Resenhas - O Nome do Vento

Xavier42 21/01/2024

Com certeza, uma das melhores fantasias que já li. No fundo, "O Nome do Vento" parece ser um prólogo de 600 páginas, tecendo um pano de fundo para uma história que promete muito. A maneira que a escrita do autor te envolve na narrativa é gostosa, mantendo o equilíbrio entre mistério e clareza no que está acontecendo.

Confesso que minha preferência normalmente é por personagens mais crus, capazes de espelhar a natureza moralmente cinza das pessoas; aqueles que a gente ama e odeia ao mesmo tempo. Mas mesmo esse não sendo o caso de Kvothe, meu apego por ele foi instantâneo e só cresceu ao longo do livro.

Leitura que vale a pena, mas se prepare para ficar dias sem conseguir fazer mais nada além de ler.

Zanucoli 20/01/2024

Uma luta, mas terminei
Decepção, é o que resta depois de 650 páginas. O livro não é ruim, bem longe disso. Mas foram tantos, mais tanto comentários bons que li sobre, que minha expectativa estava bem grande. Me prometeram e não entregaram. Enfim. Curioso para saber o desenrolar disso tudo, mas não vou encarar o segundo livro.

Lua 19/01/2024

O nome do vento
Achei sinceramente muito triste, a história é interessante mas a escrita do autor não me conquistou e o livro acabou ficando chato. A pior parte é que apesar de eu ter terminado esse livro praticamente forçada por mim mesma fiquei curiosa com as partes que estão faltando da história, ou seja, com cosquinha pra ler o próximo. Affff

Henry 18/01/2024

é fascinante
O livro é o primeiro de uma trilogia chamada A Crônica do Matador do Rei, que conta a história de Kvothe, um homem misterioso que se esconde sob a identidade de um simples taverneiro. Ele decide revelar sua verdadeira história para um cronista, que o procura em sua hospedaria. O livro é dividido em dois planos narrativos: o presente, onde Kvothe conversa com o cronista e seu aprendiz Bast, e o passado, onde ele narra sua vida desde a infância até a juventude.

No passado, Kvothe era um menino prodígio que vivia com uma trupe de artistas itinerantes, liderada por seu pai. Ele aprendeu a tocar alaúde, a recitar poesias, a fazer malabarismos e a usar a magia simpática, que consiste em criar uma ligação entre dois objetos para manipulá-los. Ele também tinha um interesse especial pelas lendas sobre o Chandriano, um grupo de seres malignos que supostamente causavam desgraças pelo mundo. Seu pai estava compondo uma canção sobre o Chandriano, baseada nas pesquisas que ele fazia com as pessoas que encontrava pelo caminho. Um dia, a trupe de Kvothe foi atacada e massacrada pelo próprio Chandriano, que ouviu a canção de seu pai e não gostou. Kvothe foi o único sobrevivente, e ficou traumatizado com a perda de sua família e de seu alaúde, que foi quebrado durante o ataque.

Kvothe vagou sozinho pela floresta por um tempo, até que resolveu ir para a cidade de Tarbean, onde esperava encontrar um modo de chegar à Universidade, um lugar onde ele poderia aprender mais sobre magia e sobre o Chandriano. Porém, a vida na cidade não foi fácil para ele, que teve que se virar como um mendigo, sofrendo com a fome, o frio, a violência e a indiferença das pessoas. Ele também desenvolveu um medo de tocar música, pois isso lhe trazia lembranças dolorosas de seu passado. Ele passou três anos nessa situação, até que um dia ele conheceu Skarpi, um contador de histórias que lhe contou uma lenda sobre Lanre, um herói que se tornou um traidor e se juntou ao Chandriano. Essa história despertou a curiosidade de Kvothe, que foi atrás de Skarpi para saber mais. Porém, Skarpi foi preso pela Igreja, acusado de blasfêmia, e Kvothe teve que fugir dos guardas que o perseguiram.

Kvothe então decidiu mudar de vida, e usou o pouco dinheiro que tinha para comprar uma passagem para a cidade de Imre, onde ficava a Universidade. No caminho, ele conheceu Denna, uma jovem bonita e misteriosa, por quem se apaixonou. Eles passaram um tempo juntos, mas ela logo desapareceu, deixando Kvothe intrigado e encantado. Ele chegou à Universidade e conseguiu impressionar os mestres com seu conhecimento e sua inteligência, sendo admitido como aluno. Ele também fez alguns amigos, como Simmon, Wilem, Manet e Auri, uma garota esquiva que vivia nos subterrâneos da Universidade. Por outro lado, ele também fez alguns inimigos, como Ambrose, um nobre arrogante e mesquinho, que o provocava constantemente e tentava sabotar seus estudos. Kvothe teve que enfrentar muitas dificuldades na Universidade, principalmente por causa de sua pobreza, que o obrigava a pedir empréstimos e a trabalhar em vários empregos para pagar as taxas e as dívidas. Ele também se envolveu em algumas confusões, como quando ele invocou o nome do vento sem querer e quebrou o braço de Ambrose, ou quando ele roubou um livro proibido da biblioteca para aprender mais sobre o Chandriano.

Kvothe também reencontrou Denna algumas vezes, mas nunca conseguiu se declarar para ela, pois ela sempre estava acompanhada de algum homem rico ou poderoso, que lhe oferecia presentes e proteção. Ele também ficou intrigado com o fato de que ela usava vários nomes diferentes, e que ela parecia estar envolvida em algum tipo de missão secreta. Ele tentou descobrir mais sobre ela, mas ela sempre se esquivava de suas perguntas. Ele também ficou com ciúmes quando ela se interessou por um trovador chamado Kvothe, que lhe ensinou uma canção sobre Lanre, que era diferente da versão que Skarpi lhe contara.

Kvothe também teve a oportunidade de aprender mais sobre a arte de nomear as coisas, que consiste em conhecer o verdadeiro nome de algo e poder controlá-lo. Ele teve como mestre Elodin, um namer excêntrico e imprevisível, que lhe ensinou de maneiras pouco convencionais. Kvothe também aprendeu sobre a arte de simpatizar com as coisas, que consiste em criar uma ligação entre dois objetos para manipulá-los. Ele teve como mestre Kilvin, um artífice genial e bondoso, que lhe ensinou a construir vários dispositivos mágicos. Kvothe também aprendeu sobre a arte de alquimizar as coisas, que consiste em transformar uma substância em outra. Ele teve como mestre Mandrag, um alquimista sábio e rigoroso, que lhe ensinou a preparar vários tipos de poções e solventes.

Kvothe também teve algumas aventuras fora da Universidade, como quando ele foi para a cidade de Trebon, onde havia um dragão solto, que na verdade era uma criatura chamada draccus, que estava drogada com uma planta alucinógena. Ele conseguiu derrotar o draccus, mas não sem causar uma grande destruição na cidade. Ele também encontrou Denna lá, e eles passaram uma noite juntos, mas ela logo desapareceu novamente. Ele também foi para a cidade de Tarbean, onde ele se vingou de um dos homens que o maltrataram quando ele era mendigo, e onde ele conheceu um homem chamado Skarpi, que lhe contou outra história sobre Lanre, que revelava que ele era na verdade Haliax, o líder do Chandriano. Essa história também despertou a atenção de dois homens estranhos, que pareciam ser membros do Chandriano, e que tentaram matar Kvothe, mas ele conseguiu escapar.

O livro termina com Kvothe voltando para a Universidade, onde ele espera continuar seus estudos e suas pesquisas sobre o Chandriano, e também reencontrar Denna, por quem ele ainda é apaixonado. Ele também espera um dia se tornar um arcanista, um mago respeitado e temido, e também um matador de reis, pois ele acredita que o rei que ele irá matar no futuro é um dos responsáveis pela morte de sua família. Ele também espera descobrir o nome do vento, que ele só conseguiu invocar uma vez, e que ele acredita que seja a chave para muitos mistérios.

Catharine 18/01/2024

Patrick Rothfuss por favor TERMINE ESTA SAGA.
O livro é interessante, e sua dinâmica não tão usual anima nas primeiras páginas. Gosto da mudança de ponto de vista e acredito que isso ajuda a levar o livro de maneira mais leve. Senti falta, porém, de um desenvolvimento maior sobre a parte fantasiosa da coisa (talvez por ser uma sequência), e desconfio que a mesma história poderia ter sido contada com 200 páginas a menos. AINDA assim eu gosto.

Mettaton'-' 17/01/2024

Um conto de fantasia maravilhoso
Um livro repleto de demônios, amores, magias e um universo amplo que prende a gente, a história sendo contada pelo próprio protagonista faz com que temos uma descrição muito satisfatória e esclarecedora de seus sentimentos, tornando eles mais específicos e fazendo com que possamos sentir de verdade oq ele estava sentindo. Tendo como quebra entre o conto e o presente, o livro possui capítulos de pausa para que possamos respirar e nos lembrarmos que aquilo é uma história sendo contada em uma hospedaria. Amei a história e seu universo e espero gostar igualmente das continuações.

Priscilla 17/01/2024

?O Nome do Vento? é o primeiro volume de uma saga épica de fantasia que no fundo se trata muito sobre histórias fantásticas como um todo. Como o próprio livro diz esse volume é a base, o alicerce da história que está sendo contada.
O livro explicitamente sita a jornada do herói e brinca constantemente com a nossa expectativa de acordo com isso.
Esse livro é a história de Kvothe, uma figura tida como lendária neste mundo e que concorda de contar sua história ao longo de três dias a um outro personagem que é conhecido dentro desse mundo como O Cronista.
Logo no início descobrimos que Kvothe nasceu como parte de uma espécie de trupe itinerante e que cresceu cercado por artista e contadores de histórias em seus mais variados formatos. E isso fica muito claro na forma como ele conta sua própria história.
Esse livro tem vários momentos de quebra na narrativa, nos tirando da imersão do passado e que nos faz ter um choque quanto a quão envolvidos estávamos. Essas quebras de linearidade e as de expectativa atreladas a frases soltas que o Kvothe joga ao longo da narrativa soltando pequenos pedaços de informação sobre o futuro brincam com a nossa expectativa é tornam esse história ainda mais imersiva e cativante.
É o tipo de livro que não dá vontade de parar de ler, e que quando você chega ao fim das mais de 600 páginas tem vontade de já pegar o próximo volume e continuar de onde parou. O maior ponto negativo é que a trilogia ainda não está completa, então assim que terminar o segundo volume ?O Temor do Sábios? vai ter que esperar sabe-se lá quanto tempo até o último livro ser lançado.

Maria20567 17/01/2024

Uma história digna de ser contada
Não sei se tenho muitas palavras pra descrever essa obra, além de que é, provavelmente, o melhor livro de fantasia que já li na vida.


A narrativa é fluida a ponto de que você nem percebe as páginas passando. O clima passado pela escrita do autor é incrível também. Faz com que você realmente se sinta dentro daquele universo.


Como o próprio Kvothe diz, essa é somente a fundação de uma história bem maior. De minha parte, gostaria de ver o mundo mágico de forma mais aprofundada, e ter mais informações, principalmente, sobre a Auri.


O final me deixou muito curiosa também. Tenho a teoria de que o Bast pode vir a aparecer em algum momento do segundo ou tercerio dia. Quero muito entender o que ele é e a relação desses dois.

Ludwig Rezende 17/01/2024

O começo...
Resumindo em uma única palavra, impecável.
Este é meu primeiro livro que já li de fantasia e acredito que vai ser a porta de entrada para vários outros como a Cosmere de Brandon Sanderson. O autor deixa a história interessante desde as primeiras páginas até o final, simplesmente incrível. O passado de Kvothe e a maneira como reage a todas as situações é esplêndida e genial. Poderia falar muito sobre este livro mas como disse, se resumi a uma palavra, impecável.

Bernardo.Vianna 16/01/2024

Aerlevsedi
O Nome do Vento.

Foi "apresentado" a mim a um tempo, pela mesma pessoa que me indicou A Saga do Assassino, minha saga favorita.

Não sei o que dizer para falar a verdade, acabei de terminar, estou muito ansioso para ler O Temor do Sábio, o Segundo Dia.

É muito bom, mas muito bom mesmo, se você gosta de um livro de fantasia te digo apenas uma coisa: leia!

DeborahJez 16/01/2024

É um dos melhores livros que ja li, estava receiosa de começar porque sou um pouco chata a livros com esse tema, geralmente não me surpreende, é sempre o mesmo do mesmo. Porém esse livro me deixou presa do começo ao final, é um universo completamente novo e empolgante com detalhes incriveis. Kvothe é um pesonagem super bem construido, a diferença entre Kvothe e Kote, é totalmente visivel, embora sejam a mesma pessoa. Ansiosa para ler o proximo livro e descobrir o que houve para o Kvothe se tornar o homem sem brilho e vivendo por pura obrigação, mas ja sem a real vontade de viver como é o Kote. Esse livro com absoluta certeza esta no meu TOP 5!

VitorLoi 16/01/2024

O amor pela fantasia bem construída.
Existem 3 silêncios, um passivo, outro ativo e outro mórbido. Gostei de passear pelos três enquanto percebia na escrita desse autor a fluidez das histórias bem contadas por uma pessoa empolgada e ciente de que a vida, a despeito de todas as nuances, tem magia.

Gabriel1994 14/01/2024

Um dos alicerces do meu imaginário
Acho que eu nunca me emocionei tanto lendo algo quanto quando eu li o Nome do Vento. Esse livro tem uma mistura perfeita de fantasia, tragédia e superação, tudo contado com uma prosa muito poética, cheia de metáforas que dão uma "cor" ao mundo que eu não enxerguei em nenhuma outra leitura.

Analu 13/01/2024

Melhor livro que eu já li!!
Simplesmente genial, demorei tanto tanto tempo pra de fato pegar esse livro pra ler, mas fiz essa leitura no momento certo. Arrisco dizer que é a melhor leitura do meu ano, mesmo sendo só a primeira. Virou um favorito como eu já esperava mesmo! (bonus point: DRAGÃO)

spwdergirl 13/01/2024

O Nome do Vento
Foi um livro que eu já tinha expectativas pra ler por ser bem marcante para uma pessoa especial para mim, além de ter sido um presente dele. Achei uma obra muito bem escrita e entendo o motivo de ser marcante pra ele, o único motivo para não ter sido favoritado foi que eu não me apeguei aos outros personagens, além do Kvothe. Adorei as descrições que o protagonista narrava de certos personagens, principalmente da Denna, entendendo ainda mais e se colocando no lugar dele enquanto se apaixonava por ela, e por mais que não foi o foco, achei lindíssima as cenas deles juntos, apesar do contexto, leria mais coisas deles sem dúvidas. O Elodin foi extremamente essencial para a construção do protagonista. Odiei com todas as forças o Ambrose, ele era extremamente chato e cruel, então possivelmente leria outro livro só pra ver a vingança do Kvothe contra ele (se tiver claro). Gostei bastante da faculdade e do jeito que foi descrita, fazendo o leitor imergir no universo, valendo também para o sistema de magia, a única coisa que fiquei meio confusa foi o sistema econômico. Personagens como o Simon, Wil e Auri, adoraria saber mais na intenção de me apegar mais, já que eles tem bastante potencial, agora oque eu fiquei mais assim (?????) foi o surto do Bast no final. Por fim, não sei se vou ler o segundo volume, já que gostei da forma que terminou esse e tenho medo de se perder um pouco, ainda mais por ser maior.