensão do evangelho, trazendo o equilíbrio entre o anti-intelectualismo e o super-intelectualismo.
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Evy 31/12/2021

Livro super importante para vida cristã.
Por mais que seja curtinho, ele é rico e profundo no seu conteúdo!
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Jess 21/12/2020

Um bom livro introdutório que disserta acerca da fé e sua não oposição ao intelectualismo. Apesar de antiga, a obra é muito atual e necessária para ser lida em 2020, 2021 e contando... É preciso retomarmos as discussões de Stott e percebermos o quão Deus valoriza o intelecto e a mente humana, apesar de não integrais pós-queda, são redimidos em favor da verdade que, em minha leitura, demonstram mais uma boa dose de graça divina.
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Gaby Fernandes 13/09/2012

Resenha do Livro “Crer é também pensar”
A vida cristã, ao contrário do que muito se vive hoje, deve envolver o uso da mente para todos os aspectos possíveis em serviço a Ele. Não dá pra sermos verdadeiros cristãos, verdadeiros adoradores, se nós não usarmos a capacidade de pensar.
Nós, humanos, fomos criados à imagem e semelhança de Deus, e uma das principais características do homem é o pensamento; o ato de pensar. Deus nos fez assim para que possamos agir inteligentemente e não por instinto, como agem os animais.
Deus se revela de maneira racional, tanto a revelação pela natureza quanto na Bíblia e por Jesus. Na natureza através das suas criações, proclamando a Sua glória. Nas Escrituras, Ele fala conosco por meio das palavras. Em Cristo, em ambas, pois Ele é o “Verbo feito carne”. Ou seja, a revelação de Deus é por modo racional para nós, criaturas racionais. Agora, como servos, devemos receber a mensagem, buscar entender e aplicar em nossa vida; sendo assim, um homem que pensa e busca viver de acordo com que aprende segundo as Escrituras, é um homem sábio, e tem a “mente de Cristo”.
Por meio do conhecimento adquirido pela fome da Palavra e pela busca de viver seguindo os ensinamentos de Cristo, nós seremos julgados por nosso conhecimento e como agimos diante deste, pois não adianta termos o entendimento e não buscar viver deste modo.
A adoração cristã também deve ser racional. A verdadeira adoração é aquela que louva o nome dEle pelo o que Ele é e tudo o que Ele tem feito; tanto Criador do mundo como Redentor; tanto Pai quanto Senhor. E apenas conhecendo Ele como Ele é, seremos capazes de louvá-lo da forma que Ele merece.
A fé, tendo como base a confiança nas promessas e na fidelidade de Deus, é também racional. John Stott deixa claro que devemos distinguir os dois tipos de fé: a fé em Deus e a fé em si mesmo. A fé não é um pensamento positivo, um otimismo; é uma confiança racional no caráter de Deus (confiança gerada pelo conhecimento).
Consequentemente, a vida de um cristão deve ser vivida com a mente voltada para o Espírito, pois “a carne é fraca, mas o Espírito é forte”, se buscarmos a carne, seremos alimentados pelo desejo carnal; se buscarmos o Espírito, seremos alimentos pelo que o Espírito deseja, sendo assim estaremos buscando santidade para viver de forma agradável ao Senhor.
Basicamente, para ser um cristão, temos que crer, obedecer e reconhecer a verdade. E para que isso ocorra, temos que nos dispor a aprender e a buscar conhecimento. O mesmo Deus que nos criou, nos deu essa habilidade de entender a mensagem e a vontade dEle para conosco. O que falta é estudar, entender e obedecer a revelação.
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32)
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Manu 01/06/2021

A leitura desse livro é maravilhosa! Esse livro nos faz pensar, que acreditar em Deus não é uma fé sem sentido, mas uma fé que faz todo sentido! Recomendo ???
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Ester06 13/04/2024

Crer é também pensar
Muitas vezes agimos em extremos: insensatez anti-intelectual ou insensatez hiper-intelectual.

Porém, como Stott nos leva a refletir, o ritualismo cego leva a uma fé fria e sem profundidade tanto como uma fé ultra teórica sem obras.

O ato de crer não deve se ater apenas em "sentir", mas em se converter de mente, coração e vontade.

Deus criou a mente para um propósito, e como Ele mesmo orienta na sua palavra, com a Sua orientação, sim, devemos ponderar, refletir e decidir.

Além disso, conhecer e ter profundidade naquilo que se crê é essencial para defendermos o evangelho, assim como os primeiros cristãos faziam, mostrando porque Jesus é o Messias e porque ele teve que passar pelo que ele passou.

A Bíblia diversas vezes diz para usarmos a mente e o discernimento como ao "observar os lírios dos campos". Observe, pense, reflita, relembre são palavras comuns em todas as escrituras e mostram como Deus nos dá uma mente pensante para um propósito.

Foi um livro de aprendizado e reflexão curto e fluído.
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