Resenhas - Fangirl

Nic @cortedelivros 18/07/2017

Um livro tedioso.
Em Fangirl vamos acompanhar a patética vida de Cath, que acaba de ingressar na faculdade mais sua irmã gêmea descolada que não quer nem saber dela. Logo no primeiro dia ela conhece seu par romântico, o Levi, um garoto de 21 anos, trabalhador, estudioso e legalzinho.

Cath é aquele tipo de protagonista sem graça, sem sal, quase uma Bella Swan da vida.. É nerd, chorona, com auto-estima baixa, anti-social etc.. O combo da chatisse.

Acompanhar a vida dela é tedioso, e vc fica com mta vontade de abandonar o livro, o romance só vai engatar em 70% do livro e não espere por mtas cenas de beijo fofinha.

A autora faz uma referência legal a Harry Potter, Cath é fangirl da série de livros de Samon Snow e escreve fanfic deles.. Entre os capítulos há trechos de livros do Simon e outros da Fanfic de Cath. Confesso que quando cheguei na metade do livro eu não lia nada disso, pulava mesmo.. Até esse lance de fanfic foi insuportável.

Esse livro não ira te surpreender, não vai te fazer chorar ou rir, não é interessante e não trás nada de mto diferente pro gênero.

Sinceramente, não entendi a hype desse livro, esse foi o romancezinho água com açúcar mais besta que ja li e com certeza, não recomendo. Talvez se eu estivesse com 15 anos (tenho 21) eu teria achado esse livro fofo.. Mas honestamente, hoje em dia não tenho paciência pra esse tipo de livro.

Andressa 05/06/2021

O começo é um lixo, mas depois melhora.
Eu quase abandonei esse livro várias e várias vezes, mas fico feliz por ter continuado pois fui surpreendida positivamente.

Do começo até o meio, esse livro é PÉSSIMO!!
Lidamos com Cath, uma protagonista insuportável, mimada, imatura, e muito, mas muito chata mesmo (a pior protagonista que já vi em toda minha vida)!!! O ritmo da história é muito lento, muita enrolação e pouco fluída. Sinceramente não faço ideia do porque continuei lendo, não tinha muita esperança de que fosse melhorar, mas me surpreendi.

Do meio para o final a coisa começa a melhorar, FINALMENTE Cath começa a amadurecer, tomar decisões lógicas e agir como uma pessoa de 18 anos. O ritmo da leitura começa a fluir, a inocência do romance que surge é algo que achei muito fofo!!! Eu amei o final, achei que de modo geral foi bem construído!!

Algumas personagens ficaram meio esquecidos na história, enquanto outros foram completamente desnecessários, tem muitos furos, algumas coisas são muito mal construídas, mas a fofura da história na maior parte das vezes se sobrepõem a todos esses defeitos!!

Do nada a autora coloca uns trechos no final do capitulo referente a fanfic em que todo o livro gira em torno, mas eu pulei todos, achei chato, desnecessário e atrapalha o ritmo da leitura. Por outro lado, o ultimo conto escrito por Cath, é algo que me chamou a atenção e eu com certeza o leria completo, porém a autora só deixou alguns parágrafos, SURTEI, queria ler esse ultimo conto inteiro!!!!!!

Resumindo esse livro é muito contraditório, o começo é um lixo, e o final é muito gostosinho!!

Giu Moreira 30/07/2018

Não é autora em si
Quando li Eleonor&Park não queria ler mais nada. Até que a história de Carry on me fisgou e me fez querer dar outra chance. Porém decidi que antes de ler esse história precisa ler Fangirl de onde Carry on surgiu. E foi ai que me apaixonei por essa história. Uma história fofa, cheia de problemas que duas gêmeas passaram ao serem largadas por sua mãe aos oito anos de idade e terem que lidar com seu pai sem uma figura materna por perto. Aos 18 anos as gêmeas decidiram ir juntas pra faculdade, longe de casa pra viverem uma aventura e conhecerem novas pessoas. Na verdade só Wren decidiu isso Cather só segui sua gêmea. O que ela sempre fez e que na faculdade teve que mudar. Cursos diferentes, quartos diferentes, vidas diferentes.

Maiara Lima 05/06/2017

"Você vence quando ninguém te encontra, até mesmo quando não há ninguém procurando."
Não sei o que falar. Não sei o que sentir. Nem sei se senti alguma coisa ao terminar ‘Fangirl’. A única coisa que passou na minha cabeça era SÉRIO? SÉRIO MESMO? Eu deveria ter aprendido com os outros livros.

Cath é uma jovem de 18 anos super fã da série de livros sobre Simon Snow e escritora de ‘Vá em frente’, uma famosa fanfiction sobre a série. Mas nem tudo são flores em sua vida. Como se já não bastasse o drama familiar e sua irmã gêmea deixar o fandom de lado, as duas estão indo para a faculdade e Wren não a quer como colega de quarto. Completamente sozinha e fora da zona de conforto, Cath se vê perdida e com medo, precisando superar seus problemas, limites e sua nova realidade. Com a ajuda de Reagan e Levi, aos poucos Cath vence seus medos, (tenta) escreve sua própria história, amadurece e recoloca a vida nos trilhos.

‘Fangirl’ tem um enredo leve. A escrita da autora é agradável e suave, de modo que o leitor se perde entre as palavras e quando percebe já leu uma boa parte do livro. Desperta em que lê a vontade de descobrir se as coisas se ajeitam, se tudo se encaixa. Cativa o leitor logo nas primeiras páginas e por tudo isso eu sempre acabo me decepcionando um pouco com os livros da Rainbow Rowell.

Sempre fico com a impressão que a autora se empolga escrevendo e quando se dá conta o livro esta com muitas páginas e não consegue cortar algumas partes, os finais sempre ficam corridos, mal escritos, incompletos, fazendo a história perder a graça. Se ela poupasse nos detalhes e desenvolvesse mais o final o livro teria sido incrível. Muita coisa desnecessária, muita cena secundária, muito detalhe inoportuno. O fato de a autora inserir trechos dos livros e das fanfics sobre Simon Snow não contribuem em nada para o desenrolar da história, não agrega nada a história da Cath e deixa a curiosidade sobre o personagem fictício.

Me identifiquei com algumas situações e pensamentos/sentimentos da Cath. Torci por ela, para que as coisas se ajeitassem, para que desse certo as coisas com Levi, com Wren, com seu pai, com a faculdade. Desejei que Nick se ferrasse. Mas as pontas soltas e o final me decepcionaram um pouco. Enfim, leiam. O livro é gostosinho e rápido de ler apesar das 424 páginas, é bom pra passar o tempo ou ler depois de um livro mais pesado.

Lu 05/01/2015

Comprei "Fangirl" motivada principalmente pela sinopse. Eu pensava que não poderia deixar de sentir empatia pela protagonista, uma fã ardorosa de Simon Snow e seu univero. Afinal, eu sou uma leitora compulsiva. Quantas vezes já não reclamei das adaptações de livros feitas para o cinema? Ou terminei de ler um livro e fiquei meio sonhando com seu universo, meio rindo por causa de algum diálogo bem escrito?

Bem, na prática, não deu muito certo.

Vamos ser justos aqui: não deu certo por causa da fangirl e de sua irmãzinha pentelha. É impressionante como, fisicamente, Cath e Wren podem ser idênticas, mas chateiam de formas totalmente únicas. Cath por ser uma samambaia de plástico bitolada e Wren por ser uma b*tch de primeira linha. Eu entendo que houve um caminho a ser percorrido pelas duas. E que seus problemas foram necessários para o desenvolvimento da história. Mas, pelos Deuses novos e os antigos, que meninas chatas!

Especialmente Cath. Ela me faz pensar em mim mesma no Ensino Médio. A Literatura e Ficção sempre foram meios de escapismo... e não deixaram de ser. Mesmo com essa semelhança, senti dificuldade de me conectar com a personagem porque ela é uma antipática. A sinopse diz que ela é tímida, mas eu não percebi isso nela. Ela simplesmente afasta as pessoas porque não lhe interessa fazer outras amizades que não sua irmã; Sinto muito, mas é esquisitice demais até para mim.

Quem salva o barco da Rainbow de naufragar é Levi e Reagan. Desde a primeira página, o rapaz é só amor. Claro, ele comete alguns erros, mas isso confre humanidade ao personagem. É a simpatia de Levi e a irreverência de Reagan que trazem alguma diversão à história. Reagan me lembra demais a gordinha super evil do seriado da MTV "Awkward".

De resto, a narrativa da Rainbow é bastante fluida e bem escrita. É um livro que avança sem que o leitor perceba. A autora também merece os parabéns pelos temas abordados no livro. Não é todo o dia que se vê temáticas pesadas como consumo de bebidas e loucura em livros juvenis. esta parece ser uma tendência entre autores como Richelle Mead. Suzanne Collins e Rick Riordan e acho a iniciativa excelente. É por isso que o livro recebeu 3 estrelas.

No todo, eu admito que esperava mais do livro da Rainbow Powell. Ele tem coisas positivas? Sem dúvida. Mas não gostei das protagonistas. Veja bem, simpatizar com o personagem não é essencial para mim. Deixou de ser, desde que li "As Crônicas de Gelo e Fogo". Mas eu preciso me ligar de alguma forma ao personagem, comprar sua briga, sei lá. Algo que me motive a ler até o final. Aqui, eu estava mais interessada no que ia acontecer com o Levi e a Reagan do que as irmãs. Entende o que eu quero dizer?

Recomendo o livro com reservas.

Marina Moia 03/08/2018

Uma graça!
Vou levar um tempinho pra superar o relacionamento todo de Cath e Levi. Quanta doçura, pureza, reciprocidade. No mundo que vivemos hoje, onde dia após dia somos abarrotadas de notícias ruins e energia negativa, foi uma delícia embarcar no mundo de Fangirl, no mundo de Cath.

Confesso que demorei alguns capítulos para engrenar na história de vez (a culpa mesmo é da minha ressaca literária, rs, que já passou!), mas depois que me senti AMIGA desses personagens, eu simplesmente queria mais e mais. Ainda não li "Carry On", então achei que tinha trechos demais nso capítulos, mas nada que abaixe a minha nota ou que deixasse o livro chato pra mim. Talvez, depois de ler "Carry On", eu até entenda melhor essas partes.

Enfim, se você quer uma história adorável, daquelas que você não quer que nunca mais termine. Leia Fangirl (ou qualquer outro livro da Rainbow porque essa mulher é sensacional demais).

Dessa Piccinini 12/10/2015

Não se deixem enganar, “Fangirl” não é apenas uma história bobinha sobre fandoms ou Cath encontrando o amor da sua vida.
No total, Fangirl me ensinou uma ou duas coisas sobre levantar e fazer acontecer, e ter coragem de mudar as coisas. Também me deixou querendo ter aulas de escrita criativa, uma das minhas várias paixões. Foi um ótimo livro, totalmente fora da minha zona de conforto e que eu adorei ler.

Para resenha completa, acesse o site!

site: http://www.diariodeseriador.tv/2015/01/cnerd-resenha-fangril.html

Henri B. Neto 17/01/2015

Resenha: Fangirl
Acho que nunca, em toda a minha vida, eu li um livro que eu amei tanto, e que odiei tanto, quanto "Fangirl", de Rainbow Rowell. Quero dizer, ele é literalmente um 3 estrelas. Não no sentido de "Ok, esta história foi boa mas não espetacular", e sim no sentido de "Cara, eu estou literalmente tão dividido!". Pois é assim que eu me sinto: Dividido. E meio confuso, eu confesso. Eu posso apontar todas as qualidades dele, mas também posso apontar todos os defeitos. Pois acredite, ele tem - e são muitos. Não foi uma leitura rápida, mas eu sei que a narrativa é fluída e gostosa... Enfim, é como yin e yang - em uma mesma história.
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Pelo lado positivo, nós temos a própria Rainbow Rowell. Quero dizer, a forma dela escrever o livro. Pois foi o que mais me conquistou e o que mais deu pontos para "Fangirl". Foi como eu disse logo ali em cima: a narrativa dela é extremamente prazerosa, e a autora sabe ter levar através das páginas sem parecer cansativo. Ou arrastado. E, acreditem em mim, ela sabe bem disto. Tanto que usa e abusa. Até as partes que eu mais temia, como onde somos inseridos na fanfic escrita pela protagonista Cath, não me fizeram revirar os olhos ou pular (e, acreditem em mim, sou capaz de fazer isto).
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Outro ponto que pendeu para a aprovação foram os personagens. Eles são muitos carismáticos, e gostei de acompanhar o dia a dia deles. Quero dizer, é lógico que tem os seus personagens indubitavelmente odiosos (como Wren, a irmã gêmea da protagonista - que eu tive vontade de matar quase que o livro inteiro. Ou a mãe delas... Aonde o buraco é mais embaixo). Mas, em geral, todos são adoráveis, e engraçados e estranhamente fofos. Tudo bem, sei que muita gente vai odiar a Cath - pois ela é aquela típica garota estranha e tímida e antissocial que reclama de tudo, com medo de fazer novos amigos e entrar em lugares novos. Mas é que.. Bem, em geral, eu tenho um grande extinto para proteger este tipo de personagem, pois meio que bate uma identificação. E sempre torço para o lado mais frágil, me desculpem.
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Mas, mesmo tendo estes dois fatores me afogando em um mar de sentimentos, em nenhum momento eles tiveram o poder de me fazer ficar cego para o ponto fraco do livro. E ele é escandaloso, de tão gritante. Tipo... O fato da Rainbow (ou sei lá, o editor dela... Tenho certeza de que isto deve ser o trabalho do editor) ter se apoiado tanto na narrativa fluída, que escreveu um livro de mais de 400 páginas com uma história que seria muito bem contada em um volume com apenas 230 (no máximo, e sendo positivo). Isto para mim foi muito grave, pois mesmo me deliciando com o texto da autora, pelas primeiras 200 páginas, eu não sabia para onde o livro queria me levar. Eram muitas nuances, muitas abordagens... Mas nenhuma direção. Eu acompanhava os dilemas da Cath entrando na Faculdade, mas não sabia o que a autora queria fazer com todas as suas dúvidas e medos e problemas. Isto só foi mudar lá pela metade - e até então eu estava completamente perdido, mergulhado até a cabeça em uma gigantesca introdução.
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Ainda nesta falta de concisão, algumas cenas eram tão curtas e tão sem propósito, que eu me perguntava: Tudo bem, qual é a finalidade dela aqui? Agora, olhando em retrospecto, vejo que foi nenhuma. Mas isto me irritou de verdade durante a leitura. Pois parece que andamos e andamos e simplesmente não estamos caminhando para lugar nenhum. E esta falta de foco, para minha infelicidade, volta no final do romance - pois, depois da trama finalmente dizer para o que veio, e trazer algumas resoluções e deixar algumas pontas soltas (como deveriam), nós continuamos andando a esmo com os personagens, até que a história termina e você fica com a aquela sensação bizarra de que ela partiu do nada e foi para lugar nenhum. O que não é verdade, me deixe ser claro. Mas é um encerramento abrupto, que parece que não foi trabalhado (ou direcionado, volto a insistir) e que faz com que o leitor fique olhando para a capa do livro durante umas meia hora para entender qual foi o propósito de todas as desventuras familiares, curriculares e amorosas da protagonista.
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É por este motivo que "Fangirl" foi o livro mais 3 estrelas que eu já li na minha vida. Como eu disse no começo deste meu desabafo/comentário, eu amei e odiei toda a ideia dele com todas as minhas forças. O livro não me deixou de mal com a autora - muito pelo contrário, quero ler mais coisas dela (como "Anexos" e a fanfic "Vai em frente, Simon", que é tão importante na história e que a autora vai publicar ainda este ano). Mas eu achei que o romance em si poderia ser... Mais. Eu fiquei muito curioso com ele desde a primeira resenha que li sobre ele (e se não me engano, foi no blog "Nem Um Pouco Épico", na época do lançamento internacional dele), mas não acho que ele alcançou todas as minhas expectativas que eu tinha (e que a maioria das pessoas tão zelosamente reforçavam). Sim, ele é fofo, e engraçado e divertido. E levanta alguns pontos importantes. Mas, ao fazer mais do que era preciso, a Rainbow acabou contando menos do que era necessário. Não sei se estou me fazendo entender, mas foi um desserviço para a própria história. Entretanto, mesmo sendo este sorvete de napolitano sentimentalmente complexo para mim, "Fangirl" me mostrou que a Rainbow Rowell é uma autora que vou querer acompanhar. E, por enquanto, isto me basta.
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Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2015/01/resenha-fangirl.html#more

Fernanda.Landiosi 29/08/2021

Nhaaa livro fofo
Esse livro é uma graça, apesar de ser algo simples e sem coisas muito novas, é um clichê escrito com maestria e é que eu amo em um romance.
A Cath é uma personagem incrível e eu amei a personalidade, fiquei a história inteira inteira pensando o quanto ia adorar conversar com ela e ser sua amiga.
O Levi não preciso nem falar seu carisma me conquistou nas primeiras páginas, fiquei extremamente apaixonada, dava vontade de apertar ele de tão fofo.

Fabi129 08/09/2018

LEVI = A ÚNICA COISA BOA DO LIVRO
Bem, bem eu peguei este livro toda empolgada, pensando que ele seria minha salvação nessa maré de azar literária q estou. E CARAMBA, quebrei a cara de novo!
Já li 2 livros dessa autora. O único favorito foi Eleanor & Parker, Anexos no final não foi de todo ruim.
Já Fangirl ficou em falta ao meu ver. Eu esperava mais foco no romance e não foco em fanfics. Tá bem, que a protagonista gosta de escrever, mas a história precisava ser tãooooo só isso? =/ Isso resultou que nos primeiros capítulos não aconteceu nada.
Vamos ser sinceros, se não tivesse isso d fanfics, a história poderia ter sido MUITO melhor!
Agora a única coisa que fez o livro ser prazeroso de ler, foram as pouquíssimas cenas que Cath está com Levi. Amo os personagens masculinos dessa autora, porque ela sempre os fazem serem uns fofos. ^ ^
Como resistir aos sorrisos desse carinha? IMPOSSÍVEL!
A escrita dessa autora não é ruim. Pelo contrário, ela tem uma pegada bem adolescente e que você lê de boa. O enredo que dessa vez não deu muito certo.
O final ficou em falta também. Faltou algumas respostas e algo digno de ser chamado de Epílogo
Não recomendo para quem espera algo recheado de cenas fofas. Agora se é fã de Harry Potter, vá com tudo.

Renata 31/01/2015

Fangirl - Rainbow Rowell
Acompanho muitos canais gringos literários, e minha paixão pela ideia de Fangirl veio de tanto ver as meninas lá fora colocando esse livro na categoria de "melhores do ano". Gosto de livros mais leves, e esse me pareceu ser perfeito. E quando a Novo Século afirmou que traria a história, eu meio que pirei.

Somos apresentadas a Cath, uma jovem que está entrando na faculdade e perdendo totalmente os vínculos familiares. E você pensa, poxa, ela deve estar adorando. Mas isso é porque vocês ainda não conheceram Cath, que é super diferente do habitual e que só quer estar em casa e continuar sua vida ao lado do pai e da irmã gêmea, Wren.

Tudo é complicado para ela no início, por Cath ser tão fechada e pouco sociável, mas se tem uma coisa que a deixa calma em qualquer lugar do mundo, é Simon e Baz, os personagens de uma série de livros e filmes de uma autora famosa, e que Cath criou o mundo dela ao redor do mundo imaginário deles. Além disso ela é uma escritora de Fanfic, e suas histórias, baseadas em Simon e Baz, conquistaram uma legião de leitores por tudo o país, e que ela mantem com atualizações diárias em sua página. Então a vida de Cath é mais digital do que real.

No final de cada capítulo a autora colocava um pedaço de cena de algo dentro dos livros de Simon Snow, como também das histórias de Cath sobre eles. Gente, depois da décima vez achei um pouco chato que pulava algumas partes. As vezes era bem curta, em outras era tão longa que dava preguiça começar. Sei que a proposta dela era nos fazer sentir o mundo no qual Cath vivia, mas não funcionou desse modo. Achei realmente chato. Gosto de ver a devoção que Cath tem por Simon e Baz, independente de ler trechos dos livros deles. A autora soube trabalhar o amor da personagem pelos caras sem precisar disso, e me senti perdendo tempo lendo essas partes.

Contudo digo que adorei os personagens em si!
Adoro Cath com todas as minhas forças, apesar de as vezes querer socá-la. Ela é centrada, racional - até demais - e pra lá de maluca por personagens de livros. Tipo... sou tão eu que deu agonia. Já Wren eu quis realmente matar desde o começo. A irmã não queria ser uma gêmea dentro da faculdade e acabou se separando de Cath, me deixando bem decepcionada justamente por ser o contrário dela: Impulsiva e dramática. Enquanto minha diva protagonista corria atrás da irmã com saudade, Wren corria de Cath.

Cath ganha alguns amigos que realmente irão fazer diferença na leitura. Você fica sem saber quem ama mais e qual deles é o mais maluco por aguentar as excentricidades da garota, mesmo que muitos deles em si também sejam um tanto insanos, de modos diferentes.

As relações familiares de Cath é o ponto alto da história para mim. O pai dela é de outro mundo, e as coisas com a mãe não são nada fáceis.

Os pontos negativos ficam por conta do final.
A autora veio com várias situações para resolver no fim, e sinto que ela apressou a narrativa ao juntar essas coisas para serem todas resolvidas em poucos parágrafos. Isso me deixou meio chateada e confusa. Quando percebi que o livro tinha realmente acabado, fiquei louca da vida. Ficava me perguntando o que aconteceu com algumas pessoas, com a história dela, com a faculdade... Enfim, um apanhado de coisas não explicadas e que me incomodaram MUITO.

Fangirl é um livro leve e que provavelmente não vai mudar sua concepção sobre o mundo ou te fazer para para pensar sobre a vida. Claro que ele tem uma mensagem pra lá de bacana, e aposto que para adolescentes ele é uma mão na roda. Não tem como deixar de amar Cath e sua paranoia com Simon Snow, que é como o Harry Potter na minha visão. Aliás, você acaba se afeiçoando a Simon justamente por ver o quanto Cath o ama.

Fui com muita expectativa e escorreguei de leve do cavalo. Não era o que esperava, mas me diverti bastante lendo. Tem passagens engraçadas e diálogos para lá de bons. Espero que vocês acabem gostando.

Taryne 30/08/2016

Superestimado e esquecível
Meu principal problema foi o modo como a saúde mental foi tratada. Já devo ter deixado passar esse tipo de coisa em YAs, mas dessa vez me incomodou e acendeu uma luzinha. A protagonista, Cath, comenta que tem ansiedade diagnosticada e apresenta sintomas ao longo do livro, mas não procura ajuda em momento algum. Passa dias morrendo de fome no quarto pra não ter que lidar com o refeitório e ninguém sugere que ela precisa de ajuda profissional. Em outro momento, o pai dela vai parar no hospital por conta da bipolaridade. É mencionado que ele simplesmente para de tomar os remédios e tudo bem. Nada mais é dito sobre o assunto.

Respeito muito a Rainbow Rowell e acho Eleanor & Park um amor, porém, uma autora de livros para jovens tem a obrigação de se preocupar um pouquinho mais ao abordar doenças tão delicadas. Até a dislexia do mocinho (que não é doença, mas um distúrbio genético confundido muitas vezes com preguiça) é tratada como se nada fosse. Ele parece nem saber dar nome ao que tem. E Cath, que poderia ser mais empática por sofrer com ansiedade e todo o estigma que ela carrega, fica brincando que Levi não é um "nerd de verdade" por não conseguir ler livros. Oi? Rainbow pisou na bola nesses aspectos e ninguém vai me convencer do contrário.

Outros pontos também me irritaram. A história parece ter toda uma vibe "coming of age", mas Cath não amadurece. Vai do nada ao lugar nenhum. O lance com a mãe, que parecia ser interessante, apenas não se desenvolve. A única mudança é causada por Levi, que aparece no quarto da garota e se apaixona por ela (quer maior facilitador de narrativa do que um cara "invadir" o espaço da garota que não sai de lá e começar a gostar dela?).

Sem contar os parágrafos de Fanfic chatos e fraquíssimos! Tão fracos que não consigo entender até agora como Cath ganhou uma nova chance com a professora fodona. Não sei em que mundo a menina escreve bem se a gente for se basear neles. E cadê a representação do senso de comunidade presente em qualquer Fandom? Cath diz ter amigos online, mas não interage com eles em momento algum. Vou parar por aqui, mas poderia continuar por horas. Será que estou "growing out of YA"? Sei lá. Na minha opinião, Fangirl não é só um livro superestimado. É um YA para ser esquecido.

JannaF 15/10/2019

Rainbow, esse é o nosso fim
Conhecida internacionalmente por best sellers e livros sensacionais, eu tinha uma expectativa ENORME na Rainbow Rowell e, infelizmente e mais uma vez, a autora só me decepcionou.
Eu li alguns meses atrás Eleanor e Park (da mesma autora) e já não havia me agradado, com uma narrativa chata e problemas mal resolvidos, simplesmente não me encantou. Mas a Raibow escreve livros ótimos, eles disseram, e eu resolvi dar mais uma chance.
Fangirl era para ser o meu tipo de livro, eu adoro uma literatura leve, com personagens saindo do ensino médio/chegando na faculdade, porém, mais uma decepção.
Fangirl tem, sim, uma narrativa bem boa de se ler, bem fluída até, porém, os personagens são tao fraquinhos e o desenvolvimento tão sem desenvolvimento que o meu único elogio é a linguagem fácil de ler.
O que mais me decepcionou foi a falta de conclusão dos personagens e suas personalidades tão rasas. Começando pela Cath, o complexo de "irmã feia" das gêmeas apesar de ser até um pouco melhor desenvolvido ao longo do livro não me convenceu. Além disso, ela foi SIM muito mal caráter com a única amiga que ela tinha na faculdade, a Reagan, pois mesmo que o Levi não fosse namorado dela, a Cath pensava que era então ela estava CIENTE de estar beijando o namorado da amiga. Sem perdão nessa, C.
A Wren acabou sendo apenas uma rebelde sem causa. O pobre do Levi parecia um bobo correndo atrás da menina, não tinha a própria vida dele por que bastou ela piscar que ele tava lá. (OK, pode até ser bonitinho em alguns momentos, mas por favor né). O Nick que eu achei que teria um papel importante nem precisava ter existido que nem ia fazer diferença. O pai delas podia ter sido desenvolvido muito melhor também. O drama da mãe, nem se fala, cheguei no final e cadê? Esqueceram de resolver a parte da mãe na historia.
E eu nem preciso falar da falta de desenvolvimento do casal principal. Do NADA eles se apaixonaram e viveram felizes para sempre. O "complexo" dela com o sexo não levou nada nem ninguém a lugar nenhum. As cenas dos dois não tinha nada de especial além dos dois se beijando a cena toda, não teve uma conversa decente.
Enfim, depois de ler dois livros da autora fica decidido que vou me dedicar a outras autoras do gênero e, talvez um dia, eu possa dar outra chance para a Rainbow.

Viviane 16/11/2016

É aquele tipo de livro em que o leitor consegue se identificar com pelo menos um detalhe especial. Não há muitas reviravoltas e nem grandes agitações, mas os acontecimentos se tornam marcantes por serem tão sutis e ainda mais realistas.

A questão de como a personagem principal, Cath, se sente em relação a suas expectativas, anseios e medos também é um dos aspectos centrais do enredo. Ela é uma garota introspectiva, mas é dedicada nas tarefas que gosta. E às vezes se torna um tanto irritante por não tentar investir muito no que tem dificuldades. O fato é que não se adapta muito bem com mudanças e a culpa não é só a sua timidez, mas são fatores que se unem para que ela enfraqueça ao longo dos episódios.

Ela é uma protagonista que chama a atenção por ser fã de uma série de livros Simon Snow (muito relacionado a Harry Potter, por sinal). É fácil entender suas escolhas e percepções sobre um universo que se sente tão a vontade, afinal é um assunto que ela domina bem e consegue lidar tranquilamente. A autora Rainbow Rowell também explora bem essas partes envolvendo fandons e fanfics, o que torna a narrativa sobre essas referencias ainda mais instigante.

Estaria tudo bem se Cath e sua irmã gêmea Wren não começassem a se estranhar uma com a outra com mais frequência. O problema é que as duas estão indo para a faculdade e When se recusa a dividir o quarto com ela ? por isso e por outras atitudes não consegue gostar nem um pouco dela.

Elas não são parecidas no jeito de ser, sendo que começa a dar importância a novos assuntos e a outra se recusa a abandonar seus costumes. De fato pode até ser definido como algo natural, já que estão vivenciando experiências diferentes, só que não é fácil admitir que existe mesmo um problema acontecendo entre elas. Assim, outro ponto bem explorado são as características de uma família complicada e um tanto desestruturada.

O romance também é tratado de forma leve e dinâmica, sendo que as relações desenvolvidas despertam sensações mágicas por conta de tantas emoções sinceras. Levi é um caso a parte, um personagem adorável. É um livro que trabalha bastante com temáticas fortes como laços familiares, sentimentos conflituosos, dramas, desejos e as tantas alterações que são necessárias na vida das pessoas. Confesso que esperava mais da história, principalmente por já ter lido tantos comentários positivos a respeito, mas apesar de tudo é uma leitura divertida e agradável.


?Nos livros, quando as pessoas acordam num local estranho, sempre passam por aquele momento de desorientação, sem saber onde se encontram.?

Nathalia 01/11/2014

3.5
No todo a leitura é divertida, é um ótimo passatempo. Mas as recorrentes citações à obras que não existem (criadas pelos personagens), fora do contexto e enormes por sinal, quebravam muitas vezes(quase sempre) o ritmo da leitura.
Gostei bastante de alguns dos personagens,mas senti falta de um desenvolvimento maior deles durante a trama, a autora apresentou problemas e temáticas que me pareciam bastante relevantes, mas não as tratou com a profundeza necessária durante o livro.
Definitivamente não é o livro mais bem escrito da autora. Mas, não deixa de ser uma leitura prazerosa.