Biblioteca escolar, eis a questão!

Biblioteca escolar, eis a questão! Lucia Helena Maroto




Resenhas - Biblioteca escolar, eis a questão


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Elani Araújo 16/10/2020

Bom, mas o titulo engana.
Não se trata exatamente sobre biblioteca escolar. Na primeira metade fala-se da historia das bibliotecas e na segunda um pouco de biblioteca escolar... Bom, ha relatos de projeto, mas apesar dos livro ser escrito por biblio e de exaltar a importância deste profissional no ambiente biblioteca, a grande esmagadora maioria é relatada por professores. Isso eu nao entendi.
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Alberto 15/10/2016

(A resenha diz respeito apenas à primeira parte do livro. A segunda é apenas mencionada)

A obra se divide basicamente em duas partes. Na primeira, passeia da história do livro e da biblioteca até a biblioteca escolar no Brasil, discutindo teoricamente, historicamente e refletindo. Na segunda, são relatadas brevemente experiências de promoção da leitura e valorização das bibliotecas. A primeira parte se inicia em um passeio pela história do livro e da biblioteca, em tom informativo, indo das placas de argila da Mesopotâmia até a Biblioteca Nacional, passando brevemente pelo papiro, pergaminho, Biblioteca de Alexandria e outros marcos fundamentais e básicos do tema proposto. Depois, traça um cenário das bibliotecas indo da Antiguidade Clássica até o século XXI, indicando aspectos importantes relacionados à mudança de papel da instituição (biblioteca), como por exemplo, a relação da sociedade com a palavra escrita e a noção de “leitor” (que só foi construída em tempos mais modernos). Nessa parte a autora aborda as bibliotecas medievais, passa pela Biblioteca de Alexandria novamente e termina mencionando a Biblioteca Real trazida pela Corte portuguesa ao Brasil (hoje Biblioteca Nacional). No capítulo posterior, Maroto trata do livro e da biblioteca no Brasil, tratando das bibliotecas conventuais, que eram controladas por normas de censura da época, e de casos de coleções que desafiavam os controles impostos pelo poder vigente, como as bibliotecas particulares de alguns inconfidentes mineiros e baianos. Também trata da Real Biblioteca, destacando a parte do regulamento que diz respeito ao atendimento, ilustrando a noção da biblioteca como espaço rígido, inflexível e de silêncio absoluto, realidade ainda encontrada em muitas bibliotecas até hoje. Termina mencionando um período de proliferação de bibliotecas e aumento da produção editorial no país, no início do século XX, passando brevemente por bibliotecas populares criadas por associações de trabalhadores da época. Mais tarde, Lúcia aborda as bibliotecas escolares no Brasil, relacionado à realidade precária das bibliotecas escolares ao cenário assustador do sistema educacional do país, nomeando as escolas sem bibliotecas como instrumentos imperfeitos, e apontando que, das bibliotecas escolares que existem muitas não são “vivas”, isto é, acabam constituindo mero espaço para copiar verbetes e punir indisciplinados. Ao final dessa parte, a autora trata brevemente do PROLER, programa de incentivo à leitura criado em 1992, e discute os seus resultados. Posteriormente, Lúcia Helena discute a biblioteca escolar como centro difusor do fazer educativo, deixando de ser um mero “apêndice” na escola e tornando-se instrumento transformador e auxiliador do processo educacional. Encerra-se a primeira parte. Na segunda parte, conforme dito, estão breves relatos de experiências de incentivo a leitura e valorização/promoção das bibliotecas, como por exemplo salas de leitura e bibliotecas comunitárias.
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