Poly 11/11/2014Eu nunca tinha lido nada do David Baldacci e estava curiosa com a leitura, pois muita gente me falou bem dele, então quando surgiu a oportunidade de ler, eu a abracei com força.
O prólogo do livro mostra como funciona um programa de segurança americano, com imagens do mundo inteiro se passando em uma tela, chamada de parede e antes mesmo de começar o primeiro capítulo e entrar na história de fato, um homem é assassinado.
Nada.
Que era exatamente o que eles tinham agora.
P. 50
Nove meses depois, acontece o primeiro capítulo da história. Sean King e Michelle Maxwell estão desembarcando de um avião em Portland para se encontrarem com o advogado Ted Bergins, ex professor de Sean e patrono de Edgar Roy. Sean e Michelle alugam um carro e partem em direção à cidade de Machias, onde fica o presídio em que está Edgar e a pousada onde ficarão e se encontrarão com o advogado. Mas esse encontro não acontece. Na estrada, à caminho da pousada, Sean e Michelle encontram um carro parado e se surpreendem ao verem que na direção do veículo está o advogado Ted Bergins morto. Assassinado com um tiro à queima roupa.
Eles então informaram à polícia do ocorrido e começaram a investigar paralelamente o que tinha acontecido.
Era do FBI. Um pedido de informação a Ted Bergins sobre o fato de ele representar Edgar Roy. Quando Michelle viu quem assinara a carta, tomou um susto.
P. 94
Muita coisa estava estranha na história: Edgar Roy era um funcionário da receita quando foi preso, em sua fazenda. A polícia recebeu uma denúncia anônima de que haveriam 6 corpos no lugar e quando chegaram lá encontraram Roy sujo de terra e com uma pá na mão. Após a prisão, o crime foi considerado federal e o FBI tomou parte das investigações. Além disso, ele foi levado para um presídio federal de segurança máxima para presos com problemas mentais.
Se ele era um cidadão comum, por que o FBI se interessaria pelo caso?
Outra coisa que não fazia sentido na história era o fato de Ted Bergins estar representando o suspeito. Desde que foi preso, Edgar Roy não se comunicou mais com ninguém, ele simplesmente se perdeu em sua mente e não soltou mais nenhuma palavra. Pessoalmente ele não tinha como requerer a ajuda de um advogado e pelo o que constava nos relatórios do escritório ninguém mais tinha feito este contato e assinado uma procuração e nem parecia que o advogado tinha procurado aquele suspeito em especial para representar.
Além disso, havia o mistério da morte do advogado, por que alguém queria acabar com a vida dele?
- A vida não é justa, Michelle. Nós dois sabemos disso. Vivenciamos isso com muita frequência para pensar de forma diferente.
P. 114
A cada página do livro uma nova questão é apresentada e parece não haver nenhuma resposta para tantos acontecimentos e o prólogo também parece não ter sentido nenhum com os outros capítulos. É um desses livros que não conseguimos largar. Queremos ler o próximo capítulo rapidamente pois o atual deixou uma questão essencial que precisamos saber ou morreremos de tanta curiosidade. Mas ao invés de respostas, encontramos mais perguntas.
- Fiz meu papel de advogado. Obviamente os advogados são assustadores para caramba.
P. 166
Eu não estava muito bem na semana que iniciei a leitura, então no meio da aula de francês da faculdade fiquei lendo o livro e quase dei um grito no meio da sala porque aconteceu uma morte bem inesperada. E eu fiquei em choque. E sério, depois de George R.R. Martin nunca vi tantas pessoas morrerem em um livro assim.
E depois de ver que a vida de nenhum personagem é importante eu ficava com mais medo de virar a página e encontrar mais sangue derramado (o que foi ótimo porque minha curiosidade não me deixava parar de ler, mesmo com medo).
E quando a pressão aumentasse, irromperia como um foguete. E esse exato momento decidiria os vencedores e os perdedores. Sempre fora assim.
P. 183
Sim, no fim do livro o prólogo faz sentido as peças são encaixadas, mas até ler a última linha não tem nada resolvido e paz e tranquilidade passam longe.
Gostei da capa, mostra apenas um olho dentro de uma cela fechada, retratou bem a história, sem soltar nada do que ela é.
O miolo é o convencional da editora Arqueiro, sem detalhes e com um capítulo seguido do outro, sem iniciar em uma nova página.
Quando os livros são bons e cheios de ação como esse, eu nem ligo dos capítulos iniciarem na página em que o anterior termina porque eu não tenho nem tempo de reparar nesses detalhes. Mas minha preferência continua sendo por livros com capítulos iniciados (sempre) na página da direita.
Quem gosta de thrillers e muita ação não pode perder esse livro. E após terminar a leitura eu fiquei morrendo de vontade de ler outros com a Michelle e o Sean como investigadores.
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