Perdido em Marte

Perdido em Marte Andy Weir




Resenhas - Perdido em Marte


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Guilherme 30/12/2014

Muito "sci", pouco "fi"
Pra mim, Perdido em Marte quase não pode ser chamado de ficção.
O autor se preocupou demais em inserir dados numéricos, medidas, cálculos e detalhamento de procedimentos que se esqueceu (ou deliberadamente ignorou) os traumas psicológicos que tanto tempo sozinho num planeta deserto causariam.

Mark Watney não tem família na Terra, não sente saudade de ninguém em especial. Não tem pesadelos, dome bem todas as noites mesmo quando a esperança de se salvar é ínfima. Não nos conta como foi parar na Nasa, numa tentativa de se manter preso a quem era na Terra.
Não delira, não tem surtos de raiva ou pânico pela solidão e o medo. Mark Watney não faz nada disso, encarando tudo com uma naturalidade irreal.

Talvez o livro interesse a engenheiros (ou aspirantes a engenheiros), pessoas que gostam de gambiarras e fãs de viagens no espaço (viagens reais, não ficcionais).

Quem procura uma ficção mais criativa não vai gostar de Perdido em Marte.
vinicius.cunhadasilva 30/01/2015minha estante
Acredito que o Mark não demonstre esses sentimentos simplesmente por esta não ser a proposta do livro, ele foi escrito para se focar mais na resolução de problemas com física e química e no humor. E ele tem família, ele comenta sobre ela quando chega no Dia de Ação de Graças eu acho.


Douglas 23/09/2015minha estante
Concordo Vinicius.cunha!


Ferreira 30/09/2015minha estante
Antes de ir para Marte, os Astronautas ficam isolados por 3 meses e depois passam pelo Psicologo, e Mark foi o que melhor se saiu.


Glelber 02/10/2015minha estante
Realmente ele não é exatamente ficção, o autor é um eng. de softwares logo quis a maior quantidade de dados técnicos possíveis, e o fato do comportamento do Mark é pelo falo que ele sabe que só pode contar com sua habilidades coisa que ele confia plenamente e ele também é uma pessoal preparada para situações extremante difíceis diferente da grande maioria dos personagens de livros de fantasia o ficção que acaba entrando em uma situação inesperada, enfim o foco do livro era mostrar a ciência e não a área psicologística do personagem


Ellie 04/10/2015minha estante
"Quem procura uma ficção mais criativa não vai gostar de Perdido em Marte."

Mas quem procura ficção que vai gostar do foco na ciência e engenharia... Se ele ficasse grande parte chorando, surtando e essas coisas seria Drama!


Clarita Salgado 09/10/2015minha estante
Elisângela for the win!!!! \o/


Rafa 15/10/2015minha estante
Acredito que existam pessoas que encarariam essa situação exatamente da maneira como Watney encarou. Acho que as pessoas questionam isso porque esperam um dramalhão e não ficção científica pura e de qualidade.


Leon' 19/10/2015minha estante
o personagem não tem emoção nenhuma, parece um adolescente bobão.... livro muito ruim


Louise_Moraes 23/10/2015minha estante
Eu achei bastante interessante no começo, mas tantos dados deixou a história lenta e mais massante do meio pro final. Poderia ter um pouco mais de fator psicológico.

Mesmo assim gostei da história. Recomendo :)


J. G. Lima 25/10/2015minha estante
Em muitas passagens se comenta sobre a maneira dele reagir às situações adversas, inclusive os lideres e a psicóloga da missão. Acho que você não prestou atenção suficiente ao delírios e surtos irôncos (pirata-ninja) (eu sou um pirata espacial) (Rainha verde de marte, entre vários exemplos)

Simplesmente Mark é desligado dessas coisas. Devia conhecer mais o personagem.


selvia.ribeiro 15/11/2015minha estante
Mas a proposta do livro não foi bem mostrar os dramas psicológicos! Inclusive durante a leitura a psicologa dos astronautas da Ares 3 menciona que o Mark é bem preparado para tolerar o isolamento em Marte. Ela ainda fala que ele fica abalado sim, mas prefere usar o senso de humor como forma de escape. E eu acho que a narrativa com mais humor que drama é que fez o livro ser legal.


joedsonfrl 22/11/2015minha estante
Guilherme, estou tendo exatamente essa mesma impressão! A leitura termina ficando enfadonha com tanta engenhoca e pouca abordagem do personagem..


Diegu 22/11/2015minha estante
Creio que se o desenvolvimento do livro fosse mais pro lado psicológico, Mark acabaria morrendo. Ele não têm tempo de ficar pensando: "Meu Deus! Eu vou morrer, eu vou morrer". Tudo que ele pode fazer é trabalhar pra se manter vivo (e convenhamos, isso toma todo tempo dele, por isso ele não ficar se auto-remoendo ou imaginando a própria morte.)


Heitor 11/12/2015minha estante
Concordo que o foco do livro não é o drama do personagem, e sim sua luta para sobreviver diante de uma situação única que é ficar sozinho em um planeta inóspito. Se ele não usasse suas doses de humor, empenho, disciplina, conhecimento, foco e determinação para resolver os problemas, se ficasse apenas lamentando e esperando por ajuda ou os dias passarem, o livro terminaria antes da página 50. De que adianta lamentar, quando se pode buscar soluções? Ele não foi jogado no vácuo no espaço, onde ele ficaria flutuando até morrer. Ele poderia sim ser resgatado pela sua equipe ou por outra missão, contanto que fizesse sua parte também.

Eu acredito que estamos mal- acostumados com narrativas que só exploram tragédias, mortes, lados ruins da situação, dramas psicológicos e emocionais que esquecemos que cada pessoa é diferente e pode reagir diferentemente em determinada situação. Watney pode não ter sentido tanto o peso de estar sozinho em um planeta hostil e desabitado (ele recebeu acompanhamento psicológico para isso), mas talvez pudesse entrar em pânico ou depressão numa situação como um assalto, sequestro, acidente no trânsito, morte de algum familiar. Morrer pode parecer horrível, e é. Mas quem sofre mais (não sabemos o que vem depois da morte, óbvio) é quem fica. Após a morte, para alguns, perdemos a consciência e tudo se acaba, não vamos para um "céu". E, morrer pode ser o fim, mas não é para as pessoas que continuam vivas (a família de Watney, por exemplo), que vão sofrer pela perda de alguém amado. Então, seria mais digno e sensato resistir até o limite, lutar com todas as armas até não ser mais possível, em vez de se torturar psicologicamente.


César 27/12/2015minha estante
Realmente o personagem Mark está muito distante da realidade. Qualquer pessoa independente de sua inteligência e diante das descritas extremas circunstâncias teria como primário desafio senão o maior, si mesmo.


Márcia 26/02/2016minha estante
Verdade, Guilherme! Quem gosta de ficção científica mais criativa e menos boboca não vai gostar de Perdido em Marte. O personagem é muuuuito chato. Deviam ter chamado o Jim Carrey pra fazer o filme, combinaria muito mais com as idiotices que eles faz. O livro é superficial, seco, irreal, raso e oco... E não se preocupe com quem está defendendo o livro aqui. É o trabalho remunerado deles.


Pipinho 10/06/2016minha estante
O que?? Várias vezes ele menciona como dormiu péssimo enquanto estava sozinho, uma ou duas mostrou a insônia que tinha por causa da solidão. Do meio pro final ele cita como tinha se acostumado com o barulho dos instrumentos e a saudade da Terra que tinha.
Tem ciência? Tem
Mas também tem muita coisa que sensibiliza o leitor, principalmente o companheirismo dos colegas com Mark Watney


Diegu 17/06/2016minha estante
Sem falar que a escrita do livro praticamente deixa de lado todo as aflições sentidas pelo Watney, já que é um diário de bordo.


Rick 09/11/2016minha estante
Acredito que você precisa entender mais o que significa o termo "ficção". O personagem explica que foi preparado pra isso, afinal, o treinamento da NASA é intensivo e os deixa mais resistentes a isolamentos e tal, e como você mesmo falou, os efeitos REAIS de um evento desse a uma pessoa não foram mensurados pois não aconteceu. Por isso mesmo é uma obra de FICÇÃO.


lufrena 16/03/2017minha estante
Alguns críticos deveriam voltar aos bancos escolares ou simplesmente repesquisar o que é ficção e não-ficção. Sobre os demais detalhes, nem vou perder meu tempo.
Sugiro que comentem novelas. Do SBT.


Say 19/06/2017minha estante
Essa resenha resume bem o que senti ao ler o livro.
No começo é interessante ler as explicações e ver como elas realmente fazem sentido. Porém, depois dá mais a sensação de que você está lendo um livro técnico do que um livro de ficção. E isso acaba se tornando maçante.
O lado emocional do livro é pobremente tratado. Como se estar a beira-morte por diversos momentos fosse algo banal e leviano, facilmente contornado.


Lucas.Nunes 23/10/2019minha estante
Kkkk como assim? Uma pessoa normal realmente não aguentaria, mas a Nada filtra as pessoas...deixam elas em testes prolongados de stress e o próprio livro diz que ele foi o que melhor se saiu nos testes, por tanto não é pq você não consegue suportar que não existe alguém que consiga.


edugvs 02/04/2021minha estante
Bem-vindo a vida de um cientista!


Mel Fernandes 07/12/2021minha estante
Foi esse livro que gerou o roteiro do filme estrelado por Matt Demon, né? O filme é bom...


maria p 21/02/2022minha estante
exatamente meu sentimento, e eu não tô nem na página 50 k k k


Lulis 27/02/2022minha estante
Acho q os termos científicos foram usados pra firmar a inteligência do personagem e mostrar o seu vigor, vontade e ideias na tentativa de sobreviver ao planeta.


Sarah 06/05/2022minha estante
Mark está escrevendo a sua parte, ou seja, tudo o que a gente sabe dele, ele está digitando. No filme, ele grava a si mesmo diariamente, mas no livro ele escreve um diário. Por isso não temos muito do emocional do personagem, porque ele não escreveria seus surtos para depois alguém ler.


Valerya 12/09/2023minha estante
Senti o mesmo, cheguei até a achar a leitura um pouco cansativa.




Katia Albus 05/11/2015

Perdido na Narrativa
Antes de ler a resenha, uma dica: não desperdice seu dinheiro com este livro.
Perdido em Marte é uma tremenda decepção. Quando leitor espera um relato profundo e intenso de um astronauta perdido em outro planeta, recebe o diário improvável de um pseudo-astronauta pateta que faz piadinhas sem graça de tudo, inclusive da própria desgraça.
O livro é mal escrito e cheio de incongruências científicas. Só para dar um exemplo de como este livro não passa de uma piada sem graça, o personagem principal passa a maior parte do tempo ocupado tentando cultivar batatas no habitat construído em Marte. Suas peripécias tem apenas um objetivo: obter calorias.
Mas o autor, pouco versado em ciência, cometeu o erro monstruoso de dizer que o astronauta tinha um estoque gigante de proteínas, suficiente para ele não precisar se preocupar em comer carne pelos próximos quatro anos. Sem as batatas, ele não obteria glicose... Isto é ridículo!
Se o autor tivesse alguma base para escrever um livro como este, ele saberia que nosso organismo consegue converter os aminoácidos das proteínas em... adivinhem... Glicose!
O projeto de astronauta jamais morreria de fome se não comesse as malditas batatas! Isto é ciência básica! E o pior: quase todo o livro se baseia nisto! Ridículo é pouco!
Este é o tipo de livro cujo sucesso só pode ser explicado pelo financiamento milionário recebido pela NASA e por Hollywood, para alavancar o filme. Aliás, espero que o filme tenha contado com algum cientista de verdade para corrigir os inúmeros e insuportáveis erros do livro.
Além disso, a narrativa é pobre. Parece que Perdido em Marte foi escrito por um adolescente que leu algumas revistas do tipo superinteressante e acordou no dia seguinte dizendo "já sei! Vou escrever um livro engraçadão!"
Dica para o autor: mude o título do seu livro para "O Relato Impossível de um Pateta Perdido na Maionese".
Leonardo R. 08/11/2015minha estante
li a sua resenha e na minha opinião você não precisava ter críticado tão duramente o livro, sendo que esse é o primeiro livro do autor Andy Weir. Então não desqualifique o livro que outros leitores leram.


Katia Albus 10/11/2015minha estante
Pois, na minha opinião, eu fui é bem suave com o autor, Leonardo. E sim, eu posso desqualificar o que eu quiser, afinal a opinião é minha e de mais ninguém. Também não tenho culpa se consigo ver o que outras pessoas não enxergam... Este livro é muito ruim e o autor deu sorte porque ele foi escolhido para servir de base para o roteiro de Hollywood. Esta é a única causa do sucesso dele. Só vê isso quem pode.


Mah 10/11/2015minha estante
Nossa... Como assim você não gostou? Eu simplesmente amei a narrativa, o humor do personagem e todos os detalhes cientifico, e como assim o autor errou se ele próprio recebeu muita ajuda para escrever? Putz... Discordo totalmente, sorry. Eu super recomendo pra quem adora livros sobre o espaço e ficção cientifica, porque é isso que é, uma ficção.


Katia Albus 11/11/2015minha estante
Maah, deixa eu responder primeiro uma parte do seu comentário:
"e como assim o autor errou se ele próprio recebeu muita ajuda para escrever?"
Basta consultar qualquer livro de bioquímica ou procurar no Google pelo termo gliconeogênese para descobrir que SIM, O AUTOR ERROU FEIO e baseou seu livro e uma total falta de conhecimento de um processo biológico básico. O estoque de proteínas que o próprio autor diz que seriam mais do que suficientes para as necessidades do astronauta também supririam as necessidades de carboidratos dele. Isto é um fato. O autor cometeu um erro crasso e baseou seu livro nele. Se fosse um mero detalhe do enredo, eu deixaria passar. Mas é a base do livro!
Eu não posso acreditar que ele tenha recebido ajuda para escrever. Só sei que ele recebeu MUITA ajuda para promover o livro lá fora e, pelo visto, aqui no Brasil também, onde continua recebendo...
Livro totalmente dispensável para os amantes da verdadeira ficção científica.


Diegu 22/11/2015minha estante
Matou o livro por causa de um erro, nuss -_-'


Diegu 22/11/2015minha estante
Falou tanto dos erros e citou pouquíssimos, aí fica dificil validar sua resenha..


Katia Albus 23/12/2015minha estante
Diego, se eu citasse todos os erros do livro, eu precisaria escrever um livro. O erro que eu citei acima já é suficiente para invalidar TODA a trama, afinal ela gira em torno da necessidade de sobrevivência do astronauta pateta. E um dos pontos cruciais da trama mal elaborada do livro Perdido em Marte é o plantio das batatas, porque o astronauta boboca precisava "obter calorias". Como já foi comprovado, inclusive por outros autores de FC, a quantidade de proteína que o próprio personagem diz que tem à sua disposição seria suficiente para fornecer calorias para ele sobreviver até ser resgatado.
Outro erro? O astronauta palerma resolve fazer solo cultivável para plantar suas batatas... Ele junta suas próprias fezes ao solo marciano para transformá-lo em solo cultivável. Em determinada altura do livreco, o astronauta inepto diz, textualmente:
"os dejetos humanos contêm patógenos que, como você já deve ter adivinhado, infecta os seres humanos. Mas isso não é um problema para mim. Os únicos patógenos nestes dejetos são os que eu já tenho"
Neste momento eu convidaria o autor do livro a comer as próprias fezes para ver o que acontece. Ele teria uma diarreia que o deixaria fora de ação uns três dias, febre, vômito e etc... Se ele fosse um cientista ou se fosse um autor de ficção científica de verdade, saberia que os patógenos contidos em nossos intestinos são inofensivos apenas se ficarem lá. Ninguém que se contamine com as próprias fezes ficam sem problemas. Já dizia a vovó, tem que lavar as mãos depois de usar o banheiro.
Quer mais erros? Procura lá. Você é inteligente. Vai encontrar outros.


Jon 06/01/2016minha estante
No livro que eu li ele tinha um grande estoque de VITAMINAS. E caso eu ficasse isolado do mundo por um período indeterminado de tempo, minha maior preocupação seria exatamente a produção de alimento.

E Katia, antes de criticar tanto, lembre-se de que nem todos são tão entendidos do assunto. A maioria só quer uma boa história.

Esse não é um livro técnico sobre como sobreviver em Marte.


Katia Albus 07/01/2016minha estante
Querido Jon, no livro que você leu com certeza também tinha a seguinte frase:

"em cada embalagem de comida há cinco vezes mais proteínas que o mínimo necessário"

Caso eu fosse uma astronauta com conhecimento de bioquímica (já que seria botânica como o personagem do livro), minha maior preocupação seria entrar em contato com a terra, já que eu saberia que tenho alimento para SOBREVIVER por quatro anos.

Sim, eu critico o quanto eu quiser, já que este é o meu direito. E, para aqueles que endeusam o livro e o autor, acreditando que ele é o suprassumo da ciência, deixo aqui registrado o meu recado, nem que seja na forma de esclarecimento, para que os leitores menos entendidos no assunto saibam que nem tudo o que reluz no nefasto mercado literário é ouro.

E obrigado pelos comentários, meu povo. Eles ajudam a manter a minha resenha/crítica sempre no topo!


Katia Albus 08/01/2016minha estante
Antes que alguém diga ou insinua que eu inventei essa história das proteínas, vou copiar o trecho do livro Perdido em Marte aqui para todos verem como o autor cometeu um erro homérico que detona todo o livro:

?E em cada embalagem de comida há cinco vezes mais proteínas que o mínimo necessário, portanto o racionamento cuidadoso das porções dá conta das minhas necessidades proteicas durante pelo menos quatro anos.?

Quatro anos seria o tempo até a vinda de outra nave da Terra com mais suprimentos.
E sim, há pessoas que sobrevivem durante anos comendo apenas carne.

Andy... Tchau!


Seldon 26/01/2016minha estante
KATIA FATALITY!


Márcia 23/02/2016minha estante
Agora que você disse, voltei e reli aquela parte... Realmente decepcionante ver um autor tão artificialmente badalado cometer um erro desses. Que pena que os miquinhos amestrados do mercado editorial encheram o livro de resenhas positivas, tudo a troco de "parcerias" com a editora e alguns livros de graça para pagar os elogios.


Yasodhara 29/11/2016minha estante
Então, você tá certa em dizer que ele não morreria de fome se comesse apenas as proteínas por causa da glicogênese etc etc, mas provavelmente ele entraria em coma, morreria de acidose, problemas hepáticos, danos nos rins, cérebro, etc, já que essa via de transformação tem como resultado os "corpos cetônicos" (acetoacetato, D-?-hidroxibutirato), acetona, e principalmente a amônia, que é levada para o fígado e posteriormente aos rins para ser excretada. É só pensar em uma dieta "low carb", nenhum nutricionista sério te deixaria fazer esse tipo de dieta por muito tempo, por causa dos danos causados ao seu corpo, imagina passar 1 ano e meio fazendo esse tipo de dieta? Ele tava mais que certo em tentar uma fonte de carboidratos.


Katia Albus 13/12/2016minha estante
Yasodhara, meu anjo, você está completamente enganada. Tentou falar de Ciência, porém esqueceu de fazer uma pesquisa mais ampla. Existem dietas aqui mesmo em nosso mundo nas quais as pessoas se alimentam exclusivamente de carne. Faça uma pesquisa um pouco melhor aí no seu Google e descubra quantas pessoas vivem há anos comendo apenas proteína. Se isto é certo? Claro que não! Se funciona? A experiência com essas pessoas nos mostra que sim. Funciona! Elas comem desse jeito durante muito tempo. Eu não recomendo uma dieta dessas, mas uma coisa é certa. Ela seria suficiente para o astronauta abilolado desse livro ridículo sobreviver até a chegada da próxima missão a Marte. Então o autor errou sim, e errou FEIO!


Victoria.Phil 11/01/2017minha estante
Acabei abandonando a leitura depois de umas 40 páginas. Também esperava por um relato profundo e acabei decepcionada. Simplesmente não achei verossímil como o personagem conta sua história. Muito superficial.


Katia Albus 13/02/2017minha estante
Victoria.Phil, você está certo. Já ouvi muitas pessoas reclamando deste livro e achando absurdo que ele tenha virado filme... É um típico caso de muito marketing pra pouco livro.


Lucas.Nunes 23/10/2019minha estante
Na moral...o livro é muito bom kkkk gosto horrível esse seu.




Regis 30/05/2022

Ciência Bem Humorada
Devido a uma tempestade de areia a tripulação da missão Ares 3 se vê obrigada a abandonar Marte as pressas, deixando o astronauta Mark Watney para trás. Dando início a uma longa jornada científica para a sobrevivência e o resgate do astronauta, que só se dará em 4 anos.

O livro é muito dinâmico e bem humorado, te deixando o tempo todo curioso para saber qual a próxima solução improvisada o personagem terá que inventar para se manter vivo.
Eu devorei cada palavra e fiquei ansiosa durante toda a leitura sem saber o que poderia acontecer a seguir para dificultar a (já tão difícil) existência de Mark.

Foi uma leitura prazerosa, cheia de desafios e ciência.
Acho que agora tenho ao menos noção do que devo fazer, caso seja deixada em um planeta inóspito. Rsrsrs

Recomendo o livro para todos que apreciaram a aventura do Robson Crusoé, só que agora tendo como pano de fundo o espaço.
Cleber 31/05/2022minha estante
Robson Crusoé no espaço, com um pouquinho do MacGyver tbm. Adorei o livro e o filme.


AnonymousCow 04/06/2022minha estante
A descrição do Cleber foi simplesmente perfeita! Kkkkk


DANILÃO1505 04/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro


Regis 26/06/2022minha estante
Sim Cleber, o MacGyver faz sentido também. ?


Regis 26/06/2022minha estante
Concordo senhor AnonymousCow. ?




Clarice Adriana 19/09/2021

Resolvi ler antes de assistir ao filme, e agora que terminei, já estou com a tela ligada kkk
Ficção científica sempre me prende, mas ficção científica com humor, aí ficou bom demais.
Imperdível!
Recomendo muito.
Heliton 19/09/2021minha estante
N li e nem vi, hmm será q faço igual a vc?


Clarice Adriana 19/09/2021minha estante
Eu particularmente depois que assisto ao filme, não tenho mais vontade de ler kkk Mas quando leio primeiro, aí sim dá vontade de assistir


Heliton 20/09/2021minha estante
Kkkk eu entendo, sinto o msm. Pior q mts obras adaptadas para filme acabam diferindo mt do livro, n sei se é o caso deste q vc leu.


Clarice Adriana 20/09/2021minha estante
Assisti, e o livro é bem melhor!
Mudaram algumas coisas, mas entendo que é por conta do drama cinematográfico... precisam "enfeitar " as coisas


Heliton 21/09/2021minha estante
Vou ler antes entt ;) obg!




Claudio 30/10/2014

Ficção científica, mas científica mesmo!
Entretenimento de qualidade. Vale cada minuto de leitura e o mais interessante é o grau de profundidade científica que o autor apresenta na estória - Não há invencionices, é tudo baseado em ciência (há alguns exageros, mas nada grave). Essa é uma ficção científica em que coisas irreais não acontecem. Mas que fique claro, isso não significa que não tenha ação - muito pelo contrário.

Enquanto a parte científica é aprofundada ao máximo, a parte filosófica quase não é explorada. O drama do astronauta perdido em Marte é focada quase que exclusivamente na solução científica dos problemas que se apresentam e muito pouco do drama humano ou da contemplação de se estar em um mundo desconhecido é explorado. Para mim fez falta, mas o livro não deixa de ser bom por isso.

Há um toque de humor interessante, mas que irrita um pouco mais para o fim da estoria. Também há alguns clichês, que também são bem suportáveis.

A narração é principalmente em primeira pessoa, e o início empolgante vai se tornando meio massante e, quando você acha que se meteu em uma furada, há uma mudança na perspectiva de narração que faz a estória fluir de maneira muito melhor.

Por fim, digo que "Perdido em Marte" é diversão pura, a qual tive o prazer de ler em dois dias e que certamente será um ótimo filme.
Beth 25/01/2015minha estante
Adorei esse livro. Quero destacar também o nome do tradutor, Marcello Lino. Ele foi muito competente!


Gabi 05/08/2015minha estante
Comentário pertinente, bem feito e decente (sem spoilers), me deu vontade de ler o livro. ;)


joedsonfrl 05/09/2015minha estante
Estou no início do livro e até agora foi exclusivamente ciência, como você bem disse. É abordado extremamente bem, nota-se que o autor teve uma preocupação com essa questão técnica, mas em relação ao delineamento psicológico do personagem, até agora, está deixando a desejar. Não relata seus medos, anseios, sentimentos.. acho que falta essa imersão no íntimo do personagem, fato que é um pouco estranho uma vez que o livro é em 1ª pessoa. :)


Rozangela 25/09/2015minha estante
Ainda não cheguei ao final do livro, mas vendo os comentários que falam sobre o autor não entrar muito na psique do personagem gostaria de ressaltar uma coisa, o livro é sim narrado em primeira pessoa, mas é feito como um diário, ou seja, ele não está narrando as coisas ao vivo e sim ao final do dia ou no ínterim de uma atividade perigosa (achando que vai morrer, ele documenta), sendo assim é muito mais fácil 1) falar de forma humorada de uma coisa que passou e deu tudo certo, 2) pensar de forma otimista sobre uma coisa perigosa que se está prestes a fazer. Nos dois casos a personalidade extrovertida dele se sobressai coisa que foi mencionada pela psicologa da Nasa. Muitas coisas não são faladas, mas sinceramente não senti falta de nada até agora, está sendo uma ótima leitura.




Evandrojr. 28/02/2018

Gostei mais do filme.
Perdido em Marte foi-me indicado por um amigo já na ocasião em que era anunciado o desenvolvimento de um filme baseado no livro e dirigido por Ridley Scott e estrelado por Matt Damon. Só isso já me bastava para assistí-lo no cinema. Mas ainda assim, apressei-me em adquirir o livro e ao iniciar a leitura me vi empolgado com a narrativa sobre o astronauta que é equivocadamente e drasticamente deixado para trás numa missão a Marte, e a partir daí inicia-se sua saga pela sobrevivencia no planeta inóspito. Ok, argumento excelente para uma grande história, o que não deixa de ser logicamente, mas a forma como o autor, Andy Weir, introduz elementos de biologia a todo momento, capítulo a capítulo, para justificar o fato de que o astronauta é um biológo, e dessa forma, conseguirá sobreviver em Marte, confesso, foi me cansando a ponto de desesperadamente sentir a vontade, ainda que contido pelo desejo de cumprir a missão da leitura, de pular capítulos em busca do desfecho. Já o filme me proporcionou uma visão mais divertida e emocionante da história, e de certa forma, me ajudou a afastar qualquer resquício de arrependimento pela compra do livro.
Helena Dias 11/03/2018minha estante
Nossa!! Me senti exatamente como você ao ler o livro. Achei as situações repetitivas e o excesso de informações técnicas e muito específicas desgastante demais. Não vi o filme ainda, mas pretendo pq já ouvi muitos dizerem que realmente é melhor que o livro.


Evandrojr. 11/03/2018minha estante
Pois é Helena, acho que para quem gosta de biologia, o livro é um prato cheio. Para quem busca uma aventura espacial empolgante, tenho minhas dúvidas. Assista o filme, acho que mais uma vez você terá uma opinião parecida com a minha.


Helena Dias 11/03/2018minha estante
Vou assistir sim e volto aqui pra contar... rs


Evandrojr. 11/03/2018minha estante
Isso!!




Guilherme 31/07/2015

Resenha sobre Perdido em Marte, de Andy Weir.
Perdido em Marte conta a história de Mark Watney. Integrante da expedição Ares 3 de exploração à Marte o astronauta torna-se a única vítima de um acidente provocado por uma tempestade de areia. Com a missão abortada, os demais tripulantes fogem apressados do planeta, pensando que Watney jazia morto e deixando-o para trás. Eis então a luta do astronauta para sobreviver sozinho em Marte.

A maior parte do livro é narrada em primeira pessoa, através do diário de bordo de Watney. É onde o astronauta, especializado em engenharia mecânica e botânica, descreve detalhadamente como modifica o ambiente, improvisa diversas artimanhas e elabora planos e análises mirabolantes para permanecer vivo no planeta.

A qualidade técnica do livro é inquestionável. Andy Weir, autor, apresenta conceitos científicos extremamente precisos. A obra é verdadeira representante do gênero hard de sci-fi e não só exibe um rigor científico como nos traz uma história bem realista, com acontecimentos críveis e possíveis.

É um pesar, porém, que essa qualidade técnica me pareceu ser a única parte realmente excelente na obra que tinha uma premissa tão boa para ser explorada.

Ao longo de toda permanência de Watney em Marte, a maior parte do que o protagonista nos conta se resume a descrições, em seu diário de bordo, de seus cálculos e planos de sobrevivência acompanhados de algumas piadas (nem sempre engraçadas e, às vezes, até infantis). Embora toda a essência técnica e científica seja a “pedra de toque” em se tratando de uma hard-scifi, em alguns momentos o livro parecia mais um manual de sobrevivência em Marte do que realmente uma história de um sobrevivente em Marte.

Mark Watney é frio e calculista como talvez um astronauta tenha que ser, principalmente em situações como a que se encontra, mas cheguei a pensar se Watney não tinha família ou se se importava com ela (se me lembro, apenas uma ou duas vezes ele pensa nos familiares). Seu foco no problema é de causar inveja, mas também estranhamento. A premissa de estar sozinho no planeta por tanto tempo permitia um forte potencial dramático e um personagem cada vez mais instigante conforme lidaria com sua situação. O autor, entretanto, não se preocupou em desenvolver muito esses dois pontos.

A história talvez pudesse ter refletido com maior profundidade a condição de Watney como único homem em um planeta. O caminho que o autor seguiu foi mais aventuresco e divertido, com vários momentos de expectativa e tensão acerca da sobrevivência de Watney. Não aponto isto como um problema da obra, eis que era a intenção do autor dar um teor leve à história, ao invés de algo mais profundo ou reflexivo, o que funciona bem, mas confesso ter frustrado um pouco minhas expectativas neste ponto.

No transcorrer da história, o livro até tenta passar uma moral um tanto cafona e superficial de que o ser humano, acima de tudo, é altruísta por natureza, fazendo de tudo que tiver ao seu alcance para ajudar o próximo. Ao mesmo tempo, discute brandamente o dilema de arriscar diversas vidas em prol de apenas uma. Algo parecido com o apresentado no filme O Resgate do Soldado Ryan, que, por curiosidade (inútil), tinha como protagonista Matt Damon, mesmo ator que viverá o astronauta Mark Watney nos cinemas. Mas nenhuma dessas questões é realmente desenvolvida ou levada a sério.

Reconheço que não posso julgar a obra pelo que eu queria que ela fosse. Andy Weir tinha uma proposta clara para sua história que foi cumprida: um livro, acima de tudo, com um exuberante rigor técnico e científico, sem se preocupar demasiadamente com a evolução dos personagens ou do enredo, mas sim com a ação e as resoluções de problemas por Watney. Nesse sentido, daria, pelo menos, 3 estrelas. Mas ao atribuir a nota para Perdido em Marte, não tenho como descartar impressões subjetivas, o que me faz dar apenas 2 estrelas.
Marcola. 11/01/2016minha estante
Adorei o filme. Já viu?


Guilherme 11/01/2016minha estante
Vi sim, Marcola. e gostei. Confesso que achei o filme melhor que o livro, haha.


Marcola. 11/01/2016minha estante
Viu ou leu primeiro? Altas resenha !!!!


Guilherme 11/01/2016minha estante
Eu li o livro antes. A vantagem do filme é que não precisei ler páginas e páginas de cálculos físicos, químicos, biológicos... Por isso acabei me divertindo mais com o filme.




Valt 21/11/2014

PQP! Esse livro é otimo
Nas primeiras 50 paginas eu quase abandonei a leitura, pois foi muito confusa devido a varias citacoes de quimica ( e eu nao entendo nada de quimica). Mas depois esse assunto ficou de lado e a leitura foi simplismente incrivel. Ja nao bastava a historia ser boa por ser passar em marte o autor fez um personagem muito bem humorado que foi o diferencial. Teve um dia em que eu estava lendo no ônibus, voltando do trabalho, e eu estava na pagina 64 e nao me aguentei e comecei a rir.
Espero que o cinema nao mude a historia, na minha opinião o livro ja é um roteiro pronto.
Luan 21/11/2014minha estante
Quero ler!


Valt 21/11/2014minha estante
tu vai gostar ;)


Leonardo 22/11/2014minha estante
Quero muito ler esse livro !




@garotadeleituras 07/10/2015

Empolgante e Nerd do início ao fim

Perdido em Marte é um livro estilo ficção científica que narra a aventura de Mark Watney, o 17° homem a pisar em Marte, e o primeiro homem deixado para trás no planeta vermelho devido à um acidente durante sua missão. interessante, divertido e explicativo, o autor expõe a rotina do nosso terráqueo na luta pela sobrevivência longe de casa. Uma leitura mais que obrigatória para quem curte o estilo. ‪#‎Amei‬
Camila 07/10/2015minha estante
Oba! Bom saber sua opinião. Vou furar a lista de leitura pra ler esse livrinho logo. :D


@garotadeleituras 09/10/2015minha estante
Super recomendo Camila, tem muita química também, creio que vc vai se identificar!


Camila 10/10/2015minha estante
Sim!!! Adoro livros com bom embasamento científico! :)




Henrique Sanches 26/01/2024

Robinson Crusoé em Marte!
Livro 01/2024

Primeiro livro físico do ano!

"A astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima pessoa a pisar em Marte, e, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho."

Este foi o primeiro livro escrito por Andy Weir e fez um sucesso estrondoso, ao ponto de virar um filme.
Imagina você acordar em Marte, sozinho, depois de uma forte tempestade de areia... o que você faria para sobreviver?
Andy Weir nos coloca nessa aventura bem contemporânea, explorando o nosso sonho de povoar Marte. Guardada as devidas proporções, podemos comparar o astronauta Mark Watney com o personagem Robinson Crusoé, de Daniel Defoe.
Uma dica importante: este livro é classificado como hard scifi.

Isso quer dizer que tem muitas descrições científicas, muitos nomes de elementos químicos, explicações do funcionamento de equipamentos e muito mais.

É isso. Boas leituras!!!
Pedro 26/01/2024minha estante
Como eu amo Robinson Crusoé e amo ficção científica, provavelmente irei amar Perdido em Marte.


Neth. 26/01/2024minha estante
Fiquei ainda mais curiosa para ler


Nazli.Dias 27/01/2024minha estante
Estou surpresa, ouvi tanta gente falando mal desse livro!




Isadora 14/08/2016

Apenas bom
O livro é bom, mas não é divertidíssimo como li em várias resenhas por aí. Na verdade, eu achei o bom humor do personagem principal por vezes forçado, já que na situação em que ele se encontra, dificilmente uma pessoa conseguiria fazer piada a todo instante.

Watney é um astronauta que acaba sendo acidentalmente abandonado em Marte, durante uma expedição. O livro irá contar como ele tenta sobreviver a essa situação catastrófica. Ficar perdido é ruim. Ficar perdido num planeta sem vida e sem forma de sair, é pior ainda.

Mas, por incrível que pareça, Watney mantém seu bom humor e suas piadinhas por toda a leitura. Marte "tenta" matá-lo à todo instante e nosso querido protagonista sabe tirar o melhor proveito dessas situações. Ele é tão positivo que nada abala ele, vejam só!

Não me convenci nem um pouco com essa alegria eterna dele.

Outra coisa que me impediu de gostar mais da leitura, e me fez pular várias e várias páginas: longas descrições de processos químicos e físicos.

O autor teima em descrever complicadíssimos processos que, para leigos como eu, não fazem sentido algum. Não entendi bulhufas do que Watney fez, por isso me poupei e pulei várias partes. Isso tornou o livro tedioso, não consegui curtir.
Yasmim 27/08/2016minha estante
Faço das suas palavras as minhas! Estou na página 100 e pouco e não aguento mais, é muito entediante!


Adalberto 01/09/2016minha estante
Bom dia, você sabe os conhecimentos físicos relacionados com do filme Perdidos em Marte, quais os assuntos da física envolvido no filme?


Isadora 25/09/2016minha estante
Pois é, eu realmente demorei para terminar pois não entendia nada das descrições.

Não sei dizer sobre os assuntos físicos e químicos do livro. São bem complicadinhos para mim.




Jean 29/08/2016

Me surpreendi...
Capítulo 1, primeira frase: Estou ferrado. (Mark Watney)

O que dizer desse livro que já se inicia simpaticamente?
Na verdade eu nem sei (essa é minha primeira resenha, e essa frase do Mark me representa nesse exato momento kkk), mas acredito que o título já é um resumo do que eu sinto.

Impressionante, essa é a palavra que define essa obra do autor Andy Weir. Quando li a sinopse do livro, imaginei que seria exatamente como muitos esperavam ser(creio eu), ou até mesmo o motivo pelo qual o "condenam": O "drama" de um homem Perdido em Marte (e agora o que vou fazer, chorar até a morte? Esqueceram de mim, cadê minha família? kkkk), ou seja, todo aquele choro de ter sido abandonado e estar sozinho no espaço. Mas na realidade o autor optou por seguir uma outra linha, o humor e a inteligência do protagonista Mark Watney. Este se manteve sempre muito bem humorado e extremamente calmo diante de várias situações difíceis (pra não dizer algo pior) resolvendo problemas que pareciam impossíveis de serem solucionados . E sim, ri muito em várias partes onde, supostamente, deveriam ser mais dramáticas visto a situação de Watney, mas mesmo assim o humor negro do mesmo, consegue arrancar risos do leitor aqui e ali. Então claro, isso me surpreendeu bastante pois o livro fugiu do padrão, sendo esse não o seu ponto fraco, mas sim o seu diferencial.
Digo isso porque li em alguma resenha que falava que o Mark meio que perdeu um pouco seu lado humano, pois não lamenta tanto a falta da família e amigos, e que queriam ver mais esse lado dele. Mas se for analisar, ficar lembrando da família ou amigos o tempo todo, na situação em que ele se encontra não era de grande ajuda, até porque ele tinha muito mais com o que se preocupar, como por exemplo, respirar, comer, beber...hahaha. E sem contar que a última coisa que ele precisa ali é se sentir depressivo.
A escrita do autor é clara, a leitura flui facilmente, o enredo é atrativo, então sim, eu recomendo. Mas enfim, sobre as informacoes técnicas que são recorrentes no livro, eu sou um pouco suspeito pra falar sobre, pois estas me atraíram muito, pode ter ligação com o fato de eu cursar engenharia (quem gosta de matemática, física e química? Só louco kkkkkkkk ), por isso não vou escrever muito sobre isso.
Então só pra finalizar, o livro é incrível em todos os aspectos, o personagem principal é muito carismático, achei que o drama foi na medida certa nem muito e nem pouco e quero, com toda certeza, ler outros livros do autor.
Leiam e tirem suas conclusões!!!
Jemilly 29/08/2016minha estante
Adorei esse livro, me surpreendeu também pelo humos! Muito boa a resenha!


Jean 29/08/2016minha estante
Obrigado Jemilly ;)


Adalberto 30/08/2016minha estante
Bom dia, vocês sabem os conhecimentos físicos relacionados com do filme Perdidos em Marte, quais os assuntos da física envolvido no filme?




Rose 29/12/2014

Vocês devem estar se perguntando como uma pessoa se perde em Marte. Pois é, Mark Watney conseguiu. Este astronauta botânico que fazia parte da missão Ares 3, estava em Marte junto com outros tripulantes, Alex Vogel, Chris Beck, Lewis, Rich Martinez e Johanssen quando todos foram surpreendidos por uma forte tempestade de areia, tão comum na região.
Indo em direção à VAM (Veículo de Ascensão de Marte), Mark é atingido e desaparece no meio da tempestade. Antes de ser encontrado pelos seus companheiros ele é dado como morto e a tripulação que está em perigo, é obrigada a sair rápido de Marte.
Acontece que Mark não morreu, apenas ficou desmaiado e com seu traje rasgado, motivo pelo qual toda a tripulação não encontrava os sinais de vida dele e o considerou morto.`
Agora sozinho e sabendo que um futuro resgate só seria possível dali há uns 4 anos, Mark teria uma difícil missão pela frente, além de se manter vivo todo este tempo em um planeta totalmente desabitado e deserto, ainda teria que dar um jeito de se comunicar com a Terra e avisar que estava vivo.´
Situação complicada esta do nosso amigo! Mas ao contrário do que muitos fariam, ele não entregou os pontos, e colocou seu cérebro para funcionar. Tomando providências básicas para sua sobrevivência, Mark começa a elaborar um plano que o mantenha vivo até que alguma missão volte para o planeta vermelho.

Detalhe da planta de Marte
É assim que vamos acompanhando as aventuras e desventuras deste astronauta. Através de um diário de bordo, Mark vai anotando e contando tudo o que está fazendo ou planeja fazer para manter-se vivo. Da ideia de como aumentar sua produção de água, até a inusitada plantação de batatas que ele quer fazer para ter mais alimento, tudo é religiosamente registrado. Assim, caso ele morra, todos saberão o que de fato aconteceu.
Enquanto isso, seus antigos companheiros de missão estão viajando de volta para Terra, sem saber que ele está vivo. Na Terra todos pensam que Mark morreu. Funerário, enterro e homenagens, tudo é providenciado. Mas, alguns meses depois, em um trabalho de rotina, eis que os olhos atentos de uma pesquisadora constatam que Mark não morreu!
É dada então a largada para uma corrida contra o tempo para salvar este astronauta. Toda a Nasa se mobiliza para criar um jeito que viabilize o resgate. Depois que Mark consegue resgatar um antigo aparelho abandonado em Marte na década de 70, ele consegue uma comunicação com a Terra, e descobre que todos estão trabalhando pelo seu resgate. Um planeta inteiro passa acompanhar boletins diários da situação vivida por Mark.
Quando tudo parece ficar mais tranquilo, eis que Marte tenta mais uma vez matar nosso herói, e a Nasa tem que lançar às pressas uma missão de entrega de suprimentos para que Mark possa sobreviver até que uma nave tripulada consiga chegar à Marte.
Tudo começa a dar errado, e a vida de Mark fica por um fio, ou melhor, por alguns sóis. É assim que ele conta seus dias no planeta. Ele tem suprimentos limitados que não durarão até que alguma nave possa salvá-lo. Sem contar que ele teria que fazer uma longa e difícil viagem por Marte para chegar até o futuro ponto de encontro. Sem equipamentos especiais e adaptados para tal fato.
Mas vocês acham que ele desiste? Tirando alguns pitis que ele dá, em geral ele consegue manter o bom humor e o otimismo. Aliás, são exatamente estas características que o mantem vivo, sem contar óbvio sua inteligência para resolver os diversos problemas que vão surgindo ao longo de sua permanência.
Contra todas as possibilidades da missão de suprimentos dar certo, a Nasa toma uma decisão polêmica, que acaba causando uma imensa insubordinação e revolta. Mas é justamente esta revolta, a única chance real de Mark voltar para casa.
Para quem gosta de ficção científica é uma leitura e tanto. Achei a leitura em alguns momentos cansativa, mas entendo serem necessárias, pois a narração é feita pelo Mark, e ele vai contando, ou melhor, escrevendo em seu diário, tudo o que está fazendo, como a descrição da fórmula da água e como conseguir obtê-la. Sem esta explicação (apesar de meio chata), devo admitir que ficaria boiando com o resultado final. Isso acontece em outros fatos, que achei necessários, como disse, para dar veracidade e não deixar o leitor "boiando".
Gostei muito de Mark, e fica difícil não torcer para que ele consiga voltar para casa, mesmo não acreditando que metade do que se conta no livro seja possível...
A Olívia já disse, mas não custa avisar mais uma vez que um filme baseado no livro será lançado em 2015. Agora é esperar para conferir o trabalho nas telonas.
Então, o que acharam do livro? Alguém já leu ou pretende ler?

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
Line :) 31/12/2014minha estante
Achei sua resenha muito boa...fiquei curiosa em saber mais sobre o livro...Vou indicar pra meu irmão, ela ama esse estilo literário.
bjs


Cinthia 12/01/2015minha estante
Bom Rose, esse livro é muito bom, gostei muito de lê-lo. O bom humor do personagem é muito presente. Uma leitura maravilhosa!


Clarice.Castanhola 23/04/2015minha estante
Ah, estou muito curiosa sobre esse livro já faz um tempinho. Está na minha lista, mas eu não sabia muito bem o que esperar dele até ler sua resenha. Não parece muito empolgante, uma vez que se foca tanto em detalhes técnicos, mas eu gosto de viagens espaciais e ciência, então vou conferir com certeza.




Coruja 11/06/2015

Creio que desde o ano passado ouço comentários elogiosos sobre o livro de Andy Weir – gente que tenho em alta conta e que entende tanto de literatura quanto de ciência. Um dos principais pontos colocados sobre Perdido em Marte tem sido o quão plausível é a ciência da história e esse é o tipo de detalhe que muito me interessa em ficção científica.

Passei um bom tempo namorando o livro, bem como acompanhando detalhes sobre a produção do filme, previsto para estrear no fim do ano, com Matt Damon no papel do protagonista. Coisa de um mês atrás, consegui o livro numa das minhas trocas habituais e quase que imediatamente me pus a ler.

A história, em capítulos curtos correspondentes às entradas do diário de bordo do astronauta Mark Watney – deixado em Marte em meio a uma tempestade, dado como morto pelo resto da tripulação com que trabalhava – entremeia-se com capítulos que mostram as reações na Terra à sua morte e depois da descoberta de que ele continuava vivo, bem como dos outros astronautas da missão Ares 3.

Acompanhamos os esforços de Watney para sobreviver a condições quase impossíveis, em especial o problema da comida e da comunicação, e ao mesmo tempo assistimos os esforços de um mundo inteiro que se solidariza com a situação do astronauta náufrago.

Perdido em Marte merece, de fato, todos os elogios que lhe têm sido feitos. Watney é engenheiro e botânico, e sabe combinar seus conhecimentos com muito bom senso e humor. Mesmo sabendo que está correndo contra o tempo e quase tudo está contra ele, Watney não desiste – ele faz planos, testa suas engenhocas, tagarela sobre ciência, escuta música disco, lê Agatha Christie e planta batatas no solo estéril de Marte.

Considerando o quão desesperadora é a situação do protagonista, é curioso perceber o quão divertido é o livro – e isso se deve principalmente à personalidade de Mark Watney. Existe bastante tensão, especialmente da parte do pessoal que está às voltas com montar a missão de resgate, bem verdade. Mas esquecemos por vezes o fato de que ele está completamente sozinho num planeta inóspito, sem comida suficiente para sobreviver até que uma missão possa ser montada para seu resgate, sem condições de se comunicar com seus colegas ou com a NASA para dizer que está vivo, tudo porque ele faz digressões sobre Aquaman e sobre séries antigas de TV, reclama que não aguenta mais ouvir música disco e, de uma forma geral, fala de si mesmo e de seu caso com boas doses de ironia e disposição para fazer o que tem de ser feito.

Ainda que Watney roube a cena, todo o elenco do livro é bastante simpático. Talvez uma das grandes sacadas da história seja a forma como as circunstâncias do astronauta perdido ecoam na Terra e mobilizam uma grande rede de solidariedade – esperança e humanidade são peças-chaves no livro.

Já estava bem ansiosa pelo filme, porque gosto muito da atuação do Matt Damon e, com alguns senões, também admiro o trabalho do Ridley Scott. Após ter lido o livro e assistido o trailer, fiquei ainda mais empolgada. Quero crer que será um dos grandes filmes desse ano. Vamos ver no que vai dar...

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2015/06/para-ler-perdido-em-marte.html
Beth 13/06/2015minha estante
Adorei esse livro!


Maria.Jose 19/01/2016minha estante
Amei esse livro! Li em um dia e meio!




Rafaela 08/08/2015

Veja! Um par de peitos! --> ( . Y . )
Desde a primeira vez em que ouvi falar sobre Perdido em Marte, o livro já me chamou muito atenção. Depois que vi o book trailer já quis correr para comprar! Ou seja, minhas expectativas para esse livro estavam altas. Às vezes isso acaba sendo um problema, pois a história não corresponde com as expectativas. Porém, Andy Weir não me decepcionou nem um pouquinho! Pelo contrário, Perdido em Marte é ainda melhor do que eu esperava!

Em seu livro de estreia, o autor nos apresenta a Mark Watney, um astronauta engenheiro botânico que, mesmo depois de ter sofrido um acidente terrível e ser abandonado sozinho em Marte, não se dá por vencido e faz de tudo para sair dessa situação de morte iminente, o que a princípio parece ser impossível.


"Estou fodido e vou morrer!" (pg. 39)

Mark é um personagem extremamente incrível, daqueles pelo qual você torce o tempo todo! Ele, obviamente, é muito inteligente, além de criativo e sagaz. Consegue encontrar saídas para situações super adversas e enquanto eu lia, ficava muito impressionada com a genialidade dele e a forma como ele se superava a cada momento.
Mas o que mais me surpreende, é o seu humor inabalável, como a própria sinopse do livro nos diz. O mais interessante nesse personagem é a forma como ele lida com todos esses problemas. Ele não espera pela morte ou fica deprimido e com pena de si mesmo.

Mark usa tudo o que tem à sua disposição para se manter vivo e traçar um plano de fuga. Ele está numa luta contra o tempo, os mantimentos vão acabar, o oxigênio, água, combustível, tudo uma hora vai acabar e seus conhecimentos de engenharia e botânica são vitais para que ele saia de várias enrascadas. O cara até planta batatas em Marte, gente!!! BATATAS EM MARTE!


"Por que o Aquaman consegue controlar baleias? Elas são mamíferos! Não faz sentido." (pg. 64) Um dos questionamentos importantíssimos de Mark Watney

"[...] Usando técnicas avançadas de construção (fita adesiva)" (pg. 75)
Fita adesiva = solução pra tudo na vida

A narrativa desse livro contém muitos termos técnicos de química e tudo o mais, conforme o Mark Watney vai lidando com as situações. Para aqueles de humanas como eu, essas coisas geralmente são muito difíceis de entender e a gente fica bem perdido, porém o autor descreveu tudo de uma forma tão prática, que todas as informações mais técnicas que o Mark falava fluiam bem, pelo menos para mim! O livro todo flui, já que ele é dividido em capítulos não muito longos e também em diários de bordo. Nesses diários, o personagem vai nos contando tudo o que acontece com ele lá no planeta vermelho, mas há também capítulos narrando simultaneamente o que acontece aqui na Terra, e como a NASA e o mundo todo está lidando com o problema.

Há várias referências a cultura pop no livro, coisas dos anos 90 ou 80, muita disco music também, o que aliás, rende boas risadas! Existem também outros personagens dos quais eu poderia falar aqui, que fazem um papel importante na história, como por exemplo a Mindy Park, que foi crucial para que a NASA soubesse o que realmente tinha acontecido com Mark. Os diretores da NASA, Annie, a responsável pelas relações públicas, o Mitch, entre outros. E além desses, claro, os outros astronautas que faziam parte da missão: a comandante Lewis, o Martinez, a Johanssen, o Beck, e por fim, o Vogel.

A leitura é rápida e divertida, além de muito emocionante! O tempo todo algo diferente acontece e enquanto eu lia, eu sentia como se aquilo tudo estivesse realmente acontecendo e que a qualquer momento eu poderia ligar a TV e uma reportagem sobre o astronauta em Marte apareceria. Foi um sentimento bem engraçado/angustiante!

O livro é ótimo, tanto por ter um enredo incrível quanto por seus personagens, principalmente o Mark Watney. Ele é um personagem que me marcou bastante. Eu ri muito com ele e o jeito irônico e divertido dele de levar a vida, torci para que conseguisse sair dessa situação, aprendi como o bom humor e a determinação são importantes e que a gente não pode nunca desistir facilmente das coisas.

"Todo ser humano tem um instinto básico de ajudar os outros. Talvez não pareça ser assim ás vezes, mas é a verdade."

Recomendo!

site: http://belacompanion.blogspot.com.br/2015/08/perdido-em-marte-andy-weir.html
RaphaKiske 27/08/2015minha estante
"Todo ser humano tem um instinto básico de ajudar os outros. Talvez não pareça ser assim ás vezes, mas é a verdade."

Eu só queria saber porque gastaram uma puta grana pra salvar a vida do Watney, sendo que essa mesma grana poderia ser usado para salvar uns africanos, ou pessoas do próprio estados unidos mesmo hauhaua


RaphaKiske 27/08/2015minha estante
"Todo ser humano tem um instinto básico de ajudar os outros. Talvez não pareça ser assim ás vezes, mas é a verdade."

Eu só queria saber porque gastaram uma puta grana pra salvar a vida do Watney, sendo que essa mesma grana poderia ser usada para salvar uns africanos, ou pessoas do próprio estados unidos mesmo hauhaua




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