A Torre Acima do Véu

A Torre Acima do Véu Roberta Spindler




Resenhas - A Torre Acima do Véu


102 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Rosangela Max 08/10/2023

Literatura fantástica de autoria brasileira.
Uma história cheia de ação e aventura que prendeu minha atenção.
A escrita é fluida e direta e os personagens são interessantes. Como tem sido comum pra mim nas histórias de hoje em dia, achei a protagonista irritante, mas de forma tolerável. Meus personagens preferidos foram a Bug e o Rato. Também gostei do Edu, apesar de ele ter participado pouco da história.
Tudo indica que haverá continuação. Se tiver, pretendo ler. Satisfeita em encontrar uma história deste gênero com qualidade e escrita por uma autora brasileira.
Recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Igor 11/09/2014

Para amantes de distopias que querem ler algo completamente diferente e inovador A Torre Acima do Véu é a escolha certa.
Megacidades e blocos econômicos dominam o mundo e mesmo com as melhores e mais avançadas tecnologias os humanos não conseguiram evitar a Névoa, uma misteriosa névoa que tomou conta de todas as cidades do mundo causando doenças e mortes em milhões de pessoas, os únicos lugares que estavam livres da névoa eram os topos dos magaedifícios. Mais de cinquenta anos se passaram desde a propagação da Névoa e o que restou da humanidade agora vivem restritamente nos andares não afetados desses megaedificios.

A cidade Rio-Aires é controlada pela Torre que não controla só a cidade, mas também todos seus moradores e em troca ela fornece a seus cidadãos proteção e comida. É em Rio-Aires que conhecemos Rebecca, ou Beca para os íntimos, a personagem principal da do livro. Junto de seu pai e irmão, Beca trabalha coletando objetos e coisas importantes nos andares inferiores e mais próximos da névoa. O trabalho é perigoso, muitas vezes Beca encarou com os Sombras e seus cães horripilantes, mas sempre conseguiu sair ilesa já que ela é uma das pessoas que sofreram uma mutação com a névoa dando-lhe habilidades acrobáticas fora do comum. É durante uma dessas buscas que a trama principal do livro chega até Beca, ela irá descobrir como a Torre realmente age e toda a verdade sobre a névoa que destruiu a humanidade.

De começo achei que tinha informações demais para serem absorvidas, como vocês podem ver eu usei três parágrafos enormes para tentar resumir um pouco do enredo do livro, mas assim que passaram as primeiras páginas e eu consegui absorver todas as informações a leitura leitura fluiu de um jeito que era quase impossível parar.

Narrado em terceira pessoa e grande parte do tempo focado apenas em Beca o livro é muito bem estruturado e romance, drama, ação, aventura, mistério e suspense tudo tem o seu tempo e em um nível bem igualado. O problema de muitas distopias é que os autores tendem a colocar coisas demais (seja ação, romance ou mistério) e acabam esquecendo de outras coisas que são essenciais para a leitura não ficar sempre na mesma e não deixar o leitor saturado de mais do mesmo. Bom, só digo para vocês que A Torre Acima do Véu passa bem longe de ser mais um desses livros que sempre tem mais do mesmo.

Os personagens são bem descritos e muito bem construidos, desde os mais importantes até aos menos citados. Beca é daquele tipo que se faz de durona, aparenta não ligar para nada e é completamente ao contrário, coisas que aconteceram no passado ainda afetam sua vida e a maneira como enfrenta seus obstáculos. Gostaria de poder falar sobre outros personagens como seu pai, Edu, Rato, Emir e Bug, mas entregaria muita coisa que são melhores serem descobertas sem o leitor saber de nada, apenas saibam que Roberta criou um time forte de personagens para A Torre Acima do Véu.

O livro contém muitas surpresas, tipo muitas mesmo, a maioria das surpresas eu não estava esperando ou nem tinha chegado a pensar que tal coisa poderia acontecer. Há uma revelação lá no final do livro que me deixou boquiaberto, eu não estava esperando e não tinha nem se quer imaginado tal coisa Obrigado Roberta, eu amo ser surpreendido

site: http://www.odevoradordelivros.com/a-torre-acima-do-veu-roberta-spindler/
comentários(0)comente



Queria Estar Lendo 23/08/2023

Resenha: A Torre Acima do Véu
Recebido em cortesia da Editora HarperCollins Brasil, A Torre Acima do Véu, da autora Roberta Spindler, é uma distopia criativa sobre um mundo que foi coberto por uma névoa mortífera. Quem fica nela se transforma em monstro. O único jeito de sobreviver é no alto.

Beca vive em uma sociedade que já se acostumou ao apocalipse. Eles co-existem em arranha-céus e megaedifícios sob a proteção da Torre, que comanda e cuida da população. O mundo foi dizimado pela névoa, que chamam de véu, e qualquer pessoa que tenha contato com ela tem poucas chances de escapar com vida.

Por isso, o que restou da humanidade se reorganizou. Beca tem uma relação próxima com a Torre, resgatando objetos da antiga civilização em trocas valiosas para a Nova Superfície (como são chamados). Ela tem também um fator extra que a auxilia nas empreitadas: Beca faz parte de uma pequena porcentagem de escolhidos que desenvolveram poderes por causa da névoa. Ela é uma saltadora, com destreza e rapidez acima do comum.

Quando um incidente terrível em um dos resgates coloca alguém que Beca ama em perigo, ela decide se unir a aliados inesperados para atravessar o véu e seus perigos mortíferos para salvar essa pessoa.

A Torre Acima do Véu é uma distopia muito criativa. O prólogo já puxa um ritmo acelerado e tenso ao mostrar a névoa se espalhando; tal qual aquela sensação claustrofóbica que O Nevoeiro, do Stephen King, passa, aqui nós acompanhamos o horror que foi o mundo inteiro ser dizimado por essa coisa desconhecida.

Anos se passaram, e a Nova Superfície se adaptou. Através de Beca e de alguns outros personagens, acompanhamos como essa nova sociedade funciona, como convivem com os perigos da névoa (e do que há dentro dela) e de como co-existem com o apocalipse.

Com maestria, o começo do livro nos coloca em uma situação de apresentação e conformidade que tornam a leitura muito fluída. Beca é uma personagem bastante destemida e forte, do tipo que aceita o soco e retribui com facilidade, então conhecê-la em um dos seus resgates mirabolantes já dá o tom do que vai ser a personalidade dessa protagonista.

A Torre Acima do Véu não é o tipo de distopia nos moldes "vamos derrubar a tirania", mas traz discussões interessantes sobre privilégio e submissão a grandes poderes.

Eu queria ter visto um pouco mais de questões que só foram pinceladas na trama, como quando se falou sobre religiões inexistirem nesse futuro, e o funcionamento da Torre dentro da estrutura da Nova Superfície. Apesar de ficar implícito que não é o foco, essas coisas aparecem na trama e deixam ganchos que poderiam ter sido um pouquinho mais explorados.

Outro ponto que não me agradou tanto foi a questão do "show, don't tell" que aparece durante a história - principalmente em momentos de ação e emoção. Senti que faltou explorar um pouco mais do desenvolvimento de cena, em vez de entregar as coisas de maneira tão direta. Expressar a emoção e não dizer que o personagem estava sentindo.

Tanto que alguns momentos que exigiam empatia do leitor acabaram me deixando blasé, porque eu não me importava tanto assim com o que tinha sido contato e não mostrado.

De resto, A Torre Acima do Véu usa muito bem da tensão e do desconhecido, principalmente do meio para o final. Quando a missão de resgate se inicia, constrói um clima de incerteza que ajuda a ditar o ritmo frenético da aventura.

Entre os coadjuvantes, o que mais se destacou para mim foi o Rato. No começo, eu não dava nada para ele, mas eita que o rapaz se sobressaiu na história e trouxe conflitos e reflexões muito interessantes e profundas com ele. Um baita de um coadjuvante com uma carga emocional poderosa pra dar mais força pra trama.

A relação dele com a Beca é de inimizade e provocações. Tem até um tom de flerte em alguns momentos, mas romance de fato não chega a dar as caras no desenrolar da história.

O final deixa alguns ganchos em aberto, e dão chance de uma sequência que pode explorar muito mais do mundo, dos monstros da névoa e das divergências crescentes na sociedade. Gostei de como a autora explorou o fim e fiquei curiosa pra ver o que vem por aí!

A edição da HarperCollins Brasil ficou linda demais. Tem capa e ilustrações internas de Joana Fraga, uma diagramação muito confortável e revisão boa.

A Torre Acima do Véu é um livro frenético e cativante sobre um futuro devastado e a pouca esperança de sobrevivência que resta nele. Sobre uma garota fazendo o impossível para salvar quem ama.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/08/resenha-torre-acima-do-veu-roberta.html
comentários(0)comente



Heri Holanda 02/07/2020

Aventure-se além da névoa
A escrita da Robemaravilhosa, a criação e evolução do personagens. A gente se apega aqueles personagens ao longo de poucas páginas.
comentários(0)comente



juliana 01/11/2014

Arrisque-se sob a névoa
Em A Torre, temos uma sociedade restringida a viver em mega-edifícios e arranha-céus (imagem prédios de 300/500 andares, sim amigos...), pois, acerca de 53 anos atrás (considerando a cronologia apresentada no livro), uma névoa misteriosa -e aparentemente letal- cobriu todo o planeta, forçando os sobreviventes a se refugiarem acima da névoa. Ao que se sabe, a névoa não apenas é letal, mas também ocasiona mutações, transformando as pessoas nos chamados sombras (criaturas macabras com força descomunal, feios que só o capeta, com veias azuladas, primos de segundo grau dos orcs, sobrinhos do predador).
Em condições de regresso tecnológico, escassez de alimentos, remédios e afins (pois não houve tempo para salvar tudo da névoa), essa sociedade, chamada Nova Superfície, vive sob liderança da chamada Torre, uma organização liderada por Emir.

O mundo não é mais dividido em países, mas sim em grandes blocos econômicos e maga-cidades. A trama irá se passar no território da mega-cidade Rio-Aires (pelo próprio nome já dá para ter noção da dimensão de território), tendo como principal personagem a jovem Receba (Beca). Uma saltadora que, junto com o irmão e o pai, efetua busca e entrega de mercadorias em troca de equipamentos (armas e outras tecnologias), cubos de luz (unidades de energia que podem sustentar, em termos de eletricidade, por um bom tempo) e outros recursos.

*interrompendo a programação*
Mas o que você quis dizer com "saltadora"?
A mutação causada por exposição à névoa nem sempre resulta nos sombras. Depois do aparecimento do véu misterioso, várias crianças nasceram com habilidades especiais (chamados ALTERADOS), podendo, por exemplo, teleportar-se ou até ter visões do futuro. Nesse caso, Beca é o que chama-se de saltadora, ela tem habilidades incríveis para se locomover dessa forma e isso ajuda bastante nas missões como entregadora.
*voltando a nossa programação normal*

Em uma das missões, a família de Beca se mete em confusão com a Torre e são intimados a executar um reconhecimento num Setor afastado e perigoso, local onde um grupo de mergulhadores (profissionais treinados pela Torre para descer sob a névoa e coletar informações relevantes) teria desaparecido, provavelmente cercado pelos sombras. A missão não apenas revela fatos assustadores para os envolvidos, mas também resulta em uma tragédia que, mais tarde, resultará na ida de Beca e uma equipe, eu diria, heterogênea, para além do véu. E aí, amigos, acompanharemos Beca na descoberta dos segredos mais [se você já seu o livro, insira aqui um adjetivo que represente a sua impressão, porque eu ainda não encontrei uma palavra que me represente, só posso dizer que fiquei LOUCA] por trás da névoa.
Terminei esse livro com um sentimento que... nossa!



O livro, apesar de não ser muito grande, contém muitas informações, sejam relacionadas à trama em si, ou ao universo criado pela autora, então recomendo fortemente que leiam A Torre com bastante atenção. A escrita da Roberta é fluida e ela descreve muito bem cenas de ação (e ação é o que NÃO FALTA no livro), é inevitável se envolver pela trama e sentir AQUELA adrenalina, fora a curiosidade em desvendar os segredos por trás da névoa.

Chamou muito minha atenção a parte política do cenário criado pela Roberta, com toda essa coisa de divisão do mundo em super Blocos, a organização em mega-cidades. Por sinal, o livro todo é recheado de expressões em espanhol (como el viejo, chica, 'carajo' LOL), parece algo simples, mas que expressa claramente a mistura das culturas dos países latinos com o passar dos anos.

A Torre representa a sociedade opressora e mimimi que tem em todas as distopias, MAAAAS... meus sentimentos em relação a essa organização e ao Emir foi bastante do que sinto em relação aos antagonistas das outras distopias que já li. Em nenhum momento consegui odiar A Torre ou Emir; apesar das decisões dele irem de encontro aos interesses de Beca (nossa heroína), quando penso no Emir ou na Torre, eu apenas penso no PESO do que é precisar ser responsável e ter que cuidar de milhares de pessoas. Não me refiro a altruísmo, mas no conflito em ter que tomar decisões difíceis, que machucam, pensando em um bem maior. Penso que a Roberta soube incutir muito bem esse conflito, essa carga da liderança de uma sociedade na figura do Emir.

Vale ressaltar que, no decorrer do livro, temos as Transmissões que a Torre executa (pela voz de Emir) para toda a Nova Superfície, sempre lembrando a história do surgimento dessa nova sociedade, os feitos ~~magníficos~~ da Torre em prol de todos, a repressão àqueles que não seguem as ordens da liderança e notícias importantes (como o Plantão da Globo). Mas uma coisa é sempre, SEMPRE DITA: Respeitem a Torre acima de tudo.

Sobre os demais personagens, eu gostei de todos, creio que todos tiveram sua devida participação na trama, não identifiquei ninguém solto ou desnecessário. As personalidades casaram bem para dar um toque de leveza e humor. A combinação da Beca-pavio-curto-ranzinza e do Rato-Galanteador-aparentemente-barato-mas-que-esconde-segredos-inimagináveis me renderam boas risadas e, LÓGICO, alguns suspiros. O toque de romance do livro foi bem equilibrado e verossímil, não destoando da tensão dos acontecimentos.

Em uma entrevista durante o programa Sem Censura, a Roberta comentou que é possível que ela escreva outras histórias ambientadas nesse universo da Torre (ROBERTA, AMIGA, EU QUERO UMA CONTINUAÇÃO, ISSO SIM /BRINKS) e eu realmente espero que ela faça isso!
No geral, o arco do livro é fechado, mas não nego que há uma deixa para continuação (ROBERTA MALVADA).

Muita coisa tem saído sobre o livro, mapas, as próprias transmissões e algumas ilustrações dos personagens, vocês podem conferir tudo diretamente no blog da Roberta \o/

Recomendo fortemente a leitura do livro! A Torre Acima do Véu é mais um exemplo de que temos uma excelente safra de autores nacionais e nós, leitores, façamos a nossa parte: leiam, surtem, apoiem, divulguem! Arrisquei-me sob a névoa e não me arrependi!!



site: http://nemtecontoblogg.blogspot.com.br/2014/09/a-torre-acima-do-veu-robertar-spindler.html
megumi 12/11/2014minha estante
Quero ler *-*


Nelle 14/11/2014minha estante
Fiquei com vontade de ler Juliana!




Gabriela2248 18/02/2024

O erro do Nikolai foi amar demais
Uma boa leitura. A premissa da história é simples, porém os personagens são cativantes e, inevitavelmente, carismáticos. Me senti inundada por um mix de sentimentos, dos alegres aos deprimentes. O desenrolar da nativa de Nikolai emocionou-me profundamente, chorei descompassadamente durante 30 minutos!
Em síntese, é um bom livro, as reviravoltas da narrativa foram surpreendentes, apenas gostaria de houvesse um aprofundamento no enredo de Gonzalo e de Bug.
comentários(0)comente



portelagu 22/11/2023

Simplesmente, Roberta Spindler. Que autora sensacional!

Esse livro teve tanto altos e baixos, tantos plot twists... E o que mais me impressionou, foi a forma que a autora abordou TANTAS coisas sem fazer a história se tornar algo chato e robótico. Uma ótima distopia nacional, e só não dou 5 estrelas e adiciono como favoritado pq achei que o final poderia ser desenvolvido de uma forma melhor...

Aguardo ansiosamente pela continuação e pelo desfecho do que ficou aberto no final do livro
comentários(0)comente



@apilhadathay 09/01/2016

Surpreendente!
"A cidade uivava. Gritos de desespero ecoavam pela névoa cinzenta que engolia os prédios, as ruas e os carros..." (p. 7)

?SINOPSE
A Terra está reorganizada em megalópoles, megacidades e blocos econômicos, com megaedifícios por toda parte, High Tech e uma nova visão de mundo. Mas nem todos os artefatos avançados foram capazes de conter uma Névoa venenosa e estranha, que se espalhou pelo planeta, dizimando milhões de pessoas, há 50 anos, poupando apenas quem vivia no topo dos megaedifícios (M-E). O solo sob o véu passou a ser habitado por criaturas misteriosas, conhecidas como "Sombras". Agora, a megacidade Rio-Aires é controlada pela Torre, uma poderosa organização que oferece proteção e comida em troca de obediência aos seus princípios. É aí que mora a protagonista Beca, com seu pai, Lion, e seu irmão, Edu. Eles possuem uma empresa de buscas e resgates, e trabalham descendo aos níveis inferiores dos M-Es, para trazer objetos, medicamentos e outros tipos de itens a pedido. Mesmo que fiquem à mercê dos Sombras e de animais Alterados - que foram afetados pela névoa, eles sempre finalizam seu trabalho. Em uma dessaa buscas, Lion e família viram que a Torre não é tão perfeita assim!

?INOVADOR
Humanos e animais foram afetados pela Névoa e esta foi uma grande sacada de Roberta, que já se destaca na escrita da fantasia! Ela apresenta os Alterados, pessoas com habilidades acima da média: Combatentes, Oráculos, Teleportadores; Saltadores e outros. A leitura é fluída, apesar do universo de informações que Roberta traz. Os personagens são cativantes! Em especial, o RATO, que me encantou nas jogadas despretensiosas, com um fundamento todo especial. E Beca é uma protagonista complexa: ao mesmo tempo em que realiza trabalhos totalmente legais, possui alguns traços de anti-heroína, que é comum nas distopias. Amo o tom quase cinematográfico de cada cena. Consigo imaginar um filme e até uma série com essa história! Alô @netflixbrasil É sucesso!!

?QUERO A SEQUÊNCIA E A ADAPTAÇÃO PRA ONTEM?
comentários(0)comente



Tamirez | @resenhandosonhos 12/01/2016

A Torre acima do véu
Num futuro distópico uma névoa tóxica toma o mundo, e em contato com os seres vivos causa a morte. Tentando fugir desse fenômeno e buscando a sobrevivência, o que restou da população buscou os arranha-céus como refúgio, emergindo acima da névoa.

Nesse mundo acima do véu uma nova sociedade foi estabelecida, e Rio-Aires prosperou sendo comandada pela Torre mais alta e seu soberano, o Faysal. Esse prédio detém e controla os principais recursos desse novo mundo, tentando manter a ordem, mas deixando grande parte da população a mercê da pobreza.

Nesse contexto conhecemos nossa protagonista, Beca. Ela é uma saltadora, uma especialista em saltar entre os prédios e voar pelo ar, usando seus apetrechos que a locomovem de um arranha-céu a outro. Ela, seu pai e irmão adotivo possuem uma empresa que encontra objetos para outras pessoas e é em uma missão em busca de um cubo de luz, que a vida de Beca começa a mudar quando ela se vê em meio a uma trama muito mais complexa do que se pode imaginar.

O que ou quem causou essa névoa? O que são os seres mutantes que habitam abaixo dela? Como eles sobrevivem a quantidade tóxica? O que aconteceu com todos aqueles que caíram no véu durante os anos? Estão mortos? O que realmente há lá em baixo? E como é possível descobrir tudo isso, sem ser infectado e morto pela névoa?

Capa e Edição
O livro teve sua primeira edição em 2014, porém, tamanho foi o sucesso que em 2015 ele já ganhou uma nova edição toda repaginada, com nova capa, muuuuuito mais bonita, diga-se de passagem e muitas ilustrações legais que coroam o interior do livro.

Eu adoro quando o autor se preocupa em esclarecer ao leitor como as coisas se parecem e é pra isso que as ilustrações e os mapas servem, situar o leitor na história. No caso de A Torre Acima do Véu, engrandeceu bastante a edição.

Os capítulos são curtos e por vezes mudamos de narrador, podendo acompanhar outro ponto de vista. Outra coisa bacana são as transmissões da Torre que são inseridas algumas vezes no meio da história, ajudando a entender o contexto de como esse governo funciona e o que ele compartilha com a população geral sobre a real situação.

Minha opinião
Eu estava com grande expectativa em ler esse livro devido a todo o buzz que o lançamento dele causou e de todas as coisas boas que a blogsfera literária vinha falando sobre ele. O mundo criado por Roberta Spindler é muito interessante e quanto mais adentramos ele, mais descobrimos o quanto ele é rico e profundo.

Essa é uma daquelas histórias em que nada parece ser o que aparenta e você vai confirmando essa teoria conforme as páginas vão passando. As história começam a se revelar e os personagens mostram sua verdadeira face frente ao mistério que envolve toda essa história.

Meu personagem favorito é o Nikolai e eu acho que ele ainda pode dar muito pano pra manga na sequência dessa história. Acho a rixa dele com a Beca super previsível, mas mesmo assim muito divertida, o que nos aproxima dos personagens. Já a protagonista é a típica menina corajosa que não faz a menor ideia do que está fazendo ou onde está se metendo. O bom sobre sua construção é que ela é uma guerreira e não fica se fazendo de vítima.

Eu tive alguma dificuldade pra me prender na história logo no começo, mas quando realmente adentrei Rio-Aires (adooorei a mistura com o espanhol, inclusive em várias partes do texto, quando eles conversam) me vi encantada com a história e queria saber mais e mais sobre os segredos escondidos.

O final também chegou surpreendendo, pois não imaginei que descobriríamos o que descobrimos sobre a névoa ou sobre o que está embaixo dela. Isso mostra que há muito mais ainda por vir, já que o final deixa super aberto para uma continuação e eu estou, certamente, esperando por ela.

Acredito que Roberta Spindler, que também é coautora de Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos, construiu um universo rico e que ainda tem muito o que nos surpreender, marcando assim um ótimo inicio em sua careira oficial como escritora.

site: http://resenhandosonhos.com/a-torre-acima-do-veu-roberta-spindler/
comentários(0)comente



Olga 16/01/2023

PERFEITA
MARAVILHOSO! Livro que me fez entrar de cabeça no mundo da leitura. Primeira distopia que li, acho que foi meu "primeiro amor" de livro kkkkkkkkkk
comentários(0)comente



betorinha 24/04/2021

uma distopia nacional de tirar o fôlego!
para fãs de distopia, acho super válido dar uma chance p A Torre Acima do Véu.

o livro me causou diversas emoções durante a leitura, pensa na pessoa que surtava a cada capítulo. dava vontade de terminar ele em um dia, mas como eu estava lendo junto com um amigo, eu me segurava.

personagens reais, com suas qualidades e defeitos. além de terem por trás, uma história muito comovente.

não posso esperar pela continuação, pq o tanto que eu surtei no final do livro querendo um desfecho não tá explicado!
comentários(0)comente



Fernanda 26/09/2014

RESENHA DUPLA POSTADA NO BLOG GAROTA PAI D'ÉGUA!

Legenda - B(Bianne) e F(Fernanda)

B: A Torre Acima do Véu é o primeiro livro nacional do gênero distópico que leio. Ele já se inicia com um prólogo agoniante. Milhares de pessoas tentando entrar em uma megaedifício e salvar suas vidas. A Névoa já tomou conta do mundo, e a notícia de que as pessoas estão começando a morrer aumenta o desespero dos que ainda vivem.

F: Diferente da Biah, já li outros livros nacionais do gênero distópico (oi, Bell!), mas a trilogia Anômalos difere completamente da proposta de Roberta Spindler com A Torre Acima do Véu. Roberta nos apresenta uma sociedade relativamente pequena que é coordenada pela Torre. Todas as pessoas vivem nas partes mais altas dos megaedifícios, que é chamada de Nova Superfície, e algumas pessoas foram afetadas de forma ~benigna~ pela névoa. Nossa personagem principal é uma alterada, inclusive. Todas as informações relevantes serão dadas gradativamente no inicio do livro e a maior fonte do contexto histórico serão oferecidos através de transmissões, que inferem que a Torre é bem dominadora e que não aceita ser desafiada.

B: Achei muito interessante a autora contar um pouco mais sobre tudo que aconteceu no mundo depois do surgimento na névoa e sobre a situação atual da sociedade através das transmissões radiofônicas que a Torre faz para seus protegidos. Ao mesmo tempo em que no livro a Torre está mantendo o povo atualizado, nós leitores temos a chance de nos familiarizar mais com a situação do mundo, o que não deixa o livro pesado de informações consecutivas.
Os personagens também não são apresentados sem um propósito. Todos os personagens tem sua importância, seja para uma situação futura, ou para que alguma atitude ou palavra sua nos faça questionar a Torre ou questionar a nós mesmos por não questionar a Torre. Esta, na figura de Emir, tem um papel de antagonista, mas não consegui odiá-lo totalmente. Coloquei-me no lugar dele no papel de chefe, de ter que gerenciar o resto de tecnologia, suprimentos e medicamentos que foi possível resgatar depois do caos que o a névoa trouxe, e compreendi que nem sempre dá para aceitar e apoiar tudo. Mas, claro, em alguns momentos eu quis matá-lo.

F: Concordo com tudo que Bianne relatou a respeito de Emir. O seu papel de líder é imprescindível para a sobrevivência de toda a Nova Superfície e se ele fosse amiguinho de todo mundo as coisas não iriam funcionar. Gosto de distopias por causa dessa dualidade que, normalmente, elas oferecem e A Torre Acima do Véu não destoou nesse aspecto.
Agora sobre os personagens: a protagonista, Beca, é daquelas mocinhas badass que não leva desaforo para casa. Adoro o tipo! Leon, Edu, Rato e Emir são essenciais para o andamento dos conflitos (que serão muitos!), sobretudo Rato. Quando ele chegou todo tratante com seus cariños para Beca até me ajeitei no sofá para ficar mais confortável e panz. Porém, vou contar um segredo para vocês agora: nunca confiem na Roberta quando ela for autora da história que estás lendo. Ela é má.

B: Verdade! A autora quase me matou do coração algumas vezes. Quando eu pensava que as coisas estavam indo por um caminho, de repente eu me via dando um pulo de surpresa (isso aconteceu no ônibus uma vez, eu acho que até corei haha) e xingando mentalmente a autora pela reviravolta. Cara, aconteceu muita coisa que eu realmente não esperava, e isso só me fazia querer ler mais e mais rápido, e sem interrupções, para saber o que ia acontecer, quem ia sobreviver, quem se salvaria, quem não.

F: Sim. Muita agonia. Muita dor. Ainda mais quando sabes que distopias não costumam ter finais felizes. A história em si é de tirar o fôlego! Porque como se não bastasse todo o conflito político e social na trama, existem uns seres que costumam sequestrar o povo dos megaedifícios e levá-los para a névoa. Mas com que propósito? Hm. Eles são chamados de sombras e vão botar o terror na história.
Também há um diferencial interessante na narrativa que são: os termos em espanhol.
Vem comigo: a sociedade é futurista e lá na frente os limites dos países não existem mais. Agora eles são blocos econômicos e os limites se misturam. Por exemplo, a história se passa em Rio-Aires, portanto o idioma é misto. (Aprendi a xingar muito em espanhol, nhá!) É importante prestar bastante atenção aos detalhes, pois A Torre Acima do Véu é repleto de informações interessantes e muito relevantes, porém a autora não se prolonga muito. (Acho que ela estava ocupada demais pensando em como tirar mais sangue dos personagens.) Como um livro pequeno pode ser tão denso?!

B: E o final? O final é tipo assim: manhê, quero mais!! A Roberta conseguiu fechar a trama de Beca em um final bem amarrado, mas o que descobrimos um pouco antes do final deixa brechas para a escrita de outro livro. E que descoberta! Fiquei de queixo caído por alguns instantes! Tipo, que engenhoso! Quem já leu pôde sentir a ânsia que um novo livro no mesmo universo traz. Roberta, por favor, por favorzinho? Um livro, um conto que seja?

F: Cheguei a conclusão que a força vital de Roberta é alimentada pela ansiedade de seus leitores. Só isso explica um final como o de A Torre Acima do Véu (e de Contos de Meigan!) Mas, apesar dos pesares, o livro fecha um ciclo. Com uma narrativa fácil e rápida, A Torre Acima do Véu é uma história interessante sobre um mundo diferente que é visto do alto. Não é minha intenção dar brecha para spoiler, mas devo avisá-los que os problemas que vão surgir são, literalmente, de tirar o fôlego.

Portanto, arrisque-se sob a névoa e venha descobrir os segredos do véu!


site: http://www.garotapaidegua.com.br/2014/09/ResenhaDupla-ATorreAcimaDoVeu.html#.VCWoT2ddWHM
comentários(0)comente



Leitora Viciada 02/12/2014

A Torre Acima do Véu é uma distopia nacional escrita por Roberta Spindler, co-autora de Contos de Meigan - A Fúria dos Cártagos (com Oriana Comesanha, Editora Dracaena) e autora de diversos contos em antologias de Ficção Fantástica. Volume independente publicado pela Giz Editorial, apresenta enredo e universo completos, porém deixa a possibilidade de mais conteúdo para o futuro. Torço para que isso ocorra, porque o livro se tornou um dos meus preferidos.
Adoro distopias porque possuem elementos inquietantes sobre a existência humana, especialmente as clássicas. As atuais são excelentes também, mas acabam apresentando quase sempre as mesmas características e, portanto, estava em busca de um romance distópico novo e, ao mesmo tempo, inovador. A Torre Acima do Véu era exatamente o que eu procurava e fico, além de satisfeita, orgulhosa, porque a Roberta é uma autora brasileira.
Assim como nas distopias da moda, A Torre Acima do Véu traz uma heroína forte, corajosa e surpreendente. Adoro personagens femininas duronas, tão ou mais resistentes que os homens, mas sem perder a feminilidade (embora não se preocupem com isso)! Beca conquista tanto quanto Katniss (Jogo Vorazes), Tris (Divergente) e Cia (O Teste), embora eu a tenha achado mais parecida com June (Legend) e bem mais madura.
Esta obra me agradou em todos os sentidos, porque particularmente aprecio todos os fatores essenciais do enredo: Ação, suspense e super-habilidades.
Antes de tudo é um livro de Ficção Científica. Notei também grande influência da narrativa e itens das histórias em quadrinhos, como a caracterização das personagens.
Fiquei muito empolgada com essa combinação! A ação e o suspense transformam o livro em um thriller estonteante, o clima de histórias em quadrinhos contribui muito para a movimentação e personalidade da obra, e a distopia apresenta itens de Ficção Científica sem pesar na trama, sem ser chato.
O exemplar segue o padrão da Giz Editorial, com fonte confortável, páginas amareladas e boa estrutura, organizada em capítulos com títulos. A capa de Rafael Victor está linda e confirma a influência das histórias em quadrinhos. A equipe da Giz está de parabéns.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/12/a-torre-acima-do-veu-de-roberta.html
comentários(0)comente



neo 13/06/2015

A Torre Acima do Véu foi um dos primeiros livros que comprei esse ano, lá em janeiro ou fevereiro, que foi quando o tentei ler pela primeira vez e acabei desistindo por não conseguir "entrar" na história. Ontem, porém, estava querendo ler alguma coisa e Mage's Blood, minha leitura atual, não estava se mostrando tão atraente assim, então resolvi dar uma nova chance para essa distopia brasileira (também faz um bom tempo que não leio livro físico, e estava com saudades, oops).

Em A Torre Acima do Véu nos é apresentada uma sociedade decadente e bem interessante. Em um futuro que os países cederam lugar para blocos econômicos, uma névoa assassina começa a se espalhar e em pouco tempo elimina um número assustador de pessoas. Cinquenta anos depois, o que restou da humanidade (até onde se sabe) vive no alto dos arranha-céus e mega edifícios da mega cidade de Rio-Aires para escapar da névoa venenosa. Isso mesmo, Rio de Janeiro + Buenos Aires, com seus habitantes falando o que acredito ser uma mistura de português com espanhol. Enfim, esse resto de humanidade é governado pela Torre e vive de jeito bem precário, sempre com medo que as sombras - os "zumbis", aka os infectados pela névoa, - subam os prédios e os ataque.

Entre as pessoas afetadas pela névoa, porém, existem aquelas que acabaram com poderes especiais. A protagonista, Beca, é uma delas, sendo uma saltadora, ou seja, tendo uma agilidade e velocidade acima do normal.

Eu gostei bastante da premissa de A Torre Acima do Véu. Bastante mesmo. Mas, como na primeira vez que tentei ler, não conseguir entrar na história de jeito nenhum. A escrita não me agradou nem um pouco e em certos trechos me fez revirar os olhos. Ela não chega a ser ruim (nope, nem de longe), mas é muito "na cara" e muito cheia de tell. É tipo, ~coisa acontece acontece~ ~explicação dos sentimentos dos personagens com a óbvia intenção de fazer o leitor se sentir de tal jeito~, e pronto, repete o esquema de novo. Faltou um tanto de sutilidade na escrita, melhor dizendo, o que deixou a história bem sem emoção e sem tensão pra mim.

Os personagens são okay. Não são unidimensionais ao extremo, mas também não os achei muito desenvolvidos não. No geral, cumpriram bem seu papel na história, mas acredito que com uma escrita mais polida (por assim dizer) teriam se saído melhor.

Outra coisa que me irritou bastante foi o narrador omnisciente que deu às caras de vez em quando. Aqui é questão de gosto pessoal mesmo (bem, toda resenha é, mas né), mas eu odeio, odeio, narrador omnisciente. Sabe quando você tá lá no POV de Fulano e do nada na narrativa há alguma passagem sobre as intenções ou sentimentos de Cicrano sem que haja alguma indicação de que Fulano os adivinhou/percebeu baseado em algo? Sabe quando a coisa sai do nada mesmo, só pra informar ao leitor que Cicrano se sente desse ou daquele jeito mesmo quando o POV não é dele? Então, eu tenho um verdadeiro horror a narrativas que usam essa técnica. Sei que é válida e sei que tem gente que gosta, mas pra mim é trapaça. Não funfa. Sorry.

O final também me deixou meio decepcionada porque foi bem previsível e meio aberto. A Torre Acima do Véu é um livro único, mas é um livro único que acabou e me deixou com a sensação de que a melhor parte da história ficou de fora.

(A não ser que não seja um livro único? Mas revirei a internet e em todo canto que olho diz que é, so).

Enfim, A Torre Acima do Véu é um livro que eu provavelmente teria adorado se a escrita tivesse sido melhor. Como disse lá em cima, a ideia é muito boa, mas poucas vezes um livro tão pequeno (270 páginas) me deixou tão distraída e desinteressada, o que é uma pena. Apesar das cenas de ação constantes eu mal conseguia me concentrar e me manter lendo, e mesmo vale para as partes com grandes revelações ou informações interessantes. A autora criou sim uma sociedade bem realística (dada as circunstâncias), mas até mesmo todo o a-Torre-não-é-tão-boa-assim-etc-etc-etc me pareceu chato e cliché graças à escrita óbvia (quantas vezes já vimos a história do governo em questão não sendo tão bom assim, né? A coisa tem que ser muito bem feita pra funcionar depois de certo tempo). Anyway, 2.0 estrelas para A Torre Acima do Véu.

PS: Impressão minha ou os poderes nunca são explicados? p.p

site: http://chimeriane.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



><'',º> 26/06/2020

"Roberta Spindler nos coloca em um cenário nem um pouco agradável em sua obra ‘A torre acima do véu’. Nela nos encontramos em um mundo em que toda a superfície foi tomada por uma névoa estranha, misteriosa e venenosa. A única forma de sobreviver nesse planeta é vivendo nos andares mais altos dos prédios e arranha-céus de uma época mais próspera para a humanidade."

WALTER NIYAMA

Texto completo do artigo no site Nerdssauros, em

site: www.nerdssauros.com.br/2019/04/11/a-torre-acima-do-veu-uma-bela-distopia-nacional/
comentários(0)comente



102 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR