A Escolhida

A Escolhida Amanda Ághata Costa




Resenhas - A Escolhida


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Anny 22/08/2015

Resenha do livro A Escolhida - Blog Meu Pequeno Vício
Esse livro é perfeito. P-E-R-F-E-I-T-O! ❤
Eu acho que o que mais chama atenção no livro é o fato de que a protogonista não é nem um pouco comum. E eu adorei demais a Ari por ela não ser como a maioria das outras protagonistas. Ela é muito mais do que uma simples personagem que fica a espera de alguém para salvá-la, ela é forte o suficiente para sobreviver sozinha. A escrita da Amanda é tão boa que te transporta para o mundo da Ari de uma maneira que fica impossível parar de ler o livro. Enquanto eu lia o livro, eu ficava me perguntando porque eu demorei tanto para ler ele. Eu passei a história toda me surpreendendo com o que ia acontecendo, eu que sempre desconfio de tudo, fui surpreendida bastante por A Escolhida. Ahh, outra coisa que me fez perder noites de sonho enquanto lia o livro foi o Luke ,*suspiros*. O Luke já está na minha lista de personagens que eu queria muito que fossem reais. Impossível não se apaixonar por ele. Além dele, vários outros personagens me conquistaram, como a Vincy e a Tyla. Da mesma maneira que alguns personagens me fizeram morrer de raiva, como o Egran, líder do círculo. Uma coisa que eu amei no livro foi a junção de vários tipos de personagens que eu tanto amo, como anjos, feiticeiros e vampiros - apesar de que em A Escolhida eu não senti tanta afeição por eles quanto eu costumo sentir...
Eu estou mais do que ansiosa pela a continuação de A Escolhida.

Acesse o blog para ler os trechos que eu achei mais marcante no livro *--*


site: http://meupequenovicioo.blogspot.com.br/2015/08/resenha-livro-escolhida-da-autora.html
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Daia 10/08/2015

Fantasia e Romance
A Escolhida é o primeiro livro da Amanda Ághata Costa. A personagem principal é Ari, uma garota forte que não acredita em amor, criou um muro em volta de si em uma forma de se proteger.

Sua vida começa a mudar quando é sequestrada por Egran, líder dos feiticeiros e é levada pro círculo. A convivência com os feiticeiros começa a arruinar seu muro, o motivo principal é Luke um feiticeiro que mexe com seu coração e aos poucos a transforma em outra pessoa, uma pessoa boa.

Já faz tempo que abri minha mente para outros gêneros além de Nicholas Sparks e Julia Quinn e embarquei na fantasia. No começo foram os livros da "moda", Saga Crepúsculo, Harry Potter e The Vampire Diaries depois, fiquei surpresa com o talento de escritores no wattpad e que estão ganhando espaço como O Penhasco e A Herdeira. Posso dizer que passei a gostar desse gênero.

A Escolhida mistura fantasia, romance, vampiros, fadas, lobisomens além de anjos e demônios( os pais da Ari) mas sem perder o foco. A estória é leve ao mesmo tempo intensa, a evolução da Amanda e o jeito que os personagens te prende do começo ao fim é viciante. Recomendo

site: http://omliteratura.blogspot.com.br/2015/07/a-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Quel 09/08/2015

As vezes quem machuca é o que fica machucado.


Em " A Escolhida " conhecemos Ari, uma menina de aparência angelical, mas que apesar da sua incrível beleza impõe medo nas pessoas por ser incomum. Após ter sido abandonada pelos os pais, uma mulher chamada Lana passa a criá-la, dando-lhe o carinho que merece, porém devido a sua infância ter sido traumática e pela falta de socialização, acabou se tornando fria, deixando que sua natureza mais obscura tomasse conta se si. 



A meninha cresce e começa a seguir por um caminho sem volta, passando por cima de quem esta a sua frente, fazendo de sua beleza uma arma mortal, sem ao menos ter um vislumbre se sentir sentimentos que a levem ao arrependimento por acometer atos maldosos. Mas, sua vida a certo ponto a leva ao inimaginável quando em meio a seu caminho é surpreendida por dois misteriosos rapazes que a guiam para um lugar chamado círculo. 

?A verdade é que, no início, caçar era uma forma exclusiva de entretenimento. Eu me sentia bem ao conseguir realizar algo sem falhar no meio do processo. O sangue me aquecia, me tornava menos frívola e consequentemente preenchia os meus espaços vazios.?

Círculo é uma pequena comunidade comandada por um homem chamado Egran, que utiliza seu poder para que os habitantes obedeçam suas ordens visando satisfazer seus interesses pessoais. Infelizmente, com Ari não é diferente e apesar dela não suportar se curvar para ninguém decidi ficar na comunidade por estar curiosa a respeito dos moradores, e a sobre a sua própria história que pode ser descoberta se ficar e mostrar que faz parte do círculo, pois muitos moradores parecem saber algo sobre sua história. 


E é justamente nesta comunidade que Ari irá sentir emoções antes desconhecidas por não se permitir se dar uma chance, e rodeada de amigos é apresentada ao maior dos sentimentos, o amor. Com ele, enfim começa a se sentir viva e a perceber os simples detalhes da vida que perdeu por ter si tornando uma mulher fria e solitária

" Ninguém nunca me olhou assim tão profundamente. Em muitos anos, ninguém nunca me quis por perto, ao menos.? 

? Quando comecei a ler este livro, pensei por várias vezes em abandonar, como dizer por aí " Meu santo não bateu " com o da personagem Ari. Ela é muito fria, e algumas vezes me vi chocada as cenas relatadas, e até mesmo com os próprios pensamentos, mas fiquei muito feliz no fim da leitura por ter visto que eu fui até o fim e não desisti, até porque eu teria perdido a chance de conhecer uma grande história, e principalmente a oportunidade de ver que Ari é um ser humano apesar de muito incomum, ela é capaz sentir sentimentos fortes e arrebatadores, e o que eu mais gostei foi que ela se entregou ao amor, apesar de relutar, e isso foi lindo. Tenho que parabenizar Amanda por ser maravilhosa, por ter imaginado e posto a escrever e da a cara á tapa lançado o livro de maneira independente, e por hoje estar colhendo os frutos de sua força e determinação. E é lógico que eu recomendo a história para quem adora um bom romance, um drama ou fantasia. 
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Mari 29/07/2015

Resenha Completa
Esse é o primeiro livro da série de fantasia A Escolhida, escrita por Amanda Ághata. O livro é voltado para o público mais jovem, entre 14 e 20 anos, mas isso não quer dizer que adultos não possam vir a gostar dele ou que ele não seja envolvente para pessoas com mais experiência de vida, afinal, é uma fantasia.

A personagem principal é Ariali, uma jovem que se autointitula uma rocha, por não permitir que nenhum sentimento se apodere dela. Na verdade, seu maior orgulho é poder dizer que não sente. Mas convenhamos, quem se gaba de não sentir, geralmente esconde algo muito maior: a dificuldade em lidar com os sentimentos negativos, o medo da rejeição devido ao profundo desejo de ser aceito, etc. Ou seja, quem não quer sentir é geralmente aquela pessoa que "sente demais".

Ari, como é chamada, é uma assassina em séria já antes dos 18 anos, quando é "sequestrada" para o círculo a pedido de Egran - o líder dos feiticeiros, a quem todos obedecem, mesmo o odiando profundamente, pura e simplesmente porque o temem.

No círculo ela será obrigada a conviver com vários feiticeiros que, aos poucos, minarão os enormes muros que ela construiu ao redor de si mesma. O maior responsável pelo abalo desses muros é, obviamente e como não poderia deixar de ser, um lindo rapaz de bom coração, Luke.

Luke é um fofo. Logo ao conhecê-la ele sente que terão uma ligação especial e passa a cuidar dela. Ele também tem uma história de vida bastante sofrida, o que ajuda um pouco a unir os dois.

Vincy, a irmã espevitada, desbocada e fofíssima de Luke, é a companheira de quarto de Ari e a responsável por obrigar nossa personagem principal a socializar com outras garotas.

Nesse primeiro livro somos apresentados à luta interna de Ariali entre o bem e o mal que convivem em seu ser, as derrubadas de suas certezas, a luta contra seus medos, entre outras cores. Descobrimos o segredo da origem dela e conhecemos um pouco mais da história de seus pais.

Ao final do livro 01 a autora já nos fornece o elo de ligação para o segundo livro, que aparenta ser a busca pelo Livro das Sombras com o intuito de impedir que Egran possa por as mãos nele e se tornar invencível.

Se você curte fantasia, é uma história bem gostosa para passar um final de semana! Seres mágicos não faltarão já que somos apresentados a anjos e seu oposto cósmico, vampiros, fadas, lobisomens, feiticeiros...

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/05/resenha-escolhida.html
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MariaEduarda6 21/07/2015

Apaixonante
Ariali, foi deixada na rua quando ainda era bem pequena. Com isso, ativou sua essência, começou a caçar e matar. Sempre teve em mente que foi desprezada pelos pais, mesmo quando foi acolhida por Lina, aprendeu a lidar com a solidão como dádiva. Com o tempo, suas asas se tornaram ainda mais ralas a cada morte. As sombras dominavam seu coração, não permitindo que nele se instalasse sentimento algum.
Assim era, até conhecer Luke e o círculo de feiticeiros. O circulo ativou os seus sentimentos, e também abalou tudo o que sempre acreditou. Ari e Luke se envolvem, mas, será que é amor? Perto de Luke, seu lado demônio desaparece. Mas ela sabe que nunca será um anjo bom e completo, está longe de ser uma boa garota.
Entre sentimentos, aventura e romance, viajaremos pela história de Ari e o seu sentimento proibido por Luke.
Adorei o livro! Quero muito ler a continuação. Ari é uma personagem que te prende, prova que nada é completamente bom ou mau. Ao mesmo tempo que esbanja frieza, tem também doçura. E mergulhando em seus pensamentos, fica difícil não gostar dela.
Já nos agradecimentos, nota-se que será um bom livro. Misturado a poesia das palavras, já encanta.
Recomendo, de coração! É daqueles livros que quando se começa, não há desejo de parar.

Um quote:

'Falar sobre a paz é totalmente embaraçoso, porque para alguns, ela se resume a um beijo ou um abraço. Olhar as estrelas, escutar as ondas quebrarem-se na encosta. Para Luke, uma simples caminhada até o jardim é capaz de resolver os seus temores. Já a minha paz sempre foi encontrada no último suspiro, no último olhar, nos últimos instantes da própria paz do outro. As nossas semelhanças são mínimas e, quando colocadas frente a frente, me fazem perceber o quanto não sirvo para estar entre eles.''


site: http://livrosperfeitosmsoffiati.blogspot.com.br/
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@Umpouquinhodemim 16/06/2015

Fiquei sem fôlego
Os personagens são bem peculiares, daí você pensa da onde a Amanda tirou eles? Uau!
Até os personagens secundários são ótimos.
Um livro de fácil leitura, intenso a cada capítulo, onde se fala de ódio, amor, perdão, amizade, lealdade e quando você acaba de ler, você pensa, quero mais e quero mais do Luke.
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Micaela Ramos 10/06/2015

Fascinante. Intrigante. Cativante.
Fiquei honrada em saber que fazia parte do grupo de parceiros da Amanda, sério, lembro do dia como se fosse hoje, fiquei tão feliz. Mal podia esperar para ter o livro em minhas mãos, lê-lo e vir contar pra vocês o quanto é maravilhoso.

Fascinante. Intrigante. Cativante.

O livro nos trás a história de Ari, uma moça inteligente, sagaz, poderosa e muito, muito perigosa. Ari não é nem perto de ser uma pessoa comum, longe disso. Seu hobbie mais marcante é matar! Sim, matar. Ari sente prazer nisso e se fica muito tempo sem matar alguém, começa a sentir os efeitos da desintoxicação de seu vício. Ari é abandonada por seus pais e cresce com machucados em seu coração, o que faz com que ela mate quaisquer vestígios de coisas boas que possa sentir por qualquer que seja a pessoa, com medo da dor que a aguarda no futuro. Ari é metade anja, metade demônia e tente adivinhar qual dos lados a venceu com o passar dos anos e do sofrimento adquirido neles. Em um dia qualquer de sua rotina, dois homens de preto a surpreendem e obrigam-na a segui-los até o seu "círculo", pois Ari estava sendo convocada pelo mestre deles. Chegando ao local onde era chamada, ela se depara com um círculo de FEITICEIROS! Sim, de todas as cores, tamanhos e poderes, o que ela não esperava era ser obrigada a abrir mão de sua solidão, sua rotina e seus hábitos para morar naquele lugar, com todas aquelas pessoas estranhas que nada significavam para ela. Com o passar dos dias, Ariali vai se envolvendo com as pessoas que estão ao seu redor, algumas pessoas em especial (porque não vou dar spoiler, sinto muito HAHAHA). Com o conhecimento que ela vai tendo dessas pessoas e da maldade e opressão que há por parte da dianteira do círculo, ela vai se juntando ao seu novo grupo para poder acabar com o mal de uma vez por todas. Diante de tantas experiências novas, Ari se vê perante uma realidade totalmente nova, os sentimentos começam a querer transbordar e ela fica atônita por não querer deixá-los transparecer. Será que Ari deixará seu coração amolecer e suas asas florescerem novamente? Só lendo pra saber!

Os personagens desse livro são bem complexos, tendo como exemplo a Ari, ela é uma pessoa poderosa, dona de si e muito, MUITO TEIMOSA, tanto que chega a ser extremamente imatura no que diz respeito à lidar com outras pessoas e com os sentimentos dentro de si, ela trava uma batalha contra si mesma que só lendo pra entender. Luke é um amor de pessoa: companheiro, amigo, leal, lindo, protetor (mas se tem uma coisa nele que me irrita é essa passividade toda de sempre colocar os outros em primeiro lugar, de ter que abrir mão de si a todo instante pelos outros, isso é completamente irritante para mim), a relação que ele tem com a Ari te faz querer pegar os dois, mandá-los deixar de teimosia e passar cola neles hahahaha. Vincy é aquela pessoa mandona, legal, amiga, sincera, irritante e sempre ali no seu pé pra te lembrar do que deve ser feito (acho lindo o modo como ela e Ari vão se aproximando e ficando tão próximas uma da outra). Tyla, Lana e Melany são diferentes de si, porém eu sempre as vejo como o trio da alegria hahaha, sempre barulhentas, fofocando, falando do que acontece no grupo, loucas por festa, muito legais, companheiras e leais, são umas fofas mesmo (Tyla principalmente, que mantém a união do grupo). Egran, meu ódio. Evan, meu nojo. Edlun, meu abuso! Só tenho isso a dizer hhahaha

O design do livro é lindo, gente. A moça na capa retrata muito a Ari, a expressão sem vida dela, a beleza em meio ao caos, é bem significativa a imagem. A escolha da paleta de cores também foi de um primor incrível, e ressalta bem a sede de sangue da assassina Ariali! hahahaha A folha é pólen (minha preferida) ♥ A escrita é leve, dá pra você entender bem a história e ler rápido, eu demorei porque tive bloqueio de leitor e bloqueio de tudo, não conseguia finalizar nada.

Recomendo a quem gosta de fantasia, romance, mundo sobrenatural e personagens femininas bem fortes, com uma pegada freak assassina, mas que por trás têm um coração bem mole até.
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Ani 08/06/2015


Em A Escolhida somos apresentados à LostCity, uma cidade cheia de pessoas desconhecidas – e eu digo: anjos, demônios, feiticeiros, fadas e tudo isso que você imaginar. Ariali poderia ser considerada apenas mais uma garota reclusa na multidão, mas suas asas negras a lembra que ela é uma banida. Seus pais a abandonaram ainda bebê e ela viveu durante muito tempo sozinha.

"Nós somos os próprios vilões das histórias que criamos."

Em meio de suas caçadas ela é capturada por dois feiticeiros, Luke e Edlun, a mando de seu líder Egran. Ela é a arma que Egran precisa para manter o círculo – parte da cidade onde os feiticeiros vivem – seguro. Ari luta para não ter que ficar naquela lugar nem ter que ajudar Egran em seu jogo sujo. Mas até ela que sempre preferiu ficar longe de qualquer coisa que poderia gerar um sentimento bom fica encantada por Luke. Há algo nele que ela não sabe o que é, mas os mantém conectados.

"Um detalhe tão pequeno nos mostra que, por maior que seja a escuridão presente no mundo ou especificadamente em cada criatura, sempre haverá uma fagulha de esperança."

Ari então precisa ficar focada em seguir as leis de Egran sem deixar se abalar pelo sentimento que começa brotar em seu coração e tentar arrancar do feiticeiro tudo o que ele sabe do passado da moça.
Narrado em primeira pessoa por Ari, A Escolhida nos mostra um mundo fantástico cheio de elementos sutis que se não prestarmos atenção perdemos alguns detalhes. Os personagens são bem elaborados e a autora soube trabalhar até mesmo os secundários, o que eu acho extremamente importante. Ari é uma jovem cheia de dúvidas e anseios, vive se isolando do mundo e de tudo que possa gerar um pouco de sentimento nela, já Luke é um feiticeiro jovem e muito inteligente, que tem um passado arrasador e nem por isso se tornou alguém ruim, alias a bondade e as atitudes dele me fizeram suspirar.

"Algumas leis eram impostas desde tão cedo que não tínhamos o que fazer, a não ser concordar. Mesmo que no fundo discordássemos. O comodismo é o grande mal do século."

O que eu vou falar é loucura para muita gente, mas funciona demais para mim. EU AMO VER O CASAL PRINCIPAL SOFRENDO! Sim, e tem uma explicação, quando eles estão sofrendo você quer chegar logo na parte onde eles ficam bem e felizes então a leitura flui que é uma beleza, AMEI saber que isso acontece no durante a leitura.
A escrita da Amanda é bem envolvente, o livro é descritivo, mas não cansativo. Achei alguns erros ortográficos, e uma coisa que não curti foi à forma como os diálogos foram escritos. Não os achei forçados, mas a escrita me irritou um pouco, coisas como “Desculpe-me por isso” normalmente eu falo “Me desculpa”, acho que deu pra entender né? Não é que estava errado, é que eu não consigo imaginar pessoas falando dessa forma. Não posso falar muito em diagramação, pois li em e-book, mas cada capítulo começa com uma pena o que eu achei muito bonito.
Trata-se de uma trilogia, nesse primeiro volume somos apresentados a LostCity, ao Círculo e a todos os questionamentos da personagem principal. O final foi totalmente excelente e eu já quero a continuação.
Em breve vamos ter uma entrevista com a autora e lógico vou perguntar sobre os próximos volumes. A Escolhida está aconselhado a todos vocês.

site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2015/05/a-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Silvana 27/05/2015

Dizem que todos temos o bem e o mal dentro de nós. Em Ari isso é verdade. Literalmente. Ela é um Anjo Negro. E ultimamente o mal tem tomado conta dela. Quando ela faz o bem, suas penas se tornam belas e espessas e quando faz alguma maldade, suas penas ficam ralas. Até por isso ela quase não tem penas. A sua satisfação está em destruir a felicidade das pessoas. Ela passou a matar para aliviar suas frustrações e quando viu, isso se tornou parte de uma rotina. Hoje ela saiu para cumprir essa rotina, mas em vez de caçar, ela que virou a caça. Quando ela percebe está paralisada e tem dois garotos fazendo perguntas a ela. Ela se recusa a conversar com eles, e quando um deles tenta obter informações usando a força física, ela fica tão brava que consegue quebrar o encanto que a mantinha presa e derruba o garoto que a tocou.

O outro garoto começa a rir do companheiro e acaba se apresentando como Luke e o garoto que ela derrubou é Edlun. Eles dizem que são feiticeiros e vieram buscá-la a mando de seu mestre, Egran. Eles vivem no Circulo. Todos eles tem uma habilidade, a de Edlun é entrar na mente das pessoas e a de Luke é ver o passado delas com apenas um toque. Coisa que ele faz quando toca em Ari. Ari vai com eles contra a sua vontade e quando conhece Egran, cujo dom é captar a verdade, ele diz que precisa dos serviços dela e em troca vai revelar coisas de seu passado, que ela não se lembra. E acaba colocando nela, sem que ela perceba, uma marca de um circulo negro, que só depois ela vem a saber que se ela não cumprir a vontade de Egran, ela morre, mesmo sendo uma imortal. Ari não tem outra opção a não ser ficar.

Ela começa a conhecer os feiticeiros que vivem no Circulo. Entre eles está a irmã de Luke, Vincy, que Ari já não gosta logo de cara, mas que depois se torna uma grande amiga. Depois ela conhece Evan, irmão mais novo de Egran e Edlun e fica sabendo que ele fez mal a Vincy, pois, ele odeia Luke. Ari promete ajudar Vincy, então Luke decide contar a Ari o que viu quando tocou nela, desde que ela prometa seguir suas instruções. E quando Ari descobre o que Luke viu, quem são seus pais e porque ela foi abandonada, Ari fica perdida de vez. Agora ela tem certeza de que será sempre sozinha. E se esse segredo for descoberto, não será somente ela que sofrerá as consequências. O que Ari não sabe, é que não é apenas Egran que a quer, as outras especies, também estão a sua procura. Agora Ari tem que esconder de onde veio e ao mesmo tempo lutar contra o que sente por Luke, já que qualquer relação entre os dois é proibido.

Confesso que quando comecei a leitura desse livro achei que fosse ser um livro chato e entediante. Achei o começo bem confuso e demorei para entender as coisas. Mas como tinha gostado bastante da sinopse, insisti na leitura. E depois da pagina 50 mais ou menos, não consegui mais largar. A história tomou um rumo totalmente diferente do que eu esperava. O ritmo é eletrizante e tem ação e descobertas o livro todo. Apesar da autora ter escrito sobre um tema que já está bem batido, anjos, demônios, vampiros, lobisomens, fadas e feiticeiros, ela conseguir criar algo novo e diferente. Só não gostei de terem ficado muitas coisas em aberto. Sei que é o primeiro livro, mas tinha coisas que eu precisava saber hehe.

O que mais gostei e foi o diferencial na minha opinião, foi a protagonista. Ela não é a heroína boazinha que estamos acostumados a ver em histórias assim. Pelo contrario, ela é má e tem prazer na desgraça alheia. Apesar que depois vemos que ela tem bondade dentro de si e é até possível que ela mude ao longo dos outros livros, mas devo dizer que gostei muito dela assim. E o Luke, gente o que é aquilo. Me apaixonei. Ele é o tipico mocinho que todos amam. Além de estar sempre ali para Ari, ele é um irmão maravilhoso. E tem garotos para todos os gostos. Até Egran me deixou com um friozinho na barriga. Ah, os vilões! Recomendo esse livro para quem gosta de um bom livro de fantasia. A autora me surpreendeu.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2015/05/resenha-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Tami 24/05/2015

“O anjo está escondido, enquanto o demônio ruge mais uma vez. Ele está faminto. Ele não suporta desilusão.”
A Escolhida é o primeiro livro de uma trilogia fantástica homônima e nele vamos conhecer a história de Ariali.

Ari, como ela gosta de ser chamada, foi abandonada por seus pais e foi encontrada na rua por Lina. Lina cuidou de Ari até a sua morte, mas nem mesmo todo o cuidado de Lina fez Ari acreditar que o amor constrói. Ari não acredita no amor, no sentir, Ari é própria rocha, como ela mesma diz.

Ariali tem o bem e o mal dentro de si. Ela é, digamos, um híbrido de anjo e demônio. Ultimamente, o demônio que vive dentro dela tem falado mais alto e isso desperta em Ari um desejo incontrolável de matar.

"Não tenho uma família, nem imagino de onde venho. Matar é o meu maior desejo e o único que não deixo de colocar em prática. O odor da vida esvaindo através de meus dedos é a sensação mais intensa que vivencio. Sou o nada e o tudo, um meio termo. O amor não me petrifica, o perdão não é acumulado em minha carne e as emoções não invadem o meu coração. Sou a própria rocha."

Certo dia, ao sair para encontrar alguém para assassinar, Ari é abordada por dois jovens, Luke e Edlun. Eles são feiticeiros e têm um recado pra ela: Egran, mestre do círculo ao qual eles pertencem, solicita sua presença.

Ariali, então, vai ao encontro de Egran e descobre que este quer que ela trabalhe para ele. Ao negar, Ariali se vê amaldiçoada. Falhar não é uma opção. Ou ela cumpre o que Egran está pedindo ou ela morrerá Em troca dos seus serviços, Egran diz para Ari que dará informações sobre seus verdadeiros pais. Sem saída e curiosa para saber de onde vem, Ari não tem outra escolha.

Egran quer que Ari faça para ele o que ela sabe fazer melhor: matar! Mas, como diz o ditado, há males que vem para o bem.

Estando presa ao circulo, Ari tem a oportunidade de conhecer Luke um pouco melhor, e ela, que antes se privava de sentir todo e qualquer sentimento, de repente se vê envolvida com aquele feiticeiro de cabelos bagunçados.

" — Não se molda o destino, menina. É impossível mudar o curso de dois rios quando ambos são feitos para desaguar em um só lugar."

Só que o romance dos dois não é tão simples assim. Criaturas diferentes não podem se relacionar, é contra as regras. Será que o que eles sentem será forte o bastante para suportar todas as adversidades? E, o mais importante, será Luke capaz de entender quem é Ari , ou melhor, o que é Ari?

Luke tem uma irmã, Vincy. Em um primeiro momento, Ari e Vincy não gostaram muito uma da outra, mas depois de ditas certas verdades, surge ali uma amizade e Ari se vê rodeada de amigas, as amigas de Vincy, coisa que ela nunca teve antes.

As meninas querem encontrar o Livro das Sombras. Seria ele só uma lenda? E se não for, o que Egran seria capaz de fazer se encontrasse o livro primeiro?

Em certo momento, Luke conta para Ari que ela é filha de uma anja com um demônio. Não vou falar quais foram as circunstâncias e as consequências desse relacionamento, mas é importante ressaltar isso pois, em dado momento, Ari descobre que está sendo procurada, que muitos querem encontrá-la.

"Se não temos o que perder, não temos pelo que sofrer. O pesar, a paixão, a angústia – jamais fui digna de senti-los. Jamais sucumbiria à fraqueza. Jamais iria sentir outra vez. É uma promessa da qual sempre irei lembrar. Custe o que custar."

Após um massacre no círculo que resulta na perda de uma de suas novas amigas, Ari descobre que seu pai, o demônio, está a sua procura. Por quê? Para quê?

O livro possui uma capa linda, feita pela capista Marina Ávila, e que nos passa toda a essência da história. É super fácil de conectar a sinopse com a capa e gosto de livros capazes de fazer isso.

Para uma publicação independente, o livro praticamente não contém erros, mais um ponto para a Amanda.

Agora vamos falar sobre o que não me agradou tanto.

Alguns capítulos ficaram grandes demais. Eu li o ebook e alguns capítulos tinham mais de quarenta páginas! Talvez no livro físico eles tenham ficado um pouco menores, mas, ainda assim, acho capítulos com mais de vinte e cinco páginas cansativos.

O amor é, em sua essência, um tanto quanto piegas, admito. Mas algumas passagens do livro pecaram um pouco no apelo sentimental. Frases como “lábios vermelhos como o carmim”, “olhos redondos (ou grandes, ou pretos, não me recordo agora) como a jabuticaba”, “todo o néctar do desejo que serpenteia em meu sangue”...não é algo que eu costumo ler em livros e isso me causou certa estranheza.

Queria ver Ari em mais missões, ela quase não fez nada para Egran. E queria que o embate entre os dois lados dela, o bom e o mau, fossem mais explorados. Sabe a Jean Grey, do X-Men, que tem a fênix dentro dela e que, de repente, a fênix desperta e faz ela fazer coisas que ela não faria normalmente? Então…acho que uma luta interna do bem contra o mal bem explorada seria super legal.

Para finalizar, A Escolhida é um livro com uma premissa muito boa. Ele começa um pouco confuso, tudo acontece rápido demais, mas chega em um determinado momento em que a história pega no tranco e flui de uma maneira bem bacana.

Tenho certeza que o segundo livro vai ser bem melhor e estou ansiosa para saber o que vai acontecer! Quem sabe o que está vindo por aí, não é mesmo? Com certeza vou continuar acompanhando Ari para saber as respostas de algumas perguntas que não foram respondidas e para saber se o amor é capaz de, realmente, transpor qualquer barreira.

Resenha publicada originalmente no blog Meu Epílogo - Não reproduza!

site: http://meuepilogo.com/resenha-a-escolhida-amanda-aghata-costa/
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Bruna 23/05/2015

Quem não se aventura nessa obra sai perdendo!
Você já se sentiu diferente de todos a sua volta? Já teve o sentimento horrível da rejeição ou um vazio que não é preenchido por nada e nem ninguém? Se sua resposta foi sim, então você sabe um pouco sobre como é a realidade de Ari. Abandonada pelos pais, sem saber ao certo quem é ou o que é, e com desejos ruins e incontroláveis dentro de si ela só sabe que não é igual a todos com quem convive, principalmente pelo fato de possuir asas (mesmo que não belas e grandes quanto às das histórias), e uma espécie de maldição e de despertar nos outros uma terrível sensação de medo .
Apesar de preferir a solidão ela já teve a oportunidade de conviver com uma mulher extremamente doce e gentil, Lina, que a salvou das ruas, lhe deu um lar, carinho, amor e que nunca deixou de acreditar em sua parte boa, mesmo que Ari saiba que esse lado não existe independente de quanto tentem acreditar no oposto. Agora já grande ela voltou a sua vida de reclusão, matanças e solidão e não se sente incomodada com isso ou tem remorso pelo que faz. Junto a seu companheiro fiel arco e flecha ela encontra seus maiores momentos de prazer ao matar e ver a vida se esvaindo aos poucos de suas vitimas preenchendo o vazio que a atormenta desde que se conhece por gente.
Aos poucos ela vai nos mostrando como foi sua infância até os dias atuais onde ela se encontra a procura de sua mais nova vitima e de seus momentos escassos e raros de prazer. No entanto, o que ela não esperava era ser abordada por dois desconhecidos muito mais poderosos que ela lhe dizendo que agora ela estava sendo convidada (mesmo que não lhe deem outra escolha a não ser a morte) a fazer parte de um local que eles chamam de Círculo.
Porém logo fica claro, tanto para nos leitores, quanto para Edlun e Luke que não será fácil fazer com que ela obedeça e se encaixe naquilo que desejam. Ari jamais se deixaria ser controlada não importa o quão poderoso se mostrasse seu adversário e isso fica bem claro em seu primeiro contato com o Mestre daqueles que a levaram para lá.

“– Não. – Permaneço ereta, sem mexer um centímetro do meu corpo – Não vou reverenciar, nem apaudir, muito menos fazer de conta que estou gostando disso. Se você aprova essa situação, sinto muito. Eu não tenho por que idolatrar o seu chefe.”

Conforme vai convivendo com um deles, Luke, que é capaz de saber mais sobre ela do que ela mesma, sentimentos estranhos e sensações inusitadas vão aparecendo pelo seu corpo e se infiltrando em seu coração.

— Você adora a minha presença, confesse. — ele sorri com os lábios, com seus olhos negros brilhantes, com todas as moléculas de seu organismo. — Não é capaz nem de desgrudar de mim.
Sua determinação aos poucos vai diminuindo diante de tudo que acontece. O vazio que sempre a acompanhava começa a ser preenchido por aqueles que ela julgava como inimigos. A fé dessas pessoas nela, em que ela pode ser melhor começa a leva-la a acreditar que realmente pode ser alguém melhor, mesmo com tudo que ela é. No lugar mais inusitado ela irá encontrar o que sempre procurou: o amor.
“O ar deixa meus pulmões, enquanto Luke não me responde. Céus, o que fiz para merecer? Ele não poderia ser igual aos outros?”
O que antes se mostrava ser a pior coisa que poderia acontecer com ela, acaba se mostrando uma das melhores coisas que aconteceram a ela. Mas até quando? Até quando se entregar e se deixar envolver é seguro? Afinal se você se deixa ter sentimentos a chance de se machucar é alta, valerá a pena por aqueles que talvez nunca consigam entende-la completamente?

“A paixão é uma das maiores fraquezas. Entre todas elas, é a mais perigosa. E, simultaneamente, a que provoca as melhores sensações.”
Ela pode ser a única chance de fazer com que todo o sofrimento acabe para aqueles a sua volta, mas ela está disposta a fazer isso por pessoas que sempre foram ensinadas a não se aproximar ou gostar? Em um mundo de diversos seres sobrenaturais o ódio é o sentimento mais presente entre todos, as raças não devem se misturar é o que sempre dizem, mas será que isso é algo realmente ruim se acontecer? Ou é apenas algo que todos estão habituados a acreditar?

“O comodismo é o grande mal do século.”
Uma história incrível que nos mostra o poder do amor e da amizade que nos ensina a não julgar baseado no que dizem e que é possível sim estar sozinho em meio a um monte de pessoas assim como estar completo com apenas uma.
A autora tem uma escrita leve, fluida e apaixonante, do tipo que te faz querer ler todas as paginas rapidamente ao mesmo tempo em que você deseja nunca acabar a leitura. E eu só posso dizer que estou extremamente curiosa para saber como essa obra, tão diferente das que geralmente encontramos, irá ser desenvolvida em seus próximos volumes. Eu, particularmente, quero o próximo para ontem!
É impossível não se apaixonar e ser cativado pelos personagens. Sofrer, sorrir, suspirar e se apaixonar são sentimentos que todos os leitores são levados a sentir durante a leitura, um livro mais do que recomendado para quem gosta desse tipo de leitura e até para os que não gostam, talvez essa obra possa te fazer mudar de ideia! ;)

site: brookebells.com
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Conchego das Letras 19/05/2015

Resenha Completa
Esse é o primeiro livro da série de fantasia A Escolhida, escrita por Amanda Ághata. O livro é voltado para o público mais jovem, entre 14 e 20 anos, mas isso não quer dizer que adultos não possam vir a gostar dele ou que ele não seja envolvente para pessoas com mais experiência de vida, afinal, é uma fantasia.

A personagem principal é Ariali, uma jovem que se autointitula uma rocha, por não permitir que nenhum sentimento se apodere dela. Na verdade, seu maior orgulho é poder dizer que não sente. Mas convenhamos, quem se gaba de não sentir, geralmente esconde algo muito maior: a dificuldade em lidar com os sentimentos negativos, o medo da rejeição devido ao profundo desejo de ser aceito, etc. Ou seja, quem não quer sentir é geralmente aquela pessoa que "sente demais".

Ari, como é chamada, é uma assassina em séria já antes dos 18 anos, quando é "sequestrada" para o círculo a pedido de Egran - o líder dos feiticeiros, a quem todos obedecem, mesmo o odiando profundamente, pura e simplesmente porque o temem.

No círculo ela será obrigada a conviver com vários feiticeiros que, aos poucos, minarão os enormes muros que ela construiu ao redor de si mesma. O maior responsável pelo abalo desses muros é, obviamente e como não poderia deixar de ser, um lindo rapaz de bom coração, Luke.

Luke é um fofo. Logo ao conhecê-la ele sente que terão uma ligação especial e passa a cuidar dela. Ele também tem uma história de vida bastante sofrida, o que ajuda um pouco a unir os dois.

Vincy, a irmã espevitada, desbocada e fofíssima de Luke, é a companheira de quarto de Ari e a responsável por obrigar nossa personagem principal a socializar com outras garotas.

Nesse primeiro livro somos apresentados à luta interna de Ariali entre o bem e o mal que convivem em seu ser, as derrubadas de suas certezas, a luta contra seus medos, entre outras cores. Descobrimos o segredo da origem dela e conhecemos um pouco mais da história de seus pais.

Ao final do livro 01 a autora já nos fornece o elo de ligação para o segundo livro, que aparenta ser a busca pelo Livro das Sombras com o intuito de impedir que Egran possa por as mãos nele e se tornar invencível.

Se você curte fantasia, é uma história bem gostosa para passar um final de semana! Seres mágicos não faltarão já que somos apresentados a anjos e seu oposto cósmico, vampiros, fadas, lobisomens, feiticeiros...

Gostou dessa resenha, escrita por Mari Ramos? Quer ver as curiosidades sobre o livro e outras resenhas mais? Então acesse o nosso Blog:

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/05/resenha-escolhida.html
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Bárbara @versosenotas 08/05/2015

Resenha: A Escolhida- Amanda Ághata Costa
A Escolhida é o primeiro livro da trilogia de estreia da querida Amanda Ágatha Costa que chamou minha atenção logo na primeira vez em que o vi nas redes sociais. A autora nos leva a um mundo de fantasia onde feiticeiros, anjos, vampiros, fadas e muitos outros seres existem. Os mistérios nos rodeia do início ao fim e a narrativa em primeira pessoa prende nossa atenção de uma tal forma que é impossível parar de ler até chegar ao final. E, quando viramos a última página a sensação que fica é: necessito ler o próximo livro!!

Ari foi abandonada pelos pais ainda pequena e teve que lidar com essa mágoa durante toda sua infância. As pessoas a desprezavam, a chamavam de aberração e, por isso, seu lar eram as ruas. No entanto, isso muda quando ela é acolhida por Lina, uma mulher muito bondosa e que cuida da jovem com amor e carinho. Depois de tanto sofrimento esse seria o início de uma vida tranquila e feliz para ela, mas Ari não era como todas as garotas.

Ari é descendente de anjos, mas por alguma razão foi deixada na Terra. No entanto, ao invés da pureza predominar seu ser, ela vive em uma constante guerra entre o bem e o mal e, infelizmente o lado ruim sempre a vence. Por isso, ela se considera um anjo negro e, à medida que ela cometia algum mal, suas asas diminuíam.

“A verdade é que, no início, caçar era uma forma exclusiva de entretenimento. Eu me sentia bem ao conseguir realizar algo sem falhar no meio do processo. O sangue me aquecia, me tornava menos frívola e consequentemente preenchia os meus espaços vazios.”

Os anos se passam ela se torna cada vez mais fria e solitária. Os bons sentimentos se tornam apenas resquícios em sua vida e, como ela mesma diz “as emoções não invadem o meu coração; sou a própria rocha”. Seu único desejo e forma de sentir algum prazer na vida é, justamente, tirando a vida de outras pessoas. Isso mesmo, ela caça humanos e usa sua beleza e poder de hipnose para capturar as presas. Confesso que fiquei um pouco assustada ao acompanhar a própria personagem narrando seu desejo por sangue, mas tudo muda quando ela é surpreendida por dois rapazes, o arrogante Edlun e o misterioso Luke, que a levam para um lugar chamado Círculo.

Círculo é o hábitat dos feiticeiros que um dia foi o local de muita alegria e harmonia. Agora, pelo comando de Egran, as pessoas são fantoches em suas mãos e ele utiliza o dom de cada um para satisfazer seus interesses pessoais.

Ao descobrir o “dom” da jovem, ele a obriga a permanecer no Círculo e é neste momento que começamos a mergulhar em uma aventura sem volta. A partir daí os mistérios são constantes, mas ao lado da Ari, começamos a desvendar cada ponta solta da sua vida e os segredos por trás do mundo fantástico. Acostumada com a solidão, ela tem sua rotina mudada completamente, mas junto com os feiticeiros ela percebe que pode escolher uma outra vida para si, onde amizades, alegria e amor são permitidos. No entanto, enquanto não descobrir o que ela é realmente, seus pesadelos continuarão presentes e ela não permitirá criar um novo rumo para sua vida.

“O destino é tão traiçoeiro que nos faz prisioneiros de nossos maiores temores.”

Ao longo das páginas eu me via cada vez mais ligada à história e a personagem. Acompanhar o jeito que ela enxergava a vida, o seu conformismo e autodepreciação para depois perceber suas mudanças me emocionaram. Este livro nos deixa uma bela mensagem sobre os bens e os males da vida. Todos carregam estes dois lados dentro de si. Não há uma pessoa totalmente boa e nem totalmente má. Somos um conjunto de emoções que mudam constantemente ao longo do dia. Mas, o que determina o caminho que iremos seguir somos nós mesmos.

Outro aprendizado que tive durante a leitura é que o amor é mais forte do que podemos imaginar. Ele faz crescer flores até mesmo nas terras mais inférteis e o amor do Luke pela Ari mostra que podemos acreditar no poder do verdadeiro amor.

“Ninguém nunca me olhou assim tão profundamente. Em muitos anos, ninguém nunca me quis por perto, ao menos.”

Não quero falar muito sobre o enredo, mas preciso dizer que, além da Ari, outros personagens ganharam um cantinho especial como a bela e doce Ty e o Luke. Como não se encantar pelos “olhos negros cintilantes”? Ele é o perfeito mocinho que todas as garotas desejam em sua vida!

Apesar de não estar acostumada a ler muitas fantasias, este livro me encantou. A escrita da Amanda é incrível e apesar da narrativa em primeira pessoa, conseguimos sentir as particularidades de cada personagem. Posso dizer que tudo neste livro esteve na medida certa: os mistérios, as aventuras, o lindo amor que começa a surgir além do poder da verdadeira amizade. A Escolhida foi uma bela surpresa deste ano e não estou aguentando de ansiedade para o lançamento da continuação. A forma que o livro termina está no ápice do ápice (rs) e a vontade de desvendar tudo e saber o que mais nos aguarda é enorme. Além disso, preciso saber por que a Ari é a escolha perfeita.... Quer saber também? Leia A Escolhida!!!

"Por maior que seja a escuridão presente no mundo, ou em cada criatura, sempre haverá uma fagulha de esperança".

Se deixar não vou para mais de escrever, então só quero parabenizar a autora pelo ótimo trabalho e pela confiança ao me dedicar seu livro para resenha. A Amanda é muito simpática, atenciosa e, tenho certeza que se você conversar com ela pelo menos uma vez vai perceber o quão querida ela é. Logo ao término da leitura corri para conversar com ela e expressar minha felicidade e ansiedade pela continuação e a notícia que ela deu me deixou mega feliz. Não sei se posso contar, então fiquem ligados porque em breve ela terá novidades.

“Certas palavras são como pedras jogadas numa represa. Exercem pressão e criam furos até na camada mais sólida.”

Visite o blog: http://versosenotas.blogspot.com.br/ onde tem essa resenha e muito mais!!

site: http://versosenotas.blogspot.com.br/
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Patrini 05/05/2015

Resenha A Escolhida - Amanda Ághata Costa
Há algum tempo eu conheci a Amanda. E, gente, que pessoa incrível! Quando ela aceitou fazer parceria com o blog eu fiquei imensamente feliz, porque estava muito curiosa com a sinopse do livro escrito por ela. Como é bem meu tipo de literatura, eu já esperava gostar. O que eu não imaginava nem nos meus sonhos é que eu ia me envolver tanto com a história e seus personagens, que eu ia começar a leitura e não iria mais conseguir me desprender desse universo!

Ari sempre soube que não era uma garota como outra qualquer. Ela foi abandonada por seus pais desde muito cedo, e ficou sozinha com toda a sua maldição. Até ser encontrada por Lina, a mulher que a tirou das ruas. Nem mesmo o bom coração da senhora, no entanto, foi capaz de mudar a sede de poder e sangue que Ari possuía desde sempre: ela sentia prazer em matar, e isso não era nenhum segredo ou vergonha para ela. Era simplesmente parte de sua natureza. Num belo dia, porém, o destino acaba por lhe pregar uma peça. Em uma de suas caçadas, a menina é abordada por dois desconhecidos, que exigem sua presença em um tipo de grupo, que eles chamam de Círculo. Sem alternativas, Ari se vê obrigada a segui-los, para poupar sua vida. Nesse lugar ela descobre feiticeiros, mentiras, crueldade, mas muito mais do que isso: lá ela consegue finalmente perceber que ela não está completamente perdida ainda. Ali, no meio de pessoas estranhas que aos poucos vão fazendo parte de um família que Ari nunca teve, ela entende que ninguém é extremamente bom ou mal, e que sempre há uma escolha.

Eu confesso que é muito difícil pra mim sentar aqui na frente do computador e colocar em palavras, que vocês possam compreender, tudo que eu senti lendo esse livro. Eu já comecei essa resenha uma dezenas de vezes, e nunca consigo terminá-la, porque sempre penso que não é o suficiente. O que eu posso dizer, sem medo de não ser entendida, é que este livro ganhou meu coração.

Amanda construiu um mundo paralelo dentro de sua história. Um mundo onde tudo que importa é o poder e a dominação; um mundo onde não existe piedade ou perdão; um mundo onde suas escolhas decidem seu destino para sempre. Mas o mais interessante, são os seres que habitam esse mundo, e que fogem completamente a essas regras. Eles prezam pela bondade, pela irmandade, e protegem-se uns aos outros como se fossem parte de uma imensa família. Independente dos erros e acertos de cada um, sempre há espaço para a compreensão. É incrível o quanto a autora nos ensina nesses páginas. Nos ensina valores que serão levados pelo resto de nossas vidas; nos dá a chance de conhecer os dois lados que sempre existem dentro de cada ser, e não julgar por precipitação. A cada página lida eu me encantava mais pela escrita da Amanda, e por tudo aquilo que ela conseguiu colocar para além das linhas em nossa frente: por aquilo que ela conseguiu despertar dentro de mim no decorrer da leitura. Uma sensação de preenchimento e aceitação, que é tão rara nos dias de hoje.

Ari é uma protagonista extremamente forte, que mexeu com todo meu equilíbrio. Contraditória, ela por vezes mostra-se dura e incapaz de sentir, e em outras ocasiões mostra seu verdadeiro lado; uma garota sensível, que acima de tudo deseja encontrar um lugar para si. Ela foi a personagem com a qual mais me identifiquei no decorrer da narrativa, e eu não consegui odiá-la em momento algum, mesmo quando ela própria pedia por isso. É quase cruel a forma como ela martiriza a si mesma, é extremamente desolador vê-la julgando a si e às suas atitudes como se não houvesse mais solução para ela. Mas também é lindo ver toda a evolução pela qual a personagem passa ao longo da trama; é impressionante notar as mudanças que ocorrem em seu coração, e, principalmente, em sua alma. É fascinante ver o modo com ela se entrega de corpo e peito abertos ao sentimento novo que ela experimenta conforme o desfecho se aproxima. E é gratificante ver o quanto ela faz bem a si mesma conforme o enredo se desenrola. No momento em que estou aqui, escrevendo para vocês, estou sorrindo, por lembrar de cada cena protagonizada por essa garota, que se culpa por sua natureza, mas que compreende que não precisa estar fadada à morte durante toda sua vida. O mais bonito na Ari é a forma como ela, com muito esforço, consegue perdoar a si mesma, e é isso que eu vou levar dela, é por isso que ela me marcou para sempre.

Luke, ah Luke, é tão complicado falar dele. O garoto me fascinou. É isso, simples assim. Logo no momento em que ele apareceu na história pela primeira vez, eu pude perceber o tanto de bondade e generosidade que emanava daquele ser, além de seu caráter inabalável, sua coragem gigante, sua humildade permanente e seu coração que de tão grande mal cabia dentro do peito. Tudo com Luke é assim: sempre existe uma alternativa. Não importa quantas vezes você foi obrigada a errar, não importa quantas vezes você se perdeu, sempre há um jeito de se encontrar novamente. Em qualquer situação, a luz no fim do túnel vai estar lá para te guiar, você só precisa querer enxergá-la. E sabem qual a coisa mais bonita no Luke: ele próprio é o porto-seguro de muita gente. Da Ari, principalmente. O modo com que ele se dedica a ela, a forma como ele acredita que ela pode ser melhor, o jeito que a olha, a toca e sorri pra ela, a maneira como a faz acreditar mais uma vez na vida e no amor, é encantadora. Todo mundo merecia um Luke em sua vida, é o que eu acho. Todo mundo aprenderia com ele, mudaria por ele, e seria uma pessoa milhões de vezes mais linda por causa dele.

É claro que, como em todas as histórias, também existem os vilões, aqueles seres desprezíveis que só se importam consigo mesmos. Nesse caso, estamos olhando para o Egran. O homem é a maldade em pessoa. Não importa quanta gente ele tenha que exterminar, não importa contra ele quem ele deva ir, não importam princípios ou valores, tudo que ele quer é o poder, e se para alcançá-lo ele precisar passar por cima de seu próprios povo, ele o fará sem pensar duas vezes. Cruel e sádico, ele emana a aura negra que existe em sua volta aonde quer que vá. É sem dúvida nenhum um homem sem escrúpulos ou compaixão, de coração gelado. Não existe lado bom no Egran, não se engane, ele usa de qualquer artifício para alcançar seus objetivos e fazer valer suas vontades. Ele manipula as pessoas como fantoches, e quando não precisa mais delas as descarta como se não fossem nada. Egran é a essência do mal.

Ninguém odeia Egran mais do que Vincy, irmã de Luke. Ele destruiu sua vida, e a propósito dela é fazer o mesmo com ele. Suas amigas, claro, estão dispostas a ajudá-la no que for preciso. Juntas, elas são fortes, e unidas sabem que podem vencer. É tão maravilhoso ver como as garotas se completam. Elas encontram alegria em qualquer ocasião, encontram força uma na outra e permanecem juntas independente do que precisarem enfrentar. É uma amizade que não morre, que é quase amor. E isso é lindo, é contagiante, é esplêndido, é um exemplo e tanto.

Cada personagem do livro, e isso é o que eu adorei em A Escolhida, tem algo a nos ensinar, mesmo aqueles como o Egran. Cada um deles salta das páginas para o nosso lado, nos pega pela mão e nos guia por caminhos inimagináveis, cheios de lições que se aplicam em nossa vida real, cheios de encantos que nos fascinam e nos fazem perceber que a vida é muito mais do que conseguimos ver. A Amanda construiu seus personagens em cima das características mais marcantes de todo ser humano, e por isso é tão fácil e inevitável nos ligarmos a eles: cada um tem um pedaço de nós. Conseguimos nos enxergar em todos eles, de uma forma ou de outra. Eu nunca havia me sentido deste modo em leitura nenhuma, por isso eu posso afirmar: Amanda não criou apenas uma história de fantasia, ela criou um manual de como ser um humano. Humano com defeitos e qualidade, com fraquezas e forças, com o bem e o mal. Ela nos mostrou que nós é quem escolhemos nossos caminhos, que nós somos nossos maiores exemplos. E que apenas quando conseguirmos compreender nossos desejos e personalidades é que poderemos nos doar aos outros e fazê-los felizes. A felicidade, eu aprendi, é uma questão de escolha. Obrigada, Amanda!

Quanto à trama, eu acho que ela não poderia ter sido melhor desenvolvida. A autora soube conduzir sua narrativa de modo que vamos conhecendo seu desenrolar aos poucos. A Amanda não nos entrega todas as informações logo de início: elas são dadas em um conta-gotas, uma a uma, até encaixarmos tudo ao final. E isso foi uma das partes mais positivas no enredo. Eu virava as páginas e queria sempre mais, porque as perguntas não paravam de surgir. Nós descobrimos tudo ao mesmo tempo que os próprios personagens, e isso nos aproxima ainda mais da história, torna tudo ainda mais envolvente. Quando for ler A Escolhida, escute meu conselho, tenha tempo sobrando, porque você não vai conseguir pensar ou fazer outra coisa antes de chegar ao final da história.

A diagramação é maravilhosa. Vocês podem notar isso logo pela capa. Cheias de detalhes, com um jogo de cores incríveis, que combinam perfeitamente com o conteúdo do livro. Não encontrei erros de revisão, o que é sempre muito positivo. Enfim, tudo no livro é perfeito, desde o design até a trama, não há pontos fracos.

Eu me despeço de vocês por aqui, e espero realmente que eu tenha conseguido colocar nessa resenha a enxurrada de sentimentos que me pegaram desprevenida ao realizar a leitura. Tenho absoluta certeza que vocês, assim como eu, também serão sugados para o universo de Ari, e ficarão lá, presos por vontade própria. É impossível concluir essa leitura, e simplesmente esquecê-la depois. Dessa vez não existem escolhas: você vai se encantar, se emocionar, chorar e rir, e, acima de tudo, vai se apaixonar!

site: http://livroosviajantes.blogspot.com.br/
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Letícia 05/05/2015

Você vai se surpreender...
Olá meus queridos leitores, hoje venho falar do livro A escolhida de nossa parceira, a querida autora Amanda Ághata Costa. A escolhida é o livro de estréia de Amanda e também o primeiro volume da série de mesmo nome. Conheci a Amanda em um daqueles grupos de divulgação no facebook e a capa que ela nos apresentou logo me chamou a atenção. Sabe aquela história, não julgue um livro pela capa? Bem, não consegui resistir! Também, Amanda foi super simpática, aceitou logo fazer uma participação no blog e não nos tratou com descortesia, o que foi algo muito legal, já que na época o nosso blog era bem... BEM menor! Acredito que são os autores assim que vão chegar lá, afinal, toda a divulgação é válida. Não adianta o seu livro ser perfeito se ninguém o conhecer, não é verdade?
Então, eu comprei o livro de Amanda, mas não ficou só nisso. Amanda é tão querida que acabou se tornando uma amiga que vou levar para toda a vida! Tive a oportunidade de lhe estender a mão e a simpatia dela para comigo me cativou tanto que eu não via a hora de pôr minhas mãos sobre a obra! Por que estou contando tudo isso? Para mostrar a vocês que todo autor merece uma chance, seja ele nacional ou internacional, pois eu tive uma imensa surpresa através das páginas de A escolhida e contá-la-ei agora para vocês!
Deixo claro também que quem está a fazer esta resenha é a leitora crítica e extremamente detalhista e não a amiga da Amanda, uma vez que as pessoas tendem a achar que se elogiamos um livro é só porque somos amigos da pessoa. Logo, deixo este ponto elucidado: não estou a misturar os lados, darei minha opinião sobre o livro de modo mais imparcial possível, pois quero lhes dar a oportunidade de conhecer a obra de verdade. Vamos lá?
O título A escolhida, a princípio, me deixou extremamente curiosa... Escolhida para quê? Por quê? Eram perguntas se que formavam em minha mente ao eu abrir o livro e embarcar nesta viagem emocionante. E eu obtive todas as respostas, o que é algo muito positivo, pois mesmo livros que fazem parte de uma série devem se garantir sozinhos... Aquele negócio de mil pontas soltas não funciona.
Somos apresentados a Ari, uma garota muito diferente das demais... Ela não é um anjo, mas também não é um demônio. Os dois lados oscilam dentro dela, fazendo-a ter um temperamento genioso e muito intrigante. Ari poderia se passar por uma garota comum, mas ela não é. Ela possui feridas muito profundas de um passado obscuro do qual não tem nenhum conhecimento.
Em um dia como todos os outros, onde a garota pega o seu arco e flecha para mais uma caçada... Tudo parece mudar.
Ari é levada à força para o círculo, o território dos feiticeiros, e como o livro tem uma narrativa em primeira pessoa, ou seja, ele é apresentado pelo ponto de vista do Eu-personagem, podemos mergulhar na confusão que se passou na mente dela, podemos entender todo o seu desconforto ao chegar em um lugar que nunca imaginou existir. Quem a obriga a ir é Edlun, irmão do mestre Egran, e um garoto extremamente misterioso chamado Luke.
Diferente de todos, Ari não se curva diante de ninguém e se mostra uma rebelde de mão cheia. O seu temperamento explosivo poderia ser o seu fim, se não fosse o seu maior atrativo. Egran precisa dos “serviços” de Ari e em troca deles, promete-lhe que revelará tudo sobre o seu passado. Logo, Ariali, o nome pelo qual as pessoas passam a lhe chamar ali, o seu verdadeiro nome, vê-se diante de um dilema: ficar e arriscar para descobrir se Egran está sendo sincero, ou partir e fingir que aquilo nunca aconteceu? Certo ou errado, a garota decide ficar e é aqui que começa nossa aventura, de fato.
Amanda descreve brilhantemente o amadurecimento da personagem, fazendo-nos comprar o seu partido e muitas vezes, também odiá-la profundamente. As oscilações de Ariali são fantásticas, pois não é um desvio de personalidade, na verdade é a sua marca registrada.
Gostei muito da construção dos personagens em si, todos têm suas qualidades, seus defeitos e jeito de ser bem definidos, mas há alguns momentos em que os achei um tanto superficiais. Como assim? Bem, a maneira de falar era muito rebuscada para adolescentes em processo de amadurecimento. Concordo com o vocabulário mais rebuscado de Ariali, afinal, ela não era nada convencional, mas outros personagens como Vincy deveriam ser mais leves, porém, ressalto, esta é minha opinião e isso não quer dizer que seja prejudicial à leitura.
Quanto ao enredo, achei-o bastante interessante e inovador. Não é uma simples história de anjos e demônios ou criaturas da noite. Não. A escolhida tem um toque distópico onde os personagens buscam por seus ideais e um quê de fantasia que te faz questionar tudo ao seu redor. Por ser bastante reflexivo, em nem um momento duvidamos da maravilha, ela nos é apresentada e a aceitamos sem pestanejar e queremos mais, e mais. Somos tragados por aquele Círculo e ansiamos por desvendar cada mistério... Isso, sem sombra de dúvidas, foi essencial para se apaixonar pela leitura.
Acredito que somente um ponto poderia ser mais reforçado, Amanda poderia ter explorado mais as “missões” do mestre. Poderia ter nos feito conhecer melhor que tipo de atrocidades ele os fazia cometer, não somente conhecer as investidas de Ariali. E também a Ari poderia ter tido mais missões, porém, gostei muito da mudança que ela sofreu com tudo isso. Ari se tornou uma personagem grandiosa e perigosa, pois seus traços são tão fortes que há momentos em que duvidamos se ela é ou não real.
Em suma, o tempo e o espaço são bem explorados. No começo há maior presença do tempo psicológico, porém, ele se torna relevante em relação ao cronológico, dando harmonia a obra. O espaço é bastante aberto e muda constantemente. Gostei de como Amanda organizou o Círculo, descrevendo-o de uma forma que conseguimos imaginar, sem nos enfadar com descrições muito longas, em outras palavras, ela soube dosar o minimalismo sem ser excessivamente breve.
A mensagem do livro em si também é genial. Uma tacada de mestre, sem sombra de dúvidas! Quando você lê o livro, você reflete sobre sua própria vida, você se pega auto-avaliando seus próprios atos e isso não tem preço. Temos uma reflexão sobre a amizade, a confiança e o amor. Não somente o amor entre duas pessoas, mas o amor em todas as suas instancias. Logo, há livros que lemos por prazer, há livros que lemos por obrigação, há livros que lemos em um momento propício, mas há livros, como A escolhida, que nos surpreende e fica em nossos corações! O que posso dizer? Já estou sentindo saudades, já estou pegando minha mochila e esperando as meninas no portão do Círculo para embarcar em uma nova jornada! Portanto, Amanda, trate logo de nos presentear com o volume dois urgente, pois estou me sentindo órfã!
Portanto, não preciso dizer que eu recomendo a leitura, não é? Acho que já ficou muito explícito e me sinto maravilhada por ter encontrado algo tão inovador em uma de minhas andanças pelas páginas da vida! Amanda veio para ficar e eu tenho certeza de que se vocês derem uma chance para a Ari, ela vai os surpreender e se infiltrar em seus corações!
Até a próxima pessoal! Porque eu estou indo viajar ao lado de Ari!

site: http://eraumavezlivrosecia.blogspot.com.br/
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