Perdido em Marte

Perdido em Marte Andy Weir




Resenhas - Perdido em Marte


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Kênia 02/10/2015

Não é resenha...
É muito Mcgyver pro meu gosto. Apesar de teoricamente possível, tudo foi muito bonito, otimista, certo e com o timing perfeito pro meu gosto... (o cara estava sozinho e ferrado em MARTE!!!) até nos erros e catástrofes. No fim, tive a sensação de um conto de fadas em Marte. Algumas partes engraçadinhas... aliás, tudo muito engraçadinho. Muito Poliana no Jogo do contente...Sei lá.
Kaue 03/10/2015minha estante
Tudo que acontece com o Mark é conveniente, até no azar o cara tinha sorte.




Jessica Oliveira 27/01/2015

Resenha para o blog Books and Movies
Mark Watney é um dos seis astronautas que pousam em Marte, fazendo assim a terceira missão tripulada ao planeta vermelho, mas uma grave tempestade de areia obriga-os a deixar o planeta apenas alguns dias depois de terem chegada em vez de ficarem um mês. como era o planejado. Durante o processo Mark sofre um grave acidente e é considerado morto pelos outros astronautas. Esses, relutantemente iniciam sua volta à Terra, deixando "o corpo" de Mark para trás.

Agora preso em Marte sem comunicação com a Terra, Mark enfrenta uma dura realidade. Os sistemas de recuperação de oxigênio e de água podem fornecer o suficiente de ambas as substâncias para garantir a sua vida, desde que ele faça algumas "gambiarras", mas seus suprimentos foram mandados para durar somente trinta dias. Mesmo que ele racione a sua comida e consiga entrar em contato com a NASA, a física lhe diz que uma missão de resgate é incapaz de chegar antes que ele morra de fome.

Isso seria o suficiente para que a maioria das pessoas simplesmente desistisse e começasse a chorar. Mas Watney é um astronauta, praticamente um mutante, e não se deixa abalar pela situação. Então, depois de rapidamente adaptar-se à situação, Mark começa a trabalhar. Mas será que seus conhecimentos em botânica e engenharia, juntamente com um talento especial para improvisação com fitas adesivas serão suficientes para ajuda-lo a sobreviver tempo suficiente para chegar em casa?

Eu sou uma apaixonada pelo espaço, adoro tudo que tenha a ver com viagens espaciais, foguetes e afins. Acredito que já olhei todos os documentários existentes sobre esses assuntos, sendo assim não é nenhuma surpresa que fiquei presa do início ao fim dessa leitura.

Claro que não posso dizer que fiquei completamente apaixonada pelo livro somente porque este trata-se viagens espaciais, uma grande parte, senão a maioria, do meu encantamento tem a ver com o próprio Mark. Ele é um personagem que não se deixa levar pela autopiedade, uma boa parte do livro é feita com seus pensamentos e descrição do seu dia, algo como um diário feito para que se ele não se salvasse pelo menos deixaria suas memórias. Nesse seu diário Mark deixa-se levar pelo o bom humor e tiradas sarcásticas, não é difícil encontrar alguma passagem onde ele não tire uma onda de sua atual situação.

Logo que você se depara com um comentário espertinho sobre como ele vai ser um dos primeiros homens a morrer em Marte, você até pode pensar que de acordo com o autor os padrões da NASA devem ter diminuído muito. Mas se você ler nas entrelinhas perceberá que o que ele realmente está fazendo é resolver um problema praticamente insolúvel com seu intelecto e humor.

Apesar de sua persona otimista, Weir faz um belo trabalho ao sutilmente mostrar que o tempo sozinho em Marte está cobrando um preço de Mark, deixando-o ocasionalmente angustiado e cansado. Isso é muito mais eficaz do que se ele criasse uma trama onde o personagem desde o primeiro instante se revoltasse com a situação de ser o único ser vivo em um planeta inteiro.

Outro recurso que o autor utiliza é a luta contra o calendário, não o relógio. Mark sabe que ele não vai morrer em uma hora, no dia seguinte ou até mesmo no próximo mês (caso nada dê errado!). Ele tem feito cálculos, e a matemática não mente. Se ele não mudar drasticamente a situação ele eventualmente irá morrer. Toda essa tensão e estimulação deliberada, faz com que o leitor pense e analise a situação que Mark se encontra.

O que me leva a outro ponto que amei. A falta de negação. Todas as ações feita por Mark são para evitar a sua morte, ele não entra em um estado de negação e deixa-se levar pela situação. Desde o primeiro instante ele percebe que precisa fazer algo e rápido, pois a morte está logo ali.

Enfim, acredito que não tenho mais o que dizer além do fato que "Perdido em Marte" estréia no cinema em 26 de novembro deste ano e que com certeza indico muuuuito a leitura.

site: www.booksandmovies.com.br/
Cris Paiva 27/01/2015minha estante
Praticamente um MacGiver do espaço!! Estou morrendo de curiosidade sobre esse livro, assim que conseguir achar uma promo bem camarada, vou pegar pra mim!




Mateus295 30/04/2016

Sou muito de Humanas sim
Perdido em Marte foi minha primeira experiência com ficção científica e não aproveitei dela os 100% que ela me disponibilizava, não porque o livro tinha defeitos que impedia essa compreensão e sim porque eu sou de humanas e muito avulso com todas as explicações teóricas de uns negócios que nem se eu quisesse com muito afinco conseguiria entender. Entretanto, ri em muitos momentos e foi uma leitura rápida, apesar de um pouco complicada.
Não sei se consigo fazer um resumo, mas vamos tentar, né? A Ares 3 é um projeto da NASA o qual um grupo de cientistas são levados para Marte para passar um tempo no planeta vermelho colhendo informação e fazendo experiências. Depois de uma forte tempestade de areia, a tripulação é obrigada a fazer uma manobra de saída para voltarem para a Terra, só que nessa manobra Mark Watney acaba sendo deixado para trás, depois de ser atingido por um equipamento que quase o matou. E a tripulação realmente achou que ele tinha morrido, mas não morreu. Agora Mark está sozinho num planeta inabitável e desértico, com uma reserva de mantimentos limitada e sem comunicação com ninguém. Ele vai precisar usar toda sua capacidade mental para pensar em formas de se manter vivo para conseguir quem sabe, ao menos, contatar com a NASA que está vivo e ela tentar ajuda-lo. Mas a gente vai ver que o destino não vai muito com a cara de Watney.
Seria cômico se não fosse trágico, inclusive é muito cômico sim, me desculpem. Não tem como não rir das situações que o Watney se mete tentando, absurdamente, se manter vivo. Até porque ele é uma pessoa muito bem-humorada, então ele nos permite rir das situações, podemos aliviar nossa consciência? Podemos. Agora, é claro, o livro é recheado de explicações teóricas sobre as estratégias que ele cria para sobreviver o máximo de tempo possível, e essas explicações tem um teor físico, químico e até biológico que olha... nem pedindo muito a Deus eu consegui entender. Tinha coisas que a gente até concordava com ele porque fazia um pouco de sentido, mas tinha explicações que eu só balançava a cabeça concordando sem nem saber do que ele estava falando, mas vamos fazer o quê, né? Sou muito de humanas sim.
Ao longo da narrativa, temos alguns capítulos que interceptam os diários de bordo do Mark, esses capítulos ora são do povo da NASA, que estão monitorando a volta dos tripulantes vivos da Ares 3, ora são os próprios tripulantes dessa missão. E o autor consegue dosar muito bem o humor até nesses capítulos, eu acho que ele foi bem certeiro nessa técnica de escrita. Porque é difícil ler um livro de ficção científica e amar ele, né? Porque minha cabeça girou e saiu do lugar várias vezes tentando entender, mas ao menos eu ria bastante. Então equilibra, né?
Uma coisa que me incomodou além das explicações teóricas (culpa minha não do livro) foi que achei o final muito apertado, jogado, como se o autor estivesse exausto e quisesse encerrar aquilo logo. Para vocês terem uma noção, o desfecho só acontece nas últimas 4 páginas do livro, literalmente. Vejam, o pós-desfecho não foi bem trabalhado, tinha margem de trabalhar muita coisa, mas o autor preferiu acabar por ali mesmo e eu fiquei... acabou? Assim mesmo? Será que minha edição não veio com folhas faltando? Entretanto, o livro é muito bom, e se você for de exatas, provavelmente vai ser uma leitura extraordinária.
Vitor 19/07/2016minha estante
tambem fiquei com o sentimento de que meu livro veio com paginas faltando. A historia é boa, mas queremos saber mais do final, infelizmente, o livro nos decepciona nisso.
Gostei muito de sua rezenha(opnião)=D




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Daniel 11/06/2015

Retorno à boa e velha Ficção científica de raiz
DIÁRIO DE BORDO: SOL 526

Acabei de terminar um dos melhores livros que li há tempos. É um retorno às origens da verdadeira ficção científica, te faz lembrar dos clássicos. Um livro que te deixa realmente angustiado e ínfimo em relação à imensidade da solidão . Deste livro só posso tirar uma coisa, além do grande amor pela ciência

"Se um excursionista se perde nas montanhas, as pessoas organizam uma busca. Se um trem colide, as pessoas fazem fila para doar sangue. Se um terremoto arrasa uma cidade, as pessoas em todo o mundo mandam suprimentos de emergência. Isso é tão fundamentalmente humano que é encontrado em todas as culturas, sem exceção. Sim, existem babacas que não se importam, mas são uma ínfima minoria. E, por causa disso, bilhões de pessoas ficaram do meu lado"

(trecho do livro)
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Letícia 14/12/2014

A dose certa de ficção científica e humor!
Bem, apenas preciso dizer em primeira mão: leia esse livro! Foi a ficção científica mais divertida que já li em anos! Ah, ganhou também o prêmio no “Goodreads Choice Award” de melhor ficção científica... quer mais? Vai virar filme com o Matt Damon no papel de Mark Watney. Ainda quer mais? Vou colocar algumas quotes para que você veja o quão divertido é o livro.

Mark Watney era apenas um astronauta comum, não foi o primeiro em nada, aliás foi o décimo sétimo a pisar em Marte, nada de especial né?! Bem, até que com uma tempestade de areia com ventos com mais de 150km/h a missão em Marte tem que ser abortada, tudo é feito as pressas e infelizmente Mark é atingido por uma antena, ele desmaia, e os mecanismos de seu traje não apresentam suas funções vitais, resultado: a sua tripulação e todo o planeta Terra acredita que ele está morto e assim começa a sua jornada contra a morte no território marciano.

“É uma sensação estranha. A todos os lugares que vou, sou o primeiro.”

“Sou a primeira pessoa a ficar sozinha em um planeta inteiro”

E agora? Mark então se vê perdido num planeta hostil, sem água, comida e sem comunicação com a Terra, o que você faria? Bem, Mark não foi escolhido para ir à Marte por sorte, ele é extremamente inteligente e tem um senso de humor impagável, não tem como não se divertir com as tentativas de Mark para produzir comida e água. Como é um botânico experiente, Mark pensa em muitas possibilidades até que vê a sua salvação na produção de batatas que lhe daria maior chance de não morrer de fome, até que em seus planos, a próxima Missão a Marte o resgatasse. São as batatas e a fita adesiva seus principias aliados.

“É parece uma grande ideia sem chance de produzir um fracasso catastrófico. A propósito, isso foi sarcasmo.”

“Sim, é claro que fita adesiva funciona em um ambiente de quase vácuo. Funciona em qualquer lugar. Fita adesiva é algo mágico e deve ser reverenciada.”

Tudo começa a mudar quando sem querer descobrem na NASA que Mark ainda está vivo, e começam a criar muitos planos para que se leve alimentos a Marte e planos de resgate. Enquanto isso em Marte, Mark tem uma incrível ideia de viajar a uma estação antiga para conseguir algum meio de comunicação. Ele enfim consegue e estabelece contato com a Terra e descobre que seus amigos de sua tripulação não foram avisados que ele sobrevivera...

Mark não poupa esforços em sua busca pela sobrevivência, mas será que ele vai conseguir? Será que a NASA será capaz de ajudar estando a muitos e muitos quilômetros de distância? Será que irão ajudar em tempo hábil? Qual será a reação da tripulação ao descobrir que deixaram Mark para trás? Apesar de todas as estatísticas estarem contra Mark e a sua busca pela sobrevivência também ser uma corrida contra o tempo ele nunca perde o senso de humor, por isso que apesar de muitos dados técnicos o livro não fica entediante.

Posso dizer que Andy Weir, acertou em cheio fazendo a ficção científica mais divertida de todos os tempos! Apenas esperando o filme e próximos livros do autor... para terminar mais Mark para vocês...

"Por que o Aquaman consegue controlar baleias? Elas são mamíferos! Não faz sentido."

“Mal posso esperar para ter netos: “Quando eu era mais novo, tive que caminhar até a borda de uma cratera. Uma subida usando um traje para AVEs! Em Marte, seu merdinha! Acha que consegue ganhar de mim? Marte!”.


site: http://myronbolitarloversbr.blogspot.com.br/
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Airechu0 10/06/2015

Empolgante, plausível e gostoso de ler!
Duas outras missões Ares já haviam estado lá e alcançado um êxito sem precedentes. Aquela já era a terceira vez que humanos pousavam em Marte. Seis tripulantes altamente capacitados e treinados viveriam ali durante um mês fazendo pesquisas de campo e experiências científicas até que as condições de retorno fossem favoráveis e todos os preparativos para a partida estivessem em ordem. Mas no 6º dia (ou Sol) algo saiu errado. Uma forte tempestade de vento ameaçava destruir todos os equipamentos. A missão foi abortada e os astronautas receberam ordens para entrarem no VAM (Veículo de Ascenção de Marte) e saírem de lá o quanto antes. Na correria e por puro azar Mark Watney é atingido por uma antena de comunicação arremessada pelo vento e cai desacordado. Após procurar e não encontrar e julgando que ele havia morrido, a tripulação parte deixando-o para trás. Contudo ele sobrevive e agora sozinho e sem ter como se comunicar com a tripulação e a Terra, terá de encarar uma luta ferrenha contra um planeta hostil se quiser viver.

E sobreviver em Marte não será nada fácil. As provisões são limitadas, a atmosfera é tóxica e a temperatura é congelante. Um resgate a partir da Terra levaria anos, os equipamentos simplesmente param de funcionar e ninguém sabe que Mark está vivo! Bem trágico, não? Mas por sorte o que não falta em Mark Watney é uma incrível e contagiante vontade de viver.

Assim começa Perdido em Marte, livro de estreia de Andy Weir e que vem arrancando elogios da crítica especializada mundo afora. Quem me conhece sabe o quanto a pesquisa e a exploração espacial me deixam entusiasmado. Quando soube da temática deste livro não tive dúvidas de que fosse gostar.

O personagem principal, o nosso improvável sobrevivente, é um engenheiro mecânico e botânico. O fato dele ser também um astronauta já o faria ser alguém excepcional para os padrões mundanos mas não são estas as características que o tornam marcante. Seu senso de humor, velocidade de raciocínio e capacidade de improvisação juntamente com seu carisma e otimismo são os pontos fortes da sua personalidade e os que mais me cativaram. Fica impossível não se ver torcendo para que ele consiga se manter vivo e consiga voltar à Terra.

A maior parte do texto é composta pelos diários de bordo narrados em primeira pessoa pelo próprio Mark Watney. Com muita perspicácia, bom humor e boas doses de sarcasmo, ele nos relata didaticamente tudo o que faz para sobreviver naquele ambiente hostil. Em outros pontos a narrativa muda para a terceira pessoa e temos cortes para a Terra (com a NASA, os bastidores das missões espaciais e a repercussão midiática) e para a nave Hermes, na qual viajam de volta os colegas de Mark.

Tais mudanças não são abruptas e são feitas entre os capítulos ou em intersecções ao longo dos mesmos. A tensão em ambos os casos é constante. Você quer saber como serão os próximos sóis de Mark Watney, como ele irá resolver os próximos problemas e se ele irá sobreviver até o resgate.

Por tratar de uma das mais ambiciosas jornadas que a ciência e a tecnologia podem empreender, é inevitável (e seria um erro se não fosse assim) que o livro apresente vários conceitos técnicos e siglas em suas páginas, contudo o texto é extremamente acessível. Leigos não terão dificuldade em entender os cálculos e conceitos de física e química por trás das muitas improvisações de Mark.

Outro ponto interessante é o de Perdido em Marte ser uma obra de ficção extremamente plausível. A história se passa no nosso quintal celeste e na iminência do nosso tempo. Não é uma viagem a outra galáxia ou sequer a outro sistema estelar, tampouco se passa a milênios no futuro ou aborda improváveis viagens no tempo. Não requer tecnologias mirabolantes tais como dobra, buracos-de-minhoca ou buracos-negros tão comuns em outras obras de ficção científica, e que nem sabemos como (ou mesmo se vamos) dominar algum dia. A chegada do homem à Marte é apenas uma questão de tempo e vontade. Já dispomos de boa parte da tecnologia de propulsão e conhecemos melhor o planeta vermelho do que os nossos oceanos. Num futuro muito próximo podemos esperar que uma missão como a Ares descrita no livro chegue lá. (E que nenhum astronauta precise ser como um Mark Watney). Neste aspecto, vejo este livro como uma possível prévia de uma missão real.

Perdido em Marte me deixou extremamente empolgado! É uma ficção moderna, plausível e gostosa de ler com um forte apelo humano pela perseverança e sobrevivência. É a prova de que quando nos unimos num objetivo comum podemos literalmente fazer o impossível. Ouso dizer que já é um dos melhores que li este ano e recomendo fortemente a todos.

site: http://www.multiversox.com.br/2015/06/perdido-em-marte.html
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Helio 01/06/2015

Uma releitura de 'Robison Crusoé em Marte', bem mais detalhada, mas um tanto irreverente demais pro meu gosto!
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Gabriel Lima 01/06/2015

Engreçado e Dramático ao mesmo tempo!!
Perdido em Marte é um livro de ficção cientifica, é um livro um pouco carregado devido aos seus inúmeros termos técnicos e abreviações de nomes de máquinas, mas fora isso é uma leitura muito gostosa, em certos momentos esse livro poderia até ser classificado como um drama.
Excelente livro, as piadas que o personagem faz e as referências contidas no livro são maravilhosas

site: http://comosolhosnoslivros.blogspot.com.br/2015/06/perdido-em-marte-andy-weir-resenha.html
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Max 31/05/2015

Por que o Aquaman controla baleias? elas são mamíferos, não faz sentido. ( Mark Watney)
Matemática, Química, Física e Engenharia aparecem constantemente nesse livro, o que o torna para pessoas não dotadas de um nível de inteligência acima da média ( como eu) um pouco difícil de compreende-lo. Mas essa linguagem técnica não interfere em nada na história, ainda é possível compreender sua mensagem.
É um livro extremamente engraçado. confesso que ri muito do começo ao fim, o bom humor de Watney, personagem principal, parece não ter fim, mesmo com tudo conspirando contra ele, ele não perde o humor.
É uma leitura cativante, que te prende do começo ao fim, que faz você não querer parar de ler ( li ele em dois dias). Apesar do final bastante óbvio ( spoiler: ele é resgatado), diante o desenvolver acontecem situações que te surpreendem, que vão te fazer ficar triste e feliz por Watney.
Pra quem ama ficção científica e astronomia, e um ótimo livro, sem exageros e situações absurdas ou impossíveis. Andy Weir escreveu um dos melhores livros que já li
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Amadeu.Paes 28/01/2015

Sim, é possível escrever um sci-fi moderno
Perdido em Marte foi uma grata surpresa pra mim, ainda mais nesses tempos, em que escrevo esta resenha, ando fascinado pelo Planeta Marte.

Após a leitura deste livro, onde o autor coloca ciências e tecnologias possíveis e plausíveis para que uma pessoa possa sobreviver em Marte, à ficção aqui tende a se tornar real.

Como todo hard sci-fi há muitas explicações de como as coisas funcionam: química, biologia, agricultura, física, astronomia, metalurgia, fisiologia, psicologia... – são algumas ciências em que o livro transita. (o que pode desagradar quem não é acostumado a ler sci-fi).

Embora haja todas estas explicações, o autor conseguiu criar uma personagem forte e bem-humorado que dá o equilíbrio ideal para que o livro não se torne chato ou didático.

Pra quem pretende escrever ficção cientifica moderna, aqui está um ótimo modelo para seguir.

O final é um tanto holywoodiano, mas nada que o desabone ou que o deixe piegas.

Recomendado para os fãs de sci-fi.

Obs: Não vejo a hora que Weir lance um novo livro
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Celso Pinto 29/01/2015

Uma leitura diferente.
Ele é bem técnico quando fala nos termos, peças e veículos do cotidiano de um astronauta, você deve lê-lo como se fosse um diário do personagem principal sobre as dificuldades que ele enfrenta para manter-se vivo.
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jparaujo 15/03/2024

Tão bom quanto o filme
Com uma história bem semelhante ao retratado no filme, esse livro traz mais aspectos científicos sobre um possível experiência de morar sozinho em Marte.
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Nathália 27/04/2015

Um livro que não foi feito para os leigos em relação à esse tema
O livro é muito técnico, cheio de termos científicos que pessoas como eu, não entendem praticamente nada. É Repleto de matemática, biologia, física, química etc.
A vantagem é que através dessas ciências, das infinitas explicações, a história toda parece ser possível de acontecer, é algo com fundamentos e fatos já conhecidos. Mas confesso que em diversas partes eu meio que passava o olho, pois é muita coisa que eu não sei o significado, o que acabava impedindo minha mente de conseguir imaginar as cenas.
No geral, eu gostei do livro. Adoro ficção científica e viagens espaciais e tal. Mas o final foi tão óbvio que não fechei o livro em êxtase, com aquele sentimento incrível da surpresa, e isso me decepcionou :(
Contudo, estou ansiosa pra adaptação cinematográfica de Perdido em Marte, que estreará dia 29 de novembro desse ano, se eu não me engano.
Por fim, recomendo esse livro se você gostar muito desse tema e não se importar de não saber o significado e representação de muitas coisas.

PS: O protagonista (WATNEY) é muito legal
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Tiago sem H - @brigadaparalela 20/12/2014

Há seis dias, o astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima pessoa a pisar em Marte e, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho. Depois de uma forte tempestade de areia, a missão Ares 3 é abortada e a tripulação vai embora, certa de que Mark morreu em um terrível acidente. Ao despertar, ele se vê completamente sozinho, ferido e sem ter como avisar às pessoas na Terra que está vivo. Munido de nada além de curiosidade e de suas habilidades de engenheiro e botânico e um senso de humor inabalável, ele embarca numa luta obstinada pela sobrevivência.

O autor Andy Weir faz então sua primeira incursão como escritor abordando um tema que chama a atenção dos leitores e num campo que ele conhece bem. Andy é um nerd de carteirinha quando o assunto é física relativista, mecânica orbital e assuntos referentes ao universo e isso se torna claro ao ler Perdido em Marte.

Os primeiros capítulos do livro temos o diário de bordo do então sobrevivente Mark Watney e somos apresentados aos termos técnicos envolvendo a conquista espacial, porém, a forma como Mark descreve os equipamentos é muito divertido e acessível ao público leigo, além de tornar claro logo de início de que o humor irá permear a história.

Outro ponto que o livro me cativou (nisso puxarei sardinha para o meu lado) é a de que Mark além de engenheiro, também é botânico e vê descobre na botânica uma forma de aumentar seu prazo de vida no planeta vermelho: ele literalmente começa a plantar batatas em Marte. Demais campos da ciência também serão responsáveis pela sobrevivência do nosso personagem, como a química e até mesmo a física.

À medida que vamos lendo o diário de bordo, vamos nos saturando da história e nem mesmo o humor do personagem consegue fazer a história engrenar e compromete a fluidez do livro. Andy então utiliza de sua carta na manga para manter o ritmo dinâmico da história: ele começa a revesar entre o que está acontecendo em Marte e na Terra. Nesse ponto somos apresentados aos personagens que trabalham na NASA, bem como, os outros tripulantes que estiveram no planeta vermelho com Mark e estão voltando para casa. A narrativa fora de Marte se torna muito mais interessante do que dentro dele, o que pode ser apontado como uma falha da obra em certos pontos.

Citações de cultura Pop são frequentes ao longo da história como a citação de Aquaman e do Conselho de Elrond (Senhor dos Anéis). Mark também é "obrigado" a ter que ver programas da década de 70 e ouvir músicas da dance music para passar o tempo e para quem adora essa época (vulgo eu) acaba ficando mais ambientado na trama.

O roteiro do livro dá todas as informações e detalhes para que o leitor construa em sua própria cabeça os eventos, caso a obra fosse adaptada para o cinema. Então, quando você termina a leitura, você descobre que o livro será adaptado para os cinemas pelo diretor Ridley Scott (Alien, Gladiador, Prometheus) e terá Matt Dammon (Tom Ripley, Trilogia Bourne, Invictus, Elysium) vivendo Mark (o engraçado é que durante a leitura, fui construindo a visão do personagem justamente em cima do ator).

Com um tema que desperta muita curiosidade, Perdido em Marte não chega a ser um livro inovador, que mudará os paradigmas da ficção científica, mas que promete uma leitura leve, com uma dose de informação técnica acessível a maioria dos leitores e um humor que agrada, se tornando portanto um bom livro para entretenimento.


site: http://brigadaparalela.blogspot.com.br/2014/12/desafio-literario-do-skoob-07-perdido.html
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