Fingindo

Fingindo Cora Carmack




Resenhas - Fingindo


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Thaise 09/10/2018

Em um pequeno café, sentado em uma mesa ....
“A vida era mais emocionante no limite.”
Max é o tipo de mulher surpreendente, com seus cabelos coloridos, suas tatuagens emocionantes, seus piercings excedentes, ela possui sua própria beleza e sua unica identidade...Isso quando seus pais não estão na sua frente. Ela tem um namorado (Mace) ela gosta dele, é baterista e muito bonito, mas tem um pequeno (grande problema) ela pode esconder suas tatuagens, seus piercings, e até pintar de outra cor o seu cabelo, mas Mace não pode nem se quisesse, é que o cara é um pouco arrogante demais para isso. Então quando seus pais aparecem sem avisar ela contrata em menos de cinco minutos um cara que seus pais com certeza aprovariam.
Cade é o tipo de cara certinho, com o coração quebrado por sua melhor amiga, ele tenta viver sem mais pensar no passado, até porque ele sabe fingir, é o seu trabalho. A sua vida está meio que tranquila (tirando o coração partido e a noticia de que o motivo de estar partido vai ser pedida em casamento ), até que uma mulher de cabelos impressionantes pede para ele fingir ser sua namorado por poucos minutos, ele aceita, até porque ele poderia colocar em seu currículo de ator, além do fato de que essa mulher tem uma personalidade diferente do que ele já viu.
Mas o que nenhum dos dois esperava é de que existe uma pequena faísca quando tocam os dedos ou até mesmo no olhar, ou de que seus pais gostaram tanto dele que resolver estender o momento até o jantar de ação de graças, o que prolonga o tempo dos dois juntos e o que era para ser um simples caso de 10 minutos acaba virando um jantar e um pedido para festejar o Natal em família.
O livro foi bem rápido e leve, cada um dos dois possuem cicatrizes que só podem cicatrizar se esquecer o passado e viver o presente (eles são um pouco teimosos quanto a isso ). O que me chateou um pouco são os apelidos forçados e repetitivos e como já disse a teimosia principalmente por parte dela, mas tirando isso é um bom livro de romance, bem açucarado e com toques de ironia.
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Emm 01/05/2018

Fingindo - Cora Carmack
Sendo uma continuação de Perdendo-me, Fingindo - assim como todos os outros da Cora - não merece ser julgado pela capa. Um romance que prende do começo ao fim. Contando a história de Max e Cade de uma forma leve e que nos faz amar esse casal a cada momento. Neste livro, Cade está de coração partido mas livre para seguir com a vida enquanto Max é tudo o que a família nem sonha, levando a vida e namorando um cara que nunca seria aprovado pelos pais. Os dois se conhecem em uma situação totalmente inusitada e que nos arranca sorrisos e suspiros.
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priscila.wenzel 22/02/2018

Bom!

Carter que nos foi apresentado no livro anterior, é o melhor amigo de Bliss e ainda está tentando lidar com seus sentimentos por ela. O que fica bem difícil quando ele encontra a amiga com Garrick e se depara com o quanto os dois estão felizes e apaixonados.

Um dia numa cafeteria, após um desses encontros, ele fica observando uma garota de cabelos vermelhos e repleta de tatuagens. Carter pensa em como ela parece ser forte, destemida e tão diferente dele ou dos tipos de garotas que ele se interessa, vulgo, Bliss.
Então é uma grande surpresa quando essa mesma garota se aproxima da mesa dele e lhe faz uma proposta: fingir que Carter é namorado dela.

A garota ruiva de personalidade forte, cheia de atitude e tatuagens é Mackenzie, ou Max como ela prefere ser chamada. Apaixonada por música, Max sofre por não ter a aprovação de seus pais. Eles simplesmente não aprovam suas roupas, seus cabelos, piercing e nem sonham com as tatuagens que cobrem o corpo da filha e que ela sempre esconde com roupas de manga cumprida e gola alta, na presença deles.
Quando Max descobre que seus pais estão na cidade de surpresa, querendo conhecer o cara que ela está namorando, Max quase surta. Quando seu namorado de verdade vai embora e ela vê Carter lendo sozinho em sua mesa, uma ideia maluca se forma em sua cabeça.

Carter como bom ator e cansado de fingir que está feliz com sua vida, feliz pela amiga estar apaixonada, resolve aceitar a proposta de Max e se passar por seu namorado. Uma forma de acabar com a imagem de bom moço que ele e todos que o conhecem fazem dele.
E como era de se imaginar os pais de Max simplesmente se apaixonam por Carter, sua inteligência, seu estilo e educação. O que deixa Mackenzie irritada e fascinada ao mesmo tempo.


“Ele tinha um jeito de acabar com a minha raiva que era mais do que frustrante. Ele pôs o braço no encosto da minha cadeira e se virou pra mim. Minha bolha de proteção estourou, entre o braço na minha cadeira e o outro sobre a mesa diante de mim, sentindo-me cercada por ele. Seus olhos de caramelo estavam bem ali, e o cheiro de colônia, picante e doce, tomou conta do meu olfato. Eu realmente deveria ter me afastado. Não deveria admirar os cílios dele novamente... Sirenes soaram em minha mente, mesmo fechando os olhos. – Max.”


O encontro da tão certo que os pais de Max exigem ver Carter de novo e por isso o que deveria ser apenas um único encontro, acaba se estendendo.
Enquanto são obrigados a fingir que ainda são namorados, Max e Carter se veem obrigados a lidar com seus conflitos internos. Ele a insatisfação com a própria vida e ela com seu namorado de verdade, que parece não se importar com ela e toda a mentira que ela tem que criar sobre si mesma para ter a “aceitação” de seus pais. E no meio de todos esses conflitos, eles começam a se gostar.


“Não havia gravidade entre eles, não como havia entre nós dois. Por mais que tentássemos nos manter longe um do outro, sempre acabávamos nessa situação. Pensei que exercia aquele tipo de atração com a Bliss, mas agora via como estava enganado. Teríamos sido perfeitos juntos, outro passo na minha busca pela vida certa. Era por aquilo que eu estava apaixonado, não pela minha amiga. Bliss era exatamente o que eu achava que queria. Uma amizade que virou algo mais. Amorosa e afetuosa. Doce e segura.
Max me matava de medo. E era tão melhor... – Cade.”


O problema é que Max não acredita que Carter a escolheria de livre e espontânea vontade, ela acha que ele está ali apenas lhe fazendo um favor. Carter por sua vez, está acostumado a deixar as pessoas partirem de suas vidas, a não lutar por elas. E essas inseguranças, essa falta de diálogo entre eles e coragem acaba ferrando com os dois.


“Eu me sentir surpreendentemente insensível, como uma ferida que fora cauterizada. Talvez aquilo doesse mais depois. Ou talvez eu apenas estivesse aprendendo que até mesmo as coisas boas do nosso passado pertenciam apenas ao passado. – Cade.”


Apesar de ter gostado da história, Max e Carter ao meu ver, não tem a química que Garrick e Bliss, talvez tenha sido por isso que eu tenha demorado muito mais para acabar esse livro do que o anterior. A única coisa que gostei nesse livro e que não tem em “Perdendo-me” é a forma da narração. Em Perdendo-me apenas Bliss narrou a história, enquanto neste livro os capítulos se intercalaram entre os pontos de vista de Carter e Max. Ponto para este livro.

O problema é que na maior parte da história os dois ficaram com medo de assumir o que sentiam e mesmo quando assumiram um fugiu do outro.
Também odiei o comportamento dos pais da Max, querendo enquadrar a filha em um padrão de perfeição que não existe, querendo que ela fosse como a irmã dela e não apoiando a filha, suas escolhas e quem ela era. Pelo contrário, os pais de Max viam sua paixão por música, como algo desnecessário, fútil e sem importância. Dando a entender que a filha deveria amadurecer e partir para algo realmente significativo.
Então fiquei feliz quando Max finalmente deixou de ter medo de quem ela era perto dos pais e se revelou para eles. Nesse momento ela ganhou vários pontos comigo.

É uma leitura que eu indico, mas já alerto que infelizmente, na minha opinião, não foi tão bom quanto o primeiro livro. Eu particularmente achei que ia gostar mais.
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ViagensdePapel 29/08/2017

Quem leu “Perdendo-me“, primeiro livro da autora Cora Carmack, acompanhou o drama de Cade Winston ao ser rejeitado pela melhor amiga Bliss. Quem leu sabe do que estou falando. Impossível não ficar com pena do garoto. Para a alegria dos fãs, no segundo livro da trilogia, Fingindo, ele enfim terá seu final feliz. A história é protagonizada por ele e neste livro nós conhecemos um pouco mais da personalidade do bom moço, assim como um lado seu mais desconhecido.

O livro é narrado em primeira pessoa e alterna os pontos de vista de Cade e de Max. Bem diferente de Cade, Max é uma garota que enfrenta alguns problemas na família e encontrou na música, cabelos coloridos, tatuagem e uma personalidade forte uma maneira de disfarçar o sofrimento e seguir em frente. O problema é que, para sua família, ela não se mostra da forma que é, pois tem medo que eles não a aceitem. Quando ela tomou a decisão de largar a faculdade para investir em sua música, por exemplo, seus pais foram contra e nunca a incentivaram.

Por conta disso, quando ela descobre que seus pais farão uma visita repentina para conhecer seu novo namorado, ela quase surta, pois ele representa tudo o que seus pais não aprovam. Passado o susto, ela encontra, impulsivamente, uma maneira de passar pela incômoda situação de encontrar seus pais. No bar em que ela estava encontrava-se Cade, um garoto de aparência certinha, que parecia a companhia ideal. Sem pensar duas vezes, ela vai até ele e pede para que ele finja ser seu namorado até que seus pais fossem embora.

Ele, que já havia reparado em Max e estava fascinado pela garota, resolve aceitar o desafio. O que tinha tudo para dar errado acaba resultando em uma noite incrível e em um convite para passar o Dia de Ação de Graças com a família dela. Betty e Mick, os pais de Max, viram em Cade uma esperança de que a filha estivesse indo para o caminho certo. Ele conquistou totalmente os pais da menina, com seu jeito cavalheiro e responsável de ser.

O que era para ter acabado naquela mesma noite torna-se uma bola de neve. Os dois, enquanto isso, passam a se conhecer cada vez melhor. Apesar de serem completamente diferentes, um exerce no outro grande fascínio e a atração é inegável. Quanto mais passam a conviver, mais percebem o quanto é fácil estar na companhia um do outro e contar os segredos mais profundos. Em pouco tempo, o fingimento transforma-se em algo muito maior e será muito difícil fugir disso.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/05/03/resenha-fingindo-losing-it-2-de-cora-carmack/
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Gil 08/08/2017

Neste livro Cade está sofrendo, já que a garota que ele gostava Bliss, estava com outro cara(história de Perdendo-me), ele um bom rapaz, vive sua vida tranquila, até encontrar Max, ela faz parte de uma banda, é agitada, dona de cabelos ruivos. Max e Cade se conhecem de forma bem inusitada, ele vê uma briga dela com o Namorado, só que Max pede ajuda a Cade, um estranho, ela estava aflita já que seus pais a queriam ver e isto seria um problema, já que eles acham que ela tem outra vida, que é a filha certinha e perfeita. E ao aceitar esta louca proposta de fingir ser namorado de Max que tudo começa, já que Cade era o genro que todos queriam.


Max tinha seus fantasmas, assim como um relacionamento difícil com seus pais. O que era fingimento acaba se tornando real, Max e Cade tentam se afastar, mas mentira tem perna curta, e com isso seus pais querem ver o casal novamente. Gostei da história, especialmente da Max, o Cade é mais apagadinho na história, mas ao mesmo tempo é amorzinho. Gostei dele ajudar a Max com seus problemas e angustias. Gostei do desfecho, apesar do enredo não trazer surpresas, foi uma leitura bem agradável, mas ainda sim gostei mais da história da Bliss, no primeiro livro da série (livros independentes).


site: http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com.br
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Kuaglea 17/07/2017

New adult morno
"Fingindo" é um spin-off do livro "perdendo-me". Confesso que não gostei do primeiro livro e fiquei com um pouco de receio em ler algo da Cora Carmack, que é famosa entre as escritoras de new adult. "Fingindo" superou minhas expectativas, tem uma escrita gostosa e Cade e Max são um casal diferente de tudo que já li. Amei a Max, adorei o jeito que a autora descreve sua aparência e como ela é destemida e rebelde, sendo o oposto de Cade que é o " garoto de ouro". Adorei a forma que a autora abordou os medos da Max e os dramas vividos pelo Cade.
É um livro gostoso de ler, mas é um new adult morno.
Dri 17/07/2017minha estante
Flooor lê o encontrando- me vc vai amar, pq eu também achei isso o primeiro fraco, o segundo ótimo e amei o terceiro ?


Kuaglea 17/07/2017minha estante
Vou colocar na minha lista simm, obrigada ?




Tatieli 09/06/2017

Morno
Gostei e não gostei... Meio frio e meio quente.... esse é o segundo da série, a historia de Cade e Max.
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Queria Estar Lendo 26/04/2017

Resenha: Fingindo
Fingindo é meio que a "continuação" de Perdendo-me, romance new adult da Cora Carmack; Enquanto o primeiro é protagonizado por Bliss, uma estudante de teatro no seu último semestre na faculdade, o segundo é protagonizado por seu melhor amigo, Cade, após a conclusão da faculdade de artes cênicas.

Cade seguiu para o mestrado após a faculdade e está, literalmente cuidando da sua vida no seu canto, quando é abordado por Max, uma garota linda com uma proposta que, de certa forma, é bem indecente.

Max é a vocalista de uma banda de rock, cheia de tatuagens e piercings e cabelo colorido, com um namorado que não é muito diferente dela. Então, quando seus pais vem visita-la na faculdade e xigem conhecer seu namorado, ela decide que não pode apresentar Mace e correr o risco de revelar a "vida dupla" que vem levando. É onde entra Cade, o simpático e normal estudante que conhecemos em Perdendo-me. Tudo que ele precisa fazer é colocar seus conhecimentos a prova e fingir ser o namorado bem normal de Max.

Quando eu li Perdendo-me eu simplesmente me apaixonei pela escrita da Cora, a narrativa simples e leve, a forma como ela costura a história e dá a vida aos personagens. Depois do livro e de descobrir que tinha outros dois na série, Fingindo e Encontrando-me, protagonizado pelos melhores amigos de Bliss, eu fiquei super ansiosa para ler!

"Viver é difícil. E todos os dias nossos pés ficam mais pesados e nós adquirimos mais bagagens. Então, a gente para e respira fundo, fechamos os nossos olhos, reiniciamos nossa mente. É natural. Contando que você abra os seus olhos novamente e continue seguindo em frente."

E é muito triste para eu dizer que esse livro não me entreteve e envolveu como fez o primeiro. Cade era o tipo de personagem que eu gostei, mas que não tinha criado nenhuma expectativa em mim. No entanto, não tinha ficado muito claro a extensão dos sentimentos dele pela Bliss no livro anterior e nesse ele passou muito tempo remoendo isso e o relacionamento dela com Garrick, o que me irritou bastante. Fora isso, Cade foi muito amorzinho e me conquistou bastante.

O que não pode-se da Max, que foi uma personagem muito querida, mas que me estressou em vários momentos. Vivendo uma vida que vai completamente na contra-mão daquela esperada pelos pais, completamente conservadores, ela me conquistou muito no começo do livro. Mas no decorrer da história fica claro que além dessa separação entre ela e os pais, ainda existe um segredo que ela guarda -- e é sim o segredo que metade dos protagonistas em YA tem. Foi bem decepcionante essa parte.

Cade e Max são um casal querido, com momentos fofos e gostosos de ler, mas estão longe de conquistar o carisma que Bliss e Garrick despertaram. A narrativa da Cora continua leve e solta, mas sinto que também deu uma enrolada quando começou a enrolar sobre o passado dos protagonistas.

O começo me conquistou rapidamente, até a metade eu tive uma leitura cinco estrelas, mas da metade para o fim foi muito lento, a carga emocional foi explorada de uma forma muito confusa e enrolada e, quando finalmente chegamos no ápice, a história acaba! Quando finalmente podemos esperar sair do lugar onde ficamos sapateando desde a metade do livro, tudo acaba e a gente fica "mas oi?".

"Nós deveriamos viver como fumamos -- inalar o presente e exalar o passado."

Fiquei chateada que o passado do Cade foi mais bem explorado e explicado do que o da Max.

De toda forma, é um livro que eu indico para quem gosta de NA. Ele foge do clichê do subgênero, onde a protagonista é sempre virginal e boazinha com um passado assustado, e o protagonista masculino sempre com um passado sombrio, possessivo, controlador e, de certa forma, violento. É uma história fofa, com personagens queridos, que podiam sim ter sido mais bem explorados, mas não deixa de ser um divertimento.
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De Olivato - @olivatobooks 12/04/2017

Se você é um estudante desesperado em busca de algo fácil e rápido para ler, este é o livro ideal.
Este livro é uma continuação de Perdendo-me, só que agora contando a história um personagem que antes tinha sido secundário. O personagem tratado é o Cade Winston – o melhor amigo da Bliss, protagonista de Perdendo-me.

(É deprimente perceber que a vida toma rumos diferentes, como os galhos de uma árvore. Árvores só crescem para cima e se expandem. Não há como voltar às raízes, às coisas como eram antes.)

Cade ainda é apaixonado por Bliss, mesmo após todos os acontecimentos de Perdendo-me ele ainda pensa nela e isso faz com que ele sofra por causa de um amor que não tem a menor possibilidade de ser retribuído, pior ainda, ele tem que fingir que está feliz por causa da felicidade da Bliss com outra pessoa.

(A sua dor transformou você no Menino de Ouro. A minha só me deixou com raiva.)

Mas a tristeza fica em segundo plano quando Cade conhece uma garota de cabelos corridos e tatuagens, chamada Max, que pede que ele finja ser seu namorado enquanto a família dela está na cidade porque ele é exatamente o tipo de cara certinho que a família espera que ela fique. Proposta que o Cade aceita quase que instantaneamente por se sentir atraído pela garota.

(O Menino de Ouro e a Menina Furiosa)

Max é uma garota totalmente diferente da filha que os pais querem que ela seja. Ela tem um passado bem tenso que faz com que o leitor durante todo o livro até o momento que é revelado, deseje saber o que aconteceu para que a mudança tão drástica ocorresse.

(Sou grato pelo passado ficar no passado e por termos o futuro pela frente)

Fingindo conta a história desse casal que finge para os outros que se amam como forma de evitar um possível confronto com o passado. Eu gostei bem mais desse livro do que do primeiro, esse casal me fez rir e torcer por eles, assim como o primeiro, esta é uma leitura bem leve e dá pra ler rapidamente.

(Há algumas coisas pelas quais vale a pena lutar, não importa o resultado, e você é uma delas.)

No Skoob, dei 3,5 de 5 e recomendo para quem busca livros que não vão te deixar desestabilizado, mas que podem te conquistar mesmo assim.

site: https://www.instagram.com/p/BSMYUMSANgC/
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Vanessa Vieira 12/04/2017

Fingindo - Cora Carmack
Em Fingindo, segundo volume da trilogia Losing It, de Cora Carmack, conhecemos Max e Cade, um casal improvável e completamente diferente um do outro que finge um relacionamento para agradar os pais da moça e acabam se apaixonando perdidamente. Seguindo a mesma tendência do livro anterior - com uma narrativa leve, suave e em alguns momentos, até mesmo cômica - e mantendo a dose certa de sensualidade, Fingindo conseguiu me conquistar e me entreter do início ao fim.

Dona de cabelos vermelhos estonteantes e esbanjando várias tatuagens pelo corpo, Max leva o estilo de vida que os seus pais mais abominam e desprezam. E o pior de tudo é que eles nem imaginam que a filha seja desse jeito.

A jovem entra em parafuso quando seus pais a visitam na faculdade e insistem em conhecer o seu namorado - um rapaz meio gótico/punk que fisicamente é muito semelhante à Max. A solução que a moça encontra para não ser desmascarada é abordar um jovem ator desconhecido na lanchonete e pedir que ele finja ser seu namorado. Para Cade, a proposta não poderia ter vindo em hora melhor, afinal, ele sempre esperou pelo momento em que acabaria com a sua imagem de bom moço, que até hoje só atrapalhou sua vida e seus relacionamentos.

Nesse inocente faz de conta com hora marcada para terminar, tudo pode acontecer e quando menos se espera surge um casal sedutor, autêntico e divertido, que passará por muitas provações e momentos de felicidade juntos.

Fingindo se mostrou uma ótima continuação para Perdendo-me e nos apresentou uma história divertida, romântica e focada nos relacionamentos familiares. Acompanhar a paixão entre Cade e Max crescer pouco a pouco apesar das enormes diferenças entre o casal foi bem gratificante e por muitas vezes cômico. Enquanto Cade é a ponderação em pessoa, Max é uma verdadeira explosão e de certa forma tais peculiaridades se tornam um elo importante entre os dois, como se um completasse o outro. Narrado em primeira pessoa por Cade e Max sob pontos de vista alternados, o livro conseguiu me surpreender positivamente e se mostrou uma excelente leitura.

Cade é o melhor amigo de Bliss no volume anterior, além de ser perdidamente apaixonado pela moça. Com o noivado dela, ele fica completamente consternado e assim que surge a oportunidade de se tornar namorado de mentirinha de Max, não hesita por um minuto que seja, afinal, o que ele mais quer é deixar a sua imagem de bom moço para trás. Ele proporciona toda a calmaria e paz que Max necessita, apesar de em alguns momentos não ter sido enérgico o suficiente para lidar com determinadas situações. Gostei de acompanhar o desenvolvimento do personagem durante a trama, sobretudo o seu amadurecimento.

"Ela riu e eu quis pegá-la em meus braços, deitá-la no sofá e mapear cada pedacinho de sua pele com a minha boca. Queria saborear todas as tatuagens e saber o significado que tinham para ela. Queria descobrir os segredos que estavam por trás da sua expressão defensiva."

Max é apaixonada pela música e quando está no palco cantando com sua banda, tudo se transforma ao seu redor, como se a moça alcançasse uma espécie de nirvana. Vinda de uma filha bem conservadora e repleta de traumas, a jovem tenta ocultar dos pais sua verdadeira personalidade, sobretudo seu espírito livre e aventureiro. Cade se torna uma espécie de ponto de equilíbrio para ela; alguém que consegue fincar os seus pés no chão e trazê-la para a realidade. Acompanhar o passado da personagem foi um pouco angustiante, mas nos fez compreendê-la melhor e entender a sua ânsia por intensidade e liberdade.

"Ele estava tão perto, mas tão longe, e quanto mais ele permanecia ali, mais irregular minha respiração ficava."

Em suma, Fingindo é um livro divertido, com um belo romance de fundo e que aborda os relacionamentos familiares com maestria e precisão. Apesar da sinopse insinuar um certo apelo sexual, o livro vai muito além disso - tal como o seu volume anterior - e nos mostra um panorama cômico, repleto de descobertas, sacrifícios e amor. A capa segue o mesmo padrão da anterior e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2017/04/resenha-fingindo-cora-carmack.html
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Carla Jeanine 15/03/2017

Não foi meu favorito da série, mas curti!
Max tem um grande problema para resolver, seus pais estão chegando a cidade e ela vai precisar mais uma vez se esconder. Com pais super protetores e antiquados, Max não consegue ser quem ela realmente gostaria, uma mulher cheia de vida, decidida, tatuada, de cabelos coloridos e que canta em uma banda, ela criou uma fachada de filha perfeita para que seus pais não se magoem com ela, afinal eles nunca a aceitariam como ela realmente é e muito menos o seu namorado atual. Mace tem o mesmo estilo de Max, e é o típico cara problema por quem as meninas se apaixonam e com quem ele não quer ter nada muito sério, mas está ótimo assim para Max. Como seus pais estão sempre no pé para conhecer o futuro genro, Max vai ter uma idéia brilhante para matar dois coelhos com uma única cajadada, e ela e Cade vão fingir ser o casal perfeito para seus pais, eles só não esperavam confundir as barreiras entre o que era real ou não.

Fingindo é o segundo livro da série Losing It, mas enquanto o primeiro livro conta a história de Bliss e Garrick, totalmente apaixonante e fofa, esse segundo livro vai nos apresentar novos personagens. Cade já é nosso conhecido, ele era o amigo de Bliss na faculdade, e eu não conseguia gostar dele nenhum pouco naquele primeiro volume, não sei se pelo fato de ele ter desenvolvido um amor platônico pela mocinha, ou se porque ele realmente não era um personagem relevante pra mim. Fato é, que quando eu vi que esse livro era focado nele, não me chamou atenção, mas como eu não gosto de deixar uma série sem finalizar, topei o desafio. Cade não conseguiu me ganhar, ele é o típico mocinho que faz tudo certo e vê em Max a grande oportunidade de viver uma aventura e fazer algo de diferente uma vez na vida. O fato de que ele ficava com aqueles pensamentos obssessivos em relação a Bliss também me cansaram bastante, então não consegui me envolver com o personagem.

Max entretanto, é o ponto alto do livro, consegui me identificar super com ela! Apesar de por fora demonstrar ser uma pessoa independente, cheia de auto-estima, e que não se preocupa com o que os outros pensam, no fundo ela é simplesmente uma garota insegura que ainda tem medo de assumir quem realmente é para o mundo. Apesar de parecer meio doidona com suas tattoos e cabelos coloridos, ela é uma garota muito gentil e meiga, que tenta se enconder através de sua aparência. A evolução da personalidade da protagonista ao longo da leitura foi o mais interessante de acompanhar pra mim, conforme ela se encontrava, ela passa a compreender o que ela realmente quer, e o que é amor de verdade, e isso se torna um ponto crucial da história, levando em consideração a abertura que ela passa a dar a Cade e é o sentimento entre os dois que passa a mudar sua visão.

Um outro fator muito interessante é o relacionamento dela com os pais, New Adults sempre trabalham muito o drama, e geralmente é relacionado a problemas familiares, e acho que a autora quis trazer uma lição pra nós no final da história, uma lição sobre aceitação, sobre não admitir os esteriótipos que a sociedade tenta nos impor, e mostrar que somos muito mais do que nossa aparência demonstra, que o que temos por dentro é o que realmente importa, além de ter trabalhado um pouco sobre culpa e ressentimento, uma parte do passado de Max, do qual ela não conseguia se perdoar. Não consegui curtir o casal, eu sou uma fã de bad boys, e vou confessar que apesar da babaquice, muitas vezes me peguei desejando uma reviravolta e que Max terminasse com um Mace na versão melhorada.
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JulianaCalvelli 17/12/2016

Um completo drama com um toque de romance
Para quem esperava um drama, foi ótimo. Para quem esperava um romance tão bom quanto "Losing it", mais focado no casal, se decepcionou. O livro é bom, a ideia geral é maravilhosa (com a questão da mulher forte, tatuada, radical, completamente diferente dos romances tradicionais), tem um final muito bonito, diferente da maioria dos livros, mas deixou a desejar no que diz respeito ao envolvimento do casal em si. Acho que faltaram encontros divertidos entre os dois, ou algo assim. A história é tão curta, tudo acontece tão rápido que quem lê fica com um gostinho de quero mais. Recomendo pra quem está em uma vibe bastante dramática.
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Ju 20/10/2016

Morno
Achei o primeiro livro, perdendo-me, melhor do que esse. Fingindo é, na minha opinião, bem fraquinho, sem muita emoção e não me senti ligada a nenhum dos personagens. Mas, ao mesmo tempo, não é um livro ruim.
Esse livro conta a história de Cade e Max. Cade é o melhor amigo de Bliss no primeiro livro, e agora no Fingindo ele conta a sua história. Não é necessária a leitura do primeiro livro para entender esse.
De 01 a 05, daria uma nota 03.
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