A Escolhida

A Escolhida Amanda Ághata Costa




Resenhas - A Escolhida


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Ana Martines 22/03/2015

fantasia com muito romance
Ariali sempre soube que não era igual a todo mundo. Foi abandonada por seus pais quando era muito jovem ainda, o que ajudou no seu crescimento acreditando que o amor destrói. O amor não vale a pena. Nunca. Mas isso não é a única coisa que a torna diferente de todos, e sim a sua sede por poder, por sangue. Ariali tem prazer em matar, e não se envergonha por isso.

No entanto, por trás de toda criatura sombria existe uma alma pedindo socorro. Ari conhece Luke, um personagem doce, amável, carinhoso e tudo o que há de bom no mundo da literatura (sim, ele é apaixonante). Junto com Luke, Ari conhece um mundo novo, um mundo guiado pelo poderoso Egran que, assim que a vê, não perde a chance de desperdiçar os seus poderes.

Entre um romance improvável e uma guerra de poderes, Ari ainda tem a oportunidade de descobrir mais sobre seus verdadeiros pais, e os motivos pelos quais a abandonaram. Um novo mundo é revelado à sua frente, um mundo que nem fazia ideia de que existia, e tudo o que precisa fazer é sobreviver.

"Sou o nada e o tudo, um meio termo. O amor não me petrifica, o perdão não é acumulado em minha carne e as emoções não invadem o meu coração. Sou a própria rocha."

A Escolhida é o primeiro livro escrito por Amanda Ághata Costa, e é surpreendente falar isso. A maneira como Amanda evolui a história, com seus altos e baixos, com suas revelações e mistérios é completamente profissional. É assim que encontramos uma escritora que nasceu com o dom. Além de tudo, Amanda tem uma escrita peculiar, com frases fortes e marcantes, uma narrativa intensa e, ao mesmo tempo, levíssima.

A obra é uma fantasia com muito romance. Misturando tudo o que há de bom: poderes, magias, personagens maravilhosos, rebeldes, amizades, amores proibidos... O romance tinha tudo para não me agradar, já que não sou fã desse gênero. No entanto, a maneira como Amanda evoluiu a história, a maneira como os personagens me prenderam e o romance me conquistou... Fez com que esquecesse toda essa frescura de não gostar de fantasia. Agora, é diferente: eu não gosto de fantasias mal escritas. Essa não entra nessa categoria.

"O seu passado é apenas seu, e ninguém te tirará os méritos ou as dores. Agora, me responda: por que temer a liberdade, se ela é tudo o que mais quer?"

A diagramação também não deixa a desejar. Sendo uma publicação independente, é difícil vermos um livro tão bem cuidado assim. Mas este é. Uma capa maravilhosa (feita pela Marina Avila, é claro), as folhas são amarelas e grossas, as letras são grandes - facilitando demais a leitura... Ok, chega de falar bem do livro, né? rs.

Podemos encontrar alguns pontos soltos na história, questões que não foram respondidas. Mas é entendível, já que se trata de uma trilogia. Seria estranho não encontrarmos assunto para o próximo livro. E esses pontos são, na verdade, maravilhosos, pois nos deixa com aquele gostinho de "quero mais". Já anseio pelo próximo volume!

Resumindo, A Escolhida é o livro perfeito para aqueles que gostam de um bom romance fantasioso. Para os fãs de A Desconstrução de Mara Dyer: super recomendo. Este é o livro certo para vocês, e acredito que para muitos outros! Um livro envolvente, marcante, emocionante e fantástico! Vale a pena ser lido.

site: http://www.vicioemlivros.com/2015/03/resenha-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Fer - Mato Por Livros 06/04/2015

Intrigante! Diferente! Apaixonante!
A Ari é o tipo de garota que gosta da solidão. Ela esconde dentro de si algo muito obscuro, um sentimento negro. Uma vontade enorme de matar. Ela tenta viver sem chamar muita atenção, matando sua sede de sangue sempre que possível. Ela vive para matar.


“Não tenho uma família, nem imagino de onde venho. Matar é o meu maior desejo e o único que não deixo de colocar em pratica. O odor de vida se esvaindo através de meus dedos é a sensação mais intensa que vivencio.”


Ela nunca acreditou no amor, até porque nunca conheceu esse sentimento. Ela foi abandonada por seus pais desde nova, o que fez com que seu ódio pelo mundo fosse ainda maior.


O que ela não sabia era que um feiticeiro esperava ansiosamente para ter Ari ao seu lado, podendo usar de seus poderes, e de sua sede se sangue. Tudo o que ela menos queria era se aliar a um circulo de feiticeiros que ela abomina.


Mas o destino é imprevisível e Ari conhece um feiticeiro que ira mudar algo dentro dela. Mesmo que ela ainda não compreenda que tipo de sentimento é esse.

Luke é um feiticeiro do bem. Ele é carinhoso, bondoso e protege a todos que ama. Ele se sente fascinado por Ari logo de cara. Mas, Ari se mostra irredutível em abrir seu coração.


“falar sobre a paz é totalmente embaraçoso, porque para alguns, ela se resume a um beijo ou um abraço. Ohar as estrelas, escutar as ondas quebrarem-se na encosta. Para Luke, uma simples caminhada até o jardim é capaz de resolver seus temores. Já a minha paz sempre foi encontrada no ultimo suspiro, no ultimo olhar, nos últimos instantes da própria paz do outro. As nossas semelhanças são mínimas e, quando colocadas frente a frente, me fazem perceber o quanto não sirvo para estar entre eles.”


Até quando isso poderá durar?

O que ela não esperava era que esse novo mundo leva-la ia por um caminho sem volta. Um caminho com sentimentos, para Ari, antes improváveis e até que ela abominava. Sua paixão por Luke pode ser algo ainda mais perigoso que enfrentar o temido Egran.

Em um conflito de sentimentos que mesclam amor, amizade, perdão, medo e o temível desconhecido, Ari vai ver sua vida mudando diante de si, sem ter o controle que antes ela tinha sobre seu coração e sobre sua vida.


“-Não se molda o destino, menina. É impossovel mudar o curso de dois rios quando ambos são feitos para desaguar em um so lugar.”


Quando Ari começa a baixar um pouco as barreiras em torno dela, e algumas pessoas conseguem entrar em seu coração, eis que uma tragédia fará com que novamente Ari se feche em seu mundo.



“Não adianta procurar por ar se voce esta no fundo do oceano, afundando cada vez mais. Basta aceitar o que isso é. A ilusão não ajuda. Geralmente ela atrai ainda mais desgraças.”


Confesso que Ari foi uma personagem que me deixou transtornada. Nossa! Amanda criou uma personagem para despertar o ódio dentro de nós. Mas foi só Luke aparecer, com todo seu olhar profundo e vendo o que estava escondido nas profundezas do ser de Ari, para que eu pudesse também ver o mesmo.

Confesso que no começo achei a leitura um pouco lenta. De certa forma, um pouco foi porque infelizmente iniciei a leitura em uma época péssima e precisei largar o livros por diversos momentos.

Mas quando realmente me dediquei á leitura o desenvolvimento do livro aconteceu.

O mais interessante é que fora Luke, não podemos confiar em nenhum personagem, por um bom tempo nem mesmo na própria Ari. E esse foi para mim um dos pontos altos do enredo.


O livro é cheio de mistérios e a cada página é uma nova surpresa, um novo suspense e nunca sabemos o que vamos encontrar.

Uma das características da escrita de Amanda é trabalhar muito bem a narrativa pelos olhos de Ari. Algumas pontas ficam soltas e nos vemos confusos, mas isso nada mais é que exatamente o ponto de vista da própria Ari. Afinal o desconhecido e o pavor pelo novo são constantes em sua vida.

Aos poucos seu coração vai amolecendo e ela percebe que a solidão nunca foi boa. Nunca foi uma opção.

O final claro, nos deixa ansiosos pela continuação e com medo do que vamos encontrar e de tudo o que Ari, Luke e sua turma de amigos tem para enfrentar.

A capa é linda. Tem quem diga que parece ser a própria Amanda retratada na capa rs, afinal as duas são lindas. E a diagramação é de um zelo impressionante. Páginas amareladas e letras grandes. Toques muito confortáveis para a leitura.

Com certeza uma leitura para quem ama fantasia, principalmente aquelas que o desconhecido, o novo, e a mescla de seres são totalmente presentes no enredo.


Beijosss

site: www.matoporlivros.com.br
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Camila Lobo 20/02/2017

Resenha: A Escolhida (Por Livros Incríveis)
Ari é uma jovem atraente e de feições delicadas. Entretanto, ninguém imagina que ela é um anjo sedenta por sangue e que gosta de atrair pessoas para matá-las com seu arco e flecha para depois provar de seu sangue. Por ser um anjo na Terra, ela logo é capturada e levada ao Círculo, lugar onde moram os feiticeiros. Agora refém, Ari é percebe que tudo que era convicta e tinha como verdade pode não ser tão verdade assim, quando descobre um lado de si mesma que era totalmente desconhecido, onde pode amar e ser amada. Ela precisa descobrir então qual lado dela reinará, onde ela finalmente pode sentir, ou onde ela continuará destruindo a tudo e todos.

“Sozinha, eu sou melhor que vocês todos unidos.”


A Escolhida é o primeiro livro lançado pela autora Amanda Ághata Costa e consequentemente, meu primeiro contato com a escrita dela. Confesso que pela sinopse, não fazia ideia de como a história se desenrolaria ou até sua abrangência e devo dizer que todo o conjunto foi muito agradável.
Ao começar pela escrita, a de Amanda é deliciosa. É envolvente e muito bem feita, cheia de metáforas e frases belíssimas que me fizeram marcar o e-book todinho (e foi difícil escolher apenas duas pra pôr aqui). Além disso, por ser narrado em primeira pessoa, os leitores acompanham e têm as mesmas dúvidas que a protagonista. Um fato que eu particularmente achei curioso é que sempre que eu tinha uma pergunta e me questionava mentalmente, ela era sanada umas páginas depois. A autora escreve de forma a induzir a curiosidade, mas sem enrolar para nos dar algumas respostas. Ainda assim, a leitura pode ser meio lenta nos primeiros capítulos, onde eles são muito extensos. A partir de certo ponto, a leitura fluiu melhor, sem ter capítulos rápidos ou longos demais. Também tive certa dificuldade em imaginar os ambientes retratados, mas nesse caso, acho que foi falha minha, onde uma hora imaginava que o ambiente era algo mais medieval, e em seguida, eram descritos carros e avenidas.

Os personagens também são, em sua maioria, bastante amáveis. Ariali, a protagonista, é particularmente surpreendente. Sua personalidade é algo totalmente diferente do que vemos nas protagonistas por aí. Ela é badass, mas de um jeito realmente ousado, onde demonstra sua revolta e não leva desaforo para casa. Logo, a leitura já ganha um novo frescor com tamanha diferença se comparado a outras obras que li, mesmo que muitas vezes ela acabe sendo imatura por não saber lidar com os novos sentimentos. Ela também faz um par convincente e extremamente foto com Luke, que não ganhou meu coração, mas que é o garoto dos sonhos de muitas garotas. Particularmente Vincy foi minha personagem favorita, pois foi a que mais me identifiquei. (ainda que na parte de festas e bebedeira ela seja o oposto de mim!)

“Um detalhe tão pequeno nos mostra que, por mais que seja a escuridão presente no mundo ou especificamente em cada criatura, sempre haverá uma fagulha de esperança. No centro, por mais imperceptível que venha a ser, ela está ali silenciosa... Esperando por sua fuga.”


Ao meu ver, há duas mensagens principais que a autora quis passar. A primeira, é que toda e qualquer pessoa possui os dois lados; cabe a ela seguir o que acha mais válido. Nenhuma pessoa é inteiramente boa ou má, todos cometem erros, possuem falhas e podem fazer algo bom por alguém. Independente de quem ela é ou julga ser. E Ari é a perfeita combinação sobre o que Amanda A. Costa quis passar.
O outro ponto, diria eu, é sobre uma sociedade que não tem liberdade alguma de escolha, basicamente ditadorial. Onde pede-se solenemente que não se faça. Mas caso faça, morre. Ao longo de toda a obra, Ari narra sobre como Egran, o mestre do Círculo, manda e desmanda e obriga os outros a realizarem suas vontades. Foi uma crítica sutil, mas ainda assim, presente.

A história termina em aberto, para ser continuada quase que prontamente no próximo volume. O final foi satisfatório, respondendo parte das possíveis dúvidas cruciais dos leitures. Por outro lado, deixa mais uma porção de questões em aberto, como por exemplo como será a relação com Vincy e se um dos personagens que apareceu logo no final ganhará mais destaque.
A Escolhida mostrou-se um romance bem elaborado, mesclando com sucesso a fantasia e várias criaturas míticas, sem que se tornasse cansativo ou repetitivo. Além disso, é uma história criativa e original, sem semelhança com as que vemos por aí, logo, extremamente recomendado para quem gosta do tema. Aguardo agora ansiosamente pela continuação, e espero que não demore a chegar.

Sobre a série:
A Escolhida é o primeiro livro da saga que leva o mesmo nome e foi lançado em 2015. O segundo livro, A Subestimada, está em processo de finalização e será lançado ainda esse ano.

site: https://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/02/resenha-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Silvana 27/05/2015

Dizem que todos temos o bem e o mal dentro de nós. Em Ari isso é verdade. Literalmente. Ela é um Anjo Negro. E ultimamente o mal tem tomado conta dela. Quando ela faz o bem, suas penas se tornam belas e espessas e quando faz alguma maldade, suas penas ficam ralas. Até por isso ela quase não tem penas. A sua satisfação está em destruir a felicidade das pessoas. Ela passou a matar para aliviar suas frustrações e quando viu, isso se tornou parte de uma rotina. Hoje ela saiu para cumprir essa rotina, mas em vez de caçar, ela que virou a caça. Quando ela percebe está paralisada e tem dois garotos fazendo perguntas a ela. Ela se recusa a conversar com eles, e quando um deles tenta obter informações usando a força física, ela fica tão brava que consegue quebrar o encanto que a mantinha presa e derruba o garoto que a tocou.

O outro garoto começa a rir do companheiro e acaba se apresentando como Luke e o garoto que ela derrubou é Edlun. Eles dizem que são feiticeiros e vieram buscá-la a mando de seu mestre, Egran. Eles vivem no Circulo. Todos eles tem uma habilidade, a de Edlun é entrar na mente das pessoas e a de Luke é ver o passado delas com apenas um toque. Coisa que ele faz quando toca em Ari. Ari vai com eles contra a sua vontade e quando conhece Egran, cujo dom é captar a verdade, ele diz que precisa dos serviços dela e em troca vai revelar coisas de seu passado, que ela não se lembra. E acaba colocando nela, sem que ela perceba, uma marca de um circulo negro, que só depois ela vem a saber que se ela não cumprir a vontade de Egran, ela morre, mesmo sendo uma imortal. Ari não tem outra opção a não ser ficar.

Ela começa a conhecer os feiticeiros que vivem no Circulo. Entre eles está a irmã de Luke, Vincy, que Ari já não gosta logo de cara, mas que depois se torna uma grande amiga. Depois ela conhece Evan, irmão mais novo de Egran e Edlun e fica sabendo que ele fez mal a Vincy, pois, ele odeia Luke. Ari promete ajudar Vincy, então Luke decide contar a Ari o que viu quando tocou nela, desde que ela prometa seguir suas instruções. E quando Ari descobre o que Luke viu, quem são seus pais e porque ela foi abandonada, Ari fica perdida de vez. Agora ela tem certeza de que será sempre sozinha. E se esse segredo for descoberto, não será somente ela que sofrerá as consequências. O que Ari não sabe, é que não é apenas Egran que a quer, as outras especies, também estão a sua procura. Agora Ari tem que esconder de onde veio e ao mesmo tempo lutar contra o que sente por Luke, já que qualquer relação entre os dois é proibido.

Confesso que quando comecei a leitura desse livro achei que fosse ser um livro chato e entediante. Achei o começo bem confuso e demorei para entender as coisas. Mas como tinha gostado bastante da sinopse, insisti na leitura. E depois da pagina 50 mais ou menos, não consegui mais largar. A história tomou um rumo totalmente diferente do que eu esperava. O ritmo é eletrizante e tem ação e descobertas o livro todo. Apesar da autora ter escrito sobre um tema que já está bem batido, anjos, demônios, vampiros, lobisomens, fadas e feiticeiros, ela conseguir criar algo novo e diferente. Só não gostei de terem ficado muitas coisas em aberto. Sei que é o primeiro livro, mas tinha coisas que eu precisava saber hehe.

O que mais gostei e foi o diferencial na minha opinião, foi a protagonista. Ela não é a heroína boazinha que estamos acostumados a ver em histórias assim. Pelo contrario, ela é má e tem prazer na desgraça alheia. Apesar que depois vemos que ela tem bondade dentro de si e é até possível que ela mude ao longo dos outros livros, mas devo dizer que gostei muito dela assim. E o Luke, gente o que é aquilo. Me apaixonei. Ele é o tipico mocinho que todos amam. Além de estar sempre ali para Ari, ele é um irmão maravilhoso. E tem garotos para todos os gostos. Até Egran me deixou com um friozinho na barriga. Ah, os vilões! Recomendo esse livro para quem gosta de um bom livro de fantasia. A autora me surpreendeu.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2015/05/resenha-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Patrini 05/05/2015

Resenha A Escolhida - Amanda Ághata Costa
Há algum tempo eu conheci a Amanda. E, gente, que pessoa incrível! Quando ela aceitou fazer parceria com o blog eu fiquei imensamente feliz, porque estava muito curiosa com a sinopse do livro escrito por ela. Como é bem meu tipo de literatura, eu já esperava gostar. O que eu não imaginava nem nos meus sonhos é que eu ia me envolver tanto com a história e seus personagens, que eu ia começar a leitura e não iria mais conseguir me desprender desse universo!

Ari sempre soube que não era uma garota como outra qualquer. Ela foi abandonada por seus pais desde muito cedo, e ficou sozinha com toda a sua maldição. Até ser encontrada por Lina, a mulher que a tirou das ruas. Nem mesmo o bom coração da senhora, no entanto, foi capaz de mudar a sede de poder e sangue que Ari possuía desde sempre: ela sentia prazer em matar, e isso não era nenhum segredo ou vergonha para ela. Era simplesmente parte de sua natureza. Num belo dia, porém, o destino acaba por lhe pregar uma peça. Em uma de suas caçadas, a menina é abordada por dois desconhecidos, que exigem sua presença em um tipo de grupo, que eles chamam de Círculo. Sem alternativas, Ari se vê obrigada a segui-los, para poupar sua vida. Nesse lugar ela descobre feiticeiros, mentiras, crueldade, mas muito mais do que isso: lá ela consegue finalmente perceber que ela não está completamente perdida ainda. Ali, no meio de pessoas estranhas que aos poucos vão fazendo parte de um família que Ari nunca teve, ela entende que ninguém é extremamente bom ou mal, e que sempre há uma escolha.

Eu confesso que é muito difícil pra mim sentar aqui na frente do computador e colocar em palavras, que vocês possam compreender, tudo que eu senti lendo esse livro. Eu já comecei essa resenha uma dezenas de vezes, e nunca consigo terminá-la, porque sempre penso que não é o suficiente. O que eu posso dizer, sem medo de não ser entendida, é que este livro ganhou meu coração.

Amanda construiu um mundo paralelo dentro de sua história. Um mundo onde tudo que importa é o poder e a dominação; um mundo onde não existe piedade ou perdão; um mundo onde suas escolhas decidem seu destino para sempre. Mas o mais interessante, são os seres que habitam esse mundo, e que fogem completamente a essas regras. Eles prezam pela bondade, pela irmandade, e protegem-se uns aos outros como se fossem parte de uma imensa família. Independente dos erros e acertos de cada um, sempre há espaço para a compreensão. É incrível o quanto a autora nos ensina nesses páginas. Nos ensina valores que serão levados pelo resto de nossas vidas; nos dá a chance de conhecer os dois lados que sempre existem dentro de cada ser, e não julgar por precipitação. A cada página lida eu me encantava mais pela escrita da Amanda, e por tudo aquilo que ela conseguiu colocar para além das linhas em nossa frente: por aquilo que ela conseguiu despertar dentro de mim no decorrer da leitura. Uma sensação de preenchimento e aceitação, que é tão rara nos dias de hoje.

Ari é uma protagonista extremamente forte, que mexeu com todo meu equilíbrio. Contraditória, ela por vezes mostra-se dura e incapaz de sentir, e em outras ocasiões mostra seu verdadeiro lado; uma garota sensível, que acima de tudo deseja encontrar um lugar para si. Ela foi a personagem com a qual mais me identifiquei no decorrer da narrativa, e eu não consegui odiá-la em momento algum, mesmo quando ela própria pedia por isso. É quase cruel a forma como ela martiriza a si mesma, é extremamente desolador vê-la julgando a si e às suas atitudes como se não houvesse mais solução para ela. Mas também é lindo ver toda a evolução pela qual a personagem passa ao longo da trama; é impressionante notar as mudanças que ocorrem em seu coração, e, principalmente, em sua alma. É fascinante ver o modo com ela se entrega de corpo e peito abertos ao sentimento novo que ela experimenta conforme o desfecho se aproxima. E é gratificante ver o quanto ela faz bem a si mesma conforme o enredo se desenrola. No momento em que estou aqui, escrevendo para vocês, estou sorrindo, por lembrar de cada cena protagonizada por essa garota, que se culpa por sua natureza, mas que compreende que não precisa estar fadada à morte durante toda sua vida. O mais bonito na Ari é a forma como ela, com muito esforço, consegue perdoar a si mesma, e é isso que eu vou levar dela, é por isso que ela me marcou para sempre.

Luke, ah Luke, é tão complicado falar dele. O garoto me fascinou. É isso, simples assim. Logo no momento em que ele apareceu na história pela primeira vez, eu pude perceber o tanto de bondade e generosidade que emanava daquele ser, além de seu caráter inabalável, sua coragem gigante, sua humildade permanente e seu coração que de tão grande mal cabia dentro do peito. Tudo com Luke é assim: sempre existe uma alternativa. Não importa quantas vezes você foi obrigada a errar, não importa quantas vezes você se perdeu, sempre há um jeito de se encontrar novamente. Em qualquer situação, a luz no fim do túnel vai estar lá para te guiar, você só precisa querer enxergá-la. E sabem qual a coisa mais bonita no Luke: ele próprio é o porto-seguro de muita gente. Da Ari, principalmente. O modo com que ele se dedica a ela, a forma como ele acredita que ela pode ser melhor, o jeito que a olha, a toca e sorri pra ela, a maneira como a faz acreditar mais uma vez na vida e no amor, é encantadora. Todo mundo merecia um Luke em sua vida, é o que eu acho. Todo mundo aprenderia com ele, mudaria por ele, e seria uma pessoa milhões de vezes mais linda por causa dele.

É claro que, como em todas as histórias, também existem os vilões, aqueles seres desprezíveis que só se importam consigo mesmos. Nesse caso, estamos olhando para o Egran. O homem é a maldade em pessoa. Não importa quanta gente ele tenha que exterminar, não importa contra ele quem ele deva ir, não importam princípios ou valores, tudo que ele quer é o poder, e se para alcançá-lo ele precisar passar por cima de seu próprios povo, ele o fará sem pensar duas vezes. Cruel e sádico, ele emana a aura negra que existe em sua volta aonde quer que vá. É sem dúvida nenhum um homem sem escrúpulos ou compaixão, de coração gelado. Não existe lado bom no Egran, não se engane, ele usa de qualquer artifício para alcançar seus objetivos e fazer valer suas vontades. Ele manipula as pessoas como fantoches, e quando não precisa mais delas as descarta como se não fossem nada. Egran é a essência do mal.

Ninguém odeia Egran mais do que Vincy, irmã de Luke. Ele destruiu sua vida, e a propósito dela é fazer o mesmo com ele. Suas amigas, claro, estão dispostas a ajudá-la no que for preciso. Juntas, elas são fortes, e unidas sabem que podem vencer. É tão maravilhoso ver como as garotas se completam. Elas encontram alegria em qualquer ocasião, encontram força uma na outra e permanecem juntas independente do que precisarem enfrentar. É uma amizade que não morre, que é quase amor. E isso é lindo, é contagiante, é esplêndido, é um exemplo e tanto.

Cada personagem do livro, e isso é o que eu adorei em A Escolhida, tem algo a nos ensinar, mesmo aqueles como o Egran. Cada um deles salta das páginas para o nosso lado, nos pega pela mão e nos guia por caminhos inimagináveis, cheios de lições que se aplicam em nossa vida real, cheios de encantos que nos fascinam e nos fazem perceber que a vida é muito mais do que conseguimos ver. A Amanda construiu seus personagens em cima das características mais marcantes de todo ser humano, e por isso é tão fácil e inevitável nos ligarmos a eles: cada um tem um pedaço de nós. Conseguimos nos enxergar em todos eles, de uma forma ou de outra. Eu nunca havia me sentido deste modo em leitura nenhuma, por isso eu posso afirmar: Amanda não criou apenas uma história de fantasia, ela criou um manual de como ser um humano. Humano com defeitos e qualidade, com fraquezas e forças, com o bem e o mal. Ela nos mostrou que nós é quem escolhemos nossos caminhos, que nós somos nossos maiores exemplos. E que apenas quando conseguirmos compreender nossos desejos e personalidades é que poderemos nos doar aos outros e fazê-los felizes. A felicidade, eu aprendi, é uma questão de escolha. Obrigada, Amanda!

Quanto à trama, eu acho que ela não poderia ter sido melhor desenvolvida. A autora soube conduzir sua narrativa de modo que vamos conhecendo seu desenrolar aos poucos. A Amanda não nos entrega todas as informações logo de início: elas são dadas em um conta-gotas, uma a uma, até encaixarmos tudo ao final. E isso foi uma das partes mais positivas no enredo. Eu virava as páginas e queria sempre mais, porque as perguntas não paravam de surgir. Nós descobrimos tudo ao mesmo tempo que os próprios personagens, e isso nos aproxima ainda mais da história, torna tudo ainda mais envolvente. Quando for ler A Escolhida, escute meu conselho, tenha tempo sobrando, porque você não vai conseguir pensar ou fazer outra coisa antes de chegar ao final da história.

A diagramação é maravilhosa. Vocês podem notar isso logo pela capa. Cheias de detalhes, com um jogo de cores incríveis, que combinam perfeitamente com o conteúdo do livro. Não encontrei erros de revisão, o que é sempre muito positivo. Enfim, tudo no livro é perfeito, desde o design até a trama, não há pontos fracos.

Eu me despeço de vocês por aqui, e espero realmente que eu tenha conseguido colocar nessa resenha a enxurrada de sentimentos que me pegaram desprevenida ao realizar a leitura. Tenho absoluta certeza que vocês, assim como eu, também serão sugados para o universo de Ari, e ficarão lá, presos por vontade própria. É impossível concluir essa leitura, e simplesmente esquecê-la depois. Dessa vez não existem escolhas: você vai se encantar, se emocionar, chorar e rir, e, acima de tudo, vai se apaixonar!

site: http://livroosviajantes.blogspot.com.br/
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Bells 01/06/2016

Resenha: A Escolhida
Hello pessoal! Tudo bem? Bom, a uns dois ou três anos atrás eu li um livro sobre anjos e odiei, e depois disso nunca mais li nada que envolvesse esse tipo de personagem, até ganhar o livro A Escolhida em um sorteio de um evento online no facebook. Muitas pessoas elogiando o livro e logo ele se tornou uma das minha prioridades de leitura, mas ainda estava com medo de não gostar do livro. Quando estava na metade do livro mais ou menos a autora abriu as inscrições pra parceria, e como até então estava gostando da obra decidi me inscrever e acabei sendo selecionada. Agora, que já falei um pouquinho de como decidi ler o livro vou falar o que achei dele.

O livro conta a história de Ari. Uma anja que vive em uma cidade chamada LostCity e que foi abandonada pelos pais e desconhece o por quê, mas diferente do que dizem sobre a sua especie, Ari não é uma pessoa boa, ela é uma assassina a sangue frio, e mata como se sua vida dependesse disso.

Ari é sequestrada por dois feiticeiros chamados Luke e Edlun a mando de Egran que é líder de um lugar conhecido como Circulo. Egran é um feiticeiro ambicioso capaz de qualquer feito pra alcançar aquilo que almeja, e é assim que convence Ari a permanecer no Circulo. O que Ari não esperava é que iria conhecer um lado dela que desconhecia. Se viu fazendo amigos, e sendo capaz de amar, de se apaixonar. O único problema é que seu amor com Luke era proibido e nunca poderia ser descoberto por ninguém. Ela teria que escolher entre ama-lo ou esquece-lo.

O livro é cercado de mistérios, principalmente sobre o passado sombrio de Ari. Mas há muitos segredos entre os feiticeiros que Ari desconhece. O livro tem como história principal o romance entre Ari e Luke, entretanto a autora cria uma história secundaria que além de misteriosa é intrigante. O livro nos apresenta bastantes cenas de ação, mas pra quem vai aquirir a obra lembre-se que esse é um livro de romance fantástico. Pra quem gosta do gênero, com certeza essa será uma ótima aquisição, mas pra quem não gosta possivelmente não ira se encantar tanto com o livro.

Gosto bastante da capa do livro, ainda mais pela modelo da capa apresentar alguns traços notáveis da personagem Ari. Além disso, a diagramação esta ótima e não me lembro de erros de revisão.

site: http://mysecretworldbells.blogspot.com.br/2016/05/resenha-escolhida-amanda-aghata.html
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Bruuh 24/06/2016

A Escolhida traz a história de Ari. Abandonada pelos seus pais quando criança, com o passar dos anos, ela tornou-se um ser amargo, que nunca soube o significado da palavra amor.

"Uma vida inteira ao relento pode lhe ser útil. Enquanto você se vê desamparado, precisa aprender a lidar com a sua própria capacidade."

Ari é um anjo caído, porém ela não é a personificação da pura bondade, mas sim uma assassina.
Um dia, enquanto caminhava pelas ruas de LostCity, Ari é "capturada".
Feiticeiros levam-na para o Círculo, onde o mestre Egran tem planos para ela: assassinar quem ele mandar, em troca de revelar seu passado. Ari não tem escolha, ela deve adaptar-se ao Círculo e descobrir um modo de se libertar.
Entretanto, nada são rosas para a vida dela, mesmo tentando parecer impenetrável, Ari vê-se cada vez mais abalada por Luke, e pelas pessoas do Círculo.

"Não se molda o destino, menina. É impossível mudar o curso de dois rios quando ambos são feitos para desaguar em um só lugar."

Será que esse amor impossível poderá acontecer?
Ari conseguirá se ver livre de Egran?

"Segredos são piores do que bombas; quando detonam, podem ser avistadas de longe."


A Escolhida é um livro de fantasia que traz diversos seres sobrenaturais. A escrita da Amanda é leve, porém o leitor pode perder o ritmo em algumas partes da obra. O enredo em si é ótimo e quem gosta desse gênero irá adorar.
Ari é uma personagem multifacetada, digo isso, por ela ser inconstante. O tempo todo.

Ora ela não está nem aí, ora ela fica nervosa por pensarem isso dela etc., etc.

Isso acaba deixando a personagem irritante e, consequentemente, os personagens que interagem com ela, podendo tornar a leitura cansativa.

"Sozinha, eu sou melhor do que todos vocês unidos."

"Para vocês, eu sou apenas a garota que não se importa com ninguém!"

O livro traz uma capa linda e uma diagramação excelente, porém peca um pouco na revisão e entre a instabilidade entre a norma culta e a coloquial. Isso pode não atrapalhar sua leitura, porém como eu reviso muitos textos, não me passou despercebido e fez com que a leitura se arrastasse um pouco.

Em suma, adorei o livro e tenho muitas expectativas para o próximo. Quero saber o que acontecerá com Ari e se ela estará mais madura no próximo livro. Recomendo!

site: http://umminutoumlivro.blogspot.com.br/
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Ge Benjamim 26/01/2016

Muitos aqui viram o post de primeiras impressões que eu fiz do livro a um tempo atrás (http://montesualivraria.wix.com/blog#!Primeiras-impressões-do-livro-A-Escolhida-de-Amanda-A-Costa/c1w9k/55e35a590cf2de902a791165) e lá eu disse tudo que senti no inicio da leitura, mas eu preciso dizer um coisa muito séria a vocês. Se eu senti aquilo no começo do livro, vocês não fazem ideia do que eu senti ao continuar a lê-lo, é sério pessoal, eu nunca me surpreendi tanto com um livro como neste, é incrível, é muito mesmo. Minha nossa, essa resenha vai ser impossível!

Nem preciso dizer o quanto eu sou incondicionalmente apaixonada nesta capa não é? Se eu encontrasse a menina da capa por ai, casava com ela, porque ela é muito linda e a combinação de cores no estilo outono traz um ar de solidão, de tristeza, bem a cara da Ari mesmo, quem lê a história com certeza percebe o quanto a capa faz jus ao livro e o quanto a personagem é idêntica à garota da capa, percebemos isso apenas olhando, dá para ver os sentimentos que as duas exalam.

Bom, a história, minha nossa senhora dos livros perdidos, quando iniciei o livro eu jamais poderia imaginar o que estava por vir, sempre ouvia por ai dezenas de elogios a autora e sua obra, mas sinceramente? Agora que terminei de ler sei que nenhum destes elogios ditos é capaz de expressar o que foi lido nestas linhas.

O enredo conta a história de uma jovem hibrida que não sabe nada sobre seu passado e muito menos sobre seu futuro, abandonada quando ainda era um bebê, Ari cresceu e viveu totalmente sozinha, mesmo tendo sido adotada por uma adorável senhora.
Como sede de poder, de vingança e uma fome insaciável por mortes, sempre usava seu arco para caçar inocentes, o que acabava lhe fazendo muito mal, apesar do bem que sempre sentia após um assassinato.

Quando Edlun e Luke a encontra num dia simples de caça, sua vida toda vira de cabeça para baixo. Convocada Evan, mestre dos feiticeiros, ela se vê obrigada a responder e a partir dai passar a ter que levar uma vida em meio ao circulo, onde moram centenas de feiticeiros e onde é totalmente indesejada.

Sem saber o que se esconde em seu passado, Ariali precisa descobrir seus segredos e viver seus maiores temores, assim como uma paixão indesejada e totalmente proibida. 
é, sem dúvida alguma este livro me prendeu, quem lê a sinopse já se apaixona de cara, com esta capa magnífica também, quem não vai querer esta obra? (coitado de quem não querer), vai estar perdendo um dos melhores nacionais já escritos a muito tempo.

Amanda tem uma escrita rebuscada, mas que consegue ser simples ao mesmo tempo. De fácil compreensão, com palavras que sem dúvida acrescem nosso vocabulário e nos deixa maravilhado.

Uma fantasia épica, é sim, ÉPICA! A autora consegue nos transmitir várias lições em sua história e nos mostra que todos temos o bem e o mal dentro de nós, apenas devemos saber trata-los e qual queremos para nós. Afinal, Ari é o verdadeiro Anjo Negro, aquela heroína nada comum, que no fim, mesmo fazendo o mal acaba de alguma forma ajudando a quem precisa (até mesmo sem saber).

É intrigante ver como uma história como esta nos prende tão facilmente. Um livro excepcionalmente diferente de uma maneira muito boa, claro, sem deixar um minuto se quer de ser apaixonante! 

Para quem ama seres de espécies distintas, vai amar A Escolhida, para quem ama fantasia, também vai e principalmente para aquele que a o desconhecido, o que é novo e o que é único. Pois é isto que ele é ÚNICO!


site: montesualivraria.wix.com/blog
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Bea 26/09/2016

A Escolhida - Amanda Ághata Costa
Descobri A Escolhida por volta de uns dois anos, quando recebi uma mensagem da própria Amanda, aqui no Skoob indicando a leitura. Me apaixonei por ele logo de cara, lembro muito bem que bati o olho e já disse: preciso desse livro! O design da capa era maravilhoso e a sinopse chamava muita atenção. Na época não pude adquiri-lo, mas acabei seguindo a autora em algumas redes sociais e sempre ficava de olho nas novidades sobre A Escolhida, esperando um momento que eu poderia tê-lo em minhas mãos. Foi apenas na Bienal de São Paulo, desde ano, que consegui comprar, além de ganhar um lindo autógrafo e conhecer a própria Amanda.

“Com doze anos eu já havia matado mais pessoas do que algumas sonhavam em estapear”.

Comecei a ler A Escolhida e cada vez me vi mais ligada com a personagem principal Ariali… Ou melhor, Ari, já que ela prefere que as pessoas a chamem assim. No começo vemos uma Ari bem perdida em questão de sua família, de onde veio, quem ela é. Uma das poucas coisas que ela sabe é que precisa caçar suas vítimas e matá-las.

“Os assassinatos foram acontecendo com naturalidade e, do dia para a noite, tudo mudou. Eu passei a matar para aliviar minhas frustrações, para comemorar raras vitórias, para afastar o tédio e, até mesmo, para conseguir sobreviver. A necessidade que era um passatempo logo se tornou parte de uma rotina”.

Ari vive em Lostcity, uma cidade criada pela autora. Não é descrita como uma grande cidade, mas sim pequena, pouco movimentada e sem muita cor. A personagem também descreve ela como uma cidade que está toda perdida ou esquecida. Nada acontece demais ali, tirando os assassinatos que a Ari comete. Mas a pergunta que nos ronda é: Por que ela mata se ela é um anjo? Seria ela um anjo negro como a própria Ari suspeita? Embora a única certeza que ela tem de pertencer a essa espécie são suas asas (asas que caem a cada assassinato cometido).

Tudo deixa de ser pacato e sem vida quando Ari é sequestrada por dois feiticeiros, Edlun e Luke, e levada para o que chamam de Círculo, comandado Egran, um homem muito poderoso e cruel, que não mede esforços para conseguir o que quer e também matar aqueles que entram em seu caminho. Lá vivem diversos feiticeiros, que a Ari nem imaginava que existiam, todos submetidos aos desejos e vontades do mestre Egran.

Ela então se vê obrigada pelo mestre a permanecer ali e assim precisa aprender a conviver com outras pessoas, além de dividir o quarto com uma garota que de início não parece muito amigável. É também no Círculo que ela acaba descobrindo mais de si mesma, além de acabar se envolvendo com um feiticeiro, Luke Philki. É também Luke que revela a ela uma parte de sua história, já que logo que se conhecem Luke acaba tocando-a e isso acaba revelando a ele boa parte do passado da jovem.

“Os dedos de um feiticeiro quando cruzados com os de outro ser, em certa posição, podem liberar uma energia diferente. O que, às vezes, faz com que o dom específico seja manifestado de forma espontânea e involuntária. Foi o que houve com… A gente. Este não é um simples toque, mas sim, um contato lin-espiritics. Foi assim que vi seu passado sem querer que acontecesse. ”

Por conta dele, Ari descobre coisas que ela jamais tinha imaginado, até mesmo sua origem e também uma parte da verdade do porquê seus pais a abandonaram, embora nada muito concreto. Mais tarde também descobrimos que um toque lin-espiritics não é qualquer toque, é raro e poderoso que pode até mesmo levar os corações mais gelados a se apaixonarem.

“Duas pessoas destinadas a juntas ficar, lin-espiritics na pele sentirá. Quando a lua define a quem o privilégio concederá, jamais, jamais, alguém o encanto quebrará. Estas forças que os unem são intensas, você notará. Não tente fugir: quem um dia se une, apenas um sempre será”.

Quando Ari descobre sobre isso, ela fica furiosa, mas também consegue perceber que não é qualquer coisa que ela sente pelo Luke. E um pouco depois os dois começam a se envolver, embora discutam em boa parte do livro, mas sempre voltam um para o outro. Além de terem noção de que o que eles vivem é proibido, já que o relacionamento de dois seres diferentes é algo totalmente inaceitável no mundo que eles vivem.

“Você diz que não quer. Que não pode se permitir. Mas não é o que sua alma diz. Ela me diz exatamente o contrário”.

Ari é uma personagem difícil de lidar e entender de início. Ela tem receio de muitas coisas, além de ser bem bipolar. Uma hora tudo parece muito certo para ela, no outro já não tanto. Mas uma coisa que vemos é uma grande evolução da própria Ari. No início ela não gosta muito de estar rodeada de pessoas, de conviver com elas, prefere estar sempre sozinha e conforme vamos passando os capítulos é visível um pouco do amadurecimento que ela tem. É a partir disso que ela também acaba criando laços dentro do Círculo, não só com Luke, mas com algumas meninas (Vincy, Tyla, Lana, Melany) que ao longo do livro acabamos nos apaixonando pelos momentos que elas estão juntas, principalmente com a relação que ela tem com a Vincy.

O livro me conquistou de uma forma única, amei cada momento, cada detalhe. Amei também vários personagens e odiei outros, todos foram muito bem construídos. Além de ter me apaixonado pelo Luke, mas quem não? Luke é o cara que qualquer uma se apaixonaria: lindo, atencioso, carinhoso. A única que parece não ver tudo isso logo de início é a própria Ari, que reluta muitas vezes para abrir o coração. Mas até que o romance entre eles se desenrola rápido, um pouco mais rápido do que eu queria. A verdade é que achei o começo um pouco apressado demais, muita informação de uma vez só e foi um pouco difícil aceitar e assimilar tudo, mas depois que peguei o ritmo foi tranquilo. Outra coisa que me atrapalhou um pouco foi o tamanho dos capítulos, a maioria muito grande, mas tirando isso a leitura fluiu perfeitamente bem.

O livro é escrito em primeira pessoa, na visão da própria Ari, mas tenho que confessar, queria que algumas partes fossem contadas pelo Luke, uma visão dele seria algo extremamente maravilhoso. Será que isso poderia acontecer em algum momento? Algo como quando ele conheceu a Ari e todos os desafios que ele teve até quebrar um pouco daquele coração de pedra dela!

O universo que a Amanda criou é fantástico e muito bem pensado. Nunca tinha lido uma história que envolvesse anjos e foi incrível ter essa como a primeira. A história da Ari e do Luke me cativou de uma forma que não sei explicar. A Escolhida termina de uma forma que faz você desejar pelo próximo volume (A Subestimada), que já está sendo escrito e deve ter o lançamento já para o próximo ano. Eu super recomendo a leitura desse livro e espero que todos gostem assim como eu gostei.

Logo também vou postar uma entrevista exclusiva com a Amanda lá no meu blog, fiquem de olho!

site: https://paginasdeoutono.wordpress.com/2016/09/25/resenha-a-escolhida-amanda-aghata-costa/
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Memórias de uma Leitora 23/08/2016

Ari é uma jovem que foi abandonada por seus pais e viveu por muito tempo nas ruas, amargurada com sua história e seu destino, aprendendo a se virar sozinha. Até ser acolhida e cuidada com amor e carinho por Lina. Mas todo amor recebido não foi o suficiente para acalmar seu coração, Ari continuava praticando aquilo que lhe dava mais prazer na vida: tirar a vida dos outros. É impressionante a narrativa da personagem, detalhando como seduzia e hipnotizava suas presas para em seguida derramar-lhes o sangue que a deixava "viva".

Ari é metade anjo e metade demônio, fruto de um romance proibido, e a cada vida que ela tirava parte se suas asas caiam, a deixando quase escassas. Mas isso não a impedia, a mágoa e o rancor eram maiores e seu lado sombrio vencia com larga vantagem.

Até que um dia Ari foi levada por dois homens desconhecidos: o arrogante Edlun e o misterioso Luke. Eles a levam para um lugar chamado Círculo que eram uma espécie de comunidade de Feiticeiros. Ari não entendia porque estava ali, e de forma alguma queria estar naquele lugar, mas o líder deles, Egran, tinha planos para ela.

Egran é um líder impiedoso e cruel, que manipula o Círculo impondo medo ao invés de respeito, e esse ser odioso sabia mais de Ari do que ela mesma. E foi dessa forma que ele a obrigou a permanecer no Círculo sob suas ordens, com promessas de revelações sobre sua história se ela fosse comportada e obediente. Mesmo sendo indomável, Ari resolve ficar para obter as respostas que tanto deseja, mas ela não seria tão fiel quanto Egran imaginava...

Muita coisa acontece e o Círculo se torna um lugar de grandes mudanças para Ari, seu coração duro e imune a qualquer sentimento começa a se render a amizade e ao amor. O misterioso Luke se revela um grande cara que irá amolecer o coração de Ari. Mas não será tão fácil assim, Ari não sabe lidar com os novos sentimentos e por medo foge deles. Apesar de o romance deles ser fofo aconteciam muitas briguinhas bobas, por ciúmes, por falta de compreensão e coisas do tipo... ok, é normal! Mas quando se torna recorrente acaba ficando cansativo...

Mas algo que eu amei no livro foi a amizade de Ari com as meninas do Círculo que se unem para tirar Egran do poder (talvez as ações me encantem mais que os romances, hihi). Elas juntas formam planos para encontrar algo secreto que aparentemente derrotaria o líder carrasco, tudo é feito com o máximo de sigilo e planejado e eu estou louca para ver o desfecho disso... "UÉ SUZANE, MAS VOCÊ NÃO SABE O DESFECHO?!" Não, caros terráqueos, a autora fez um final cruel, deixando os leitores com água na boca pelo próximo livro.

A Escolhida é o primeiro volume de uma trilogia, e quem acompanha a autora nas redes sociais já sabe que ela está fazendo um final de arrancar os cabelos. E a autora acabou de ser contratada pela Editora Arwen (que também é nossa parceira), muito feliz por essa conquista linda

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/2015/08/resenha-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Daia 10/08/2015

Fantasia e Romance
A Escolhida é o primeiro livro da Amanda Ághata Costa. A personagem principal é Ari, uma garota forte que não acredita em amor, criou um muro em volta de si em uma forma de se proteger.

Sua vida começa a mudar quando é sequestrada por Egran, líder dos feiticeiros e é levada pro círculo. A convivência com os feiticeiros começa a arruinar seu muro, o motivo principal é Luke um feiticeiro que mexe com seu coração e aos poucos a transforma em outra pessoa, uma pessoa boa.

Já faz tempo que abri minha mente para outros gêneros além de Nicholas Sparks e Julia Quinn e embarquei na fantasia. No começo foram os livros da "moda", Saga Crepúsculo, Harry Potter e The Vampire Diaries depois, fiquei surpresa com o talento de escritores no wattpad e que estão ganhando espaço como O Penhasco e A Herdeira. Posso dizer que passei a gostar desse gênero.

A Escolhida mistura fantasia, romance, vampiros, fadas, lobisomens além de anjos e demônios( os pais da Ari) mas sem perder o foco. A estória é leve ao mesmo tempo intensa, a evolução da Amanda e o jeito que os personagens te prende do começo ao fim é viciante. Recomendo

site: http://omliteratura.blogspot.com.br/2015/07/a-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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@Umpouquinhodemim 16/06/2015

Fiquei sem fôlego
Os personagens são bem peculiares, daí você pensa da onde a Amanda tirou eles? Uau!
Até os personagens secundários são ótimos.
Um livro de fácil leitura, intenso a cada capítulo, onde se fala de ódio, amor, perdão, amizade, lealdade e quando você acaba de ler, você pensa, quero mais e quero mais do Luke.
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MariaEduarda6 21/07/2015

Apaixonante
Ariali, foi deixada na rua quando ainda era bem pequena. Com isso, ativou sua essência, começou a caçar e matar. Sempre teve em mente que foi desprezada pelos pais, mesmo quando foi acolhida por Lina, aprendeu a lidar com a solidão como dádiva. Com o tempo, suas asas se tornaram ainda mais ralas a cada morte. As sombras dominavam seu coração, não permitindo que nele se instalasse sentimento algum.
Assim era, até conhecer Luke e o círculo de feiticeiros. O circulo ativou os seus sentimentos, e também abalou tudo o que sempre acreditou. Ari e Luke se envolvem, mas, será que é amor? Perto de Luke, seu lado demônio desaparece. Mas ela sabe que nunca será um anjo bom e completo, está longe de ser uma boa garota.
Entre sentimentos, aventura e romance, viajaremos pela história de Ari e o seu sentimento proibido por Luke.
Adorei o livro! Quero muito ler a continuação. Ari é uma personagem que te prende, prova que nada é completamente bom ou mau. Ao mesmo tempo que esbanja frieza, tem também doçura. E mergulhando em seus pensamentos, fica difícil não gostar dela.
Já nos agradecimentos, nota-se que será um bom livro. Misturado a poesia das palavras, já encanta.
Recomendo, de coração! É daqueles livros que quando se começa, não há desejo de parar.

Um quote:

'Falar sobre a paz é totalmente embaraçoso, porque para alguns, ela se resume a um beijo ou um abraço. Olhar as estrelas, escutar as ondas quebrarem-se na encosta. Para Luke, uma simples caminhada até o jardim é capaz de resolver os seus temores. Já a minha paz sempre foi encontrada no último suspiro, no último olhar, nos últimos instantes da própria paz do outro. As nossas semelhanças são mínimas e, quando colocadas frente a frente, me fazem perceber o quanto não sirvo para estar entre eles.''


site: http://livrosperfeitosmsoffiati.blogspot.com.br/
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Mari 29/07/2015

Resenha Completa
Esse é o primeiro livro da série de fantasia A Escolhida, escrita por Amanda Ághata. O livro é voltado para o público mais jovem, entre 14 e 20 anos, mas isso não quer dizer que adultos não possam vir a gostar dele ou que ele não seja envolvente para pessoas com mais experiência de vida, afinal, é uma fantasia.

A personagem principal é Ariali, uma jovem que se autointitula uma rocha, por não permitir que nenhum sentimento se apodere dela. Na verdade, seu maior orgulho é poder dizer que não sente. Mas convenhamos, quem se gaba de não sentir, geralmente esconde algo muito maior: a dificuldade em lidar com os sentimentos negativos, o medo da rejeição devido ao profundo desejo de ser aceito, etc. Ou seja, quem não quer sentir é geralmente aquela pessoa que "sente demais".

Ari, como é chamada, é uma assassina em séria já antes dos 18 anos, quando é "sequestrada" para o círculo a pedido de Egran - o líder dos feiticeiros, a quem todos obedecem, mesmo o odiando profundamente, pura e simplesmente porque o temem.

No círculo ela será obrigada a conviver com vários feiticeiros que, aos poucos, minarão os enormes muros que ela construiu ao redor de si mesma. O maior responsável pelo abalo desses muros é, obviamente e como não poderia deixar de ser, um lindo rapaz de bom coração, Luke.

Luke é um fofo. Logo ao conhecê-la ele sente que terão uma ligação especial e passa a cuidar dela. Ele também tem uma história de vida bastante sofrida, o que ajuda um pouco a unir os dois.

Vincy, a irmã espevitada, desbocada e fofíssima de Luke, é a companheira de quarto de Ari e a responsável por obrigar nossa personagem principal a socializar com outras garotas.

Nesse primeiro livro somos apresentados à luta interna de Ariali entre o bem e o mal que convivem em seu ser, as derrubadas de suas certezas, a luta contra seus medos, entre outras cores. Descobrimos o segredo da origem dela e conhecemos um pouco mais da história de seus pais.

Ao final do livro 01 a autora já nos fornece o elo de ligação para o segundo livro, que aparenta ser a busca pelo Livro das Sombras com o intuito de impedir que Egran possa por as mãos nele e se tornar invencível.

Se você curte fantasia, é uma história bem gostosa para passar um final de semana! Seres mágicos não faltarão já que somos apresentados a anjos e seu oposto cósmico, vampiros, fadas, lobisomens, feiticeiros...

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/05/resenha-escolhida.html
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